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domingo, 19 de julho de 2015

CANGACEIROS - JARARACA

Por Geraldo Júnior
Fotografia do Cadete José Leite de Santana, na época em que servia ao Exército Brasileiro.

José Leite de Santana era seu verdadeiro nome, natural de Buíque-PE, nascido no ano de 1901.

Antes de ser cangaceiro, José Leite serviu ao Exército Brasileiro, onde foi obrigado a desertar, após ter participado de uma insurreição militar contra o comando geral do quartel, ao qual fazia parte.

No cangaço ganhou o apelido de Jararaca devido a sua fúria e valentia. Jararaca foi morto em Mossoró-RN, após a tentativa fracassada de invasão à cidade por parte de Lampião e seus sequazes. O ataque ocorreu no dia 13 de Junho de 1927 e durante o combate Jararaca foi baleado ao tentar desarrear o cangaceiro Colchete, que havia sido morto pelos defensores da cidade.

Após ser baleado, Jararaca consegue fugir, mas é localizado e preso no dia seguinte, conduzido a cadeia pública da cidade fica preso até o dia 19 de Junho de 1927, quando é retirado e levado para o Cemitério da cidade, onde uma cova previamente aberta o esperava.

É possível que suas pernas tenham sido mesmo quebradas, pois o túmulo é bem pequeno, aparentando túmulo de um adolescente de 13 ou 14 anos. O túmulo que está atrás dele é o do cangaceiro Asa Branca. http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Jararaca é morto e enterrado ainda vivo, não antes de ter suas pernas quebradas para caber na sepultura, pequena para o seu tamanho. Em Mossoró-RN sua vida de crimes chegou ao fim.

Hoje em dia as pessoas vão ao cemitério pedir graças e fazem promessas ao antigo cabra de Lampião, que após sua morte, foi transformado pela crendice popular, em Santo... Mas aí já é outro assunto.

ADENDO - http://sertaniavip.blogspot.com.br

Este artigo foi publicado em 2013 - O blog do Mendes e Mendes não tem certeza se ela ainda está viva

IRMÃ DO CANGACEIRO JARARACA COMPLETA CEM ANOS EM SERTÂNIA 

Dona Quitéria Sá terá festa com música, poesia, comida e bebida, neste domingo, no povoado de Moderna-

Irmã do Célebre Cangaceiro Jararaca, do Bando de Lampião, Quitéria Sá, ou Quitéria Zuza como é mais conhecida no Povoado Moderna, Município de Sertânia, Sertão do Moxotó

Completará cem anos de idade no próximo dia 27 de Outubro, domingo. Para celebrar o seu centenário de existência haverá uma grande festa no Povoado, com Música, poesia, entrevistas, conversas, além de muita comida e bebida, é claro.

A Festa comemorativa dos cem anos de Quitéria Sá terá como atrações músicas e poesias sobre o cangaço. Antônio Amaral, Cantor e compositor sertaniense, acompanhada da Banda Acordes fará um show de Música e poesia, com participação especial do Poeta Josessandro Andrade. Antônio trará músicas como “Cangaceiro”, vencedora do Festival de Música de Afogados da Ingazeira, No final dos Anos 1980, na voz de Chico Arruda , acompanhado do Sexteto Tamba, cujo versos musicais certamente lembrarão a aniversariante o seu irmão famoso: “ Não tenho a conta dos perigos que passei/Não faço média das vezes que já morri/ um cangaceiro mouro e bárbaro sem lei/ nos altiplanos condoreiros do Sertão/ A cor do sangue é a cor do guerrilheiro/ corpo ligeiro, olhar de corvo fatal/ Bandoleiro de batalhas nas volantes/ aço malhado ,estilhaços de um tiro/ se refez retiro no silêncio da prisão/ (...) Corisco doido, Jararaca Aluvião..”. Antônio mostrará também outras músicas de sua autoria como” Tacho de saudade”, gravada na voz de Santana e “Mulher de Invernia”, interpretada Por Flávio José, ambas em CD de César Amaral. Esta última vencedora do Forró Fest Paraíba 2005. Atração especial do Show, o poeta Josessandro Andrade declamará Poemas dos Mestres do Moxotó Como Alcides Lopes de Siqueira, Ulysses Lins, Waldemar Cordeiro e do cordelista Genival Pereira (Gato Novo- O Poeta do Povo), além de poetas contemporâneos com Hamilton Rodrigues, Jairo Araújo, Wilson Freire e Walmar, recitados no intervalo das músicas. Ele apresentará também um cordel de sua autoria dedicado a aniversariante. Haverá lançamento dos Jornal de Poesia Cabeça de Rato, que este ano completará 25 anos e participação de Poetas da SAPECAS-Sociedade dos Poetas, Escritores, Compositores de Sertânia. A atração especial da festa é a Cantora Cida Dyas, que encerrá o evento com chave de ouro.

Dona Quitéria Santana é filha de Manuel Leite de Santana, (Mané Zuza) e Maria Luiza de Santana, pais adotivos de Jararaca, que o criaram, já que o mesmo era filho de um irmão de Mané Zuza. Lúcida, forte, Dona Quitéria é descrita pelos familiares, amigos e conhecidos no povoado pertencente ao Município de Sertânia como uma pessoa espirituosa, bem-humorada. “Ela ainda dança e bebe. Aliás sempre bebeu, mas tem uma saúde de ferro”, atesta o Agrônomo Cicero Paulo Sampaio, sobrinho-neto de Quitéria Zuza. “As farras que participei nas festas com ela eram atrativas não pela bebida, mas pela inteligência e sabedoria de Tia Quitéria ”, garante Sampaio.

Há outra irmã do cangaceiro Jararaca, Germana Sá, com cerca de 80 anos. Ela e Quitéria Zuza são as que ainda restam vivas. Haviam ainda José de Sá , Tatái, falecido em 1997 e Félix Sá, que se foi há alguns anos, ambos na casa dos 90 anos, sendo que o último faleceu em um acidente de moto. Todos eles iam anualmente no dia de finados, 02 de novembro, em caravana com outros parentes visitar o túmulo do Irmão em Mossoró-RN. Os irmãos daquele que foi o cabra mais valente do bando de Lampião mantém este costume até hoje, tanto é que já estão com todos os preparativos para repetir a mesma viagem este ano, daqui há alguns dias. Além da família, a localidade faz questão de manter o vínculo com o histórico filho do lugar. No Parque aquático Oásis Nordestino, entre suas piscinas há uma estátua do famoso cangaceiro, que jorra água, espécie de bica criativa e o lugar já é Ponto turístico da região.

De acordo com O Professor João Lúcio, Secretário de Cultura e Juventude do Município de Sertânia, Jararaca é filho natural da Moderna, povoado pertencente ao Município sertaniense, mas foi registrado em Buíque, pelo fato de ser mais próximo o cartório daquela localidade. Mas a vida de Jararaca foi em solo sertaniense, a sua casa ainda está lá, conservada. “Temos todo interesse que o Município de Sertânia estreite esta relação com a Memória de Moderna e a trajetória de Jararaca. Todo, isto é, História”, afirma João. Segundo ele está sendo mantido entendimento com o agrônomo Cicero Paulo Sampaio, que é Secretário de Agricultura d o Município para estudar a possibilidade de instalação de um Ponto de memória, na Casa de Jararaca, uma espécie de Museu do cangaceiro e suas origens, que se confundem com as raízes de Moderna. Cícero Paulo é proprietário do espólio de Jararaca, casa e terra. Cicero Paulo, que é um entusiasta do Turismo Rural, acrescenta que já estiveram no local, pesquisadores do Rio Grande do Norte, que fotografaram a casa, filmaram o local e entrevistaram dona Quitéria Sá e outros parentes.

JARARACA: O CABRA

José leite de Santana nasceu em Moderna, Município de Sertânia-PE, em 1901. De 1921 a 1926, serviu o Exército, em Aracaju, estado de Sergipe, tendo deixado as fileiras das Forças armadas por ter participado de uma Insurreição Militar na base onde servia. Retorna a Moderna e logo a seguir adere ao Cangaço do Capitão Virgulino Ferreira, o Lampião. Foi a grande baixa do Bando no Frustrado ataque a Mossoró. Foi cruelmente assassinado e enterrado vivo pelas forças policiais daquele estado Potiguar, o que levou a algumas pessoas, diante de seu tamanho sofrimento, acreditarem que o mesmo tenha virado Santo. Muitas pessoas fazem promessas para o mesmo e seu túmulo é cercado de romeiros e fies que deixam nele ex-votos. Para José de Santana, mais conhecido como Gaúcho, empresário, ex-vereador e sobrinho-neto do Cangaceiro, “Jararaca é um retrato fiel da gente da Moderna, na sua rebeldia e na sua coragem. , define Gaúcho.

http://sertaniavip.blogspot.com.br/2013/10/irma-do-cangaceiro-jararaca-completa.html

COISAS QUE SÓ ACONTECEM...
... NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.

Fonte: facebook


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UMA CIDADE, UM MONTE, UMA CRUZ (A SAGA DE FREI APOLÔNIO DE TODI E O SURGIMENTO DE UMA LENDA SERTANEJA, HÁ 230 ANOS)

por José Gonçalves do Nascimento*

Quando no primeiro quarto do século XIX o naturalista alemão Carl F. P. von Martius e o cavalheiro inglês A. F. Mornay cruzaram o sertão baiano em busca do lendário Bendegó, Monte Santo já era uma vila de proporções apreciáveis, igualando-se a um sem-número de povoações que então despontavam no vasto território da antiga província da Bahia.

O início do povoação remonta aos tempos coloniais, sendo seu principal responsável o religioso italiano frei Apolônio de Todi que ali estivera pela primeira vez em 1785, procedente da missão capuchinha de Massacará. Ali fora a convite de moradores da região, com a incumbência de pregar, batizar e celebrar casamentos.


Situado no sopé da serra do Piquaraçá, o antigo logradouro integrava os domínios do grande Morgado da Casa da Torre, cuja extensão principiava nos arredores da cidade de Salvador e se prolongava por praticamente toda a região nordeste. Era seu proprietário o velho e poderoso clã dos Garcia D’Ávila, pródromo da aristocracia baiana e brasileira, conhecida desde sempre pela prática condenável da pilhagem, que tinha como alvos preferenciais a terra, o ouro e o índio.

Ao alcançar o local, encanta-se o frade com a majestosa montanha. Acha-a parecida com o Calvário de Jerusalém, descrito nos textos bíblicos. E convida o público fiel a escalá-la em contrita penitência. Era primeiro de novembro de 1785.

Nascia, assim, uma lenda sertaneja.

Por ordem do religioso, cruzes de madeira foram fincadas ao longo do monte, de forma a delinear o traçado onde posteriormente seriam construídas as capelinhas que deram origem ao fabuloso santuário. “E sendo vontade de Deus – escreveu frei Apolônio anos depois, em carta ao conselheiro do rei – logo achei neste desabrido sertão muitos que sabiam de carapina e de pedreiro, de modo que mandei fazer cruzes grandes e no fim da missão, depois das duas horas, fiz o sermão da procissão da Penitência e daí às três horas da tarde se principiou a procissão da Penitência, indo colocando as cruzes no modo e na distância que ordenam os sumos pontífices”.

Durante o trajeto, foram os penitentes surpreendidos por fenômeno que os pôs à prova, significando, quiçá, o prenúncio de prodígios vindouros: “e quando se chegou à metade da colocação das cruzes de Nosso Senhor – continua o devotado filho de Francisco de Assis – repentinamente se levantou de uma baixa que descia do monte um furacão de vento tão violento, que não só apagou as lanternas que cada um trazia, mas foi preciso botarem-se no chão, especialmente as mulheres que vinham atrás. E assim, como todo povo ficou espantado, gritei que não temessem, mas que invocassem Nosso Senhor do Amparo, e, no mesmo instante, fazendo o sinal da cruz, sossegou e prosseguimos a procissão”.

Finda a missão, exortou o frade que tal penitência fosse repetida a cada ano, no dia de Todos os Santos; e que dito local não se chamasse mais Piquaraçá e sim Monte Santo. Tempos depois, de volta ao lugarejo, encarregou-se o religioso de pôr termo à magnifica obra, cuja fama, a essa altura, já corria os sertões, mobilizando levas de peregrinos em torno dos pés da Santa Cruz.

Deixemos que fale o próprio frei Apolônio, a quem Euclides da Cunha classificou como o “apóstolo do sertão” ou como um “modelo belíssimo” de missionário: “apenas eu de lá parti, Deus, para fazer conhecer que era obra sua e não do missionário, principiaram a aparecer na extensão das cruzes arco-íris de cinco cores, azul, amarelo, branco, roxo, e vermelho. O que vendo o povo ficou admirado e principiou a visitar as santas Cruzes e chegando à cruz do Calvário e beijando-a, logo viam que ficavam bons os que estavam doentes. Espalhou-se este boato, e com isto, e com os arco-íris que apareciam, principiaram a concorrer os doentes. E logo cuidei em fazer cal para fechar os passos com uma pequena capelinha e para se fazer a igreja. Mandei fazer painéis grandes a cada passo; no Calvário a imagem de Nosso Senhor; no túmulo Nossa Senhora da Soledade e São João; na igreja matriz, Nossa Senhora da Conceição e o Santíssimo Coração de Jesus”.

Em 1790, por decreto real, foi a vila elevada à condição de freguesia, sob o patrocínio do Sagrado Coração de Jesus. O título conferia status à recém- inaugurada vila, abrindo caminhos para conquistas futuras.

E assim, do labor missionário de um gigante do Evangelho, teve origem a histórica e encantadora Monte Santo – monumento singular de fé, devoção e valentia. Nos rochedos e pedras em que se assenta a arquitetura do imponente santuário, restam gravadas as marcas de heroísmo de um povo que lutou contra todas as adversidades que a história lhe impôs, mantendo-se forte, firme e resoluto.

*Poeta e cronista
jotagoncalves_66@yahoo.com.br

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96 ANOS DA IGREJA DE SÃO VICENTE DE PAULA - 19 DE JULHO DE 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Todos os templos autênticos envolvem um simbolismo cósmico, um clima sagrado, uma atmosfera mágica. E quando esse templo, além do papel religioso que ocupa, envolve outros acontecimentos históricos, sua áurea mística se multiplica. Em Mossoró temos um templo que se enquadra perfeitamente nesse conceito que é a Igreja de São Vicente de Paula.
               
Igreja de São Vicente de Paula em Mossoró - redeglobo.globo.com

Esse templo, que fica na Av. Alberto Maranhão, no centro de Mossoró, foi inaugurada no dia 20 de julho de 1919, e vem prestando serviços religiosos até os dias atuais. A ideia da sua construção surgiu no ano de 1915, no seio das confrarias vicentinas, sendo a sua pedra fundamental lançada a 3 de outubro de 1915, com ato oficiado pelo Padre Elesbão Gurgel. Dois fatos, no entanto, marcaram a existência daquele templo: a seca e o cangaceirismo.

Raimundo Soares de Brito e Geraldo Maia do Nascimento

O início da construção da Igreja de São Vicente deu-se no ano de 1915, ano esse em que o nordeste brasileiro sofria com uma terrível seca. O historiador Raimundo Brito, em trabalho publicado sobre a Igreja de São Vicente diz que “os serviços da construção do templo serviram para amenizar o sofrimento das numerosas levas de retirantes que aqui chegavam tangidos pelo flagelo da grande estiagem”. Das mãos fracas de famintos retirantes surgiram os tijolos e a cal que foram usados para erguer o templo. O dinheiro que ganhavam, apesar de pouco, era o que amenizava a fome. O professor Almeida Barreto, em um dos capítulos das suas memórias dizia: “Aquele templo é uma dádiva de suor, sangue e lágrimas, dos retirantes, de 1915. Merece um poema à memória de um êxodo forçado”. E o próprio professor Barreto faria esse poema, quando apelava: “Mossoroenses, quando passardes diante da Igreja de São Vicente de Paula, prestai o vosso culto, não só ao orago do templo, como aos seus construtores, quase todos desaparecidos já, porém, ainda mais rendei o vosso preito àqueles humildes grandes, que fabricaram, de graça, o material para o citado templo”. 

Lampião em Limoeiro do Norte - cariricangaco.blogspot.com
               
Um outro fato marcante é que em 13 de junho de 1927, quando a Cidade de Mossoró foi atacada pelo bando de cangaceiros chefiados por Lampião, a Igreja de São Vicente serviu como trincheira para os defensores da cidade, abrigando em sua torre alguns defensores. As marcas do combate ainda podem ser vistas em suas torres, preservadas que estão, para conhecimento da geração futura.
               
Igreja de São Vicente servindo como trincheira

A resistência encontrada pelos facínoras fez com que os mesmos fugissem no que ficou conhecida como sendo a primeira grande derrota de Lampião, derrota essa que fez com que até o fim dos seus dias, não mais perturbasse a paz no Rio Grande do Norte. Foi uma grande vitória do povo mossoroense, vitória essa que é lembrada até os dias atuais, e que teve como comandante maior o prefeito Rodolfo Fernandes. Daí porque muitos se referem a Igreja de São Vicente como sendo a Igreja de Lampião, ou a “Igreja da bunda redonda”, por assim ter sido chamada pelo chefe dos bandidos. 

Lampião chamou esta igreja de bunda redonda - valdecyalves.blogspot.com
               
O templo permanece até hoje com o mesmo estilo idealizado pelo arquiteto prático Francisco Paulino. Quase nada mudou em sua arquitetura. Apenas o piso foi trocado e o altar primitiva foi demolido, sabe Deus porque motivo.
               
Da luta dos flagelados da seca de 1915 para erguer o templo, nada se comenta. Esse fato a poeira do tempo apagou. Da importância da Igreja na defesa da cidade contra os cangaceiros, sim. Esse episódio fez com que a Igreja se tornasse um ponto turístico da Cidade de Mossoró. Sua imagem ficou associada a esse fato de tal maneira, que não se fala em cangaceiros em Mossoró sem se referir a Igreja de São Vicente. Por tudo isso é que a Igreja de São Vicente de Paula é considerada um dos principais monumentos históricos da cidade de Santa Luzia de Mossoró. 

Geraldo Maia do Nascimento

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A CANGACEIRA DADÁ E AS SUAS CIRURGIAS


Conforme informado por um médico pesquisador, a causa provável de tantas cirurgias sofridas pela cangaceira Dadá, tenha sido uma doença infecciosa, bacteriana ou fúngica, adquirida no primeiro atendimento, por nome osteomielite... 


Segundo consta, a última intervenção cirúrgica, foi bem acima do joelho, impossibilitando até mesmo, a utilização de uma prótese (perna mecânica).

Fonte: facebook

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
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Todos os Nomes do Cariri Cangaco Piranhas

Por Manoel Severo

Quando nos envolvemos em projetos grandiosos como as edições do Cariri Cangaço temos uma tendência natural em focar apenas nos aspectos voltados a grandes programações, palestras, visitas, enfim. No Cariri Cangaço nos acostumamos a cuidar das pessoas, são elas que fazem com que tudo aconteça, são elas as grandes responsáveis por todas as realizações e conquistas. Cada palavra, cada ideia, cada sugestão.... Tudo é levado muito a sério. Cuidamos das pessoas porque elas são as razões maior de nosso Cariri Cangaço, elas são a memória, a história e a emoção, e isso tudo vale muito a pena.

A cada edição o número de expectadores e convidados especiais só aumenta, em cada sede, em cada cidade, mais do que um evento, mais que uma reunião de escritores e pesquisadores, mais que um responsável conjunto de palestras, painéis debate histórico, mais de qualquer coisa, traduzimos nosso Cariri Cangaço como um espetacular encontro de amigos. 

 Arte de Carybe...

Aqui se reúnem pesquisadores, escritores, professores, universitários, artistas, documentaristas, cineastas e curiosos de todos os cantos do Brasil. Aqui temos a grande satisfação de reunir muitos mestres, mas com a capacidade extraordinária de tornarem-se alunos, aprendendo sempre. Esses mesmos mestres, que dedicaram boa parte de suas vidas e seus talentos a história do cangaço e do sertão, se encantam com o entusiasmo dos jovens desbravadores da caatinga, aqui, experientes e jovens, tímidos e ousados, se unem e juntos olham na mesma direção - A isso chamamos Cariri Cangaço. 

De norte a sul, de leste a oeste, não importa a direção, todos os caminhos levam ao Cariri Cangaço. Chegamos a nossa terceira edição em terras alagoanas, Piranhas 2015. As margens do belo São Francisco recebem amigos de todo o Brasil. 

Veja agora algumas das personalidades que já confirmaram presença em nosso Cariri Cangaço Piranhas 2015...


Antonio Amaury Correa de Araujo, Paulo Britto, João de Sousa Lima, Oleone Coelho Fontes, Jose Bezerra Lima Irmão, Ivanildo Silveira, Aderbal Nogueira, Juliana Pereira, Kiko Monteiro, Vera Ferreira, Professor Pereira, Chagas Nascimento, Wescley Rodrigues, Narciso Dias, Antonio Tomaz, Patricia Brasil, Jorge Remigio, Jair Tavares, Bismarck Oliveira, Archimedes e Elane Marques, Celsinho Rodrigues, Assis Nascimento, Carlos Alberto, Guerhansberger Taylor, Neli Conceição, Jose Cicero Silva, Cristina Couto, Manuel Nascimento, Sarah Brasil, Raul Meneleu, Adauto Silva, Carlo Araujo, Sousa Neto, Otávio Maia, Antonio Galdino, Ana Lucia Souza, Benedito Denarzi, Sonia Jacqueline, Alan Pernambuco, Getúlio Bezerra, Antonio de Moura, Jose Mario, Silvio Bulhões, Raquel Rodrigues, Inácio de Loiola, Andrade Leal, Sálvio Siqueira, Fabio Moura, Antonio Vilela, Junior Almeida, Mabel Nogueira, Urbano Silva, Vasko Vasconcelos, Rangel Alves da Costa, João Nóbrega Bezerra, Edinaldo Leite, Domingos Pascoal, João Paulo, Luiz Ruben, Gilmar Teixeira, Rosa Bezerra, Woton Honório, Luiz Antonio, Lenivaldo Melo, Francisco Aírton Bastos, Luiz Ferraz Filho, Jose Tavares, Anderson Mathias, Daniel Magno, Paulo Henrique, Marcos de Carmelita, Maria Amelia, Paulo Wenceslau, Cristiano Ferraz, Louise Farias, Iris Mendes, Jeová Batista, Jose Juventino, Roberto Cavalcante, Abreu Mendes, Joesia Ramos, Alexandre Franca, Fernando Sá, Manoel Serafim, Lívio Ferraz, Edvaldo Feitosa,  Henrique Fontenele, Afrânio Mesquita, Renato Bandeira, Antonio Edson, Louro Teles, Alcides Carneiro, Lamartine Lima, Ruy Gabriel... Bem, só nos resta agradecer e dizer, venha você também para essa grande festa de alma verdadeiramente nordestina...

Cariri Cangaço Piranhas 2015
Você nunca viu nada igual...


Manoel Severo Barbosa,
Curador do Cariri Cangaço
Diretor da SBEC
Diretor do GECC


http://cariricangaco.blogspot.com.br/2015/07/todos-os-nomes-do-cariri-cangaco.html

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SAGA DE VIRGULINO FERREIRA O LAMPIÃO

Por Sarah Brasil

Amanheci assim super-cangaceira amando cada vez mais o meu Nordeste e a nossa cultura, gravando os clipes do meu musical "Saga de Virgolino Ferreira, o Lampião", para divulgar com muita horta mundo a fora. 


Obrigado Sr. JESUS CRISTO, pelo dom que me destes de ser cantora poetisa, e, acima de tudo, de ser mulher que não arreda e nem se entrega na batalha. 


POESIA DE CANGACEIRO é uma das músicas mais linda e perfeita da SAGA DE VIRGULINO FERREIRA O LAMPIÃO na opinião de sua autora Sarah Brasil. Onde ela diz que a compôs em lágrimas, recebendo com muita emoção. 


Nesta música a autora fala que o cangaceiro é humanizado no desejo de ter uma vida em paz e agradece a Santíssima Trindade pelo dom e pela sensibilidade nesta obra envolvida neste musical. Nós só temos a ganhar com essa obra tão importante para nossa cultura nordestina. E VIVA A SAGA DE VIRGULINO FERREIRA O LAMPIÃO por Sarah Brasil



Bom domingo para todos os meus queridos amigos.

Fonte: facebook
Página: Sarah Brasil 

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MARIA BONITA TRAÍA LAMPIÃO OU É HISTÓRIA DE HISTORIADOR QUE NÃO TEM COMPROMISSO COM A VERDADE?


Infelizmente essa história da suposta infidelidade de Maria Bonita foi inventada por algum historiador que não tem compromisso com a verdade, dizendo que a coiteira Dona Delfina falava isso, o que é absolutamente uma GRANDE MENTIRA. 

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Jamais Dona Delfina falou isso, vez que acima de tudo ela tinha verdadeira adoração por Lampião, inclusive, por ser sua FIEL COITEIRA E GRANDE AMIGA, chegou a ser presa, passando ainda cerca de 30 dias na Penitenciária de Aracaju, entretanto se manteve calada e nunca entregou o que ela sabia de Lampião, seus esconderijos e coitos na região. Possuo uma entrevista gravada com a filha de Dona Delfina, a Senhora Maria Marinho que ainda é viva e reside nas imediações de Canindé do São Francisco. 

Na época em que Lampião andava na fazenda de Delfina a Dona Maria Marinho tinha 14 anos de idade e transitava em meio a todos os cangaceiros, tendo também grande amizade com Maria Bonita. 

Ela me confirmou que jamais em tempo algum a sua mãe falaria uma coisa dessa com Lampião e Maria Bonita, até porque isso nunca aconteceu.

 Os cangaceiros Neném do Ouro, Luiz Pedro e Maria Bonita

Foi dessa FOFOCA envolvendo o nome de Dona Delfina, que o cidadão METIDO A HISTORIADOR E ESCRITOR, PEDRO DE MORAIS, se baseou dizendo que Dona Delfina falava que Maria Bonita TRANSAVA NO MEIO DO RIO SÃO FRANCISCO DENTRO DA CANOA TEREZA DE GÓIS COM O MESSIAS DE CADUDA. 

Ele também diz que Dona Delfina alcovitava e colocava dentro do seu próprio quarto a Maria Bonita para transar com Luís Pedro. A Maria Marinho me falou que tudo não passa de ALEIVE, até porque havia muito respeito entre os cangaceiros, em especial com o casal Lampião e Maria Bonita. UMA MENTIRA REPETIDA MUITAS VEZES TERMINA VIRANDO VERDADE.


ADENDO - José Mendes Pereira

Archimedes Marques é Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe, escritor e pesquisador do cangaço, e tive a honra de participar do seu livro "Lampião Contra o Mata Sete" com dois artigo meus.  

Você que ainda não adquiriu este livro entre em contato com o autor através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

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