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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Convite - Exposição do XAXADO


Dia 10/02, próxima segunda, estaremos realizando na galeria de arte da RV, a abertura da exposição em homenagem a Cedraz, com vários grandes artistas que colocaram seus talentos a disposição do nosso evento.


Esses artistas irão receber uma série de cartões postais com todas as artes da exposição.

Espero que vocês gostem.

Lucas Pimenta – Quadro a Quadro

Local: RV Cultura e Arte 
Galeria de arte · Loja de revistas em quadrinhos
Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho, Salvador 071 3347-4929


Data: 10/02/2014
A partir das 19 hs.

Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Revista "A noite Ilustrada", edição de 30 de Novembro de 1932 Quando Lampião ficou sem Açúcar

Colaboração de "Volta Seca"  Membro do grupo Lampião Cangaço e Nordeste (Facebook)






Cabeça de Açucar - (Cortesia de Rubens Antônio)

  http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/
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A terrível e dolorosa morte do cangaceiro Jararaca

Por José Mendes Pereira


Não sei se me é dado o direito de falar um pouco sobre a minha Mossoró, em relação à morte cruel e desumana de Jararaca. Os fortes e corajosos homens que combateram Lampião, foram uns verdadeiros heróis. Mas mesmo, talvez, sem direito a protestar o que fizeram com o cangaceiro, tenho a  dizer que, as autoridades, as quais deveriam ter protegido o facínora, findaram sendo mais cruéis do que mesmo os homens fora-da-lei.

Veja este depoimento

 Geraldo Maia e Kydelmir Dantas 

Segundo o escritor e jornalista mossoroense, Geraldo Maia, que no depoimento baseado que Pedro Sílvio de Morais, um dos integrantes da escolta que matou o cangaceiro, fez ao historiador de Mossoró, Raimundo Soares de Brito, dizia o depoente: 

Raimundo Soares de Brito - www.azougue.org

“- Pelas onze e meia horas da noite, de um luar claro e frio, do mês de junho, uma escolta composta de oficiais, sargentos e praças, conduziu em automóvel o bandido, dizendo que ele iria para Natal. No momento da saída e ao dar entrada no carro, Jararaca disse que tinha deixado as alpargatas na prisão, e pediu ao comandante para mandar buscá-las, pois não queria chegar na capital com os pés descalços. O tenente-comandante então disse que em Natal lhe daria um par de sapatos de verniz. Quando os automóveis pararam no portão do cemitério, Jararaca interrogou: 

- Mas isto aqui é o caminho de Natal? 

Como resistisse descer do automóvel, um soldado, empurrando-o, deu-lhe uma pancada com a coronha do fuzil. No cemitério, mostraram-lhe uma cova aberta lá num canto, e um deles perguntou-lhe: 

- Sabe para que é isso? 

- Saber de certeza não sei não, mas, porém estou calculando. Não é para mim? Agora, isso só se faz porque me vejo nestas circunstâncias, com as mãos inquiridas e desarmadas! Um gosto eu não deixo para vocês: é se gabarem de que eu pedi que não me matassem. Matem! Matem que matam, mas é um homem! Fiquem sabendo que vocês vão matar o homem mais valente que já pisou neste... 

Mas o Jararaca não teve tempo de dizer o que queria. Um soldado, por trás dele, deu-lhe um tiro de revólver na cabeça. Ele caiu e foi empurrado com os pés para dentro da cova".

Túmulo de Jararaca - Observe que por traz dele tem outro túmulo, é do cangaceiro ASA BRANCA, falecido em Mossoró nos anos 80, naturalmente.

Que maldades fizeram com o cangaceiro! Ele era desumano? Era. Mas não deveriam ter feito tamanha atrocidade com o rapaz. Na minha humilde  opinião, enquanto uns foram heróis, outros totalmente covardes e mais bandidos do que os próprios cangaceiros.

O cangaceiro Jararaca estava baleado, algemado, fraco, doente e sem condições de qualquer reação contra as autoridades presentes. 

Podemos classificar de heróis aqueles que ficaram frente a frente com os delinquentes. Estes sim, foram verdadeiros heróis. Mas os que assassinaram o cangaceiro Jararaca, foram uns verdadeiros covardes, covarde, covar..., cova..., como fez o cangaceiro Juriti, quando estava dentro da coivara, chamando o sargento Deluz de covarde.

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Delmiro e a Educação no Sertão

Por: Edvaldo Nascimento


No dia 14 de fevereiro, quando o município de Delmiro Gouveia comemora 60 anos de emancipação, o professor Edvaldo Nascimento homenageia a cidade lançando o seu livro que fala sobre a educação no sertão de Alagoas. A obra, que traz como título “Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra”, será mostrado aos delmirenses em noite de autógrafo na Escola Delmiro Gouveia. O lançamento reunirá a primeira edição, impressa pela Viva Editora, e a segunda, impressa pela Editora do Senado Federal, onde será distribuída a todos os professores presentes.

No evento estarão reunidos amigos, representantes políticos e de diversos segmentos da cidade e do país, além de músicos e artistas, que farão apresentações para o público. Para o professor, o lançamento em Delmiro Gouveia será um misto de homenagem à cidade e celebração aos diversos amigos que conquistou ao longo dos seus 40 anos de vida.


Edvaldo Nascimento 

“Para mim será uma honra poder lançar este livro em Delmiro Gouveia, a cidade que me acolheu e inspirou o meu trabalho exatamente na data em que a mesma comemora seus 60 anos. Desde já agradeço a todos que acreditaram nesta obra que é dedicada, acima de tudo, aos sertanejos. Este evento será um misto de festividade e celebração, onde estarei reunindo os diversos amigos que fiz durante os 40 anos de vida. Estou muito feliz em poder ter esta oportunidade”, frisou. 

“Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra” é o resultado da dissertação de mestrado que Edvaldo defendeu em março de 2012, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde são analisados os processos educacionais implantados pelo industrial Delmiro Augusto da Cruz Gouveia no sertão. “É uma abordagem sobre educação no sertão dominado pelos coronéis da primeira república”, reforça o professor.
 
 

O livro esteve entre as obras lançadas na VI Bienal Internacional de Alagoas, em outubro de 2013, e reuniu um grande público. Representantes de diversos segmentos, de Maceió e do sertão, estiveram presentes prestigiando o evento.  Intelectuais, artistas, reitores, dirigentes partidários, empresários, representantes do poder público e do judiciário, estudantes e escritores foram saudar o autor. 

Para Edvaldo ter um livro lançando durante a Bienal é uma honra. “Este evento tem reunido grandes autores brasileiros, além do considerável número de visitantes, tornando-se o maior evento literário de Alagoas sendo, portanto, uma honra para mim ter lançado meu livro neste evento. Fico feliz em ver a história de Delmiro sendo reconhecida e só tenho a agradecer aos amigos que estiveram comigo, celebrando mais este trabalho. Foi realmente uma grande satisfação”, disse.


O historiador participou ainda do lançamento da reedição do livro Fábrica da Pedra, de autoria do jornalista Pedro Motta Lima, (In memoriam), onde Edvaldo escreveu o posfácio. O evento, realizado no estande da Editora do Senado Federal, reuniu o presidente do Senado Renan Calheiros, o governador de Alagoas Teotônio Vilella, a antropóloga Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, o neto de Pedro Motta Lima, e o neto do autor André Motta Lima, entre outros convidados. 

O professor Edvaldo estuda o sertão de Alagoas e seus personagens há mais de 15 anos e é considerado um dos principais pesquisadores da vida e da obra de Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, industrial nascido em Ipu, no Ceará, e que modernizou o Recife e viveu seus últimos quinze anos de vida no sertão alagoano, onde construiu a primeira Usina Hidrelétrica do Nordeste, Angiquinho (1913), implantou um Núcleo Fabril e uma Fábrica de Linhas (1914). 

Cariri Cangaço 

http://cariricangaco.blogspot.com.br 
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