Seguidores

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Lançamento Livro FIM DO CANGAÇO: AS ENTREGAS

Autor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Não deixe de adquiri esta obra. 
Confira abaixo como adquiri-la. 

Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante. 
Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes. 

Valor: R$ 40,00 Reais
E-mail para contato: 
luiz.ruben54@gmail.com
graf.tech@yahoo.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO FOI O MELHOR ATOR DE SI MESMO

Por Rangel Alves da Costa*

O amigo Geraldo Júnior, administrador do grupo “O Cangaço” no Facebook, após mostrar três cartazes de filmes sobre o cangaço, lançou a pergunta: “Em sua opinião, qual desses três filmes sobre a vida de Lampião foi o melhor?”.

Os três cartazes mostrados são dos filmes “Meu nome é Lampião” (1969), com Milton Ribeiro e direção de Mozael Silveira; Lampião, O Rei do Cangaço (1964), com Leonardo Vilar e direção de Carlos Coimbra; e a minissérie “Lampião e Maria Bonita” (1982), com Nélson Xavier e Tânia Alves, com direção de Luiz Antônio Piá e Paulo Afonso Grisoli.

Para além das opiniões pessoais, vez que tanto os filmes como a minissérie possuem méritos que devem ser reconhecidos, prefiro modificar o questionamento feito para propor outro: “Qual ator melhor representou Lampião?”. Pergunta, aliás, que já foi proposta no grupo de estudos cangaceiros.

Como se sabe, a saga de Virgulino e seu bando já foi levada ao cinema e à televisão mais de uma dezena de vezes. Quando não tem Lampião como personagem principal ou mesmo o cangaço como trama de fundo, utiliza-se da ficção para mostrar a valentia de um povo rude frente ao poder opressor. Jagunços, cangaceiros, coronéis, beatos, renegados, bandoleiros, todos fazem parte desse contexto nordestino mitificado na dramaturgia nacional.

Neste sentido, célebre é o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), com direção de Glaubert Rocha. É uma trama cujo enredo explora o tema cangaço sem se ater à verdade dos fatos, pois fazendo da ficção o espelho do confronto entre o bem e o mal, ou seja, entre os explorados e a implacável perseguição dos exploradores, através de Antônio das Mortes. Do mesmo modo “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”, também de Glaubert Rocha. No filme, Antônio das Mortes é contratado para dar fim a uma nova liderança cangaceira surgida nos sertões nordestinos.

Além dos clássicos de Glaubert Rocha, o cangaço foi explorado sob diversas vertentes, mas quase sempre através do espectro dualístico do bem e o mal ou do bem contra o mal. Há “O Cangaceiro” (1953), dirigido por Lima Barreto; “Grande Sertão” (1965), dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira; “Quelé do Pajeú” (1969), dirigido por Anselmo Duarte. E também “Corisco e Dadá” (1996), de Rosemberg Cariry; “Baile Perfumado” (1969), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas; “Corisco, o Diabo Louro” (1969), de Carlos Coimbra. Muitos outros títulos possuem o cangaço como trama de fundo, sendo que até mesmo pornochanchadas e filmes eróticos se basearam na vida cangaceira.


A televisão sempre foi buscar nos temas nordestinos a certeza de sucesso. Assim ocorreu com “Mandacaru”, novela exibida pela TV Manchete entre os anos de 1997 e 1998, e reexibida pela TV Bandeirantes em 2006. Faz do mandacaru a simbologia para os conflitos numa região nordestina conflagrada pelo temor dos cangaceiros desgarrados após a morte de Lampião e Maria Bonita. Mais recentemente a TV Globo exibiu “Cordel Encantado” (2011), narrando uma típica saga sertaneja de amores marcados por confrontos familiares, jagunços, coronéis, cangaceiros e fanatismos.

Contudo, o melhor diretor de todos os filmes já produzidos acerca de Lampião, o verdadeiro, chama-se Benjamin Abrahão Botto, um libanês radicado no Brasil, ex-secretário do Padre Cícero, e que após a morte deste se enveredou pelas caatingas acompanhando o bando de Lampião. Abrahão havia se encontrado com Lampião em 1926, quando este chegou a Juazeiro para receber a patente de Capitão. Fotografado e filmado, e vaidoso como era, certamente que Lampião nem pensou duas vezes quando o fotógrafo pediu permissão para registrar o cotidiano do bando.

A partir da lente e da filmadora de Abrahão, não há como não ter a certeza que Lampião foi quem melhor representou a si mesmo. A cada fotografia ou a cada película, o que se observa é um Lampião preocupado com a pose, com a aparência, com o enquadramento, com a imagem para a posteridade. Não há cena em que o Capitão não esteja se mostrando como desejaria ser conhecido no mundo exterior.

Lampião era verdadeiro modelo fotográfico. Mostra-se imponente caminhando pelas veredas sertanejas, quando aponta sua arma para ser filmado e fotografado, quando se coloca perante cartas ou jornais para o flash do libanês. Não só Lampião, mas todo o bando gostava de ser fotografado. Aquela fotografia de Maria Bonita sentada entre os cachorros Ligeiro e Guarany, e Lampião em pé com uma revista à mão, faz recordar um instantâneo da nobreza europeia num belo jardim de inverno.

Mas não, apenas os carrascais nordestinos, a dureza dos tempos permitindo um instante de rara beleza. E mais um exemplo do quanto humano havia também no cangaço. Um rei e uma rainha do nosso mundo. Nosso tão belo mundo nordestino.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO


Pela grandeza da Obra e pelo inconfundível talento do autor, Corisco - A Sombra de Lampião é mais do que recomendável, é imprescindível!

Palavras do Manoel Severo do http://cariricangaco.blogspot.com

Vendas através de Francisco Pereira
Valor de R$ 50,00 (com frete incluso).
Pedidos através do e-mail:

http://cariricangaco.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A VOLTA DO REI DO CANGAÇO


Descrição do anúncio

O LIVRO: São 312 páginas produzido de maneira independente pelo autor.

Rodado na Gráfica Impressione de Garanhuns, Pernambuco.

O romance? A Volta do Rei do Cangaço, de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião.

Neste livro de sabor regional o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar, mas prevaleceu a versão das Volantes? E do governo

Lampião, na verdade, foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes. Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste do Estado.

O romance faz uma viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com outro nome interage com militares de alta patente e até com o governador do Estado.

Um historiador obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu em Angico e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.

A Volta do Rei do Cangaço? Retrata o interior das pequenas cidades do Nordeste, mostra as ligações de Lampião com o padre Cícero Romão e nos apresenta o cangaceiro como uma espécie de justiceiro, capaz ainda hoje de recorrer a violência quando é preciso enfrentar uma desfeita ou punir algum bandido.

Um livro que vai dar o que falar.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-638907377-a-volta-do-rei-do-cangaco-_JM

MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PIRANHAS E O CARIRI CANGAÇO 2015

Por João de Sousa Lima

 JOÃO DE SOUSA LIMA PARTICIPARÁ DO CARIRI CANGAÇO EM PIRANHAS. 

Aqui se reúnem pesquisadores, escritores, professores, universitários, artistas, documentaristas, cineastas e curiosos de todos os cantos do Brasil. Aqui temos a grande satisfação de reunir muitos mestres, mas com a capacidade extraordinária de tornarem-se alunos, aprendendo sempre. Esses mesmos mestres, que dedicaram boa parte de suas vidas e seus talentos a história do cangaço e do sertão, se encantam com o entusiasmo dos jovens desbravadores da caatinga, aqui, experientes e jovens, tímidos e ousados, se unem e juntos olham na mesma direção - A isso chamamos Cariri Cangaço. 

De norte a sul, de leste a oeste, não importa a direção, todos os caminhos levam ao Cariri Cangaço. Chegamos a nossa terceira edição em terras alagoanas, Piranhas 2015. As margens do belo São Francisco recebem amigos de todo o Brasil. Veja agora algumas das personalidades que já confirmaram presença em nosso Cariri Cangaço Piranhas 2015...

Antonio Amaury Correa de Araujo, Paulo Britto, João de Sousa Lima, Oleone Coelho Fontes, Jose Bezerra Lima Irmão, Ivanildo Silveira, Aderbal Nogueira, Juliana Pereira, Kiko Monteiro, Vera Ferreira, Professor Pereira, Chagas Nascimento, Wescley Rodrigues, Narciso Dias, Antonio Tomaz, Patricia Brasil, Jorge Remigio, Jair Tavares, Bismarck Oliveira, Archimedes e Elane Marques, Celsinho Rodrigues, Assis Nascimento, Carlos Alberto, Guerhansberger Taylor, Neli Conceição, Jose Cicero Silva, Cristina Couto, Manuel Nascimento, Sarah Brasil, Raul Meneleu, Adauto Silva, Carlo Araujo, Sousa Neto, Otávio Maia, Antonio Galdino, Ana Lucia Souza, Benedito Denarzi, Sonia Jacqueline, Alan Pernambuco, Getúlio Bezerra, Antonio de Moura, Jose Mario, Silvio Bulhões, Raquel Rodrigues, Inácio de Loiola, Andrade Leal, Sálvio Siqueira, Fabio Moura, Antonio Vilela, Junior Almeida, Mabel Nogueira, Urbano Silva, Vasko Vasconcelos, Rangel Alves da Costa, João Nóbrega Bezerra, Edinaldo Leite, Domingos Pascoal, João Paulo, Luiz Ruben, Gilmar Teixeira, Rosa Bezerra, Woton Honório, Luiz Antonio, Lenivaldo Melo, Francisco Aírton Bastos, Luiz Ferraz Filho, Jose Tavares, Anderson Mathias, Daniel Magno, Paulo Henrique, Marcos de Carmelita, Maria Amelia, Paulo Wenceslau, Cristiano Ferraz, Louise Farias, Iris Mendes, Jeová Batista, Jose Juventino, Roberto Cavalcante, Abreu Mendes, Joesia Ramos, Alexandre Franca, Fernando Sá, Manoel Serafim, Lívio Ferraz, Edvaldo Feitosa, Henrique Fontenele, Afrânio Mesquita, Renato Bandeira, Antonio Edson, Louro Teles, Alcides Carneiro, Lamartine Lima, Ruy Gabriel...

Os temas de nosso Cariri Cangaço Piranhas 2015 foram pensados com muito zelo. A preocupação em aliarmos a busca da verdade histórica com temas atuais e visões diversas sobre a natureza do fenômeno cangaço acabou formatando uma programação dinâmica, plural e atraente. Sem dúvidas e como não poderia deixar de ser tratando-se de Cangaço, a polêmica se fará presente, mas de forma saudável, responsável e acima de tudo preservando o que temos de mais precioso, nossas raízes, nossas origens. 


Os conferencista e convidados especiais, todos eles de renomado talento e reconhecimento regional e nacional, se unem ao esforço de traduzir em algumas horas, durante estes 4 dias de Cariri Cangaço Piranhas 2015, o reflexo de uma vida dedicada ao estudo e à pesquisa deste que inevitavelmente trata-se de um dos temas mais intrigantes da história do Brasil.

Inácio de Loiola, um dos que mais conhece a história do baixo São Francisco, homem de invulgar talento... nos traz "Piranhas e sua História" em conferência de abertura de nossa edição 2015. Certamente toda magia e encantamento das origens e toda a história de uma das mais belas cidades de nosso Brasil.


No domingo, coube a minha pessoa, conversar um pouco sobre um dos mais "espetaculares" combates do segundo reinado de Virgolino. Em terras da fazenda Maranduba, vamos esmiuçar os detalhes e as escaramuças de Virgolino Ferreira e seus homens diante da força volante de Liberato de Carvalho e Mané Neto, teremos comigo o "Combate da Maranduba". Ainda em terras da simpática Poço Redondo, Sergipe, o talentoso pesquisador e escritor Archimedes Marques nos presenteia com o Legado do grande Mestre Alcino Costa. Mais uma vez o Cariri Cangaço se curva diante de uma vida verdadeiramente dedicada ao sertão, Archimedes nos traz "O Cangaço e o Legado de Alcino Alves Costa".

Na tarde do mesmo dia, domingo 26 de julho, já de volta a Piranhas, teremos homens com faro apurado de investigação: João de Sousa Lima e novamente Inácio de Loiola, nos apresentam o "Roteiro da invasão dos Cangaceiros a Piranhas" episódio marcante de 1936, quando os grupos de Corisco e Gato invadem a cidade ribeirinha para libertar Inacinha... na mesma oportunidade teremos a maestria do professor doutor Lamartine Lima, com "Um Estudo Multidisciplinar sobre o Cangaceirismo". Imperdível... 


A noite do mesmo dia, um trio de peso se prepara para "colocar fogo no circo". Sousa Neto, pesquisador e escritor de Barro, no Ceará; Narciso Dias, presidente do GPEC de João Pessoa e Jorge Remígio de Custódia, são os responsáveis por um dos momentos mais esperados do Cariri Cangaço Piranhas 2015. O Painel "A Corrupção no Tempo do Cangaço" promete consolidar um debate aprofundado e responsável sobre esse polêmico tema. 

Logo após, teremos a presença de luxo do professor doutor Fernando Araújo Sá, da Universidade Federal de Sergipe apresentando uma conferência cheia de charme com o "Cinema e o Cangaço" resultado de anos de trabalho e pesquisa sobre a presença do fenômeno mais famoso do Nordeste no cinema brasileiro e a sétima arte.


Na manhã da segunda-feira, dia 27, o IFAL recebe a conferência de mais duas feras: Ivanildo Silveira, pesquisador, colecionador do cangaço, de Natal, juntamente com o não menos brilhante, Kiko Monteiro, pesquisador, bloqueiro e artista, trazem "Uma Viagem Fotográfica pelo Cangaço" prometendo revelar os detalhes fascinantes e elucidativos e fortes das imagens, da época e depois do cangaço.

Já a tarde, sob a tutela de um dos Mestres da historiografia do Cangaço, Antonio Amaury Correa de Araújo, "A Vingança de Corisco no Palco dos Inocentes" com as não menos brilhantes participações do economista Sílvio Bulhões; filho do segundo casal do cangaço, Corisco e Dadá e ainda uma das revelações da pesquisa sobre o gênero; companheiro na organização do evento, Celsinho Rodrigues. A tragédia perpetrada pelo Diabo Louro contra a família de Domingos Ventura e a selvageria da fazenda Patos nos transportará no espaço e no tempo.

A noite da segunda-feira fecha com chave de ouro a terceira edição do Cariri Cangaço em terras alagoanas. O Cariri Cangaço Piranhas 2015 traz o professor doutor da UFS Leandro Domingues Duran e os sensacionais e intrigantes resultados do projeto "Arqueologia do Cangaço" uma iniciativa da Universidade Federal de Sergipe através do MAX - Museu de Arqueologia de Xingó e a parceria das universidades federais da Bahia e Minas Gerais.

A nitroglicerina ficou para o final. A pesquisadora cearense, advogada Juliana Pereira, o Aderbal Nogueira e Wescley Rodrigues, nos proporcionarão muita polemica e emoção com o painel "A Sexualidade nos Tempos do Cangaço. Bem, esperamos que todos possam estar conosco neste grande evento e que mais uma vez possamos juntos colaborar com a consolidação do sentimento que norteia o Cariri Cangaço, o amor incondicional ao nosso sertão, ao nosso Nordeste.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.blogspot.com.br/2015/07/piranhas-e-o-cariri-cangaco-2015.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


"LAMPIÃO - O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS"

 Por Sabino Bassetti

O mais novo lançamento do espetacular pesquisador e escritor SABINO BASSETTI

IMPERDÍVEL !!!

Faça seu pedido diretamente com o autor, através do e-mail:
sabinobassetti@hotmail.com

R$ 40,00 (Quarenta reais)

com frete já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS DOIS ÚLTIMOS COMBATES E A ÚLTIMA VIAGEM DE LAMPIÃO (I)

Por Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2015 - Crônica Nº 1.453

O dia 18 de abril e o dia 19, deste ano, marcam os dois últimos combates de Lampião em sua vida de atropelos. O combate mais forte aconteceu no povoado Girau do Ponciano, agreste de Alagoas, no dia 18 de abril de 1938. O chefe cangaceiro encontrava-se com 17 cabras no povoado fazendo tropelias, quando foi surpreendido pelo sargento e delegado de Batalha, Waldemar, com dois soldados e alguns civis. O lugarejo estava sendo saqueado pelo bando, numa marcha de dez dias que Lampião havia empreendido desde o rio São Francisco rumo a Pernambuco, atravessando o estado de Alagoas.


“O tiroteio começou feroz e desordenado. Os bandidos talvez pensassem que estavam sendo atacados por grande número de atacantes. Waldemar rastejava em direção de uma casa onde supunha está o grosso do bando. O sargento foi ferido no terço médio do braço direito. A bala transfixou o braço alojando-se na região umbilical, mas sem atingir órgão vital”. O sargento passou a atirar com o outro braço cada vez mais animando os seus soldados. Um deles caiu ferido e o sargento recuou ao ponto de partida. “Restavam dois homens atirando. Um já ferido outro prostrado ao chão, esvaindo-se em sangue. O sargento brigava como um leão. Os bandidos foram amortecendo o fogo e fugiram”.

No dia seguinte, 19 de abril de 1938, continuando suas andanças sinistras, Virgolino invadiu e saqueou o povoado vizinho, Craíbas. Aí houve um combate menor, sendo o último de fato da vida de Lampião. A luta foi entre Lampião e seus 17 cangaceiros contra a volante alagoana do sargento Porfírio que marchava em busca do bandido, desde a serra da Brecha em Cacimbinhas. O único ferido nesse combate foi uma idosa, de bala perdida.

Lampião conseguiu escapar do cerco na sua marcha dos dez dias atravessando Alagoas e penetrando em Pernambuco pela fazenda Santo Antônio, município de Bom Conselho, em 27 de abril de 1938.

Portanto seus dois últimos combates estão dentro dos 77 anos e quase três meses.
  
A ÚLTIMA VIAGEM DE LAMPIÃO

20.07.1938. (Quarta-feira). Era a semana de aniversário de morte do padre Cícero. Lampião queria se recolher e rezar. Estava na fazenda São Francisco no município de Pão de Açúcar (AL) e havia estado em Pernambuco pela última vez. Sentia pressentimentos do fim. Daí parte para Angicos durante à tarde, fazendo a sua última viagem. Descendo, passa a uma légua e meia das fazendas ou por dentro delas, rumo ao rio São Francisco: São Francisco, Conceição, Bom Jardim, Bela Vista e Bardão. Para na fazenda de testa com o rio, chamada Bonito (uma légua abaixo do povoado Entremontes) município de Piranhas.

Em Bonito, houve muita comida, pirão com ovos moles, cozidos, peixe, tapioca e café.

Lampião e o bando atravessam o rio São Francisco à noite. Lua minguante, escuro, frio e vento. São 18 pessoas em três canoas arranjadas por Domingos Ventura (o Domingos de Patos). Os canoeiros são Né Correia, Erasmo Félix e Joca do Capim. O cachorro “Guarani”, de Lampião vai com eles. Lampião tem pressentimentos e Maria Bonita está nervosa. Passa uma zelação e eles lembram um vidente da serra Umã sobre o fim.

Em Sergipe desembarcam na fazenda Capoeira Nova, sob pé d’água passageiro com relâmpagos. Abrigam-se. A mãe da lua  surge com mau augúrio Guarani tremelica de medo com uivos de outros cachorros por perto que nem tiros conseguem espantar.

Passam a chuva e seguem para o coito de Angicos, disfarçando. Angicos era propriedade de Cândido Rodrigues (pai de Pedro de Cândido, Ozéas, Zezé e Durval). Nessa época Cândido Rodrigues já era falecido. Município de Poço Redondo. A fazenda é perto do rio, mas Lampião segue rodeando para não ser visto da outra margem, pretendendo entrar no coito por trás. Para isso passa pelas fazendas Macaba, Bebedouro, São João, Jacaré, Cajueiro, Lajeiro, Paraíso e Logradouro (esta do coiteiro Júlio Félix, vizinha ao coito) Aí é agasalhado e alimentado. Amanhece na grota da fazenda Angicos.

Essa foi a sua última viagem.

* Baseado no livro: CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Maceió, Grafmarques, 2012.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2015/07/os-dois-ultimos-combates-e-ultima.html

Advertindo o leitor: Não deixe de ler amanhã neste mesmo blog: http://blogdomendesemendes.blogspot.com  outro artigo do autor sobre cangaço.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOVO LIVRO "ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS"


Já está disponível este excelente livro  
"ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS" 
da escritora Vera Figueiredo Rocha. 
São 278 páginas.
 Preço R$ 40,00. 
Levarei para Piranhas - Alagoas 
Dia 25 de Julho de 2015
Pedidos: franpelima@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O FOTÓGRAFO JOSÉ RODRIGUES CONTINUA EM TRATAMENTO DE SAÚDE

Por José Mendes Pereira

Você que é mossoroense e que mora aqui na cidade, saiba que o fotógrafo José Rodrigues está passando por sérios problemas de saúde. Quando a pessoa adoece, tudo fica difícil para vencer todos os problemas que aparecem, e que terão de vir no decorrer da paralisação das suas atividades.  

Todos os medicamentos são caríssimos, e para isso, é preciso que se tenha dinheiro, e é a partir daí, que o enfermo não poderá mais custear os seus medicamentos, ou até mesmo o sustento da família, porque as suas economias já estão de resto a fim. 

Você que o conhece de longos anos, o fotógrafo que completou 52 anos de lutas, em prol da fotografia em Mossoró, faça-lhe uma visitinha (reside ao lado da COHAB do Alto de São Manoel, casa pegada com o depósito de botijões de gás da família Porcino), ajude-o de qualquer forma para a compra dos seus medicamentos. E se você não pode ajudá-lo financeiramente, visite-o para dar um abraço amigo, um abraço forte, e abra um sorriso franco, um sorriso de esperança, um sorriso confiante na restauração de sua saúde, um sorriso amigo, falando em Deus, em Jesus Cristo, e com certeza, ele irá muito te agradecer. É nesta hora que ele precisa do apoio do amigo, dos amigos. Visite-o! Não deixe para amanhã. Visite-o ainda hoje, amigo!

Veja um pouco a sua história.

52 ANOS DO FOTO RODRIGUES
Por José Rodrigues - proprietário

Em 1962, viajei para São Paulo à procura de oportunidade de trabalho. Éramos três companheiros, Dalvelino, Alvino Gomes de Lima e eu, José Rodrigues da Costa. Dalvilino, como ele era mais conhecido, era apaixonado por Valdite.

José Rodrigues do Foto Rodrigues, Frei Damião e Câmara Cascudo

Durante uma semana viajando, Dalvinho bebia sem controle. Em Jiquié na Bahia ele enlouqueceu, invadiu uma casa e trancou-se dentro de um banheiro. A polícia foi acionada e ele foi retirado. Depois que contamos a histórias para os policiais, levamos o mesmo para um hospital, onde ele foi medicado, e seguimos viagem. O único que conhecia São Paulo era Dalvinho. Chegando em São Paulo, ele ficou sem conhecer nada.

Roberto Carlos e José Rodrigues do Foto Rodrigues

Finalmente, localizamos a Fábrica da Souza Cruz, onde ele havia trabalhado. Foi uma viagem de muitos sofrimentos, porém foi lá que aprendi os segredos da fotografia.

Em 1963 eu já estava em Mossoró trabalhando com João Raimundo de Souza. O meu primeiro estúdio foi instalado na Avenida Alberto Maranhão e tinha o nome de IRIS FOTO.

Do: O Jornal do Turismo do RN - Receptivo
Janeiro de 2013
Fundador: José Rodrigues da Costa



Observação: Qualquer ajuda que você doar, e sendo administrada por Deus, ela será  transformada em uma boa quantia. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com