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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

MEU PAI



MEU PAI - Ah minha raiz tão forte e tão profunda: meu pai. Baraúna, umburana, quixabeira, um sertão inteiro: meu pai. E eu que nasci grão e que frutifiquei, ainda me sustento na raiz primeira, na raiz da vida e do coração: meu pai!

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A VIDA DO CORONEL ARRUDA, CAGACEIRISMO E COLUNA PRESTES COMENTÁRIO

por: Archimedes Marques

O bom trabalho literário, de grande importância para a compreensão da história regional da Paraíba, intitulado "A Vida do Coronel Arruda, Cangaceirismo e Coluna Prestes", de autoria do ilustre Promotor de Justiça paraibano, Severino Coelho Viana, sem dúvida, um dos mais brilhantes pombalenses, constitui-se em excelente contribuição para o mundo literário pertinente ao tema.

O texto, de leitura simples e direta, sem subterfúgios ou palavras difíceis, termina por envolver o leitor do inicio ao fim do livro, buscando mostrar todas as importantes passagens da vida publica do militar, do policial, do politico, do homem, do Cel. Arruda, desde a sua compreensão e retransmissão de que aquele cidadão se tratava de um ser humano espetacular, atencioso e formidável, além de ser dotado de memória estupenda, de tudo se lembrando nos mínimos detalhes, apesar da sua idade avançada quando da entrevista prestada ao autor do livro.

No decorrer da leitura, o leitor, por mais leigo que seja, percebe as grandes qualidades que possuía o Cel. Arruda, destarte para a sua coragem, destreza, honradez, honestidade, um grande homem, entretanto, teimoso e afoito por demais, talvez, por vezes agindo mais pela emoção, mas no intuito de acertar e vencer em vitórias não só suas, mas do seu povo, do povo a quem tanto amava, do povo paraibano a quem tanto defendeu. O exemplo maior dessa ousadia e extrema coragem visando defender o povo da tirania do suposto exército revolucionário que buscava novos rumos para o país, mas para tanto não deixou de praticar rosários de arbitrariedades por onde passou, foi o seu enfrentamento a grande e temível Coluna Prestes, quando da passagem daquela Unidade de Guerra pelo município de Piancó na Paraíba, em fevereiro do ano de 1926. Sem sombras de dúvidas, um ato corajoso de um destemido homem, mas ao mesmo tempo temeroso e intempestivo, vez que de tudo, houve final trágico para muitos combatentes com a cidade praticamente arrasada em verdadeiro inferno. Entretanto, o exercito revoltoso de Prestes sentiu a pungência e a força do povo paraibano, apesar de ter realizado verdadeiro e covarde massacre a certos combatentes de Piancó, já rendidos e desarmados como foi o caso do Padre Aristides Ferreira da Cruz e alguns dos seus bravos seguidores.


Severino Coelho Viana

Tal ato combativo e heroico rendeu ao então sargento Arruda, a importante e dignificante honraria do governo do Presidente do Estado, João Suassuna, por bravura, condecorado com a espada do herói.

Passeando na interessante leitura do livro, para não muito se alongar no presente comentário que de fato merece destaque para muitos atos heroicos do bravo Cel. Arruda, deixamos de tecer dados sobre a sua atuação incansável em busca de criminosos; sobre a prisão que efetuou do temível e sanguinário bandoleiro Chico Pereira; sobre a sua luta contra o poderio dos chamados "coronéis"; sobre a sua trajetória politica de prefeito a deputado estadual; sobre os embates que ravou com o Padre Manoel Otaviano na época em que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba; sobre a sua inimizade com o famoso coronel Jose Pereira e sobre tantos outros acontecimentos pelos quais passou o Cel. Arruda na sua trajetória de militar e delegado de policia em várias cidades da Paraíba embrenhando-se no matagal, nas caatingas, sob o sol causticante em busca dos cangaceiros de Lampião, deixando de tudo então, para melhor se ater a questão da citada batalha contra a Coluna Prestes, a sua mais arrojada batalha, embora pudesse ter sido evitada se alguém dos combatentes de Piancó não tivesse disparado tiros contra aquele temível e terrível exército revolucionário, como de fato ocorreu, ninguém sabendo quem teria sido o autor de tal audácia que gerou rápida, mas sangrenta guerra naquelas terras da Paraíba.


Chico Pereira

Consta da leitura que quando a Coluna Prestes entrava em Piancó, talvez em passagem amistosa, ninguém sabe, com os homens da cidade já devidamente preparados e entrincheirados em diversos piquetes de defesa, tiros certeiros alvejaram cavalos e cavaleiros daquela tropa, até mesmo oficiais. Daí por diante o tempo fechou em barulho e desespero, quando intenso tiroteio transformou a cidade de Piancó em verdadeira praça de guerra.

Havia entre os defensores de Piancó, um cidadão que na verdade era um preso que ali estava por demonstrar ser de bom comportamento e assim viver de certas regalias fora da cadeia. Esse detento que possuía tratamento diferenciado era conhecido por "preá" e que ganhara tal apelido por ser considerado exímio rastreador de animais perdidos, que para prova disso, bastavam lhe dar uma rapadura que ele conseguia trazer do meio da caatinga qualquer caprino que por ventura se desgarrasse do rebanho. Na delegacia, por conta de tais benesses, o referido "preá" era uma espécie de faz-de-tudo que lhe mandassem.


A Coluna Prestes e a Arte de Portinari

Junto aos defensores da cidade o tenente Antônio Benício, delegado de Piancó, que estava do outro lado da rua, noutro piquete, solicitou por gestos e algumas poucas palavras em meio ao barulho ensurdecedor dos estampidos vindos de todos os lados, que "preá" trouxesse quatro fuzis e munição suficiente para o piquete dele que assim necessitava. Não havendo a mínima possibilidade de "preá" atravessar a rua em meio ao cerrado tiroteio sem ser atingido, principalmente com todo aquele apetrecho pesado, então, o agora protagonista da história ora comentada, sargento Arruda, teve a idéia de instrui-lo para pendurar a camisa branca que vestia em um dos fuzis. A estratégia deu certo, pois quando "preá", mesmo tremendo mais do que vara verde, saiu à rua com o fuzil hasteando a bandeira branca, imediatamente os revoltosos de Prestes, ensarilharam suas armas respeitando a decisão contida no símbolo internacional, ou até quem sabe, pensando que os combatentes pretendiam se entregar.

Em contraponto, talvez por não saber o que de fato acontecia naquele momento de pausa, outro piquete de defesa da cidade ali próximo, o grupo chefiado pelo Padre Aristides, aproveitou o momento de distração da Coluna Prestes para intensificar o tiroteio em sua direção, trazendo como resultado de tal irrazoabilidade, muitos soldados mortos e feridos.

Disso resultou que a tropa revoltosa, em imensa fúria e ódio, comandada pelo próprio Capitão Luiz Carlos Prestes, investiu fortemente contra o piquete do Padre Aristides Ferreira da Cruz, lançando inclusive duas bombas de efeito narcótico dentro da casa do citado reverendo, o que fez com que aquele grupo, fraco, tonto, sufocado e desorientado, se entregasse.

Covardemente, usando tão somente por base, o atroz sentimento de vingança pelos seus mortos em virtude do incidente ocorrido, o comando da Coluna Prestes determinou que todos "os prisioneiros de guerra" que estavam na casa, incluindo o Padre Aristides e o prefeito de Piancó, o Sr. João Lacerda, bem como o filho deste, fossem conduzidos amarrados a um barreiro ali próximo e lá barbaramente sangrados, um a um, com ferimentos perpetrados por longos punhais enfiados nas jugulares, ou em brutais degolas das vitimas que em gritos e desesperos não foram perdoados, fazendo disso, das maiores arbitrariedades, dos maiores e horrendos crimes praticados pelos soldados revoltosos na caminhada histórica da Coluna Prestes. A água do barreiro da morte ficou tão vermelha de sangue quanto vermelha de vergonha ficou essa covarde ação daqueles homens que diziam lutar por um Brasil melhor, que se diziam revolucionários reformistas. Uma ação totalmente injustificada que jamais justificaria a desastrada ação do grupo do Padre Aristides em ter atirado contra os homens que respeitavam a bandeira branca carregada por "preá". Uma triste, desolada, insana e macabra ação de negatividade em extrema falta de hombridade, sensatez e humanidade contra homens indefesos, desarmados e presos, uma execução sumaria em verdadeira chacina, que ficou para sempre guardada nos anais da história de guerra desses valorosos paraibanos contra a poderosa Coluna Prestes.


Luiz Carlos Prestes

O discurso do autor do livro não é um discurso autoritário, ditatorial ou mesmo demagógico, é um discurso livre, democrático, que busca novas discursões, mas que traz a verdade, ou pelo menos dela se aproxima, sem mentiras, invencionices, extravagâncias, baseado na história real até mesmo em certos pontos diferindo da história oficial, mas não em forma contundente, sim em trabalho cuidadosamente organizado, de forma realmente consciente, de tudo para mostrar ao leitor o que foi a trajetória vida do cidadão Manuel Arruda de Assis, um verdadeiro exemplo para todos os seus familiares, um homem imortal para os paraibanos, um exemplo a ser seguido por todos os homens de bem.

De parabéns, portanto está o autor do livro, por resgatar a historia desse homem guerreiro que tanto enobrece o solo desse tão importante Estado da Paraíba que tantos ilustres personagens trás para o cenário brasileiro. Uma leitura que de igual modo espero que todos gostem. Um livro que merece estar em todas as boas bibliotecas.

Foi assim que eu vi e senti do livro de Severino Coelho Viana.

Autor: Archimedes Marques-Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe - Pesquisador e Escritor
Fonte: O CANGAÇO EM FOCO



TEMA EM DÉCIMA

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
“Crônica” 1.831


Para a sensibilidade de Remi, Fábio Campos, Goretti Brandão, Kélvia, Lícia Maciel, Vasko, Mendes e Lúcia Azevedo.



Tema em décima:
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador

ILUSTRAÇÃO: ROSTAN MEDEIROS

Meu pai é mandacaru
Minha mãe é macambira
Meu doce é de jandaíra
Meu feijão é o andu
Meu vizinho é mulungu
Xiquexique é professor
Alastrado é meu senhor
Minha bebida é a pinga
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador.

Sou primo do espinheiro
Não gosto de gerigonça
O meu cavalo é a onça
Creme dental juazeiro
Vaga-lume é candeeiro
Rasga-beiço meu credor
Pinhão roxo é meu doutor
Meu colchão é sacatinga
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador.

Minha irmã é urtiga
O meu mano é cansanção
Meu chamado é o trovão
Minha comadre é formiga
Jararaca minha intriga
Meu jumento é inspetor
Maribondo o vingador
Quando espanto ele se vinga
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador

Barriguda é meu ciúme
Meu comandante o facheiro
O guará meu companheiro
Bom angico meu curtume
A jurema meu perfume
Furão meu farejador
Coleira meu cantador
Mosquito agulha e seringa
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador

Grossas como baraúna
Da morena são as coxas
Por flores brancas e roxas
Sabiá faz a tribuna
Minha aroeira é coluna
Meu instinto é pegador
Meu cachorro é caçador
E a minha reza é mandinga
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador

Meu escudo é o gibão
Gitirana é minha Juba
Minha sombra é timbaúba
Imbuá meu anelão
Cascavel meu Lampião
Papagaio é locutor
Meu canário é o cantor
O meu estilo é coringa
Meu bioma é a caatinga
Da caça e do predador

(FIM)


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ANDARILHOS, BRINCANTES E REPENTISTAS

*Rangel Alves da Costa


A velhice do passado é tão renovada na nossa memória, que a todo instante está colocando seu espelho perante a nossa recordação e o nosso olhar de agora. Contudo, só tem o dom de avistar aquele que valoriza as tradições de gerações a gerações, as raízes das manifestações culturais, os ofícios e os afazeres de um povo nos tempos idos.
Muito do antigo já não existe mais. O que foi perdido se deu principalmente pelo desinteresse dos mais novos e pela falta de preservação daqueles aos quais caberia a manutenção da riqueza artística e cultural de povos e comunidades. Hoje apenas raramente, mas ainda é possível avistar - principalmente nos encontros culturais - grupos folclóricos, folguedos e outras tradições. Observando-se sempre que geralmente são as pessoas de mais idade que insistem em preservar seu samba-de-coco, sua quadrilha, seu reisado, seu pastoril.
Nos dias de hoje, povoações de Poço Redondo como Sítios Novos e Guia, ainda possuem grupos folclóricos formados basicamente por pessoas já enraizadas no tempo. As recentes apresentações na sede da cidade demonstram a pujança motivadora desse povo e seu compasso na tradição. Muitas vezes, falta apenas um incentivo que desperte a continuidade ou mesmo uma pequena ajuda financeira para que os integrantes se sintam mais prestigiados e valorizados. Contudo, ante a ausência de qualquer ajuda de custo, o que se tem é a vontade pessoal em não deixar que sucumbam as tradições.
Mas nem tudo está perdido, principalmente considerando que o Xaxado na Pisada de Lampião, criado na cidade de Poço Redondo, vem - já desde muito - formando gerações de artistas da terra, contando também com um grupo infantil como aprendizado para ascensão ao grupo principal. E a povoação ribeirinha de Bonsucesso sempre se constituindo como um verdadeiro celeiro de grupos folclóricos formados por jovens e até crianças. De Bonsucesso Reisado, o São Gonçalo, a Cavalhada adulta e mirim, o Pastoril, dentre outras manifestações culturais.
Olhando muito mais além, contudo, reencontra-se aquilo que a juventude de agora sequer imaginou que pudesse existir. Certamente que hoje seria totalmente desprezado, discriminado, evitado a tudo custo. Basta ver, por exemplo, o que fizeram com os circos, com os palhaços, os picadeiros, as rumbeiras, os trapezistas, os cuspidores de fogo. Acaso apareça um pequeno circo pelos arredores da cidade, dificilmente um jovem estará disposto a conhecer sua arte mambembe. Até mesmo os pais só resolvem visitá-lo por que os filhos pequenos insistem em conhecer aquela coisa tão diferente.


Saibam, contudo, que pelos caminhos do sertão sergipano - e igualmente por todos os rincões nordestinos -, houve um passado glorioso de grandes circos, de artistas famosos cantando no picadeiro, de solitários artistas que chegavam trazendo sua mala de surpreendentes diversões, de brincantes forasteiros anunciando apresentações debaixo de lonas, de cantadores e repentistas que chegavam com suas violas debaixo do braço e se assentavam nas vendas e nas residências a dedilhar e a trovar os mais intrigantes desafios. Um sertão também de andarilhos e pessoas que simplesmente chegavam com um mundo de alegria em bonecos de madeira, arame e pano.
Muitos andarilhos cruzavam as estradas sertanejas e iam parando de cidade a cidade. Alguns retornavam tempos depois, tornando-se verdadeiros conhecidos das comunidades, mas outros apenas seguiam em frente. Aonde chegavam sempre mostravam um caderno indicando os locais por onde haviam passado, bem como milhares de assinaturas de pessoas que os ajudavam na caminhada aventureira. Perguntados por que assim viviam, indo de canto a outro sem fixar moradia, respondiam apenas que era pelo prazer do passo na estrada. Um e outro carregando livros, demonstrando serem inteligentes e até cultos. Outros levando cordéis e outros objetos para ajuda na caminhada. Batiam às portas, explicavam suas condições de andarilhos, recebiam alimentos e ajudas e logo se despediam. 
Os artistas mambembes também eram costumeiros pelos sertões. Com trupe mista de bonecos e manipuladores, muitas vezes uma só pessoa, chegavam com seus personagens dentro de malas, armavam tendas e anunciavam os espetáculos. Muito famoso na região de Poço Redondo era o Cassimicoco de Julinho. Este senhor, visitando povoação a povoação, apresentava teatro de bonecos onde encontrasse um local para estender sua lona e tivesse quem desejasse assistir. Depois cada pessoa jogava um trocado numa bacia e cheia de contentamento saía após aplaudir a intriga entre o coronel de açoite e o sacristão com a cruz.
Já os repentistas fizeram parte de um auge onde as radiolas só aceitavam vinil e as feiras livres chamavam todo tipo de repentista. Além de cegos cantores e violeiros chegados de todos os lugares, muitos eram os discos de repentistas famosos espelhados em esteiras nos dias de feira. A aceitação era tanta que de vez em quando duplas de renome apareciam para pelejas ainda hoje inesquecíveis. Vozes e violas afinadas, os repentistas pediam que o povo desse o mote e daí em diante o que se ouvia era a maestria de uma arte tão criativa quanto original. E rima a rima, cada um rebatia o outro para o espanto e alegria geral.
Mas onde está tudo isso? Nas molduras do tempo, nas memórias, nos escritos que hoje guardam as recordações das artes, dos passos e dos ofícios de um povo.


Escritor
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A ACJUS VEM A PÚBLICO PRESTAR SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES DO ESCRITOR, JORNALISTA, RADIALISTA E PUBLICITÁRIO CABY DA COSTA LIMA, QUE VEIO A ÓBITO HÁ POUCOS INSTANTES AQUI EM MOSSORÓ.

Por Wellington Barreto

A ACJUS vem a público prestar solidariedade aos familiares do escritor, jornalista, radialista e publicitário CABY DA COSTA LIMA, que veio a óbito há poucos instantes aqui em Mossoró. 

Radialista Caby da Costa Lima

CABY foi em vida um dos maiores divulgadores da nossa geografia humana e social.

Ao longo de sua profícua carreira de escritor escreveu mais de 30 livros e produziu em nossa cidade mais de centena de apresentações artísticas de renome nacional. 

Estamos todos nós da ACJUS de luto por esse prematuro passamento.

Desejamos aos seus familiares muita fé em DEUS, JESUS e NOSSA SENHORA - para que possam suportar esse momento de profunda dor e sofrimento.
Descanse em paz querido confrade e amigo!



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

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A BONECA CANGACEIRA DE DEUS - DULCE


Por Tião Ruas

A novela está pronta para ser editada. São trezentas páginas dedicadas à vida desta guerreira, que é o único arquivo vivo do cangaço. 

Preciso de parceria, para que esse projeto não enferruje na gaveta; e que a História da mulher cangaceira seja divulgada com mais amplitude.









Autor: Tião Ruas.

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LAMPIÃO E MARIA BONITA - FILME COMPLETO.


https://www.youtube.com/watch?v=0leCavDFqQc&t=222s

Extraído da minissérie Lampião e Maria Bonita da Rede Globo de Televisão e exibido no ano de 1982.

Embora seja uma obra de ficção a minissérie Lampião e Maria Bonita até o presente momento é um dos grandes trabalhos já produzidos sobre o tema cangaço e seu representante maior. Virgulino Ferreira da Silva "Lampião".

Em excelente resolução. Vale a pena assistir.

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VÍDEO INÉDITO..!


https://www.youtube.com/watch?v=s_8M4DY9_pw

Fazenda Pacheco, Barra do Mendes - Bahia. O historiador Liandro Antiques narra o que aconteceu nessas terras em 1940, quando o Ten, Zé Rufino fez o cerco aos cangaceiros Corisco e Dadá.

Dona Isabel Ferreira, neta de Seu Pacheco e testemunha ocular dos fatos, também comenta sobre suas lembranças e sua amizade com Zefinha, a menina que acompanhava o casal de cangaceiros.



Publicado em 24 de jan de 2018

Fazenda Pacheco, Barra do Mendes - Bahia. O historiador Liandro Antiques narra o que aconteceu nessas terras em 1940, quando Zé Rufino fez o cerco a Corisco e Dadá. Dona Isabel Ferreira, neta de Seu Pacheco e testemunha ocular dos fatos, também comenta sobre suas lembranças e sua amizade com Zefinha, a menina que acompanhava o casal de cangaceiros.

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Produzido por : Aderbal Nogueira

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MORRE CABY DA COSTA LIMA


Faleceu agora pela manhã (23 de janeiro de 2018 - terça-feira) o radialista e empresário, Caby da Costa Lima, figura conhecida no rádio potiguar. Caby  estava internado desde o dia 08 de janeiro, no Hospital Wilson Rosado, com complicações hepáticas.  Raimundo Nonato da Costa Lima nasceu no dia 11 de maio de 1957, em Mossoró, pai de duas filhas: Alice Marina e Marina Alice.

Começou  na Rádio Tapuyo, em 14 de julho de 1972, Caby participou de um torneio da imprensa contra a Fitema. Mas o saudoso Lupércio Luís de Azevedo o perguntou se queria jogar no gol, Caby aceitou o convite e foi um dos destaques. Mas para isso, ele tinha que falar ao microfone para ser da imprensa. Colocaram então como repórter suburbano e foi assim que começou no rádio. Desde o período que entrou no rádio um dos seus destaques,  os tamancos que ele usava: “Quando você usa tamanco, você fica a vontade, você se solta, tira o pé fácil e de repente está descalço”. Por causa dos tamancos Caby um dia foi barrado no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, pois naquela época o tamanco era visto como uma arma nos estádios, mas ele entrava de tênis e quando chegava à cabine calçava os tamancos.

Caby da Costa Lima narrou várias partidas  importantes, uma delas a  classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 1994, Brasil x Uruguai,  pela Rádio Difusora e o seu repórter foi  Jota Régis. No município de Mossoró o jogo mais emocionante ele não narrou, apenas foi repórter, em 1979, entre Baraúnas x Potiguar. Caby também foi presidente do time do Potiguar, em 1997. Ele também já atuou nas seguintes rádios: Rádio Tapuyo, em 1972; Rádio Difusora de Mossoró, em 1973; Rádio Libertadora Mossoroense, entre 01 de novembro de 1984 até 02 de julho de 1987; Rádio Resistência 93 FM; Rádio Rural de Mossoró; Rádio Dragão do Mar, em Fortaleza; Rádio Nordeste, em Natal; Rádio Imperatriz, no Maranhão; Rádio Educadora de São Luís, Maranhão; Rádio Iracema, Juazeiro do Norte entre  outras. Por onde este camaradinha passou levou o programa “O Som do Caby”,  a sua marca. Estava apresentando o  programa aos domingos na Rádio Santa Clara, FM 105 em Mossoró.

Por Lindomarcos Faustino / Grupo Relembrando Mossoró

ATUALIZADO:  Velório acontece no Centro de Velório em frente ao Tiro de Guerra de Mossoró, a partir das três da tarde. Sepultamento amanhã, nove da manhã no cemitério São Sebastião.

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O ALVORECER DO COMÉRCIO EM MOSSORÓ


Por Geraldo Maia do Nascimento

Já tratamos, em outros artigos, do desenvolvimento econômico de Mossoró ao longo do tempo. Mas sempre impressiona o crescimento comercial que a cidade alcançou no final do século XIX, quando a região ficou conhecida como “Empório Comercial”, pela quantidade e qualidade das empresas aqui instaladas, com uma clientela que se estendia, além do Oeste potiguar, aos vizinhos Estados da Paraíba e do Ceará.


Para mostrar esse desenvolvimento, vamos pegar aqui um instantâneo do ano de 1894, porque esse ano marca o início de uma nova fase na expansão comercial de Mossoró. Graças ao esforço de velhos cronistas, podemos hoje fixar esse ciclo extraordinário, com o nome das empresas, dos seus sócios, locais e respectivos ramos de negócios. Mantivemos, no entanto, o primitivo nome das ruas, tal qual foi registrado. Começamos essa caminhada pela empresa Romualdo Lopes Galvão, que era uma casa de fazendas, exportadora de algodão e de peles. Ficava no velho sobrado da Praça 6 de janeiro (atual Praça Rodolfo Fernandes), que a enchente de 1917 ameaçou de cair. No mesmo ponto esteve a antiga casa S. Gurgel & Cia. Borges & Irmãos – da qual eram sócios Antônio Borges e Manuel Ferreira Borges. Trabalhavam com exportação e importação. Ficava na Rua Dr. Almeida Castro, fazendo frente com o Beco do Irineu, depois Travessa da Imprensa. Vizinho a esse mesmo local, instalou-se depois a firma Colombo & Gurjão. Oliveira & Irmãos que era uma casa muito antiga e conhecida no interior. Importava e exportava em grande escala. Possuía instalações para o beneficiamento de algodão. Eram sócios: Francisco Alves de Oliveira e Idalino Alves de Oliveira. Também fazia parte da firma Eufrásio Alves de Oliveira, porém sempre afastado de Mossoró, pois residia em Macau. Funcionava no prédio onde foi depois Vicente da Mota & Cia. Souza Nogueira & Cia. Era importadora e exportadora do ramo de fazendas, molhados e miudezas. Eram sócios: Alexandre de Souza Nogueira e Miguel Faustino do Monte. Ficava num velho sobrado onde, em outros tempos, funcionava a Intendência Municipal. Aderaldo Zózimo & Filhos – De Aderaldo Zózimo & Freitas e outros. Firma exportadora. Ficava na esquina do antigo sobrado de Delmiro Rocha, na Praça do Mercado (Praça da Independência). Viúva Reis & Cia – Casa exportara. Eram sócios: a viúva Reis, Antônio Soares do Couto (Totô Reis) e Bento Antônio de Oliveira (afamado homeopata). Ficava na lateral da Praça da Matriz (Praça Vigário Antônio Joaquim), nas proximidades do sobrado de Delmiro Rocha. Horácio Cunha & Cia – De Horácio Cunha e outros, estabelecidos na antiga Praça da Matriz (Praça Vigário Antônio Joaquim), nas vizinhanças do prédio onde posteriormente veio a funcionar a Rádio Rural de Mossoró. Wanderley & Irmãos – Tinha como sócios Aristóteles Alcebíades Wanderley e João Carlos Wanderley Segundo e atuava no ramo de fazendas e miudezas. Mantinha uma fábrica de cigarros (Nova Esperança). Funcionava no prédio que depois veio a ser a União de Artífices, na Praça Vigário Antônio Joaquim. Francisco Tertuliano & Cia. Firma exportadora. Primeiros sócios: Francisco Tertuliano de Albuquerque e Raimundo Nonato Fernandes. Antigos armazéns na Praça dos Fernandes, por trás do Peso Público. Antônio da Silva Medeiros. Era um português que atuava no ramo de miudezas e ferragens. Ficava na Rua Almeida Castro. Manuel Cirilo dos Santos. Casa de molhados. Funcionava no edifício do Peso Público, no armazém do centro, onde depois funcionou a Tipografia e Papelaria O Nordeste, dos Irmãos Vasconcelos. No mesmo local funcionou Alberto de Souza Melo, loja de retalho de fazendas. Delfino Freire da Silva. Inicialmente era uma pequena loja de fazendas e miudezas. Esse foi o começo da grande firma comercial de Delfino Freire. Ficava numa porta onde foi construído posteriormente o edifício do Banco de Mossoró S/A. Silvio Policiano de Miranda. Era uma casa de ferragens, miudezas e molhados. Funcionava num prédio que serviu por muitos anos ao escritório da firma Cunha da Mota & Filhos. Miguel Faustino do Monte. Firma individual que substituiu Souza Nogueira, que funcionava na Rua do Comércio. Ali começou a grande empresa que seria a M. F. do Monte & Cia., uma das maiores firmas de Mossoró. Foram muitas empresas que estavam instaladas em Mossoró naquele período, cada uma com sua importância. Muitos daqueles comerciantes, pela importância dos seus negócios, tiveram seus nomes emprestados a alguma artéria da cidade. Esses nomes, hoje, relembram uma era desaparecida, mas retratam, fielmente, o trabalho de gerações, a serviço do progresso de Mossoró.

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