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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Além mar...

Por: Manoel Severo
Eloisa Farias e Manoel Severo, no MINC

Nesta última semana estivemos no Distrito Federal realizando um conjunto de visitas e reuniões na direção do fortalecimento de nosso Cariri Cangaço; em princípio estivemos no Ministério da Cultura, na Secretaria de Economia Criativa e também na Secretaria de Cultura Digital.

Sobre esse último aspecto é inegável a força das mídias digitais no mundo contemporaneo, dessa forma, os instrumentos que o Cariri Cangaço, dispõe: primeiro o conhecido blog www.cariricangaco.com e os recentes, www.cariricangaco.net e nosso perfil no facebook, já se configuram como iniciativas fortes na direção de abrirmos novos horizontes e projetos mais ousados. No MINC fomos ciceroniados pela querida Eloisa Farias; em breve, novidades no quesito mídias digitais do Cariri Cangaço.

Ministro Felipe Fortuna e Manoel Severo

Gabriel Barbosa, Manoel Severo, Felipe Fortuna e Pedro Barbosa

Outro momento importante foi o encontro com o poeta, escritor e diplomata, Ministro Felipe Fortuna. Em um  almoço mais que sensacional, no restaurante Fred, na 405 - Sul, degustando um autêntico picadinho alemão, pudemos por longas horas trocar idéias e muitas impressões, sobre política cultural, educacional, futuro de nossas novas gerações diante do perigo da ausencia de identidade cultural; percepções sobre como os outros países trabalham suas questões culturais, enfim. Entretanto, sem dúvida, boa parte de nossa conversa teve como foco principal o grande desafio que se descortina nos próximos anos para o Cariri Cangaço; romper as fronteiras de nosso país e desembarcar em terras de além mar...

As realidades se controem a partir de sonhos; alguns tímidos, quase imperceptíveis, outros, meio que malucos, ousados, inimagináveis: Prefiro os últimos. Vamos em frente, não podemos parar. A sorte está lançada, aliás, não apenas lançada; existe muito trabalho pela frente e certamente não estaremos sós. Europa e África se preparem... teremos novidades em.... 2013..2014...2015....quem sabe ?!.

Manoel Severo
Brasília - DF
 
http://cariricangaco.blogspot.com/
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UM COICE DE MULA

Por: José Mendes Pereira

No dia 1º. de Julho de 1994, a Tribuna do Norte publicou o seguinte:

Dix-huit Rosado Maia diz que levou um coice de mula. 


O prefeito de Mossoró, Dix-huit Rosado, foi curto e grosso ao explicar porque negou apoio à candidatura do


senador Lavoisier Maia (PDT), ao governo do Estado do Rio Grande do Norte:

Comparou Lavoisier com mula

"Levei um coice de mula", disse o prefeito ao comentar a atitude
de Lavoisier Maia.

ADENDO 

O certo é que Dix-huit ainda estava sentido com o acordo que os militantes do seu partido haviam feito no ano de 1982, que após o governo de Lavoisier Maia, o grupo indicaria o  seu nome para concorrer as eleições ao governo do Estado do Rio Grande do Norte. Enganaram Dix-huit. Deixaram o velho para trás. 

O grupo tinha certa razão, porque Dix-Huit  já estava: velho, feio e rabugento para disputar as eleições com gente jovem;   colocaram para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte José Agripino Maia,  deixando de lado o alcaide,   como ele gostava de ser chamado.

 Na política tudo é possível.

Uns traem, pedem perdão, se desculpam e voltam ao grupo novamente. Depois traem novamente, pedem perdão, são perdoados e voltam a trair novamente. Que bagunça hein?!!. 

Mas se em um grupo político não existir traições, para o povo, a campanha não terá graça. 

Mas valeu o que o senhor fez Dr. Dix-huit, por Mossoró.

Foi Prefeito, Deputado Federal,  Senador, Presidente do INCRA. Trouxe a Escola Superior de Agricultura (hoje UFERSA) para Mossoró. Construiu um braço de rio para evitar que os mossoroenses da Ilha de Santa Luzia saíssem de suas casas no período de enchentes.
Como prefeito de Mossoró o senhor fez além do que prometeu.

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Uma modesta reflexão acerca da importância do Cariri Cangaço

Por: José Cícero

Conselheiro José Cícero, Danielle e Severo

Quão lisonjeiro e gratificante é a doce experiência de se viver toda a emoção de, literalmente termos mergulhados no fundo da história destes sertões do mundo. Principalmente em meio a uma sensação de alegria e contentamento quase descomunal, numa sinergia coletiva entre aqueles que procuram o tempo todo viver e sentir os fatos históricos na sua compleição mais forte e verdadeira, quase como uma profissão de fé. Na sua grande maioria, pesquisadores, escritores e historiadores deveras apaixonados que são pela temática dos sertões e, em particular, do fenômeno do cangaço desde a sua gênese. Tendo como pano de fundo, o papel exercido pela ínclita figura de Virgulino Ferreira da Silva - O Lampião, rei do cangaço e os seus comandados, além de coronéis, beatos, jagunços, coiteiros e volantes.
 

Uma grande multidão de aficionados, dos mais diversos e distantes rincões do Nordeste (quando de outras partes do Brasil e do mundo ) reunidos em torno de um tema no mais das vezes, recorrente e por demais palpitante. Movidos todos eles, pelo combustível incontrolável da curiosidade, da leitura e da pesquisa como um farol sempre à serviço da verdade e da ciência social. Uma multidão de abnegados pesquisadores, cuja paixão pela história lampiônica é quase uma marca indelével, notadamente na visão dos que desejam sempre querer aprender um pouco mais.

Um considerável ingrediente que há muito tem fomentado a produção de conhecimento, chamando a sociedade (em especial a acadêmica) a pensar e se debruçar sobre toda uma série de questões a partir do enfoque do cangaço e seus desdobramentos. E, é bom que se diga que o Cariri Cangaço tem jogado um papel de destaque neste processo. Assim como outros eventos do mesmo naipe, que ora acontecem em outras paragens do Nordeste e pelo país afora.


Quem sabe, como uma profunda cicatriz deixada na própria pele (destes sertanejos curiosos), por espinhos de antigos mandacarus durante as inumeráveis andanças e incursões pelas inóspitas caatingas nordestinas. Uma declaração de guerra em favor do bem. O bom combate anunciado como que por meio de medievas trombetas sertanejas, sobre os chapadões destes grotões carirenses. Uma sensação de alegria sem tamanho, estampada nos olhos, bem como no peito de todos estes verdadeiros vaqueiros visionários de uma saga sem fim; chamada cangaço. Pulsão de quase morte a nos impulsionar às andanças e à pesquisa, buscando conhecer um pouco mais daquilo que de fato, aconteceu um dia neste sagrado chão e pelas bibocas desconhecidas de uma elite ainda hoje preconceituosa.

Sem dúvidas, num gesto da mais evidente ousadia dos que, ainda não se deram por satisfeito diante da mentira de uma história descrita e escrita pelos vencedores. E assim, decidem por si mesmos, ir além. Muito além da versão daquilo que há muito se convencionou a chamar de história oficial. Diante de todo este incomensurável contentamento e disposição para este mergulho profundo e perigoso na história, ficamos a nos perguntar: Que força e que energia (talvez sobrenatural) no impulsionam a esta grandiosa empreitada ? Que motivação será tão forte, ao ponto de fazer com que homens e mulheres das mais diferentes classes, profissões, idades, concepções, crenças e lócus geográficos; desconhecendo distâncias venham se compor como num verdadeiro exército de desbravadores pós-modernos ansiando ver de perto os nossos sertões hodiernos? A face cruel da história. Os resquícios do passado que sobreviveu a toda escuridão tenebrosa dos anos idos...

Que argamassa inquebrantável possui a fantástico história do cangaço ainda hoje, ao ponto de mexer o mais profundamente possível com todos nós pesquisadores e entusiastas desta temática ? Será que, como dizem os opositores, estamos implicitamente a enaltecer bandidos? Não. Isso não. O que estamos na verdade, ao meu juízo, é lançando um novo olhar justo, preciso e necessário sobre a fenomenologia dos acontecimentos que, por mais de cem anos, impregnou os sertões e a sua gente de grandes percalços, marcados pela miséria e pela injustiça de toda sorte.

Independente, portanto, de enxergarmos (por exemplo) Lampião, quer seja como herói ou como bandido – o cangaço por seu turno, como um fenômeno eminentemente social e político, deixou sua marca na historiografia de todo o interior nordestino. E, Virgulino Ferreira, o Lampião, quer queira ou quer não, foi o seu protagonista maior. De tal maneira que não poderá passar despercebido neste estudo de casos e acontecimentos. É fundamental que conheçamos nossa verdadeira história... Como de resto, é mister que se diga que, só após as estripulias de Lampião com seu bando, foi que o sertão ‘passou’ a ser visto de uma outra maneira pelos poderes do litoral. Contudo, parte daquela antiga realidade ainda persiste, vez que a ótica dos poderosos também permanece tal qual como no passado: míope, excludente, injusta, massacrante, discriminante e mentirosa.

José Cícero
 
Secretário de Cultura – Aurora/CE
Professor e Pesquisador do Cangaço
 
Conselheiro do Cariri Cangaço
Sócio do GECC
 
 

Uma modesta reflexão acerca da importância do Cariri Cangaço

Por: Alfredo Bonessi
Capitão Alfredo Bonessi

Severo, obrigado a voce e a Danielle pela oportunidade.


Foi uma satisfação muito grande poder colaborar com voces, com o evento e com as pessoas queridas dessa região do Cariri. Gostaria de fazer mais por todos, mas o momento me impede. Peço desculpas por alguma coisa e continuarei a disposição de voces e da região do Cariri para promover esses estudos que fazem parte da nossa cultura e que não podem ser esquecidos. Torço para que a administração do Cariri Cangaço e do GECC atendam os anseios de todos nós e continuarei torcendo e orando por todos para que isso aconteça.

Abraço, Recomendações
Alfredo Bonessi
Sócio da SBEC
Membro do GECC

Acompanho com o pensamento e o coração!

Por: Jack de Witte
Jack de Witte

Caros amigos do Cariri Cangaço,  João, caro Zé, caro Severo, caro Paulo, caros companheiras e companheiros de estrada... Bom dia e saudações cangaceiras a cada um! Não vou fazer um grande discurso por culpa do meu conocimento fragil da lingua portuguesa escrita. Ler, se, tenho nenhum problema.
Então! Ja chego a nova edição do Cariri Cangaço 2011. Depois o magnifico seminario sobre o centenario do nascimento da Maria Bonita não parei de pensar en aquele novo encontro na terra do Padim Ciço. Não parei de pensar a todos vocês, empenhados a  descobrir pedacinhos trechos da vida dos cangaceiros, a andar por trilhas sinuosas , à procura de uma verdade historica. Jamais esquecerei aqueles momentos no sertão de Paulo Afonso. Claro que teria gostado estar hoje com vocês em Juazeiro do Norte ! Mas é um viagem muito longe e também caro para eu, que mora no sul da França. Bem-vindo a quem quer conhecer a minha terra e o meu povo milenario. A minha casa sera sua !

Como ja falei com o meu amigo Severo, espero participar na proxima edição do Cariri Cangaço. Pois, não estou fisicamente com vocês, porém,  saibam que estarei acompanhando  em pensamento e com o meu coração os seus pasos pisando a terra sagrada do Cariri. Até logo

Abração
Jack de Witte
França

NOTA CARIRI CANGAÇO: Jack de Witte, um querido amigo que se apaixonou pelo nordeste e pelas coisas de nosso sertão, pesquisador atento, comprometido e talentoso, nos deu o prazer de estar conosco durante uma semana em nosso Cariri, e daqui para as paragens de Paulo Afonso de Joãozinho de Sousa Lima. Querido Jack, estamos com saudades, e em 2012 esperamos você, da França para o Cariri Cangaço.

Alcino em noite de autógrafos


Lampião em Sergipe' será lançado
próximo dia 19!

O livro ‘Lampião em Sergipe’, do historiador Alcino Alves da Costa, será lançado nesta Quarta-feira dia 19, às 18h, pela Editora Diário Oficial, da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segras.


É a oitava obra a receber o selo da entidade. A solenidade ocorre na Sociedade Semear, bairro São José na capital sergipana.

O lançamento promete reunir intelectuais, imprensa, autoridades e convidados que terão a oportunidade de prestigiar a obra.

O livro que ficou um primor tanto em conteúdo quanto esteticamente. A capa foi impressa em cartão supremo de 300g com aplicação de textura localizada em verniz, e o miolo em papel pólen soft de 80g..
‘Lampião em Sergipe’ proporciona ao leitor em suas 292 páginas uma imersão nos fatos ocorridos na época do Cangaço, além da forte influência do Coronelismo e o Misticismo no sertão nordestino.

Pescado no:
Cinformonline e ClickSergipe

Para cangaceirólogos do restante do país, eis os valores e contatos para aquisição!

R$ 45,00 +  frete a consultar.

alcino.alvess@gmail.com / (79) 8852 - 7661
julianaischiara@hotmail.com / (88) 9927 - 3499

O cangaceiro "Fuxico" ou "Mexirico"

Por: Rubens Antonio
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O cangaceiro “Fuxico” ou “Mexirico”, de nome José Francisco, ficou famoso no bando de Lampeão, ganhando, inclusive, seus apelidos, por ser um dos maiores levantadores de intriga.

Suas intrigas levaram, inclusive, a um aborrecimento de Maria Bonita com o cangaceiro Gitirana.


Lampeão chegou a se irritar com o verdadeiro tumulto de fofocas que começaram a importunar o bando, minando sua unidade por dentro.

Em aproximadamente junho de 1939, conseguindo escapar ao cerco das volantes aos últimos cangaceiros, no nordeste da Bahia, o cangaceiro “Fuxico” ou “Mexirico” seguiu em direção ao sul baiano.

Abrigando–se em Ilhéus, manteve seu aparato e começou a agregar armas, tentando iniciar atividades na zona rural daquele município. Na tentativa de conquistar aliados e formar um bando, acabou dando indicadores da sua "experiência anterior".

Denunciado, foi preso em junho de 1940, na Fazenda Riacho de Areia, e levado para Salvador, Bahia.

ADENDO

Muito obrigado professor Rubens Antonio, por estes excelentes artigos sobre os cangaceiros do Nordeste. Fico aguardando mais publicações.  


O cangaceiro "Bananeira"

Por: Rubens Antonio

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Horácio Teixeira Junior, o cangaceiro “Bananeira”, foi um dos cangaceiros aprisionados e que sobreviveram ao Cangaço.

Conduzido a Salvador, chegou a esta cidade em março de 1932.
Junto com ele chegaram o cangaceiro “Volta Seca”, Antônio dos Santos, e o coiteiro Manoel Nascimento de Souza.

 Este evento provocou um verdadeiro alvoroço na cidade, transformando o dia da chegada em verdadeiro feriado local.

Volta Seca e Bananeira.

Isto principalmente pela grande propaganda que se fizera em torno das alegadas características de “demência e denegeração racial” dos cangaceiros.
Daí, tanto “Bananeira” quanto “Volta Seca” foram imediatamente encaminhados para exames de craniometria, que buscavam enquadramento de ambos nas “características lombrosianas”. Estas apontariam as “evidências claras que indicavam tendendência ao crime”.
Para constrangimento dos "estudiosos" da época, o crânio dos cangaceiros era normal. Isto é, não apresentando quaisquer dos "indicadores de criminalidade latente", mostravam-se geralmente tranquilos, cordatos nas respostas e sem criar confusões com quem quer que fosse.
Para quem esperava encontrar um monstro... foi uma decepção para os frenologistas e fisiognomistas da "escola lombrosiana", relacionada a Nina Rodrigues... e uma vitória do grupo de Estácio de Lima...



O cangaceiro "Campinas"

Por: Rubens Antonio

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Em Janeiro de 1928, foi preso o cangaceiro “Campinas”, cujo nome era José Soares Santos. Através dele, a polícia conseguiu algumas informações de interesse para os estudiosos do Cangaço.

O cangaceiro foi preso como membro de um pequeno subgrupo que incursionava pela Bahia, em missão de reconhecimento. Anunciava–se aí a intenção mais clara de Lampião adentrar o território baiano. Isto forçou um reforço maior do quantitativo de policiais na fronteira.


O grupo maior, liderado pelo próprio Lampião, conforme apurado então, naquele momento, havia atravessado o Rio São Francisco, em incursões exploratórias primeiras, no Estado de Sergipe.

Outro ponto é que a composição deste grupo principal, dada como com "23 cabras". Nele figuravam, segundo a declaração do cangaceiro, “3 mulheres, bem armadas e municiadas”.

Conforme declaração no depoimento de “Campinas”: “As três mulheres que integram o bando são hábeis amazonas e manejam o rifle com incrível destreza. Algumas são tão cruéis quanto os homens. Tomam parte nos assaltos e combates ao lado dos bandoleiros, – mostram–se tão destemerosas como eles.”
Extraviado do seu subgrupo, foi aprisionado quando se aproximava do seu município natal, Paripiranga, na Bahia.
Conduzido à prisão, na secretaria de Segurança Pública, na Praça da Piedade, em Salvador, Bahia., a fim de minorar seus problemas, declarou ter entrado para o Cangaço obrigado e desertado quando pode.

Em Janeiro de 1928, foi preso o cangaceiro “Campinas”, cujo nome era José Soares Santos. Através dele, a polícia conseguiu algumas informações de interesse para os estudiosos do Cangaço.
O cangaceiro foi preso como membro de um pequeno subgrupo que incursionava pela Bahia, em missão de reconhecimento. Anunciava–se aí a intenção mais clara de Lampião adentrar o território baiano. Isto forçou um reforço maior do quantitativo de policiais na fronteira
O grupo maior, liderado pelo próprio Lampião, conforme apurado então, naquele momento, havia atravessado o Rio São Francisco, em incursões exploratórias primeiras, no Estado de Sergipe.
Outro ponto é que a composição deste grupo principal, com 23 cabras. Nele figuravam, segundo a declaração do cangaceiro “3 mulheres, bem armadas e municiadas”.
Conforme declaração no depoimento de “Campinas”: “As três mulheres que integram o bando são hábeis amazonas e manejam o rifle com incrível destreza. Algumas são tão cruéis quanto os homens. Tomam parte nos assaltos e combates ao lado dos bandoleiros, – mostram–se tão destemerosas como elles.”
Extraviado do seu subgrupo, foi aprisionado quando se aproximava do seu município natal, Paripiranga, na Bahia.
Conduzido à prisão, na secretaria de Segurança Pública, na Praça da Piedade, em Salvador, Bahia., a fim de minorar seus problemas, declarou ter entrado para o Cangaço obrigado e desertado quando pode.

Escritor Rubinho Lima e Zé Lezin


 
O escritor Rubervânio Rubinho Lima posou diante da câmara ao lado de um dos mais famosos  humoristas do Brasil, o  Zé Lezin.
Na foto Zé Lezin aparece  com um livro de contos e "causos matutos" presenteado pelo o próprio escritor Rubinho Lima.
Quem tem talento, segue em frente sem dificuldades.
 
 
 

Delmiro Gouveia: Rádio AM 760 e o Programa Domingo Alegre

Por: João de Sousa Lima
[Imagem+218.jpg]

 Neste Domingo, dia 16 de outubro de 2011, a Rádio AM 760, de Delmiro Gouveia, Alagoas, completou 07 anos do Programa Domingo Alegre, apresentado por Vânia Freire, na programação especial vários convidados  e artistas participaram lotando o estúdio.


O programa que é apresentado todo domingo DAS 12:30 ÀS 15:00H por Vânia Freira, tem uma das maiores audiências da Região.
Vânia tem o suporte técnico do bom profissional Diógenes Modesto.
Na foto Vânia faz um emocionado discurso de agradecimentos.


O operador de Stúdios Diógenes Modesto



Os convidados João de Sousa Lima e o cantor e compositor Oscar Silva.



Oscar Silva, Glória Lira e o cantor Juninho Brasileiro.



Deca do Acorden fez um belissim show com o repertório lembrando o Rei do Baião,  Luiz Gonzaga. O zabumbeiro Sival "Pai de Chiqueiro" acompanhou o arrastar do fole.



Outro destaque foi o sanfoneiro Fernandinho da Serra que acompanhou  Deca e ambos fizeram uma apresentação magistral


Fernandinho da Serra e Deca do Acordeon.



O estúdio lotado pra prestigiar o aniversário dos 07 anos de sucesso do programa.



A locutora e apresentadora Vânia Freire com sua linda filha Deyse.



Participação do sanfoneiro Zé do Leite. Os músicos alagoanos de Piranhas também fizeram uma grande apresentação.

Enviado por e-mail no dia 16 de outubro de 2011, pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa LIma

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/ 

O Cariri Cangaço, mostra sua força enorme no cenário cultural

Por:Wilson Seraine
Seraine, João de Sousa, Paulo Gastão, Kiko Monteiro, Felipe e Marcos Passos

Caro Amigo Severo, não sei como agradecer o primeiro convite que Leandro me fez quando da primeira edição do Cariri Cangaço, já no longínquo 2009. Longínquo sim, pois a mim parece que conheço Vosmecê e Daniele há muito tempo, tamanha empatia que tenho pelos dois, e agradecer em segunda pela forma como vocês nos receberam e recebe no evento.

A felicidade de conhecer pessoas como Aninha, João, Aderbal, Kydelmir, Rubinho, Kiko, Leo, Lívio, Dário, Juliana e marido, Antonio Amaury, Pedro Bandeira, Voldi, enfim, pessoas que hoje, posso dizer sem dúvidas, fazem parte do meu principal rol de amizades.

O Cariri Cangaço, mostra sua força enorme no cenário cultural, a cada ano, com os nomes que circulam pelo mesmo, pessoa de um legado histórico-cientifico-cultural que não estão à mostra em outros eventos correlatos, é de impressionar a magnitude de pesquisadores e escritores que estão no Cariri, as discussões de alto nível entre estes, tem atraído cada vez mais pessoas sérias e ligadas aos temas, com certeza o de 2011 foi melhor que de 2010 e o 2012 será melhor que de 2011.

Parabéns nobre Severo e Daniele, que Deus e o nosso Padim Cícero continuem iluminando vocês nesta busca pela perfeição do evento, 2012 estaremos lá com o Centenário de Luiz Gonzaga - O Rei do Baião.


Abraços Gonzagólatras
Wilson Seraine
 
http://cariricangaco.blogspot.com/
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A trajetória guerreira de Maria Bonita "A Rainha do cangaço" (comentário)

Por: Archimedes Marques

Uma obra de excelente didática e boa compreensão, sem palavras difíceis, de importante leitura para quem quer saber tudo sobre a Maria de Déa da Malhada da Caiçara, sobre a Maria do Capitão, Maria de Lampião, Maria Bonita a Rainha do Cangaço


A trajetória guerreira de Maria Bonita "
A Rainha do cangaço (comentário)

O presente livro do escritor João de Souza Lima, agora na sua reedição, retrata a vida da Rainha do Cangaço, desde o seu nascimento até a sua morte. Devido a sua persistência de pesquisar até mesmo as pesquisas já feitas, embrenhou-se o autor em investigação pertinaz e incansável perquirida sob o sol causticante das caatingas, das rochas e lajedos tórridos e das grutas obscuras, perigosas e silenciosas, lugares ermos e distantes, em busca de fatos, objetos e pessoas remanescentes ou mesmo personagens que vivenciaram aquela época de luta e sangue, juntando evidencias e provas para de tudo fazer história, é hoje também um historiador.

Uma obra de excelente didática e boa compreensão, sem palavras difíceis, de importante leitura para quem quer saber tudo sobre a Maria de Déa da Malhada da Caiçara, sobre a Maria do Capitão, Maria de Lampião, Maria Bonita a Rainha do Cangaço.



O autor procura alentar os oito anos de aventura vividos por essa brava guerreira, símbolo de fortaleza da mulher nordestina, procura trazer a lume da compreensão do leitor os oito anos vividos e sofridos por Maria Bonita junto com o bando, junto com o seu amado Lampião, entre os serrados, entre as torrentes areias e pedras dos sertões, entre os espinhos dos mandacarus, sob o escaldante sol das caatingas, a lutar pela sobrevivência, a fugir da policia, a acalentar prantos ou presenciar atrocidades diversas. A vida do cangaço não podia deixar de ser um verdadeiro inferno. Ali estava Maria Bonita e outras mulheres entre os cangaceiros, sofrendo naquelas matas como se animal fosse, dormindo no chão, desprovida de um acomodado teto, de uma boa cama, distante da sua Caiçara querida, saudade dos pais, irmãos, familiares e amigos, uma verdadeira guerreira como bem diz o autor, uma verdadeira mulher de guerra entre as guerras do cangaço que viveu o inferno que ela mesma o desejou, mas que nesse inferno também estava presente o amor. O amor por Lampião e pela sua própria vida no cangaço que sobrepôs até o seu amor materno por sua filha Expedita, a ponto de entrega-la a terceiros para ser criada após o seu nascimento.



Todo o contexto da obra se transformou em referência para quem estuda o tema cangaço, mais de perto, para quem procura saber a verdadeira vida de uma das mulheres mais valentes e determinadas que o sertão nordestino já viu, tanto é que largou a sua vida pacata para viver a sua maior aventura, uma aventura de amor entre as guerras ao lado do seu amado, uma aventura que a transformou em imortal na história do cangaço e porque não dizer, na história do Brasil.

Na sua trajetória, Maria Bonita, se fez também líder e a sua importância dentro do grupo de cangaceiros foi inconteste, destarte para a sua interferência em muitas das decisões tomadas por Lampião, por vezes salvando vidas ou acalmando a fúria do Rei do cangaço.

O livro desse jovem e promissor escritor e pesquisador é, sem sombras de dúvidas, um dos trabalhos mais completo e respeitado sobre a trajetória de vida de Maria Bonita e, por consequência não pode faltar na estante dos estudantes, estudiosos, pesquisadores e amantes do tema relacionado ao CANGAÇO, e até mesmo deve ser lido pelos curiosos que pretendem saber mais um pouco sobre esse tema que foi dos mais intrigantes, misteriosos e atrozes da história do Brasil.

Em assim sendo, não só recomendo a leitura do livro, como entendo ser necessário colecionar a referida obra em toda boa biblioteca, como sendo de excelente aprendizado e fonte de pesquisa, para tanto, sugiro a sua aquisição através contato virtual com o autor Joao.sousalima@bol.com.br ou via telefone: 76-8807-4138 ao preço de R$ 35,00 (com frete incluso).
Autor: Archimedes Marques
 
Delegado de Polícia Civil no estado de Sergipe.
(Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) archimedes-marques@bol.com.br
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