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domingo, 3 de agosto de 2014

Fotos e vídeos do cangaço


O repórter Benjamin Abrahão, fazendo algumas anotações fornecidas pelo Capitão Virgolino Ferreira.


O capitão Virgolino fazendo uma leitura. Foto Benjamin Abrahão, 1936.


Cangaceiros  almoçando. Foto: Benjamin Abrahão, 1936.


Dadá nasceu em Belém de São Francisco em Pernambuco teve 7 filhos no cangaço ela era responsável pelos ornamentos das roupas que foram criados por ela.


Sinhõ Pereira ano 1970
Sinhõ Pereira foi a maior influencia na vida de Lampião e por ele nutria o maior respeito, aprendeu muito sobre a vida e o que significava ser um cangaceiro, certa vez  depois de alguns anos e já conhecido como Lampião o maior cangaceiro da historia declarou que se um dia Sinhõ Pereira voltasse ao cangaço ele ,Lampião teria o maior prazer de servir novamente como seu cabra.


Cabeças dos cangaceiros expostas em Santana do Ipanema/AL
Fonte: Livro " Lampião e as Cabeças Cortadas, pg. 204, Antonio Amaury e Luiz Ruben.


Local da emboscada feita na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de Julho de 1938, pelas volantes que perseguiam Lampião e seu bando, terminando com 11 cangaceiros assassinados, inclusive o rei do cangaço e sua rainha, mais o soldado Adrião Pedro de Souza.


Local da emboscada feita na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de Julho de 1938, pelas volantes que perseguiam Lampião e seu bando, terminando com 11 cangaceiros assassinados, inclusive o rei do cangaço e sua rainha, mais o soldado Adrião Pedro de Souza.


Vídeos com a presença do rei e a rainha do cangaço Lampião e Maria Bonita.

Fotos adquiridas no site abaixo: 

http://verdade-queliberta.blogspot.com.br/

Postado e ilustrado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

http://blogdomendesmendes.blogspot.com

LAMPIÃO – SUA PASSAGEM PELA FAZENDA ANGICO – MUNICÍPIO DE CANSANÇÃO/BA.

Publicado em 11 de maio de 2014 por ffsantos em Destaques

O relato a seguir, foi concedido por Augusto Lopes (Augusto Baiana) em que retrata a passagem de Lampião na Fazenda Angico no município de Cansanção/BA na década de 20. Augusto Baiana é historiador e neto do Senhor Pedro Lopes, conceituado Fazendeiro do Município de Cansanção, proprietário da Fazenda Angico, conforme descrito a seguir:

“Começo da manhã do dia 22 de dezembro de 1929, após tirar o leite das vacas voltou para casa para tomar o café e continuar com a sua lida de vaqueiro. Quando ia sentando a mesa para começar a tomar o café percebeu uma inquietação dos animais lá pra banda do curral, saiu para o avarandado da casa velha da fazenda para ver o que era e foi logo cercado pela cabroeira de Lampião, os cabras de Lampião muito ríspido chamou seu Pedro pelo nome assim: “Pedro sabe quem esta aqui” seu Pedro respondeu afirmativamente com a cabeça.

Pedro Lopes Dona Nininha Moura e Aparecida Lopes Marinho do colo.

Eles falaram assim “nos acompanhe até o curral”. O curral estava cheio de cavalos e éguas, pois tinham sido vaquejados para ferrar e curar os potros novos. Quando seu Pedro chegou à porteira do Curral Lampião estava escolhendo o melhor cavalo da fazenda já laçado por ele. 

Seu Pedro:

- Bom dia, quem é o capitão Lampião?

Lampião:

- Sou eu o que queres.

Pedro Lopes:

- Tenho ordem do dono dessa fazenda de que tudo que o senhor necessitar esta as suas ordem” nesta época Pedro Lopes era vaqueiro da fazenda Angico que no futuro ia pertencer a eles e a seus filhos, Adonias Lopes, Ozaná Lopes e Manoel Lopes.

Lampião:

– Não quero nada só às montarias e quero que você venha comigo até a vila de Cansanção para trazer os cavalos e arreios.

Após selar os animais com ajuda de Pedro Lopes ele os convidou para acompanhar ele até a casa o bando inteiro foi atrás dele, chegando lá só Lampião entrou, Pedro Lopes ofereceu café, leite, coalhado ou umbuzada, mas Lampião falou que não queriam nada. Só quero que você se arrume para ir a Cansanção. Dona Nininha Moura esposa de Pedro Lopes tremia de medo. Lampião percebendo a aflição dela falou “Parece que você não quer que ele vá com agente”. Mesmo com muito medo ela respondeu “e não quero mesmo que ele vá, estou aflita”. Lampião respondeu “Não se preocupe ele vai, mas ele vai voltar, só quero que traga os cavalos e arreios de volta”. Neste momento Lampião percebeu a inquietação de Pedro Lopes, ia a um canto ia a outro, pé dentro pé fora. Puro nervosismo. Indaga Lampião- “O que procuras Pedro”. Pedro Lopes responde “minhas alparcatas e esporas”. Lampião apontado com o cabo do rebenque para debaixo do banco na sala- “Serão aquelas Pedro”. Pedro Lopes “e não é que é, parece que ela me cegou”. Quando Pedro Lopes estava calçando as alpargatas com as esporas Lampião falou- “bonitas esporas Pedro” (esporas feita de alpaca, um material semelhante à prata da época do império). Pedro Lopes de imediato tirou as esporas e falou:

- Pode usar Capitão, pode usar. 

Após calçar as esporas saiu todos eles em direção ao curral e outra vez lampião olhou para dona Nininha Moura e disse. 

- Não se preocupe ele vai voltar.


Saiu todos em direção a Cansanção, com Lampião gabando a montaria e as esporas, tinha um do bando que estava muito mal montado com um animal fraco e que não chegaria a Cansanção. Passando pela Parelha encontrou o Lucio lavando um burro bem bonito na lagoa. De imediato Lampião ordenou que selasse o burro e Lucio acompanhasse eles junto com Pedro para trazer o burro de volta. Chegando a Cansanção Pedro Lopes e Lucio Ficou perto do Cemitério a mando de Lampião e toda cabroeira entro em cansanção fazendo a maior bandalheira, entrando nas lojas montados, bebendo, puxando rolos de fumo e peças inteiras de tecidos, pela rua. Depois de algumas horas volta Lampião com os animais todos perfumado de banhos de perfumes roubados das lojas locais e uma peça inteira de pano e entrega a Pedro Lopes. E fala assim- “tome isso é pra você, pode ir, mas tenha cuidado que a volante vem ai atrás de meu bando, obrigado e vá embora”. Volta Pedro Lopes com Lucio, segundo Pedro Lopes pelo nervosismo pouca palavra ele trocou com Lucio na volta, queria logo era chegar em casa. Chegando em casa ele foi abraçado aos prantos por dona Nininha e contou por alto o que tinha ocorrido e pegou o presente que Lampião deu para ele e foi esconder em um buraco de umburana no fundo da casa, para que no próximo dia da feira devolver para o comerciante dono da loja de tecido.

No outro dia quase no mesmo horário da visita de Lampião chegou a volante, acompanhado do Lúcio, Pedro Lopes os mandou entrar e perguntou se queriam comer e eles de pronto aceitaram, enquanto seu Pedro era interrogado pelo tenente, toda a volante era alimentada por dona Nininha e eles na maior falta de educação quebravam as porcelanas e roubavam todas as colheres de prata que foi dada beber a umbuzada. No interrogatório do tenente seu Pedro falou todo realmente o que tinha acontecido, só ficou com receio de falar do presente. Quando o tenente já ia saindo, Lúcio segredou no ouvido dele que Lampião tinha dado um presente a Pedro Lopes. Aí a coisa mudou de figura, o tenente partiu para cima de Pedro Lopes falando assim:

- Coiteiro descarado, quer dizer que você é moleque, me dê logo este presente antes que eu te arrebente. 

De nada adiantou Pedro Lopes dizer iria devolver o presente ao comerciante, ele foi empurrado até o pé da umburana para pegar a peça do tecido e entregar nas mãos do tenente. Por muito pouco, Pedro Lopes não apanhou muito, tudo por culpa do Lúcio, que por muitos anos Pedro Lopes guardou esta mágoa. Em resumo, o tecido não foi devolvido para o comerciante.

Pedro Lopes, dona Nininha, Augusto Bahiana e Cristiane Lopes no colo (1984).

Na segunda passagem de Lampião na fazenda Angico, infelizmente no momento nas minhas pesquisas não sei com exatidão o ano. Já foi encarado por Pedro Lopes de outra maneira, após toda a retaliação que sofreu pela volante faltando pouco para consequências maiores ou até mesmo a morte. Com ajuda do nosso bom Deus não aconteceu e Pedro Lopes viveu até quase 101 anos e até a hora de sua morte totalmente lucido e pode passar para nos muitos ensinamentos e historias boas.

Sempre era comum na época que Lampião andava pelos lugares, saia na frente alguém para avisar as pessoas das comunidades ou fazenda na suposta trilha por onde ele iria passar muitas vezes por segurança ele mudava o roteiro por outro totalmente contrario. Assim aconteceu um amigo de seu Pedro saiu montado na frente a todos até chegar à fazenda Angico, falou que Lampião tinha chegado à localidade de Periperi a estava com os bofes virados, batendo em muita gente e até nos parente de Pedro Lopes. Com todo este sofrimento seu Pedro já tinha preparado na caatinga um esconderijo, uma barraquinha de pindoba, para ficar com a família escondido na passagem de Lampião. Assim o fez Pedro Lopes e muito, mas agora que ficou sabendo que até seu irmão e parentes apanhou. Só que antes de fugir ele deixou a casa aberta com mantimentos e utensílios para Lampião e seu bando servir-se à-vontade.

Foge Pedro Lopes para o referido esconderijo, com a família toda, um monte de filhos, cachorros, papagaios, parentes que mora com ele, mocinhas e senhoras que ajuda de cuidar dos, mas de 20 filhos. Imagine essa quantidade de gente toda o rastros (pegadas) que não deixou no chão.

Chegando Lampião à fazenda Angico, apesar de encontrar as portas abertas e a casa com alimentos franqueados a ele e seu bando Lampião ficou muito revoltado, alegando que não tinha feito nada com Pedro da outra vez que passou por que razão ele fugiu. Neste momento os cabras do bando encontram os rastros de Pedro e família e grita:

- Oia Capitão, por aonde eles vão aqui. Vamos atrás. 

Desceu todo o bando atrás da família pela variante escolhida da fuga de Pedro Lopes. Nesta época em Cansanção estava tendo uma seca muito grande, e o rancho de pindoba de Pedro Lopes foi construído após uma cacimba na beira do riacho, leito de rio muito arenoso e por razão da seca, muita gente das localidades vizinhas pegava água e os rastros foram confundidos por bondade de Deus. Lampião resolve suspender a busca, antes manda um recado por moradores que estavam pegando aáua, assim:

-“Diga a Pedro que da próxima vez que passar aqui, quero encontrar ele em casa, não fiz nada com ele, não devia ter fugido. Vamos embora cambada pra Cansanção.

 E por milagre de Deus Pedro Lopes e família escapou e para maior tranquilidade, Lampião poucos anos depois morreu e não retornou mas para as banda de cansanção.

Esta foi a passagem da família de seu Pedro Sousa Lopes e dona Nininha Moura Lopes com o rei do cangaço Capitão Lampião.

Obs. Este relato foi tirado das muitas vezes que ouvir meu avô de coração Pedro Lopes contar e do livro de sua filha Davina Moura Lopes Marinho” – Augusto Bahiana.

Blog do Florisvaldo – 10/05/2014
Florisvaldo Ferreira dos Santos
Consultor de Seguros e Benefícios

http://www.portaldenoticias.net/ffsantos/?p=584#prettyPhoto

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O cangaceiro Meia-Noite


Apesar de ter se tornado cangaceiro, Meia-Noite era tido como homem justo e pacífico. Isto ficou evidenciado num episódio em que ele e seu bando prenderam o negro Periquito, que levara consigo alguns bens do seu patrão.
 
O bando pressionava Periquito, querendo o dinheiro que este levava, quando Adolfo colocou-se contra aquela situação, dizendo aos companheiros:
 
- Vocês não veem que se ele leva dinheiro, este não lhe pertence?
 
E dirigindo-se ao escravo pergunta:
 
- Levas dinheiro contigo?
 
- Sim, senhor - respondeu Periquito. Levo 500 mil réis do Sr. Paulo Barbosa.
 
Ao ouvir esta resposta o bando se excita, mas o cangaceiro os repele:
 
- Vá embora. Se precisar de alguma quantia, irei tomá-la do seu senhor, e não de você, que não é dono, pois se eu o fizer, certamente seu amo não irá acreditar na sua história, e irá castigá-lo.

Adolfo morreu na Paraíba, em confronto com a polícia.

http://www.afogadosdaingazeira.com

[O cangaceiro era neto do inglês Richard Breitt, traduzido logo pela gente da terra como Ricardo Brito, (embarcadiço, que chegando ao Recife, com 11 anos, no início do século XIX, internou-se pelo interior, no lugar Volta e não mais regressou. Ligou o seu destino ao de uma sertaneja, da família Siqueira Cavalcanti, conforme informações, e, segundo outras, a uma descendente do mameluco Amorim, que provinha dos índios da serra de Jabitacá. Richard Breitt depois de muitos anos foi convidado a regressar a sua terra, Londres, para receber grande fortuna, de herança que lhe pertencia. Por amor à família tudo renunciou. Chegou a ir até o porto da capital, mas lembrando os filhos, foi tirando os troços de volta já na hora da partida). Chegou à decadência devido a um dos seus netos - o temido Adolfo Rosa Meia-Noite (filho de sua filha Riqueta com Leandro) ter se tornado cangaceiro.]

http://portaldopajeu.com/index.php/folclore/41-folclore/121-adolfo-meia-noite.html

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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MORTE DE CORISCO



Os estudiosos do cangaço não são unânimes, quanto á discussão, se CORISCO estava ou não armado, ao ser metralhado pela volante do Tenente Zé Rufino.


O jornal baiano "A Tarde", nos comprova que foram apreendidos com o Diabo Loiro, uma PISTOLA PARABELLUM, e um PUNHAL. A esse respeito, veja-se, Fotos das armas, logo aCIMA, além da inseparável máquina de costura da DADÁ. E vOCÊ amigo, o que acha dessas informações?

Continua Voltaseca - Acredito que Corisco estava armado de Parabellum, na hora do ataque da volante de Zé Rufino, mas, a ação desse último, foi desproporcional, haja vista que o Diabo Loiro, estaca com uma mão aleijada, e a outra com deficiência, por isso, só podia usar arma curta, como a parabellum. E, além do mais, estava correndo, na capoeira, facilmente de ser apanhado, pois, inclusive, Dadá, já estava no chão com o pé direito estraçalhado, e, sem chance de escapar.

Continua o Volta Seca - Apenas duas perguntas que não querem calar, e, que nunca os historiadores, as fundamentaram: 1º) - Por que Zé Rufino não matou Dadá, e, 2º) - Por que não cortou a cabeça de Corisco, haja vista que essa era uma prática costumeira de sua volante?. Com a palavra os estudiosos!



- Ainda não foi escrito um livro que realmente conte a história de Corisco e também fale sobre sua morte. Mas teria que ser um livro pesquisado a fundo, e não baseado em informações suspeitas.

Abraço.



Fonte: facebook

Página: Voltaseca Volta



Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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A pena de morte na Bahia na execução de Lucas da Feira

Publicado em janeiro 30, 2013
 

Em 25 de Setembro de 1849 Lucas da Feira, o mais célebre bandido de seu tempo, foi enforcado num patíbulo erguido no campo do gado de Feira de Santana. A justiça baiana cumpria assim a pena de morte, instituição que vigorava para situações excepcionais; uma delas era a convicção de que o condenado, pela extensão e gravidade de seus crimes, não tinha mais como ser recuperado para a sociedade.

A pena de morte tinha antecedentes extrajudiciais em nossa terra, oficialmente realizada pela primeira vez em 1549 quando Thomé de Souza, num rito sumário, determinou que o índio a quem se atribuía o assassinato de um branco fosse despedaçado em praça pública. O nosso primeiro Governador não hesitou em ordenar que o baiano-tupinambá fosse amarrado à boca de um canhão para ser explodido pelos ares, cruel execução que impressionou os gentios e esse era justamente o propósito.
 
 Lucas da Feira

Lucas da Feira foi condenado à morte, não tanto pelos crimes a ele atribuídos, mas principalmente pelo que representava no imaginário das elites de seu tempo: um bandido no estilo épico que sertão adentro, durante vinte anos, brincou de gato e rato com a justiça, rompendo cercos policiais enquanto roubava gado, assaltava fazendas, sequestrava e estuprava moças. Uma delas, Maria Romana, estava com ele quando o comparsa Cazumbá informou à policia seu esconderijo nas matas à margem do Jacuipe. No interrogatório do delegado Leovegildo Filgueiras, Lucas admitiu o rapto de inúmeras donzelas, mas garantiu nunca ter matado as meninas.

“O Salteador” era a sua alcunha, característica de um estilo de atacar as vítimas de surpresa. Segundo testemunhos de época liderava um bando de quatro facínoras e na sua longa vivência pelas matas teria cometido crimes bárbaros. Em juízo, porém, declarou que “não se lembrava que de caso pensado  matasse alguém senão a dois indivíduos que andavam com falsidades e fortuitamente a um moleque que acompanhava a dois homens sobre os quais com o seu companheiro atirara; fazendo fogo outras vezes logo sobre pessoas de que desconfiava que o perseguissem, ou em represália aos tiros disparados por viandantes mais ousados e zelosos da bolsa”.

Lucas da Feira foi preso na mata, enviado para Cachoeira onde teve o braço ferido amputado e em seguida removido para Salvador. O braço espetado por espinhos de mandacaru foi exibido como troféu e o crânio enviado ao respeitadíssimo Dr Jonatas Abott para estudos sobre o DNA do crime a partir de análises osteológicas.

http://www.ibahia.com/a/blogs/memoriasdabahia/2013/01/30/a-pena-de-morte-na-bahia-na-execucao-de-lucas-da-feira/ 

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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