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segunda-feira, 5 de junho de 2017

PÉ LEVE SECOU

Clerisvaldo B. chagas, 5 de junho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.679

    Desde quando iniciamos nossos estudos sobre “Repensando a Geografia de Alagoas” que viemos falando sobre diversos acidentes geográficos. Entre eles, denunciamos publicamente a situação em que vivem nossas lagoas, tanto as do São Francisco, às marítimas, quanto às de terras interiores.
PÉ LEVE. Foto (divulgação).
As do rio São Francisco sofrendo as estiagens e o nível do rio, secando, secando sem perspectivas de cheias. Fonte de renda de pescadores e abastecimento para as cidades ribeirinhas estavam vivendo apenas de recordação.
As lagoas marítimas sofrendo poluição e assoreamento, com partes mais rasas virando pântanos. Muito embora o monitoramento das águas por órgãos competentes afirmassem que as coisas estavam na normalidade, outros fatores vão acabando com as lagoas. Está aí a invasão das águas lagunares em diversos pontos de Maceió, do Pilar, Marechal Deodoro e Fernão Velho, motivada em parte pelo assoreamento.
As lagoas de terras interiores são também grandes fontes de renda da população do entorno. No sertão, praticamente não existem mais lagoas de porte, extintas pelo mesmo processo do mau uso das terras agricultáveis. No agreste e em alguns municípios da Zona da Mata, algumas lagoas ainda se destacam, mas não são tratadas com o devido respeito que merecem. A urbanização não atende os seus limites.  Esgotos, lixo e assoreamento estão entre as causas mais comuns que vão assassinando esses mananciais.
Veja agora o que cantamos antes, em manchete do Jornal Tribuna de Alagoas, do último mês de maio: ÓRGÃOS AMBIENTAIS APONTAM CAUSAS DA SECAGEM DA LAGOA DO PÉ LEVE, EM LIMOEIRO E ANADIA. E complementa a manchete:
Leito seco do recurso hídrico deixou de ser uma fonte de alimentos e de renda para a população carente da região.
A reportagem se estende por muitas linhas quando diz a mesma coisa que eu dizia com muita antecedência. Existem outras lagoas no Agreste, mas a do povoado Pé Leve era a mais famosa da região. E agora? As outras quase todas seguirão o mesmo destino a lagoa de Limoeiro de Anadia se nada for feito por elas.


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MARIZETE VIRADA NA GOTA!

*Rangel Alves da Costa

Ontem à tarde, tive o imenso prazer de encontrar a já lendária Marizete, fervorosa beata, a mais famosa das rezadeiras de Poço Redondo, verdadeiramente apaixonada pelos cultos e ofícios religiosos, ex-zeladora da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, e agora uma declaradamente indignada. Sim, Marizete cuspiu fogo, soltou as cobras, tava virada na gota. Mas por quê? Calma. Vou contar.
Por mais que alguns maldosamente critiquem a profunda abnegação que Marizete possui pela religiosidade, pela fé, pelos ofícios católicos, e principalmente por tudo que diga respeito à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, estando sempre presente na igreja matriz e nas demais localidades onde seja preciso haver o canto e a reza, a verdade é que Marizete se tornou num símbolo de devoção à sua igreja. Tanto assim que até dias atrás, falar em igreja era falar em Marizete. Mas por que até dias atrás? Calma. Vou contar.


Como dito, no entardecer de fresca boa e proseados de amigas na calçada, eis que neste domingo eu encontro a sempre alegre, festiva e prosista Marizete bem sentadinha ao lado de Dona Amélia e de Gielza. Sempre as encontro no mesmo horário e local, também com muito mais sertanejas que ali se reúnem para passar o tempo, aproveitar do clima ameno e colocar em dia as conversas e os “ouvi dizer”.
Ao reencontrá-las, naquele momento apenas as três, logo Marizete, com sua voz alta e grave, começou a falar sobre a igreja. Disse da festa da padroeira chegando e a igreja ainda daquele jeito, nua, sem telhado, entregue às forças do tempo. As palavras, contudo, começaram a pegar fogo ao falar sobre os seus destinos de agora em diante, já que não tinha mais nada a ver com o seu dia a dia nem com os cuidados tão necessários à sua conservação.
Então, surpreendido, perguntei por que aquela preocupação. Então Dona Amélia ajuntou: “Ela entregou as chaves da igreja!”. Sem acreditar no que tinha ouvido, pedi que a própria Marizete contasse aquela história direito. Então a famosa rezadeira, agora na condição de ex-guardiã da igreja, virou-se na gota, cuspiu fogo. Mas conto já.
Num passado mais distante, minha tia Izabel Marques, a famosa tia Bebela, um dia quase troca tapa com um padre recém-chegado e que resolveu mudar tudo na igreja. Ora, Bebela não era apenas zeladora, não possuía apenas as chaves da igreja, não cuidava apenas de seu zelo, limpeza e dia a dia, mas tinha aquele templo como uma verdadeira casa. E a refrega com o padre foi tão grande que as chaves voaram pelo ar. De raiva, Bebela se afastou de vez da igreja e ainda - só de pirraça - mandou construir uma igrejinha bem ao fundo da Matriz. E ela ainda está ali, abandonada, mas continua como prova.
E agora Marizete, depois de tantos anos, também entregou as chaves. Ou teve de entregar. Não pelos mesmos motivos nem com os quiproquós de tia Bebela e o padre de então, mas por outras razões que ainda lhe magoam muito. E isso é perceptível a partir de cada palavra sua. Como ela mesma relatou, a verdade é que não pediram as chaves, mas pelo que vinham fazendo foi o mesmo que as puxarem das mãos. Sempre ouvindo que a igreja precisava de pessoas novas, mais ativas e mais presentes, era o mesmo que ouvir um “vá embora”.


Daí que Marizete entregou as chaves. E injuriada, raivosa, dizia que agora queria ver quando as toalhas e outros objetos da igreja começassem a sumir o que iam fazer. Ela mesma com as chaves, ainda assim de vez em quando dava conta que uma ou outra toalha bordada havia sido levada para enfeitar a mesa de uma missa em algum lugar. E só retornava quando ela batia o pé reclamando. E também queria ver se os ditos jovens ou qualquer outra pessoa ia levantar às cinco da manhã para aguar plantas, varrer, deixar tudo limpinho.
E ouvi mais. Mas deixe pra lá. E tem razão Marizete na sua indignação. Os jovens são úteis à igreja sim, trazem fé nova e sangue novo. Mas sempre são as pessoas mais velhas que logo cedinho já estão na igreja rezando ofícios, mantendo os costumes de fé. São as verdadeiras beatas, fiéis e rezadeiras, que jamais se ausentam da igreja, seja com telhado ou não.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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FOTO DO CANGACEIRO LUCAS DA FEIRA A PARTIR DO RETRATO FALADO

Por Guilherme Machado
Foto acervo Franklin Maxado Cordelista e Poeta de Feira de Santana... Segundo texto fonte do Google.

Rara! Desenho de uma Fotografia do Bandido Negro Lucas, foto a partir de retrato falado, Aproximadamente de como era o Assaltante Lucas da Feira.

Lucas da Feira... Nascido Lucas Evangelista em 18 de outubro de 1807, morto em 2 de fevereiro de 1849. Foi um cangaceiro filho de escravos em Feira de Santana, em 1807, na fazenda "Saco do Limão", no que seria hoje o bairro Pedra do Descanso...!!!

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado Museu do Gonzagão
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1197752933661963&set=gm.1588215711191541&type=3&theater

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INVASÃO EM MOSSORÓ (PARTE 1)


Provavelmente, a invasão de Mossoró (RN) culminada em 13 de junho de 1927, fora a maior empreitada, feita por Lampião, em termos, de distâncias percorridas e grandiosidade da cidade a ser assaltada, além disso, considero que este acontecimento, produziram diversas rupturas na saga daquele cangaceiro, aliados a outros movimentos anteriores, de repreensão da polícia, principalmente, no Estado de Pernambuco, e que resultaram em sua fuga para a Bahia, mais de um ano depois.


O Projeto Mossoró foi gerado, no coito do Coronel Isaías Arruda na Serra do Diamante, município de Aurora (CE) e seus mentores foram o cangaceiro Massilon Leite, que prestava serviços para Arruda e o próprio chefe.


Lampião não conhecia o Rio Grande do Norte, aliás nem inimigos tinha em terras potiguares. Entretanto, foi convencido pela dupla, que o serviço seria fácil, da mesma forma que fora, o ataque à cidade de Apodi (RN) e Gavião (RN), feita por Massilon, com absoluto sucesso, e ocorrido no mês anterior, com promessas de grande soma de dinheiro.






Mesmo ressabiado, com o novo "trabalho", O rei do cangaço, aceitou a missão em Mossoró, na condição de receber muita munição de Isaías Arruda, no que foi atendido de pronto, e com cerca de 70 cangaceiros, eles deixaram a Serra do Diamante, no sentido ao limite da Paraíba, na madrugada do dia 09 de junho 1927. 

Aguardem continuação...

Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/permalink/840460389451412/?comment_id=840905082740276

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O RASTEJADOR DA VOLANTE POLICIAL.....! POR QUE EM COMBATE, ELE SEMPRE ERA O PRIMEIRO QUE MORRIA ?

Por: Ronnyeri e Volta Seca
Esse homem é o famoso "rastejador" Batoque. - 
Foto: Marilourdes Ferraz. google

Diante situação de embaraço em que ficava em risco o sucesso da campanha, entrava em ação um personagem merecedor de apoteoses e medalhas porque não matava, e representava a inteligência inculta, mas ágil, perspicaz, ativa: o rastejador.

Ranulfo Prata em seu Grande livro “Lampião”, descreve assim o rastejador:

O RASTEJADOR é um homem de sentidos agudíssimos, cujos olhos percucientes são objetivas poderosas que visionam o microscópico. 

É a testa das volantes, que se lhe entregam de corpo e alma, uma cega confiança à proverbial lealdade sertaneja, ele as conduz meses a fio em marchas incessantes pelo deserto. O bom ou mal êxito das batidas depende dele, exclusivamente. 

É tudo na coluna, porque é a visão, maior do que o cérebro, no sertão ínvio.

Detém-se, de repente, em lugar onde a vegetação rala e o solo entorroado e pedrento nada evidenciam a olhos vulgares. Esbarra, acocora-se, examina com simples toque de dedo grosso, seixos e cascalhos, "assunta" de mão no queixo, "magina" minutos, e, volvendo a face tostada de sóis, onde chispam olhos vivazes, conta ao tenente, em fala remorada, o seu achado, apontando, com segurança inabalável, a pista do bando. Segue-a a tropa pressurosa, com o batedor a frente, "escanchado" no rastro. Sem perdê-la, trazendo•a sempre de baixo dos olhos atentos, a marcha se estira por dias e semanas , ate que as feras humanas, acuadas longe, ofereçam combate, negaceiem e escapem em fuga precipite.

Recomeça novo trabalho de pesquisa de rumo, descobrimento de novo rastro, seguindo-se a caminhada exaustiva que tem como remate escaramuça quase sempre descompensadora.

Não é adivinho nem mágico, porem, o matuto privilegiado. Ele enxerga "realmente" vestígios, baseia-se, nas suas afirmativas, em indícios tangíveis , concretizados em pequena folha machucada, cinza de cigarro ou borralho, um fósforo, toiças de capim acamado, pegadas de levíssimo desenho. O mais é ilação, agudeza, experiência de gerações, trabalho de inteligência vivacíssima e o que eles chamam - o "dom".

Ao debruçar-se sobre um rastro diz se é fresco, isto é, recente ou se velho, de dias, e de quantos dias.

Enumera os homens e mulheres que compõem o bando. Afirma se Lampião esta em pessoa a chefiá-lo, ou se é Corisco ou outro qualquer dos seus lugar-tenentes. 

Pormenoriza estupendamente, adiantando se após o grupo passou gente que lhe é estranha, e dissociando os sexos.

Adiante, sob a copa derramada dos umbuzeiros amigos, informando que os bandoleiros ali pernoitaram, precisa o numero de homens e mulheres, apontando os lugares que serviram de coitos a solteiros e a casais. 

E alongando-se em detalhes pitorescos e maliciosos, dizem ainda, pela marca dos joelhos e dos cabelos entrouxados, dos "cocós" femininos, se o amor andou ali a fazer das suas, atraído pela doçura da noite tropical e pelo docel de folhagem verdejante, suavemente bolido por uma brisa macia, carregada de perfumes agrestes.

E não e só pegada humana que o batedor descobre e segue. 

Rasteja todos os animais, avantajando-se, muita vez, aos próprios cães, dando, muito antes deles, com o rastro da caça que lhes atrita no focinho para avivar-lhes o olfato.

Sem falar na caça graúda, a suçuarana que marca o chão com enorme pata, e o tamanduá, que deixa apos indícios gritantes, o rastejador lobriga, sem ajuda de lentes, meia dúzia de finos grãos de poeira que a ponta ferina de um casco de viado depôs, mal trocando-a, em corrida veloz, sobre uma lage.

Segue os pequenos animais, o preá, de pata minúscula, o teiú, que mal acama a vegetação sob o seu peso Ieve, o tatu-bola, todo delicadeza, a pisar o chão com sutileza de quem traz veludo nos pés. As próprias abelhas são "rastejadas" nos ares, seguidas no seu pesado voejo, mato a dentro, ate os troncos onde tem as suas "casas".

Para neutralizar, porém, a ação do rastejador, os bandidos contrapõe em artimanhas e ardis. 

Com o fito de o desnortear, passam a andar trechos e trechos do caminho a um de fundo, todos a pisarem cuidadosamente a mesma pegada, simulando um só valor. Invertem as alpercatas, ficando com os calcanhares para a frente, produzindo atrapalhação de rumo.

Quando sentem a tropa perto, pega não pega, trepam nas cercas e a firmarem-se como equilibristas desengonçados, varam quilômetros e quilômetros, suspensos do solo, onde não ficarão vestígios delatores.

Vezes outras, em estradas largas, um deles desloca-se do grupo, e armada de espesso e folhudo galho de arvores. segue-o à distancia, apagando sinais da marcha, "baraiando" o rastro. 

Pelo que eu li na literatura cangaceira, o maior RASTEJADOR em minha opinião foio "BATOQUE", que enxergava, onde ninguém via nada. Ele andou muitos anos com os nazarenos (maiores inimigos de Lampião), e, várias vezes em combate, foi ameaçado de ser sagrado pelos cangaceiros, que o odiavam.

Ainda, segundo a literatura lampiônica, o rastejador era muito visado pelos cangaceiros, que o tinham como o grande inimigo, pois descobria os rastros e o paradeiro dos perseguidos.

Em armadilhas (emboscadas) feitas pelos cangaceiros, o rastejador da policia, era o primeiro a morrer, uma vez que sempre andava á frente da tropa, e os cangaceiros atiravam nele, "DE PONTO".

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: 
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/655523684656579/

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SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS RESERVATÓRIOS DAS HIDRELÉTRICAS DA CHESF – 02/06/2017


Meus Prezados,

Seguem as dificuldades nos gerenciamentos volumétricos das represas de Sobradinho e de Três Maria, agora agravadas pela retirada volumétrica do projeto da transposição do Rio São Francisco.

Com o encerramento da quadra chuvosa das regiões do Alto e Submédio São Francisco, as represas de Três Marias e, agora, Sobradinho começaram a depreciar suas capacidades acumulatórias. Três Marias, por exemplo, está com uma afluência de 122 m³/s e uma defluência de 268 m³/s, esse fato resultou na redução de seu percentual volumétrico, passando de 30,67%, da semana anterior, para 30,29%, na atual. Já Sobradinho está com uma afluência de 388 m³/s e uma defluência de 613 m³/s, fato que reduziu o seu percentual volumétrico de 13,62%, da semana anterior, para 13,18%, nessa semana. Segundo GOMES, na região central de Montes Claros, no Norte de Minas, choveu 15,3 mm, correspondentes a cerca de 93,8% de sua média mensal (gráfico abaixo).Pereira Bode Velho, alerta para a rápida diminuição volumétrica de Sobradinho (gráfico abaixo). Segundo ele, “com a manobra de redução da defluência de Sobradinho, para cerca de 600 m³/s, a Chesf deu condições de a represa ir até dezembro deste ano, chegando no seu nível mínimo.” Ele conclui que “a natureza foi deixada de lado nessa decisão, e o Rio São Francisco passou a ser, apenas, um canal de água para o agronegócio e para a geração de energia”. Os baixos volumes atuais do Rio São Francisco e, também, dos reservatórios das regiões Centro Oeste/Sudeste (43,33% - 31/05/2017), são os principais motivos do acionamento das termelétricas na geração de energia do País, em socorro às hidrelétricas. Esse fato resultou no aumento nas tarifas de eletricidade do usuário da energia, estando, atualmente,operando em bandeira vermelha.  Para o agravamento desse caótico quadro, o projeto da transposição continua interferido de forma negativa, com retiradas volumétricas significativas (9 m³/s) , para o atendimento das demandas hídricas da região Setentrional nordestina. A exploração descontrolada das águas subterrâneas nos aquíferos (Urucuia e outros) e, agora, na região do Submédio São Francisco, com o projeto da transposição, também têm interferido nas reduções das vazões do rio. Esse fato, provavelmente, está acontecendo ao longo de toda bacia do rio São Francisco (vide gráficos de Pereira Bode Velho, abaixo). A natural redução de chuvas na região tornará mais difícil à recuperação, tanto da represa de Três Marias, como de Sobradinho, até o final do ano em curso. Preocupada com isso, a ANA emitiu notaestabelecendo a redução das defluências, em ambas represas. A tendência é de que sejam defluidos, de Sobradinho, cerca de 600 m³/s, apenas. A seguir, são apresentados os volumes do Rio São Francisco, nos postos de observação da Chesf: no posto de São Romão, que na semana anterior estava com 585 m³/s, passou, nessa semana, para 477 m³/s. No de São Francisco, que na semana anterior estava com 711 m³/s, passou para 488 m³/s; no de Bom Jesus da Lapa que estava com 535 m³/s, passou para 702 m³/s e no de Morpará, que na semana anterior estava com 540 m³/s, agora está com 677 m³/s, respectivamente. A afluência volumétrica na represa de Sobradinho permaneceu inalterada nos 388 m³/s. A defluência da represa permaneceu estável, passando de 651 m³/s, da semana anterior, para 613 m³/s nessa semana. O percentual volumétrico de Sobradinho está em queda livre. Na semana anterior haviam sido registrados 13,62% de seu volume útil. Na atual está com 13,18%. A barragem continua com o seu percentual volumétrico cerca da metade do que aquele verificado em igual período do ano anterior (atualmente 13,18% - ano anterior 26,70%).

Uma curiosidade: em 2015, ano no qual a represa de Sobradinho alcançou, no mês de novembro, 1% de seu volume útil, no dia 05/06 daquele ano, a represa apresentava percentual volumétrico de 21,00%. No dia 02/06 de 2017, Sobradinho está com 13,18%, um fato preocupante tendo em vista o atual cenário de desidratação existente em toda bacia do rio. Portanto, o alcance do volume morto de Sobradinho, em 2017, é um fato concreto.

Na semana (02/06), o quadro atual de penúria hídrica vem trazendo reflexos negativos ao projeto da transposição. As águas do Velho Chico estão chegando, na represa de Boqueirão, em volumes muito reduzidos (estima-se entre 3,00 a 3,50 m³/s, numa promessa de cerca de 9,0 m³/s), o que obrigou as autoridades a divulgarem notajustificando a prorrogação do racionamento de água na cidade de Campina Grande. Houve, também, incertezasda chegada da água nas torneiras dos municípios atendidos pelo projeto, motivando, inclusive, a população de Monteiro, na Paraíba, a protestar pela falta d´água na localidade, exigindo providências junto ao governo estadual, para as soluções cabíveis. É importante observar, também, que a continuidade das baixas defluências de Sobradinho (613 m³/s) vem agravando o quadro da progressão da cunha salina na foz do rio (ver a excelente análise de José do Patrocínio Tomaz Albuquerque, abaixo). Existem relatos de pescadores que estão capturandopeixes de hábito marinho na região do Baixo São Francisco. A cunha salina tem trazido, também, certos transtornos no abastecimento do município alagoano de Piaçabuçu, que tem servido à população uma água de péssima qualidade, com elevados teores de sais (água salobra). Em igual situação vivem 70% da população de Aracaju, que são abastecidos com as águas do Rio São Francisco, por intermédio de uma adutora, em Propriá, município sergipano localizado em sua margem direita, a cerca de 60 km da foz.

Em pleno período de estiagem na região, é ficar na torcida para que as medidas sugeridas pela ANA e Ibama, de redução das vazões de Sobradinho e Xingó, surtam os efeitos esperados, a fim de que os volumes do Velho Chico voltem a ser utilizados dentro da normalidade esperada. Para tanto, continuaremos atentos para as questões das defluências de Sobradinho (613 m³/s) e, agora, de Três Marias (268 m³/s), pois houve determinação das autoridades do setor, para que essas defluências ficassem estabelecidas em patamares da ordem de 700 m³/s e 160 m³/s, respectivamente, conforme divulgadas na mídia e atualmente não praticadas, inclusive com acréscimos em Três Marias e decréscimos naquelas emitidas por Sobradinho.


Abraço.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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NO PRÓXIMO DIA 13 ESTARÁ SENDO COMPLETADO 90 ANOS DA INVASÃO MAL SUCEDIDA DO BANDO DE LAMPIÃO A MOSSORÓ (RN)

Por Geziel Moura

NO PRÓXIMO DIA 13 ESTARÁ SENDO COMPLETADO 90 ANOS DA INVASÃO MAL SUCEDIDA DO BANDO DE LAMPIÃO A MOSSORÓ (RN)


No próximo dia 13 estará sendo completado 90 anos da invasão mal sucedida do bando de Lampião a Mossoró (RN), aproveitamos o momento, e também para atender alguns pedidos, dos membros do Historiografia do Cangaço, para estar indicando abaixo, links de série de postagem (texto e fotos) de grande parte da marcha de Lampião, da fazenda de Isaías Arruda até até Limoeiro do Norte, aproveito para agradecer a professora Noádia Costa, que capturou as postagens que foram feitas, a tempo. Espero que gostem.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

Parte 7

Parte 8

Parte 9

Parte 10

Parte 11

Parte 12

Parte 13

Parte 14

Parte 15

Parte 16

Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=852043231619567&set=gm.1780185505627286&type=3&theater

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COMO ARQUIVO NESTE BLOG - CASTELINHO DE EULINA

Por Lúcia Rocha
Castelinho às 6 horas do dia 6 de abril

O governo do Estado de São Paulo entregou no último dia 6 de abril, as obras de restauro do Castelinho da Rua Apa, na capital paulista. Essa restauração traz luz a um dos poucos remanescentes do início do século passado e faz parte do processo de revitalização do centro de São Paulo. Com recursos do FID - Fundo Estadual de Direitos Difusos, gerido pela Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, mediante convênio firmado com o Clube de Mães do Brasil, no valor de R$ 2,8 milhões. A entrega do Castelinho se deu numa manhã chuvosa, com a presença do governador Geraldo Alckimin e esposa, Lu Alckimin; do prefeito da capital, João Dória Júnior, além de autoridades, vereadores, secretários do governo do estado e prefeitura.

Foto Lúcia Rocha

O Castelinho faz parte da primeira ocupação urbana do bairro de Santa Cecília, cedido desde 1997 ao Clube de Mães do Brasil, fundado e presidido por Maria Eulina Reis Hilsenback. Após vinte meses de reforma, o Castelinho permitirá ao Clube de Mães do Brasil - uma ONG Organização Não Governamental - que promove atividades de cunho social, educacional e cultural, atendendo crianças, cidadãos em situação de rua, dependentes químicos e catadores de papel, agora ampliando suas atividades oferecendo formação profissional por meio de ateliês de confecção de roupas, artesanato e artigos de moda.


O Castelinho está localizado no número 236 da Rua Apa, esquina com a Avenida São João, uma localização privilegiada no início do Século XX. O edifício foi inspirado nos castelos medievais franceses, foi projetado por um arquiteto trazido de Paris, para executar a construção como presente do médico Virgílio César dos Reis à sua esposa, Maria Cândida Guimarães dos Reis. A família era proprietária do Cine Teatro Broadway, entre outros empreendimentos e no Castelinho aconteciam badalados eventos artísticos e culturais.  

O imóvel mais conhecido como Castelinho da Rua Apa foi construído entre os anos de 1912 a 1917, pertencendo de residência para a família Guimarães Reis até ser palco de uma tragédia em 1937, quando mãe e dois filhos foram encontrados assassinados. O pai, um médico, já havia falecido. O Castelinho ganhou fama de mal assombrado e estava abandonado há cinquenta anos. 

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Autora: Ana Maria Lisbôa Mortari
História publicada em 02/06/2008

Quando pequena, eu caminhava de mãos dadas com minha mãe a caminho de uma conhecida tricoteira do bairro de Santa Cecília, chamada Dona Aretusa, e costumávamos passar em frente de um castelo, igualzinho àqueles que eu via nos contos de fada.

Na época, muitas vezes parávamos na frente para observar melhor, pois eu ficava encantada com aquela construção, apesar de seu aspecto tétrico, num misto de mágico e encantador que provocava arrepios aos que por ali passavam.

Isso não me impedia de querer conhecer a sua história, de entrar e sentir o clima interior que, para mim, se mesclava às histórias de castelos e fadas que minha avó sempre me contava.

Foi assim que certo dia minha curiosidade despertou para aquele castelo, que sempre esteve fechado e onde nunca se via ninguém.

Foi nesse dia que mamãe me contou que aquele lindo castelo fora outrora o palácio onde morou uma rica e tradicional família de conceituados milionários da cidade. Porém, uma fatalidade o havia transformado em palco de um dos crimes mais famosos de São Paulo, na década de 1930.


A mansão foi construída entre 1912 e 1917, por um arquiteto francês, trazido diretamente de Paris, para executar essa inusitada réplica de um castelo medieval francês, com seus vitrais pintados por renomados pintores da época e seus tapetes todos indianos.

Uma escadaria de mármore importado subia para o primeiro andar da mansão.

Pelas características de sua construção, tornou-se imediatamente conhecida como o Castelinho da Rua Apa, situado no nº. 236, esquina com Avenida São João, bairro de Santa Cecília, em São Paulo.

Ali morava Dona Maria Cândida Guimarães Reis, de 73 anos – Dona Candinha - dedicada à prática religiosa e viúva há dois meses do médico Vicente César dos Reis e seus dois filhos: Armando César dos Reis, um tipo bastante discreto e pacato, de 43 anos e Álvaro Reis desportista, de 45 anos, sempre cercado de belas mulheres, playboy excêntrico, arrojado e boêmio, com manias de patinar pela Avenida São João inteira e de fazer malabarismos em cima de uma motocicleta, a primeira que apareceu na Paulicéia, além de viver se exibindo para as mulheres da alta sociedade local.

Apesar de ambos haverem se formado advogados no mesmo dia pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, eram tipos completamente diferentes como normalmente acontece com irmãos.

Os jantares e as festas concorridíssimas levavam a burguesia paulistana todas as semanas ao castelo, pois estar nos badalados eventos do castelo era o que havia de mais chique na época, o que logo o transformou num marco da vida e da paisagem paulistana.

A família também era proprietária do Cine Teatro Broadway, na Avenida São João, 566 - em frente ao Cine Ritz - inaugurado em 1934 com uma grande cúpula de cristal, onde em 1935 foi lançada a grande novidade do ar condicionado em São Paulo.

A princípio ali apresentavam filmes da UFA, depois se especializaram em produções latino-americanas, principalmente os dramalhões mexicanos, alguns baseados em boleros do famoso Augustin Lara: Perdida, Hipócrita, Perversa, além de apresentações de astros e estrelas da época, nos chamados “Coquetéis Broadway”.

Um dia, a grande cúpula de cristal rachou, provocando um grande ruído, e assustando os espectadores, talvez também pela mudança de temperatura provocada pelo ar condicionado.

Pelas suas telas, rebolaram as rumbeiras Maria Antonieta Pons e sua tenaz rival, Ninon Sevilha, que esteve no 1º Festival Internacional de São Paulo em 1954, além do mexicano Tin-Tan, que tentou competir certa época com o cômico Cantinflas, mas perdeu parada.

Álvaro Reis - http://estacaoterror.blogspot.com.br 
Ao retornar de uma viagem à Europa, Álvaro estava entusiasmado, com novos e arriscados projetos na cabeça: alimentava ambições grandiosas, de transformar o imóvel que estava arrendado para o luxuoso Cine Broadway na Avenida São João, 566, num grande centro de diversões, com rinque de patinação no gelo, que seria o primeiro do Brasil, coisa que Armando, por pensar mais modestamente, era contra, pois já havia um rinque de patinação na cidade, além de sua mãe negar-se a dar o dinheiro para o empreendimento. Aí começaram os desentendimentos, até que um dia, numa discussão mais acesa, os dois chegaram às vias de fato, apelando para as armas. A mãe correu para tentar separá-los, mas, os três morreram.


Como? Escolha as versões apresentadas:

Na noite de 12 de maio de 1937, dentro do castelinho até hoje existente, a cozinheira da família Elza Lengfelder, que morava no anexo da mansão, ao ouvir tiros no interior do castelinho, saiu às ruas para chamar um policial. Ao retornarem à casa, o policial viu os três corpos estendidos entre o escritório e a sala: dos irmãos Armando e Álvaro, e de sua mãe, Dona Candinha.

Por tratar-se de gente muito importante na cidade, no dia seguinte "o crime da Rua Apa" ganhou as manchetes dos jornais e a polícia encontraria aí uma primeira pista para a sua versão do crime: os desentendimentos entre os irmãos levara Álvaro a matar Armando e a mãe de ambos para suicidar-se em seguida.

Perto dos corpos foi encontrada uma pistola Mauser, calibre 9 mm, de fabricação alemã, registrada em nome de Álvaro, o que veio reforçar a hipótese da polícia.

A circunstância que atrapalhava esta tese é que Álvaro fora morto com dois tiros, fato pouco comum no caso de suicídio e, em investigações posteriores, foram descobertas promissórias assinadas por Álvaro, que levaram a polícia a dar por concluído o caso, apontando-o definitivamente como o autor dos disparos.

Amigos de Álvaro, no intuito de preservar sua imagem, encarregaram-se de uma versão mais amena: que ele teria empunhado a arma, talvez sem mesmo pretender usá-la contra 

Armando, porém a mãe apavorada, quando tentava separar os filhos, fizera-o acionar o gatilho, provocando também sua própria morte. Diante dessa tragédia, Álvaro não teria cogitado outra alternativa senão o suicídio.

O caso de glamour e sangue da aristocracia paulistana rendeu manchetes durante vários dias nos principais jornais de São Paulo:

- Quem matou quem na família Guimarães dos Reis? - o mistério eletrizava a população da cidade.

Segundo a versão da polícia, o boêmio e aventureiro Álvaro, com idéia de transformar o Cine Broadway, de propriedade da família, em rinque de patinação, discutiu com sua mãe, que não concordava em dar o dinheiro para o caro empreendimento, e com seu irmão, Armando, que também era contra, o que gerou um forte desentendimento... Um dos irmãos sacou uma arma e disparou contra o outro. A mãe, ao se dar conta do perigo, correu para se interpor entre os dois e também foi atingida. O atirador, desesperado, resolveu dar fim à própria vida.

Uma das contradições é que disseram que Dona Candinha a princípio havia sido assassinada por dois tiros, e depois falaram ser três, sendo um pelas costas e dois deles de calibres diferentes da arma Parabellum, não mais de uma Mauser, apresentada no crime, o que incorreria numa quarta pessoa e talvez num tríplice assassinato. Porém, nunca foram encontradas nem a segunda arma nem a quarta pessoa.

O Dr. Costa Júnior, advogado que estudou profundamente o caso, acha que Álvaro matou a mãe e o irmão a tiros, para suicidar-se em seguida.
A polícia nunca descobriu qual dos irmãos seria o assassino e a população nunca se convenceu da história dos policiais.

A polícia deu por encerrado o inquérito considerando Álvaro o culpado em virtude de se tratar de um tipo aventureiro, embora os legistas considerassem Armando, por haverem encontrado vestígios de pólvora em suas mãos, o que significaria que ele tinha manuseado a arma.

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Tempos depois o governo reivindicou a herança pela falta de herdeiros, de acordo com a nova legislação do ditador Getulio Vargas, que não reconhecia sobrinhos como herdeiros, apesar de atualmente apresentarem-se: Doreen Carré, Leda Kiehl e Jorge de Castro Kiehl... Por ser herança vacante, o imóvel passou a ser propriedade da União, assim como o Cine Broadway.

O Cine Broadway foi demolido e hoje existe um prédio de apartamentos de militares no local.

Porém, na época em que minha mãe me contou o caso, D. Maria Cândida Cunha Bueno, a Baby, uma mulher liberal, culta, muito a frente de sua época, namorada apaixonada do Álvaro desde seus tempos de juventude ainda vivia e ia religiosamente nos dias 12 de cada mês ao cemitério da Consolação para homenagear a memória do seu namorado, autor do crime para a polícia, e vítima para ela, de um crime batizado pelos jornais de "O crime do castelinho da Rua Apa".

Pouco tempo antes de sua morte, no dia 23 de julho de 1988, ainda se via a velha senhora Maria Cândida Cunha Bueno - a Baby dos seus tempos de jovem - caminhar até o cemitério para homenagear a memória do seu querido, durante grande parte dos seus 97 anos.

Ninguém sabe o que realmente aconteceu naquela noite, pois a polícia técnica e os legistas de São Paulo apresentaram laudos contraditórios.

Depois da tragédia, desencadeou-se uma série de contos e de lendas de assombrações, inclusive dos vizinhos, afirmando terem começado a ver vultos na residência da família Reis, ouvirem gemidos, gargalhadas, choros e gritos de horror, objetos caindo, móveis mudando de lugar, apavorantes rangidos... Outras alegam passar mal ao entrar no local e desde o crime, dizem que ninguém conseguiu morar mais ali, pois seu endereço ficou ligado ao acontecimento trágico do passado, como cenário de um crime chocante até hoje não esclarecido.

Essas histórias colocaram o castelinho no “Circuito do outro mundo” de "São Paulo além dos túmulos", juntamente com outros locais considerados mal assombrados.

Mas para dona Baby, nenhuma das duas hipóteses correspondia aos fatos. Ela tinha certeza que Armando era o verdadeiro vilão da história e morreu defendendo a inocência de Álvaro.

Levada para uma casa de repouso, devido a uma fratura na bacia, ocasionada por queda, ela pediu a um parente que continuasse a cuidar do túmulo de Álvaro, após a sua morte.

Ela faleceu aos 97 anos, sem esquecer do seu grande amor da juventude, nem descuidar de seu túmulo, levando mensalmente flores, durante 51 anos.

Eu passei por lá muitas vezes durante todos esses anos e nunca ouvi e nem vi nada, apenas a grande tristeza pela deterioração de um prédio histórico da nossa cidade.

As agruras do Castelinho começaram com a construção do Minhocão (Elevado Costa e Silva) em 1971, que levou à desocupação do imóvel por seus inquilinos e o governo, seu proprietário, se desinteressou completamente pelo imóvel, levando-o à rápida e total deterioração em que se encontra.

Lamentavelmente inúmeras iniciativas para tentar salvar o Castelinho até agora não tiveram sucesso. Existe até abaixo-assinado para tentar salva-lo no site: “http://www.PetitionOnline.com/castelin/petition.html” com o objetivo de evitar a destruição total, como aconteceu com outros edifícios importantes em São Paulo.

Hoje, nas ruínas do Castelinho funciona a Associação de Mães do Brasil, entidade que tenta localizar crianças desaparecidas, mas que infelizmente não tem condições financeiras para a sua reforma. Uma época, chegaram a aventar de ali fazerem o Museu do Crime.

Como o Castelinho é um patrimônio histórico da Cidade de São Paulo, acho que os governantes deveriam tomar uma providência para fazer seu tombamento e restauração. É a história de nossa cidade!

e-mail da autora: anamariamortari@bol.com.br

http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=1794

http://www.luciarocha.com.br/2017/04/o-castelinho-de-eulina.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/10/enquanto-nao-vem-cangaco-o-castelo-da.html

CONVITE!


Nesta segunda-feira (5), Delmiro Augusto da Cruz Gouveia completaria 154 anos. Para celebrar a data, uma programação especial foi preparada para você. Confira:

Manhã

Local: Museu Regional de Delmiro Gouveia
9h - Abertura - Orquestra Filarmônica Tenente José Nicácio de Souza. 
10h - Palestra - O Pioneiro e visionário Delmiro Gouveia. Palestrante: Historiador Edvaldo Nascimento.
10h30 - Apresentação do Grupo Teatral. 
11h - Apresentação - Quadrilha Junina Estrela do MAC.

Noite

19h - Exibição do filme - Coronel Delmiro Gouveia 
Local: Departamento da Juventude
19h30 - Missa em Ação de Graça com Pe. Adalto Vieira 
Local: Igreja de Santo Antônio - Bairro Pedra Velha
20h - Passeio Ciclístico pelas ruas da cidade.
Concentração: Praça Nossa Senhora do Rosário
Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte

Prefeitura de Delmiro Gouveia, cuidando da nossa gente!

Fonte: Facebook
Página: Patrícia Brasil/Voltaseca
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
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