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domingo, 6 de dezembro de 2015

PRIMEIRAS FOTOS DO BANDO DE LAMPIÃO....!.


Local das fotos: Fazenda PEDRA de Laurindo Diniz em 1922 - Princesa Isabel-PB, hoje, o local está sub a jurisdição de S. José de Princesa.

A Foto nº 02 é uma compilação de uma original, que foi vendida em feira -livres, em cidade do sertão.

A Foto nº 01 - é do pesquisador Sousa Neto com as devidas identificações.

Pelos elementos informativos existentes, há de se concluir, que essas fotos foram feitas no mesmo local (Faz. Pedra) e, no mesmo dia.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A PORTA E A ESTRADA

Por Rangel Alves da Costa*

Creio que não há mais nada a fazer, ao menos aqui. Nos últimos dias, como se o destino já estivesse antecipando tudo, meus pequenos afazeres cotidianos foram se dando por satisfeitos e já não havia qualquer coisa importante a me preocupar. Certamente que eu poderia continuar dando milho aos pombos, limpando as folhagens que se acumulam pela praça, reparando os canteiros sempre revirados pelos que vão passando ao longo do dia.

Tudo há de ser resolvido sem a minha presença. Talvez somente os pombos sintam alguma saudade, mas depois buscarão alimento noutras praças e noutras bondosas mãos. Mas sentirei muita falta e muita saudade, não somente dos pombos se aproximando, das folhas caídas, daquelas tardes poéticas de outono, dos canteiros revirados, mas também dos diálogos silenciosos que mantinha com as paisagens e seus habitantes invisíveis a muitos.

Quando meus olhos começavam a passear após sentar no mesmo banco da praça ao entardecer, logo encontrava motivos de felicidade, mesmo quando as paisagens pareciam entristecidas. Aquelas folhas imensas caindo lá de cima e se espalhando pelo chão, aqueles pássaros voejando de canto a outro, a ventania que soprava cantando. Então dialogava com tudo ao redor e deixava que as sombras da noite descessem para as despedidas. Tudo isso vai ficar para trás.

Tempos de brisas perfumadas e sinos dobrando do alto da catedral. A cada toque e um coro de anjos entoando o Salmo do dia. Não precisava estar na igreja para conversar com Deus, com santos e querubins. Minha amoreira poema, minha folha poema, tudo poema. E a vela acesa junto ao oratório após a prece da hora da Virgem. Como o tempo passou, agora sinto. O amarelado no espelho e no retrato da parede não mais permite aquela luz de antigamente. Como o tempo passou. Ainda hoje, quando ouço o sino ao longe, é que percebo que somente a fé não envelhece.

Esse meu mundo envelheceu demais dentro de mim. Não, sei que não envelheceu e que apenas estou criando justificativas para abrir e fechar a porta e seguir pela estrada. Esse é o mundo que ainda amo, que ainda quero, que ainda me satisfaz e me realiza. Ora, aqui tenho a minha casinha, o meu jardim de poucas flores, minhas plantas de quintal, meus amigos de bico e penas que chegam e saem a qualquer hora do dia. Aqui tenho os meus livros, os meus escritos, os meus retratos e minhas saudades. E aqui também o silêncio que tanto necessito para pensar em tudo e também em nada. Mas então, por que partir?


Não sei, não sei. Ou sei e sei. Na verdade, o martírio não está em mim, mas a partir dos rascunhos que se acumulam pelas gavetas e estantes. Todos os escritos parecem tratar de um mundo insuportável ao ser humano. Há silêncios profundos, solidões infindáveis, lágrimas incessantes, saudades demasiadas, dores, abandonos e sofrimentos. E tudo isso em ambientes sombrios, em casas e quartos fechados, em lugares distantes do sol e da lua, em paisagens quase sempre outonais ou de infinitas tristezas. Mas eis o crucial: tudo parece comigo.

Sim, todos os rascunhos, todos os escritos, parecem comigo. Não intencionalmente, mas creio que ao longo de todos esses anos venho escrevendo uma autobiografia de angústias e sofrimentos. A cada letra, a cada página, e eu escrevendo sobre mim mesmo e pensando estar falando de outras pessoas, de outros personagens, de outras vidas. Aos poucos fui descobrindo que todos os personagens, todos os enredos, todas as paisagens, fazem parte do meu mundo. O mundo criado é o meu mundo então revelado. O mundo solenemente triste.

Aquele que lê a carta e depois chora sou eu. Aquele que caminha solitário pelo quarto sou eu. Aquele que tenta avistar o mundo pela fresta da janela sou eu. Aquele que bebe e sente que a lágrima se mistura à aguardente sou eu. Aquele que um dia, não suportando mais tantas aflições, abriu a porta e procurou um banco de praça, também sou. E eu também que não tenho outros amigos além dos pombos, das folhas, dos canteiros, dos pássaros, da ventania. Tudo e em tudo sou eu. Então me vejo dividido em dois: o que fica envelhecido nos escritos e o velho que vai partir.

Um ato simples. Basta abrir a porta e partir, sem remorso nem olhar para trás. Um ato simples e fácil assim. Mas nada mais difícil do que abdicar de um mundo e reinventar a vida perante o desconhecido. Talvez jogasse meus escritos lá fora e me trancasse no quarto durante mil dias. Mas aquelas vidas – que são as minhas – não sabem voar na ventania. E somente eu sei voar. Por isso que abrirei a porta e sentarei no velho tronco do jardim sem flores. E ali esperarei a ventania maior chegar. E então o último voo.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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ASPECTO DA CIDADE DE UAUÁ NA BAHIA NO ANO DE 1931.


Próspera cidade baiana que abrigou grandes quantidades de fugitivos, pessoas que abandonaram suas casas em pequenas vilas e fazendas próximas em busca de segurança por temer a aproximação de Lampião e seus comandados.

Na região corria o boato que Lampião havia jurado invadir a cidade nem que para isso fosse preciso deixar sua cabeça. O que só aumentava o pânico e o medo da população temerosa.

Nas quebradas do Sertão...
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte: facebook

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O RAPOSA DAS CAATINGAS É SUCESSO NACIOANL


Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão, só restam poucos livros. Então procura adquiri-lo o quanto antes, pois os colecionadores poderão comprar os poucos que restam. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço". 

São 736 páginas.
29 centímetros de tamanho. 
19,5 de largura. 
4 centímetros de altura.
Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor 

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas". 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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FANTÁSTICO - MATÉRIA SOBRE CANGAÇO (CANDIEIRO X JOSÉ PANTA)

https://www.youtube.com/watch?v=dKJaQg8gGQ8

Publicado em 10 de janeiro de 2014

Matéria do Fantástico sobre os dois últimos sobreviventes da batalha de Angicos (1938), O cangaceiro Candeeiro e o volante José Panta Godoi, em que os dois ficam cara a cara.

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JESUÍNO BRILHANTE, O HERÓI BANDIDO (2010)

https://www.youtube.com/watch?v=YWGMOOpJAtM

Publicado em 26 de jul de 2013

Documentário realizado em 2010 pelos estudantes de jornalismo da UERN, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, sobre a vida do cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante. 

Ficha Técnica
Roteiro, decapagem e finalização: Allan Erick; 
Entrevista: Rodolfo Paiva e Stenio Urbano; 
Imagens: Bruno Soares; 
Edição de imagens: Cícero Pascoal.

Saiba mais sobre Jesuíno Brilhante e a produção deste curta em http://www.allanerick.blogspot.com.br/

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MOACIR ASSUNÇÃO FALA SOBRE LAMPIÃO, MARIA BONITA E O CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=47c51Q6dycI

Enviado em 6 de junho de 2011

Luciana Ferreira entrevista o escritor e jornalista Moacir Assunção falando sobre a lembrança de Lampião e Maria Bonita, como personagens da cultura brasileira.

Pra quem se interessa pelo assunto, é uma ótima entrevista de um dos maiores pesquisadores do assunto no Brasil.

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SINHÔ PEREIRA: O CANGAÇO E O CICLO DE VINGANÇAS FAMILIARES

https://www.youtube.com/watch?v=9YYk6buniKU

Publicado em 2 de setembro de 2013

O pesquisador Rostand Medeiros conta quem foi Sinhô Pereira, um dos pioneiros do Cangaço. Ele deixou o movimento em 1922 quando conseguiu vingar a morte de seu pai. Outros chefes de bando, como Lampião, também entraram para o Cangaço pelo mesmo motivo.

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SOBRE A MORTE DO CANGACEIRO ELÉTRICO.


Júlio Miguel dos Anjos irmão do cangaceiro Elétrico falando sobre a notícia da morte do irmão na grota do Angico.

Publicado em 10 de novembro de 2014
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VEJAM COMO FOI A PRIMEIRA VISITA DE LAMPIÃO A POÇO REDONDO, POVOADO DE PORTO DA FOLHA-SE. Parte 02


Diante de tão boa notícia, o rosto austero do Capitão Virgulino se alargou:

– Mais qui dia de sorte é esse, seu China! Fais tempo qui eu nun vejo um pade! E cadê ele?

– Tá durmino...

– Durmino ainda a estas hora? Apois vamo acordá ele, seu China!

China e sua mulher trocaram um olhar apreensivo. O padre Artur era notório pelo seu gênio forte, de homem destemido, acostumado a dar ordens e ser obedecido pelos matutos daquelas brenhas. Era capaz de querer dar um esbregue também no Capitão.

– Marieta – disse China, tentando desviar o assunto –, vá prepará um armoço reforçado pros nossos amigo.

Lampião deixou que a mulher fosse se desincumbir daquela providência, pois a lembrança do almoço era uma boa ideia, mas não esqueceu o assunto:

– Seu China, vamo acordá o pade. Daqui a pouco nóis vai simbora, e eu priciso sabê qui hora vai sê as reza.

Não tendo outra saída, China foi até o aposento onde o vigário estava dormindo. Lampião seguiu atrás. E foi o próprio cangaceiro quem chamou, com voz firme, mas respeitosa:

– Seu pade? Ô seu pade? Acorde, home, se alevante, tá na hora do café!...

Supondo que era China quem chamava, o vigário, que já estava acordado, respondeu, pachorrento:

– Já vou, China, já vou. Me desculpe. Eu estava muito cansado da viagem. Já estou velho. Não aguento mais andar a cavalo. Mas dormi bem, graças a Deus.

– Quem tá falano aqui nun é China não, seu vigaro – explicou o cangaceiro. – Aqui quem fala é o Capitão Virgulino Ferreira da Silva, vurgo Lampião!

O padre Artur, lá de dentro, acabando de vestir-se, admoestou:

– Que brincadeira é essa, China? Como é que você fala no nome daquele malfeitor, se comparando com um criminoso tão miserável?

Lampião não ligou para o insulto e continuou o diálogo:

– Nun se apuquente não, seu vigaro, mais quem tá falano é Lampião mermo, im carne e osso...

O padre Artur Passos nem respondeu, abriu a porta, já aborrecido com aquela brincadeira estranha do seu anfitrião, que nunca tinha sido de muitas intimidades, e, quando levantou os olhos, deu de cara com um homem de altura mediana, queimado de sol, usando um chapéu de couro cheio de espelhos, calçado de alpercatas de sola, com uma calça meio curta, mostrando as canelas longas e finas. Ao lado dele estava China, embasbacado, encolhido, e atrás dele dona Marieta, que segurava o braço do marido, como se nele pudesse encontrar alguma proteção. Foi ela quem quebrou o silêncio, explicando, como se fizesse as apresentações:

– Pade Artu, este home chegou aqui agora mermo, dizeno qui é Lampião, mais garante qui é de pais e nun vai matratá ninguém...

– De paz o quê, dona Marieta?! – respondeu o padre Artur, cônscio do que estava acontecendo, pois já tinha ouvido falar que Lampião havia fugido de Pernambuco –. A senhora já viu criminoso de paz? Seja ou não seja Lampião, um miserável deste está querendo é desgraçar com todo mundo!

Virgulino explicou, sem perder a calma:

– Seu vigaro, a muié de seu China falou certo. Eu tou pur aqui de passage, sou de pais, nun vou fazê má a ninguém, nun tenho inimigo aqui, e nun vou matratá quem nun é meu inimigo. O sinhô vai rezá missa?

– Por que você quer saber se eu vou ou não rezar missa? – perguntou o padre. – Isso é de sua conta?

– É qui se fô tê missa eu quiria assisti.

– Você endoideceu, foi? – exasperou-se o sacerdote. – Pois fique sabendo que um bandido como você, que vive matando e roubando cristãos, não assiste à minha missa de jeito nenhum!

– Pade, eu já diche...

– Mas eu também já disse, seu bandido atrevido e insolente, que não permito! Na missa quem manda sou eu! Na casa de Deus, cangaceiro não entra não!

Virgulino cedeu:

– Tá bom, seu pade, tá bom. Eu nun vou assisti a missa, já qui o sinhô nun qué.

Vieram nesse instante avisar que o café estava pronto. China convidou todos para comer, sem saber como se sairia agora.

O precavido Lampião cuidou das providências de praxe:

– Seu China, aqui tem delegacia?

– Tem não, seu Capitão – respondeu China.

O cangaceiro pensou um pouco. Falou de seus receios:

– Ói, vai tê festa hoje. Se o povo subé qui eu tou aqui, adeus festa, corre todo mundo, nun sei pur quê... Vou tê qui prendê esses dois cabra – referia-se a João Cirilo e Miquéias –, se não eles vão saí pur aí falano bestera...

China resolveu o problema: João Cirilo e Miquéias estavam convidados para comer também.

– Nun quero cumê não, seu China – disse João Cirilo –, eu tou sem apitite...

– Deixe de sê besta, home – interveio o Capitão –, você vai cumê, sim! Nun tá veno seu China cunvidá não?

Providencialmente, tudo deu certo: o velho padre, sem nenhuma objeção, sentou-se à mesa junto com os cangaceiros – o Padre Artur, Ministro de Deus, numa cabeceira, e o Capitão Virgulino, o Rei do Cangaço, na outra cabeceira.

O clima inicial de confronto havia-se dissipado. Os cangaceiros comeram calados. O padre, também.

Terminada a refeição – cuscuz com leite, macaxeira e carne de bode assada –, o padre Artur falou, como se estivesse dando continuidade a um diálogo silencioso:

– Virgulino, ouça bem o que eu vou lhe dizer. Como sacerdote, eu sou responsável pelo povo desta freguesia. Não vou permitir que você maltrate esta pobre gente. Escute isto: se algum dia você tiver coragem de judiar alguém por aqui, eu mesmo reúno gente e vou arrancar a sua cabeça, onde você estiver.

– Nun se avexe não, seu vigaro – respondeu o Capitão. – Tudo o qui eu quero é sussego. O povo daqui nun tem pur que tê medo deu. O meu poblema é cum os macaco. Sordados. Eles mataro meu pai im Alagoas. Mĩa mãe morreu de disgosto, tudo pur causa dos macaco e das oturidade, qui só considera cumo gente quem é rico. Quano mataro meu pai, eu cheguei a dizê qui se pudesse tocava fogo im Alagoas. Despois mataro meu irmão do meio, Livino, qui nóis chamava Vassoura. E despois mataro meu irmão mais véio, Antonho, qui eu chamava Isperança. Agora dos home só resta treis: eu, João e Zequié, aquele cabra ali – e apontou o dedo para Ezequiel. – João nun é cangacero, veve im Propiá, as veis passa uns tempo im Juazero do Meu Padim ou no Piauí, purque a nossa famia é munto grande, tem gente ispaiada no mundo todo. Eu e Zequié tamo cumprino a nossa sina. Aquele ali tamém é da famia – apontou para Virgínio.– O apilido dele é Muderno. Era casado cum mĩa irmã, chamada Angerca, qui morreu de ũa febre braba. O sinhô me chamou de bandido insulente. Mais eu digo uma coisa, seu pade. Eu nun sou ladrão. Quano eu quero ũa coisa, eu peço. Se ũa pessoa me ajuda, vira meu amigo. Se peço dimais e o sujeito me mostra qui num pude dá o qui eu quero, então eu abaxo o valô. Agora, tem ũa coisa qui eu nun perdoo: é traição! Se o cabra qué sê meu inimigo, seja! Se nun qué, nun seja! Eu respeito o home qui tem corage! Mais nun me atraiçoe! Eu nun tulero safadeza, o cabra se fazê de meu amigo na mĩa presença, mais nas mĩas costa se cunluiá cum os macaco, purque aí eu viro ũa fera, e se eu pudé pegar o fio da peste!...

– Olhe as palavras, Virgulino. Basta. Já andei lendo sobre você, conheço as suas justificativas, sei da morte do seu pai, enfim, toda essa situação. O problema é como você quer resolver as coisas. Pra tudo neste mundo tem um jeito, homem de Deus. Você não pode querer impor sua vingança diante do mundo todo, pois desse jeito a coisa não vai acabar nunca...

– Só mexo cum quem mexe cum eu.

Fonte: facebook

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