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domingo, 7 de agosto de 2011

"Soldados da Borracha" são agora heróis da Pátria

Pela segunda vez
Retornar é preciso - Quem tem direito, procure já.

Em Mossoró tem vários filhos de soldados da borracha

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Projeto é de autoria da deputada perpétua Almeida, que reconhece bom senso da presidente da República e acelera esforço no Congresso para aprovar a PEC que institui pensão digna aos ex-seringueiros.
             
A deputada acreana nas comissões por onde o projeto foi aprovado por unanimidade.

http://www.depositonaweb.com.br/wp-content/uploads/dilma-roussef.jpg

A presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.447, publicada nesta segunda-feira, que inscreve os nomes de cerca de 65 mil "Soldados da Borracha" no Livro dos Heróis da Pátria. A proposta, de autoria da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), passou por todas as comissões da Câmara e foi aprovada, em caráter conclusivo, na Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado, sendo o último relatório assinado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) antes de ela assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje0zQACT3cQmkCEz5No-_7HnjT7kgEHiiHMRFKK_XmHpFPB_kw_OlWHH0jwWK21jiP30r4ihkwVBcTzqX45AIi6fFM14O1fMn0kQ4s9A5LcRIZcsdVHDQWTqnTnr-mWSRX1NzQLRrAMHs/s1600/Foto+Gleisi+Hoffmann.JPG
Gleisi Hoffmann
               
Perpétua disse que a presidenta da República deu provas de bom senso ao sancionar a lei, atendendo ao clamor por justiça de fato. A parlamentar acreana, no entanto, ao tomar conhecimento da sanção, acelerou o esforço, junto às bancadas, para que a Câmara aprove, ainda, a PEC que equipara a pensão dos soldados da borracha aos ex-combatentes de guerra, além de uma gratificação natalina no mesmo valor da aposentadoria. Ela foi relatora de uma comissão especial que estipula o benefício em cerca de sete salários mínimos. "Vejo uma necessidade urgente de aprovarmos a PEC. O Brasil tem compromisso moral com estas famílias, especialmente com cidadãos que, atualmente, já atingem uma idade avançada e devem ser reconhecidos em vida pelo esforço de guerra naquela época tão difícil", disse a deputada.
             
"Os Soldados da Borracha estiveram sujeitos a condições de trabalho e sobrevivência extremamente severas, contribuindo diretamente para o mesmo objetivo dos ex-combatentes, que se uniram às Forças Aliadas para derrotar as Potências do Eixo", defendeu a senadora-ministra, que acatou integralmente as justificativas da deputada Perpétua Almeida. Seu voto foi acatado pela unanimidade dos senadores.
              
A homenagem se deve ao trabalho realizado pelos 65 mil brasileiros que foram para a Amazônia durante a 2ª Guerra Mundial. "Esse contingente realizou notável trabalho, suprindo as necessidades de látex durante o conflito mundial, uma vez que foi bloqueado o acesso aos seringais da Malásia", explica ela.
              
Em seu relatório, Gleisi Hoffmann explica que, "embora não tenham participado dos combates, os Soldados da Borracha estiveram sujeitos a condições de trabalho e sobrevivência extremamente severas, contribuindo diretamente para o mesmo objetivo dos ex-combatentes, que se uniram às Forças Aliadas para derrotar as Potências do Eixo".

 
Fonte: http://terrafirmetk.blogspot.com/

UMA INTERESSANTE FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO DA EVOLUÇÃO URBANA DE UMA CIDADE

By Rostand Medeiros

http://1.gravatar.com/avatar/d5f4fcec14be626ed40a6a549af13cde?s=60&d=identicon&r=G

Em um ótimo blog de um professor de história do Rio de Janeiro (http://umprofessordehistoria.blogspot.com), tive oportunidade de conhecer uma interessante ferramenta que mostra o aspecto evolutivo de uma área urbana.

O material é muito simples na sua essência.

Partindo da visualização panorâmica de um determinado ponto da Cidade Maravilhosa, vão sendo apresentados quadros visuais cronológicos e sequenciados da evolução urbana de uma determinada área, com aspectos da ocupação e do adensamento deste local desde os tempos primitivos da cidade do Rio de Janeiro.

Evidentemente que a criação deste material não está apenas no resultado vindo da tela do computador. Certamente são cruzadas inúmeras informações de aspectos históricos, arqueológicos, urbanísticos, arquitetônicos, etc.

É um interessante material, que poderia mostra a evolução do crescimento da Ribeira, da Cidade Alta, Alecrim, Petrópolis, etc. Daria para ver como evoluímos e, principalmente, como Natal cresceu de forma desordenada, sem planejamento, de maneira caótica, mesmo com o Plano Palumbo.

Talvez tivéssemos uma melhor compreensão do porque vivemos em uma cidade que, apesar de tantos benefícios dados de graça pela natureza, nossa qualidade de vida decai a cada dia.

Vejam que interessante.

PRAIA DE COPACABANA





A primeira lenda que se conhece sobre Copacabana conta que duas baleias teriam aparecido na praia, no final de agosto de 1858. Entre os dias 22 e 23 daquele ano, centenas de pessoas – com o imperador Pedro II e sua comitiva à frente – deslocaram-se para vê-las. Os mais ricos seguiam de coches, puxados a cavalo, e levavam lanches e barracas para se acomodarem. Outros iam a cavalo, ou mesmo a pé. As baleias não estavam mais lá; apesar disso quem ficou na praia divertiu-se muito, num piquenique que durou três dias e três noites, começando aí o namoro da população do Rio de Janeiro com aquele areal inóspito e insalubre.

LARGO DA CARIOCA








Nos tempos primitivos da cidade do Rio de Janeiro, existia uma lagoa (depois chamada de Santo Antonio) na qual vinham banhar-se índios mansos e beber a água bois de um curral existente ali perto. Esse local é hoje chamado de Largo da Carioca, cuja história está intimamente ligada ao Convento Santo Antonio. O Convento teve sua origem em uma pequena ermida nas margens da lagoa, que foi ocupada em 1592 pelos freis franciscanos. Para drenar a lagoa, os religiosos franciscanos abriram uma vala, cujo trajeto deu origem a uma nova via chamada Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana. Em 1723 foi inaugurado no local o primeiro Chafariz da cidade, o Chafariz da Carioca, depois substituído por um outro, construído em 1750; após a lagoa ter sido drenada e aterrada, ambos passaram a ser abastecidos pelos aquedutos que vinham do Morro de Santa Teresa. Nos anos 50 do século XX, uma parte do Morro de Santo Antonio foi demolida para que fosse feito o Aterro do Flamengo, mas o setor onde estava localizado o Convento e as igrejas foi preservado. Grandes modificações foram feitas durante a década de 70, quando quase todos os antigos prédios que rodeavam o largo foram demolidos. O subsolo do Largo é agora ocupado por uma das maiores estações do metrô da cidade. Todo o trânsito de carros foi suprimido e o Largo hoje é reservado para pedestres. O Mosteiro e a Igreja de Santo Antônio têm sido bem conservados ao longo dos séculos, permanecendo no que restou do antigo Morro de Santo Antônio, hoje quase totalme
nte demolido.

PORTO DO RIO DE JANEIRO






Após ser descoberta pelos membros da expedição exploradora portuguesa de 1501, que a confundiram com a foz de um grande rio, denominado como “Rio de Janeiro”, a Baía de Guanabara tornou-se o principal acesso à cidade do Rio de Janeiro durante séculos. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração, o Porto do Rio de Janeiro tornou-se o principal centro exportador e importador para as vilas de Minas Gerais, por onde saíam ouro e diamantes e entravam escravos e manufaturados, entre outros produtos. A partir demeados do século XIX, começaram a surgir planos de melhoramentos do porto para atender as necessidades sempre crescentes do seu comércio, tendo as obras sido iniciadas em 1889. Os jornais de 1904 descreveram o Porto do Rio de Janeiro como um sonho, o símbolo do renascimento da cidade. As obras transformaram o Rio, com a demolição de pelo menos três morros do Centro, o aterro de 1,7 milhão de metros quadrados da Baía de Guanabara e o prolongamento do Canal do Mangue. Passados cem anos do início da construção, o mesmo porto que nasceu como o ancoradouro mais importante da América Latina, transformou-se num gigante estrangulado pela explosão urbana e sucateado pela histórica falta de investimentos.
 
 
Blog: "Tok de História",
do autor deste, Rostand Medeiros 

Zé Rufino em entrevista

O HOMEM QUE MATOU O CANGACEIRO "CORISCO"

Por Ruy Guerra

 O sol do meio-dia fazia da praça de Jeremoabo/BA um imenso deserto.

Lembro-me que tudo se passou naquele ano triste de 1962, ano da morte de Miguel Torres, no acidente desse mesmo jipe agora ali estacionado, coberto de poeira, junto da única loja aberta naquele vazio do mundo.
Só não me lembro como foi que o coronel Rufino surgiu, sentado no bar, esfíngico, vestido de uma camisa e calça caqui, sem atinar muito bem o que queríamos dele. Nós, igualmente calados, sem outro intuito que o de trocar umas palavras com o homem que matou Corisco.

O cangaceiro Corisco
´
Mas dali para a frente tudo ficou marcado em mim com uma nitidez que chega a assustar. Cada gesto, cada palavra, cada silêncio, foi ficando através do tempo mais depurado, mais definido, mais exato. Não há um detalhe, uma palavra, um sentimento, de que eu não tenha a serena convicção que foi assim, rigorosamente como tudo se passou.

Pedi um cerveja, que chegou morna.

O coronel Rufino, e não sei porque isso devia me surpreender, pediu um
sorvete de morango. O Miguel Torres, por uma dessas maldades da memória, deixou de estar presente. Houve um silêncio largo, desses silêncios de quando estranhos se medem e se perguntam a si mesmos como começar essa aventura que é a de se conhecer.

Do coronel Rufino eu sabia tudo o que me parecia importante saber: que era o maior caçador de cangaceiros ainda vivo, que há muito estava aposentado, que era natural dali mesmo, daquele sertão. De nós, imagino, ele sabia apenas que fazíamos cinema e pensávamos filmar por aquelas bandas. E não parecia particularmente interessado em saber mais. Aceitava o encontro como a inevitável curiosidade que desperta quem traz a marca de ter matado o cangaceiro mais mítico de toda a história do cangaço.

Com movimentos pausados, de quem tem toda a velhice diante de si para gastar, ia sorvendo seu sorvete de morango.

O que mais me marcou naquele encontro, logo de saída, foi isso mesmo: o sorvete de morango. A cor desmaiada do sorvete barato, a colherzinha vagabunda na mão grossa, seca, veienta, com o dedo mindinho ridiculamente afastado dos outros dedos.
Por que um sorvete, e ainda mais de morango?

Por causa desse insólito sorvete me custou a lançar a conversa.

Comecei com perguntas banais das quais já conhecia as respostas, e que não justificam o desvio que havíamos feito por aquelas poeiras calorentas do sertão para aquele eventual encontro. Se ele, coronel Rufino, havia comandado muitas volantes atrás de cangaceiros. Se toda a sua vida se havia dedicado a essa caça, se havia perseguido Lampião. Se havia dado voz de sangrar a muito bandido.

A cada pergunta, Rufino ia monossilabicamente confirmando, pausado, aparentemente mais atento ao sorvete de morango que ao óbvio questionário.

- E Corisco? O senhor matou Corisco?
- Matei.

O Coronel Rufino não era um homem alto, nem tinha nada que à primeira vista pudesse impressionar alguém que não soubesse do seu passado. Nos seus, imagino, sessenta e tantos anos, não se sentia nele um grama de gordura. Tinha um rosto marcadamente nordestino, sem emoções visíveis, uns olhos fendidos preparados para os exageros da luz da caatinga e uma voz surpreendentemente jovem.

Parecia desinteressado, embora cortês. Senti que ele estava, não ansioso, mas determinado a terminar o encontro com o final do seu, para mim já irritante, sorvete de morango.

Foi essa certeza e o sentimento da idiotice das minhas perguntas que me fizeram perguntar de supetão gratuitamente:

- O senhor, coronel, torturou muita gente?

- O coronel Rufino parou de comer o seu sorvete, a mão pesada, suspensa no ar, a meio caminho.
Pela primeira vez senti que pensava rápido, embora o tempo durasse. Depois, delicadamente, pousou a colher. Até então ele nunca me havia encarado, e continuou assim.
Limitou-se a olhar a imensa praça vazia, assustadoramente amarelada pela crueza do sol.

- Seu João!

A voz continuava controlada, e embora o tom não tivesse aparentemente subido, atravessou a distância. Foi então que eu notei que um camponês desgarrado estava passando.

O homem entrou no bar. As alpercatas de couro sem ruído, o chapéu de palha agora respeitosamente na mão, um olhar rápido para os forasteiros.

- Sim, coronel? O coronel falou num tom macio, quase afetuoso.
- Seu João, o senhor me conhece há muito tempo, não é verdade?
- Conheço sim, coronel.
- Quem sou eu?

Uma leve estranheza na voz do camponês.

- O senhor?... O senhor é o coronel Rufino.
- Eu persegui muito cangaceiro, não persegui? - Perseguiu, coronel.
- Eu matei muito cangaceiro, não matei? - Matou, coronel.

A voz de Rufino continuou, inalterada.

- Eu torturei muito cangaceiro, não torturei? A voz do coronel Rufino parecia ainda mais mansa, mais paciente.
- Eu torturei muito cangaceiro, não torturei? Os olhos do camponês correram por nós, intrigados.
- Não, coronel... Não, senhor.
- Obrigado, seu João. Pode dispor!

Com um leve aceno de cabeça para todos o camponês afastou-se. O coronel Rufino esperou que o homem desaparecesse no sol da praça e só então me encarou, pela primeira vez.
Os olhos fendidos sem expressão, talvez por isso mais inquietantes, aprisionando os meus. A voz sempre igual, mas onde se podia sentir agora, nítida, uma intensa paixão.

- "Toda a minha vida eu persegui cangaceiro. Prendi muitos, também dei fuga a muito pobre-diabo que se meteu nessa vida por injustiça que sofreu. Mas matei muitos, muitos mesmo. De bala, de faca, de todo o jeito. Era a minha profissão".

Levantou a mão, espalmada, à altura do rosto. Essa mesma mão, que até então tinha servido para comer aquele irritante sorvete de morango. Foi uma pausa curta, mas guardo aqueles breves instantes como os de uma indefinível angústia.

- "Mas esta mão, esta mão que o senhor está vendo aqui, nunca tocou o rosto de um homem, fosse quem fosse, nem do pior bandido. Porque homem a gente mata, sangra..."

Passou a mão suavemente pela própria cara.

- Mas tocar o rosto de um homem, só sua mulher e o barbeiro têm o direito de tocar".

O coronel Rufino retomou a colher e continuou a comer o interminável sorvete de morango. Lembro-me de ter sentido um imenso alívio, como se tivesse vindo de muito longe. E tinha, como compreendi mais tarde.

Daí para diante não me lembro de mais nada. Não sei como nos separamos, se trocamos mais alguma palavra - o que duvido - além de alguma banal despedida. Mas ao longo dos anos comecei a relembrar e a contar, obsessivamente, este encontro. Não com o sentimento de ter escapado de algum perigo - embora ainda hoje não esteja muito certo disso -, mas com a desconfortável convicção de ter ido tão fundo naquele sertão para ingenuamente insultar um homem na sua hospitalidade, na sua memória, no seu mundo.

Texto publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 1993, e reproduzido do livro "20 Navios", de Ruy Guerra. Editora Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1996, prefácio de Chico Buarque, 228 páginas.

# RUY GUERRA: Cineasta, escritor, dramaturgo, compositor (parceiro de Chico Buarque, Edu Lobo, Francis Hime etc..), ator..etc..

ADENDOS IMPORTANTES:

*Corisco, morto em 25/05/1940, na fazenda Pugas (Djalma Dutra - Hoje cidade de Miguel Calmon/BA).
*O famoso cangaceiro estava aleijado dos braços.
*Segundo a literatura cangaceirista, nessa ocasião, Corisco tinha numa mala, cerca de 300 contos de réis e dois quilos de Ouro.
*Após alguns dias do enterro de Corisco ,foram retirados "o baraço direito e a cabeça", sendo levados para Salvador, onde permaneceram no Museu Estácio de Lima, em exposição, por mais de 30 anos, quando, finalmente, em meados do ano de 1969, foram enterrados no Cemitério Quinta dos Lázaros, naquela capital baiana.
*Devido a má conservação, a cabeça de Corisco entrou em processo químico de saponificação irredutível, adquirindo o aspecto de PAVOR:

Em 1972, a ex cangaceira "Dadá", procedeu a exumação dos ossos de "Corisco", na cidade de Miguel Calmon/BA (vide foto abaixo), levando-os para serem sepultados em jazigo da família, no cemitério Quinta dos lázaros/Salvador-BA, onde já se encontravam a cabeça e o braço do famoso cangaceiro.
CRONOLOGIA - DADÁ X CORISCO
10/08/1907 - Nasce Cristino Gomes da Silva Cleto, Corisco, "O DIABO LOIRO", na Serra da Jurema, perto de Mata Grande, Alagoas. Filho de Manoel Gomes da Silva Cleto e Firmina Cleto.

25/04/1915 - Nasce Sérgia da Silva Chagas, DADÁ, em Belém, Pernambuco, ás margens do Rio São Francisco, ano de terrível seca no sertão. Filha de Vicente Ribeiro da Silva e Maria Santana Ribeiro da Silva.

1916 - Corisco abandona a casa de sua familia e, vive uns tempos na cidade de Laranjeiras, Sergipe.

1923 - Corisco serve ao Exército, em Aracaju, capital de Sergipe.

05/07/1924 -Ele participa do levante militar do tenente Maynard de Araujo.

Julho/1924 - Corisco pratica um crime e deserta na Lagoa do Monteiro, Paraiba.

1927 - Ela rapta DADÁ ( também apelidada de Sussuarana ) da casa de seus pais, na garupa de um cavalo, e a leva para a residência da sua tia Vitalina, nos ermos da caatinga, ainda menina, moça. Ela tem ódio dele. Depois, transforma-se numa paixão.

1929 - Primeira foto de Corisco com Lampião, em Ribeira do Pombal, Bahia.

22/12/1929 - Ele e Lampião estão presentes na Chacina de soldados, em Queimadas/BA.

24/04/1931 - Nasce o primeiro filho, JOSAFÁ, que morre dois meses depois. A criança nasce sob intenso tiroteio do Tanque do Touro contra o tenente Arsênio.

20/01/1932 - Lampião invade a cidade de Olindina/BA e Corisco está presente no bando.

março/1932- Após uma ano embrenhado na caatinga de Santa Maria/BA, reencontra-se com Lampião.

01/05/1932 - Nasce a primeira filha de Corisco e Dadá. A criança não suporta a vida dura das persigas policiais e morre na caatinga do Raso da Catarina/BA.

11/03/1934 - Nasce o menino Luiz, em Pernambuco,mas não resiste á vida áspera e morre.

1935 - Nasce SILVIO HERMANO BULHÕES, novo varão, na Fazenda Beleza, de João Machado/AL, e é entregue ao PADRE BULHÕES, para criá-lo. Esse filho está vivo, até hoje, sendo formado em Economia.

10/10/1937 - Nasce Maria Celeste, na Fazenda Mogiana/AL, que vive hoje, em Salvador.

23/10/1937 - Corisco, juntamente com o cangaceiro GATO, comanda um violento ataque á cidade de Piranhas/AL, tentando resgatar a cangaceira INACINHA.

28/07/'938 - Massacre do Angicos/SE, quando morrem Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Corisco não está presente, nem Dadá.

02/02/1939 - Nasce Maria do Carmo, na Fazenda Lagoa da Serra/SE, que vive hoje em Salvador/BA.

Outubro/1939 - Corisco aleija os braços,no combate com as volantes, na Lagoa da Serra.

25/05/1940 - Corisco é assassinado pela volante do Tenente José Rufino, na Fazenda Cavaco, distrito de Barra do Mendes/BA, quando tentava fugir para nova vida fora do cangaço. Dadá é baleada e amputam depois sua perna direita. A cabeça e o braço direito de Corisco são decepados e levados para Salvador. Os restos mortais ficam enterrados naquela cidadezinha.

13/02/1969 - São sepultados,no cemitério das Quintas/Salvador, as cabeças de Corisco, Lampião, Maria Bonita, Canjica, Zabelê e Azulão, após vários anos expostos publicamente, no Museu Nina Rodrigues, numa barbárie pseudocientifica.

13/07/1977 - A cabeça, braço e o restante dos ossos de Corisco são reunidos numa mesma urna e sepultados na Quadra São Judas Tadeu, túmulo 8-A, no cemitério da Quinta dos Lázaros, em Salvador/BA.

1994 - Morre DADÁ, em Salvador/BA


FONTE: " DADÁ", do autor José Umberto Dias, pgs 97/98.

UM ABRAÇO A TODOS.
IVANILDO /NATAL/RN



Fla assume liderança com gol no fim contra Coritiba

Time vence por 1 a 0 e assume provisoriamente a liderança do Campeonato Brasileiro

Foto: globoesporte.globo.com

Foi no sufoco, mas o Flamengo conseguiu furar o bloqueio do Coritiba. Aos 44 minutos do segundo tempo,

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Ronaldinho Gaúcho

cruzou para

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Jael

marcar o gol da vitória por 1 a 0, neste sábado, no Engenhão, e levar o time à liderança provisória do Campeonato Brasileiro, com 33 pontos, dois a mais do que o Corinthians, que joga neste domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. 

O resultado marcou para o Flamengo 15 jogos de invencibilidade, superando a marca de 1974, quando iniciou a competição, com 14 jogos sem perder. O próximo jogo é contra o AtléticoPR, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. O Coritiba segue com 18 pontos na tabela de classificação.

Veja abaixo vídeo que mostra os melhores momentos e o gol da vitória do Flamengo: 


FICHA TÉCNICA – FLAMENGO 1 x 0 CORITIBA

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data:
6 de agosto de 2011
Horário:
18h30
Árbitro:
Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes:
Fabrício Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)
Cartões amarelos:
Muralha, Ronaldinho Gaúcho (Flamengo), Jonas (Coritiba)
Público:
24.814 pagantes
Renda:
R$ 748.510,00
GOL:
Flamengo: Jael, aos 44 minutos do segundo tempo

Flamengo:
Felipe, Leonardo Moura, Welinton, David e Júnior César; Willians, Muralha (Bottinelli), Renato e Ronaldinho Gaúcho; Thiago Neves (Diego Maurício) e Deivid (Jael)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Coritiba: Edson Bastos, Jonas, Jéci, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); Leandro Donizete, Léo Gago, Tcheco (Maranhão) e Rafinha; Marcos Aurélio (Davi) e Bill
Técnico: Marcelo Oliveira

Fazenda Poço do Negro - Por: Ana Lúcia


Professora Ana Lúcia na fazendo Poço do Negro

Professora Ana Lúcia, em visita à famosa Poço do Negro. 

Recentemente visitei a cidade de Floresta e resolvi também fazer uma visita especial ao senhor

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João Gomes de Lira, morador importante da famosa vila de Nazaré. Ex- soldado da Polícia Militar de Pernambuco que, junto com outros soldados nazarenos, combateu Lampião e seu grupo com muita valentia. 

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Uma pessoa muito querida e respeitada por todos. O povoado de Nazaré foi um dos lugares de muitas escaramuças praticadas por este terrível bandoleiro.
Alguns quilômetros da vila de Nazaré, dentro de um cercado particular e ao lado de um assentamento, encontra-se a Fazenda Poço do Negro ou, o que restou dela; que foi a primeira residência dos Ferreira após uma apressada mudança de Serra Talhada. 

http://1.bp.blogspot.com/_r2By3wEWqjc/SefV1OnnzhI/AAAAAAAAACo/3vHjemUokfQ/s1600/jose-saturnino-de-barros.jpg

Vieram para Nazaré fugindo das contendas do vizinho, o então inimigo Zé Saturnino, buscando um pouco de paz. O que não aconteceu.


Poço do Negro está abandonada. Esta foi à constatação que fiz logo ao entrar no antigo território dos Ferreira. Ao lado observa-se o pé de umbu-cajá plantado por Lampião, assim atribuída a ele esse feito, com suas folhas caindo sendo levadas pelo vento, amareladas, de tronco envelhecido pelo tempo, o que é natural, mas viva, bem viva, e de frente as ruínas da casa de tijolos grandes e vermelhos que o tempo também se encarregou de levar, de desfazer. Alguns objetos da casa foram levados como forma de “lembrança histórica,” como pilão, ralador, moedor e até talheres e copos deixados por eles numa segunda mudança para Alagoas, assim dizem os antigos moradores sobre este fato. Do outro lado, observa-se a Serra do Pico em que Lampião por muitas vezes ao avistá-la, guiava seus rumos por este sertão.
Poço do Negro merecia ser preservada, merecia que pessoas compromissadas com a História do Brasil mantesse este importante Sítio Histórico de pé, é muito triste quando vimos uma parte relevante de uma época sendo esquecida e desprezada, sabemos o quanto é complexo este processo de preservação, por isso, é sempre bom conhecermos mais, valorizarmos mais, participar e divulgar esse lado da História de forma sensível e dinâmica.

Abraço a todos do Cariri Cangaço,
Professora Ana Lúcia


Extraído do "Cariri Cangaço"

Ria, ria muito...


Um ocidental, em visita à  China, ficou surpreso em ver a quantidade de velhos saudáveis e, curioso a respeito da milenar medicina chinesa, indagou a um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor. Ouviu a sábia resposta:
 
"É muito simples. É só:

Comer a metade. 

Andar o dobro. 

E rir o triplo."



Do blog: "Cultura e coisa e tal"