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terça-feira, 29 de maio de 2018

LIVRO DO DR. ARCHIMEDES MARQUES


 São quase 400 páginas, com fatos novos, inclusive uma certidão do casamento da cangaceira Dulce, com o também, cangaceiro, Criança. Uma iconografia muito rica, que vale a pena ter em uma biblioteca. A excelente obra pode ser adquirida diretamente com o autor, através do email: 

archimedes-marques@bol.com.br

Sobre a sua obra, vejamos o que diz o autor, em poucas palavras:

Neste segundo volume passeamos sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes. 

A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo.

Laranjeiras, a histórica e linda Laranjeiras dos amores e horrores, não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor.

Boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.

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MORDENDO A BATATA

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.911

Quando o dia queria morrer, acenderam uma fogueira. Mesmo sendo verão, começou a chegar um vento frio que se foi tornando cada vez mais gelado e, eu que sou friorento, não mais aguentei a situação e fugi. Fui refugiar-me dentro e no fundo da barraca de lona preta, armada pelos pescadores. Durante o dia havíamos subido com eles de Belo Monte até ali ao sítio Telha. Naquele lugar deslumbrante e terrível, acampamos no leito seco do rio Ipanema, no lado de baixo das temíveis corredeiras. A proposta era passar uma noite pescando pitu, camarão e peixe, coisa que havia sido feita pelo dia. Após a pesca de covos, houve pirão de peixe e bom descanso. Eu, mais dois amigos e cerca de três pescadores do São Francisco, queríamos apenas um aventura farrista.

PITUS. (COZINHA CAIÇARA).

Um garrafão de cachaça de cabeça levada por nós, ao invés de animar, acabou a brincadeira. Os meninos de Belo Monte entraram abaixadinhos no “caldo de cana” a que não estavam acostumados. Eu não conseguia dominar o frio no fundo da barraca e imaginava uma cheia repentina naquele cânion que nem a alma escaparia. De repente os pescadores se desentenderam motivados pela “marvada”, rolou confusão e pega-pega, sendo preciso corajosa intervenção dos amigos para acalmar os ânimos. Quando a poeira baixou, os caboclos ainda continuaram verificando os covos, catando os pitus nas armadilhas, produzindo na fogueira os petiscos para as demais rodadas.
Infelizmente aquela noite não era eterna e deu tempo suficiente para me arrepender da empreitada. Mas como saberia da brusca amplitude térmica do lugar? Acho que não preguei o olho, ansioso pela barra do dia. E quando finalmente a luz solar mostrou a face, fui ver o campo de batalha. Entre mortos e feridos escaparam todos do frio, da arenga e da cachaça de cabeça. Estavam estirados pelo areal e pelas enormes pedras das corredeiras. Mais tarde juntamos tudo e partimos para Belo Monte.
Nunca mais quis saber de aventura noturna que pudesse me trazer prejuízo. Os camaradas da pesca voltaram todos com a cara de burro depois da fuga. Nem sei dizer se os seus dentes estavam sadios após as dentadas na cana, mas, cachaça de cabeça, “véi”, quem quiser que vá comprá-la na casa das “mile peste!”, tenho dito.


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A VIDA SEM GASOLINA

*Rangel Alves da Costa

A greve já duradoura dos caminhoneiros e o desabastecimento de combustíveis, aliados às espertezas dos brasileiros, vêm provocando situações mais que inusitadas.
Como num filme onde a falta de água faz com que a população trate o precioso líquido como bem mais valioso, travando guerras e promovendo ataques, por aqui a falta de combustível nos postos não só colocou os carros em repouso nas garagens como fez surgir estranhíssimas ilicitudes.
E assim porque tem gente que não quer ficar sem rodar com seu veículo de jeito nenhum. Fala-se em tráfico de gasolina e óleo diesel. Fala-se em sequestro de galões de gasolina, de pessoas e até de caminhões transportando combustíveis.
E muito mais. Fala-se em pagamento de até mil reais por um galão de vinte litros. Fala-se em roubo e furto de gasolina. Fala-se em laboratórios clandestinos trabalhando a todo vapor para produzir gasolina. E a certeza de enriquecimento no dia seguinte ao anúncio do invento.
Coisas mais que surpreendentes, pois se fala em invadir países vizinhos e tomar seus postos de combustíveis à força. Muito rico já está providenciando grandes e longas tubulações vindas diretamente das refinarias dos países vizinhos.
Fala-se em gente saindo às ruas com relógio de ouro e gritando que troca por cinco litros de gasolina. Pelas calçadas, já fácil avistar móveis e geladeiras, eletrônicos e importados, e tudo com inscrição bem visível: tudo por vinte litros de gasolina.


Fala-se até em assalto à mão armada aos donos de veículos que ainda ousam trafegar. O cara vai, coloca a arma no rosto do condutor e diz “ou a gasolina ou a vida”. Ou ainda: “É um assalto mano, passe aí todo o gás desse carango”.
Sem invencionice, muitas queixas já foram prestadas dando conta de furto de gasolina. Relata um desses boletins que um senhor esqueceu no carro a carteira com notas graúdas de dinheiro, notebook e celular, mas deixaram tudo e levaram a gasolina.
Já outra relatou que foi sequestrada e o resgate nada mais era que dez litros de gasolina. Passou dois dias em poder dos sequestradores por que sua família não conseguia juntar o combustível.
Na zona sul tomaram de assalto um carro novinho importado. Mais adiante foi encontrado com o tanque vazio. Não queriam o carro, apenas a gasolina. De outro carro levaram até o tanque inteiro.
Luzita Boca de Veludo, dona de um cabaré, teve uma ideia genial. Como a clientela estava sumida, então ela colocou abaixo da luz vermelha uma faixa: Venha trocar o óleo que a gasolina é garantida!

Escritor
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O VAQUEIRO DA CAATINGA.


 Por Waldemar José Solha

Foi a primeira visão emocionante que tive do sertão, ao chegar aqui, em 62, aos 21 anos. Do ônibus em que viajava de João Pessoa à caatinga (depois do voo de São Paulo à Paraíba), vi quatro deles a cavalo e me senti... no meu mundo.





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SEMINÁRIOS TEMÁTICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E POÍTICAS


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CONHEÇA A HISTÓRIA DO VALENTE POVO DE MOSSORÓ


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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PARA OS QUE AINDA PENSAVAM QUE NÃO MAIS EXISTIA INEDITISMO NAHISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO LAMPIÔNICO... VEJAMOS:


Por José Cícero da Silva

Nosso bom e inteligente aurorense Dr. Paulo Quezado agora palestrando sobre Lampião, o rei do Cangaço. Os pesquisadores e estudiosos do Cangaço - o mais autêntico fenômeno sociológico e histórico dos Sertões acabam de ganhar um pesquisador de peso. Um palestrante de mão-cheia. 

Um pesquisador de boa verve e dedicado. Parabéns! 

https://www.facebook.com/search/top/?q=historiografia%20do%20canga%C3%A7o

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DIA 29 DE MAIO DIA DO GEÓGRAFO


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O PADRE JOSÉ FURTADO DE LACERDA


Por Marcos Borges

O Padre José Furtado de Lacerda “pertencia à grade Furtado de Lacerda, de Mauriti e adjacências, cujos troncos eram originários de Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte, espalhando-se por todo o Nordeste brasileiro. Dentro daquele físico franzino e gestos simples, o Padre escondia o homem de gênio forte, o advogado combativo e o político ladino. 

Era, entretanto, criterioso e bastante vaidoso com suas coisas e consigo próprio. Dele pertencia a quadra abaixo (transcrita) que enviara aos seus parentes, residentes em Fortaleza, nos idos de 1920:

“Na batina, sou um padre /
No gibão sou um vaqueiro /
No fuzil, sou um soldado/
No rifle, cangaceiro”

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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LEONARDO MOTA (1891-1948)

Por Kydelmir Dantas

LEONARDO MOTA (1891 - 1948) - São 127 anos do nascimento e 70 anos da 'passagem' do Mestre do Folclore cearense LEOTA. Os seus principais livros são CANTADORES (1921), VIOLEIROS DO NORTE (1925), SERTÃO ALEGRE (1928) e NO TEMPO DE LAMPIÃO (1930)... 

Sobre ele escreveu o Mestre LUÍS DA CÂMARA CASCUDO, em prefácio da 3ª edição, datada de 1968 (imagem abaixo)... As imagens das capas postadas são das edições republicadas entre os anos de 1967 e 1978, existentes no meu acervo. Para não esquecermos aqui postamos pois, infelizmente, somos um País de gente sem memória.





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