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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estudar o cangaço é fantástico

Por: José Mendes Pereira

Lampião e Maria Bonita

               Sou um humilde estudante do cangaço, e até hoje não me canso de visitar as páginas do Cariri Cangaço, Lampião Aceso e demais blogs com credibilidade no tema. 
              Tenho acompanhado os diversos escritores e pesquisadores do cangaço, e   em 2008 fiz alguns trabalhos por curiosidade, e logo tomei gosto sobre o tema, encontrando em meu caminho, o amigo Francisco das Chagas do Nascimento, sendo este membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, aqui em Mossoró, o qual me fez ficar iludido pelas boas histórias sobre os cangaceiros.

 
Francisco das Chagas do Nascimento

               Não sei o porquê de não ter escolhido o curso de “História” quando fiz faculdade, e que na verdade, nunca gostei do curso de Letras, passando trinta anos em sala de aula, fazendo o que realmente eu nunca gostei. Lecionar Português.
              Tudo sobre história é além de fantástico, e principalmente quando se tem tempo suficiente para acompanhar esses cangaceiros pelas caatingas do Nordeste, observando os seus coitos, as suas invasões, os constantes tiroteios; jogar cartas ao anoitecer nas bancadas improvisadas, vez por outra bebericar uma bela pinga; rezar juntamente com eles o ofício de Nossa Senhora, assistir de perto as covardias de alguns cangaceiros e cangaceiras. Fofocar sobre as traições das mulheres. Fugir do acampamento quando Zé Baiano se preparou para assassinar a sua linda Lídia.

Zé Baiano

              Presenciar uma bronca de Lampião com um dos seus comandados. Acompanhar o mensageiro até a fazenda de um latifundiário, com um bilhete solicitando valores. Participar dos bailes perfumados que os cangaceiros e cangaceiras faziam nas caatingas. Fugir com eles quando a polícia não dava trégua.
             Testemunhar a grande discursão que aconteceu nas caatingas de Lampião com o seu comandado, causada pela desobediência do subordinado Antonio dos Santos. 

O Cangaceiro Volta Seca

             Ficar ouvindo os conselhos de Virgínio Fortunado da Silva, ex-cunhado de Lampião, dirigido ao cangaceiro Volta Seca, que bem melhor seria ficar calado e obedecer ao seu grande chefe. 
  
Virgínio ao lado de Lampião

             Fechar os olhos para não ver Lampião decepando   cabeças de policiais  pegos pelos cangaceiros. Participar de acampamentos lá no Raso da Catarina. De metido, participar dos treinos de guerra do bando. Sair correndo para não ser pego pelas volantes como se fosse marginal. Tudo isso para se estudar, é fascinante.
              Ver de perto e escondido entre as pedras que repousam lá pelo Raso da Catarina, a linda Maria Bonita se banhando, mas com um olho para frente e o outro em direção ao coito, temendo a suçuarana humana perceber.

Alcindo Alves da Costa

            Todos nós, loucos, como nos chama  o escritor Alcindo Alves da Costa, apesar de várias décadas passadas, para nós estudantes, escritores e pesquisadores, é como se tudo isso estivesse acontecendo nos dias atuais.
             A literatura lampiônica mudou a minha maneira de viver, pois se me tirarem das pesquisas sobre o cangaço, é como se  estivessem me enterrando vivo.


Observação

Senhor leitor: Não confundir estudar com maldades.
Nós que gostamos do tema cangaço, jamais queremos
que isso volte a acontecer.



Uma ambição incontrolável - Por José Mendes Pereira

desmatamento da floresta amazônica






           
                    O desmatamento das riquezas florestais é um abuso que perdura desde muitos anos. Não se sabe até quando a floresta brasileira deixará de ser assassinada por violentos e ambiciosos madeireiros.
                   Quem tem força para proibir com severidade os desmatamentos florestais, são os congressistas, que lá foram colocados pelo o povo.  Mas, em vez de criarem leis que evitem a ambição de muitos, tentam aprovarem para que assegurem legalmente o desrespeito à flora.
                  O congresso brasileiro deve criar uma lei que: as prefeituras, os Estados e até mesmo o governo federal, ao construírem casas populares, em vez de usarem o teto de madeira, cubram-nas com lajes, isto é, trilhos e nervuras, pois todos os componentes de uma laje não têm vidas.  Fazendo assim, haverá uma diminuição de árvores mortas. E com o passar dos anos, é claro que seria em longo prazo, a nação iria copiar o modelo, e, cobririam as suas residências também com placas.
                  Mas para que seja criada uma lei que proteja a floresta, é muito difícil, porque deixará os grandes empresários mais pobres, quando muitos são lá do congresso nacional brasileiro, e eles não irão colocar uma corda em seu próprio pescoço, que para eles, seria um suicídio. 
                 Não conheço os Estados do nordeste, apenas certo tempo indo à Brasília, e que muito me recordo, alguns Estados que eu passei por dentro, as vegetações já eram escassas. Imagine bem nos dias de hoje, com essa ambição do homem em busca do real.
                O Rio Grande do Norte infelizmente não tem mais árvores nem para se passar uma chuva sob ela, existindo apenas restritas relvas. Que coisa hein!
                Mas o Brasil um dia irá ser cobrado por muitos países, quando eles sabem que quem fabrica o ar, são as árvores. E se o pulmão do mundo que é a floresta da Amazônia deixar de funcionar morreremos em fração de segundo.
                Que Deus tenha piedade de nós!

Veja a beleza da floresta brasileira

Ficheiro:Amazon.A2002182.1405.1km.jpg

Imagem do satélite da floresta amazônica

 

Foto da fauna brasileira


Onça pintada. Foto: Ribamar Caboclo


Jacaré-Açu. Foto: Ribamar Caboclo
Boto da Amazônia. Foto: Ribamar Caboclo
Foto do Blog Cultura Mix
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Foto do Blog Cultura MIx
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Foto do Blog Cultura Mix
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Foto do Blog Cultura Mix
Foto do Blog Cultura Mix
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Foto do Blog Cultura Mix
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Estas fotos foram postadas por Leandro Moreira