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domingo, 12 de novembro de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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O BLOG TOK DE HISTÓRIA FOI AGRACIADO


O BLOG TOK DE HISTÓRIA FOI AGRACIADO COM MEDALHA DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS - Aos amigos e amigas, o nosso blog TOK DE HISTÓRIA foi agraciado com a MEDALHA DO MÉRITO ACADÊMICO AGNELO ALVES pela ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, na categoria blog. É um reconhecimento maravilhoso desse projeto, pautado na ideia da democratização da informação histórica.

Muito feliz.
Um forte abraço a todos.
Rostand Medeiros

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POLÍTICA, CLÃS FAMILIARES E PISTOLAGEM

*Rangel Alves da Costa

Como se fosse em outros tempos, ainda nos idos mais ferrenhos do coronelismo nordestino, ainda hoje a imprensa de vez em quando noticia o confronto sangrento entre clãs familiares, entre famílias rivais, entre velhas e carcomidas raízes que nunca se deram bem com outras ervas daninhas. Resultado: mortes de lado a lado, sangue escorrendo por cima e debaixo dos sobrenomes, chacinas e vinganças que parecem nunca ter fim.
Em tudo, a feição mais terrível e tacanha da discórdia nascida, muitas vezes, de uma disputa qualquer, mas que depois vai se firmando como inimizade de sangue, como ódio profundo, como aversão odienta. E toda a linhagem familiar – queira ou não – tem de abraçar esse ódio e levar consigo a visão do outro como seu maior desafeto. Por que o avô era inimigo, então o neto tem de nascer e crescer já propenso ao ódio e à discórdia. E assim de geração a geração, tanto de um lado como do outro.
Assim ocorreu pelo Nordeste inteiro. Havia situações onde pessoas de uma família ou que carregassem o mesmo sobrenome familiar, sequer podiam ultrapassar determinados limites dentro de uma mesma povoação. E se dizia que naquela rua ninguém de determinada linhagem podia pisar, sob pena de ser logo alvejado. Do mesmo modo, se o desafeto mais afoito adentrasse no reduto do outro clã familiar, certamente se tornaria mais um na estatística das mortes pela honra familiar. Mas daí se indagar: que honra é essa onde o preço é sempre a desonra do outro pela morte sangrenta?
Fato é que os jornais de hoje ainda estampam os absurdos: “Famílias reacendem suas rixas e colocam em polvorosa toda a povoação”, “Famílias rivais novamente acertam contas e deixam um saldo de mortes de lado a lado”, “Os clãs se digladiam e o sangue corre solto pelas ruas e pelas estradas”. De vez em quando é possível encontrar manchetes assim. E o pior é que, muitas vezes, como as pessoas – ainda que não façam parte das famílias rivais – tomam partido para um ou outro lado, igualmente acabam se tornando vítimas das cegueiras do ódio. De repente, toda uma cidade está vivendo e convivendo com o mesmo terror.
As raízes disso tudo? Sempre o poder, a posse, a conquista, o mando, a sujeição do outro. Na busca e no alicerce do poder é que está o nascedouro de toda rixa, todo o ódio e toda vingança. O poder nunca gosta de dividir poder com ninguém. O poder é soberbo, é egoísta, é prepotente, sempre quer tudo e mais e mais para si. E no poder está o mando, que é a concretização maior da posse sobre tudo, sobre a terra, sobre o bicho, sobre o homem. Contudo, como nunca existe um só senhor que a tudo deseja abarcar, então tem início as desavenças, os ódios, as vinditas, as guerras. E pelo nome daqueles senhores guerreando entre si, acorre toda a família, todo o clã familiar. Então é a guerra sem fim.
Tendo nas mãos o poder e o mando como forma de concretização dos mais escusos desejos, então os senhores donos do mundo logo buscam formalizar suas intenções de mais poderes através da política. Ora, a política ressoa como a oficialização do mando e da submissão. E quando se tem necessidade de, a todo custo, manter o poder político, então é que as armas mais escusas e abomináveis passam a ser utilizadas. Não se fala aqui em clientelismo ou assistencialismo, mas no uso da força e da violência para manutenção do império político e eleitoral. É onde entra a pistolagem.
Política e pistolagem são duas pestes que se comungam e se digladiam desde os tempos antigos. Ou desde quando a ascensão política ou a manutenção do poder exige a desmedida ação de submeter o outro, ajoelhando-o aos anseios nefastos do mando. Como o outro nem sempre se submete, pois igualmente aspirando ao mesmo poder e o mesmo mando, então o confronto se perfaz com e por todos os meios, principalmente da violência das armas.
 A verdade é que cada período eleitoral reabre feridas, vai reacendendo mágoas adormecidas, e tudo volta a desandar, ainda que jamais tenha havido pacificidade entre os pleiteantes. As rivalidades aumentam, as ameaças também, e os crimes quase em igual proporção. Quem perde nunca aceita a derrota, sempre prometendo vingança de todo jeito. E por isso mesmo vitoriosos e derrotados continuam em cima do mesmo palanque de guerra, mirando o outro.
E é assim nos tempos modernos. A guerra de hoje não é mais por limites de terras nem por desavenças banais, mas sempre tendo o poder político como honra maior a ser defendida. Já não se recorre a jagunços ou capangas assalariados, mas a pistoleiros de aluguel ou mesmo pelos próprios membros das famílias. Tudo em desmedida sede de sangue. E para as cruzes que vão surgindo em cemitérios também rivais, pois até os mortos são separados pelo ódio.


Escritor
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RESTOS MORTAIS DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO

Por André Santos

Estive em 31 de setembro, fui conhecer o local onde está os restos mortais do cangaceiro Zé Baiano em Frei Paulo, povoado Alagadiço, no Estado de Sergipe. 

O cangaceiro Zé Baiano

Infelizmente a história sendo deteriorada, pelo tempo, e as autoridades deixando de lado.






https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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ABRINDO ESPAÇO PARA BARACK OBAMA E SUA FAMÍLIA!

Por José Mendes Pereira

UM EXEMPLO DE HONESTIDADE!

Quem se atreve em dizer algo contra este ex-presidente que administrou a mais importante potência do mundo sem nenhum escândalo? Imagina se o Brasil fosse governado por esta família!


Por que esta família está de cabisbaixa?

Para a maioria dos políticos do Brasil esta família tem vergonha de ser honesta. Mas ela nunca teve e nem terá vergonha de ter conservado a honestidade como primeiro plano para administrar os Estados Unidos, um país que pertence a uma nação. 

Esta família não tem vergonha de ter mantido relações diplomáticas com o nosso querido Brasil, mas tem vergonha quando alguém fala nos políticos do nosso Brasil. 


Só em você olhar bem para esta família imagina como seria se os políticos brasileiros copiassem esta honestidade!

Família Obama se despede dos funcionários da Casa Branca.

Barack Obama, esposa e filhas servem os seus funcionários que os serviram durante 8 anos de governo.


O escritor e editor do Brasil José Renato Monteiro Lobato (Monteiro Lobato) disse que: "Um país se faz com homens e livros". Mas, eu, observando bem, vi que o escritor Monteiro Lobato se esqueceu de completar o que desejaria falar sobre os homens aliados ao país criado: "...mas que os homens têm que ser honestos". 

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MOSSORÓ VAI RECEBER NOVAMENTE, SEU FILHO MAIS ILUSTRE.

Por Benedito Vasconcelos Mendes

A última vez que o mossoroense, Imortal da Academia Brasileira de Letras, Diplomata João Almino  esteve em Mossoró foi para participar da XI Feira do Livro de Mossoró, que ocorreu no Centro de Convenções da UFERSA-Universidade Federal Rural do Semiárido, quando no dia 9 de novembro de 2015 ele foi homenageado pelo ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar,  SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Museu do Sertão e pela AFLAM. Neste dia (9-11-2015), o Presidente do ICOP, da SBEC e Curador do Museu do Sertão, Prof. Benedito Vasconcelos Mendes passou às mãos do escritor João Almino os diplomas de Sócio Honório da SBEC e de Sócio Honorário do ICOP, além do  de Amigo do Museu do Sertão. No próximo dia 17, o ilustre mossoroense estará novamente  em Mossoró, para participar do lançamento de mais um livro seu, na Sessão Solene da ACJUS-Academia de Ciências Jurídicas e Sociais,  que vai comemorar seu terceiro aniversário de fundação.

Benedito Vasconcelos: Prof. Benedito Vasconcelos Mendes ao lado do Imortal da ABL, João Almino.

Benedito Vasconcelos: Acadêmica da AFLAM Susana Goretti Lima Leite entregando ao escritor João Almino, o Diploma  de Sócio Honorário da SBEC.

Benedito Vasconcelos: Professora Conceição Maciel, Acadêmica Susana Goretti, Prof. Benedito Mendes, escritor João Almino e a Presidente da AFLAM, Joana D’Arc Fernandes.

Benedito Vasconcelos: Familiares e amigos do Imortal João Almino.

Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

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HOSPITAL DE EMERGÊNCIA SÃO SEBASTIÃO

Por Geraldo Maia do Nascimento

No período de 8 de outubro de 1918 a janeiro de 1919 o Município de Mossoró foi assolado pela Gripe Espanhola, uma pandemia do vírus influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Foi causada por uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza “A” do subtipo H1N1. O Município era administrado, nesse período, pelo farmacêutico Jerônimo Rosado, tendo como vice o médico Antônio Soares Júnior. 

Jerônimo Rosado - https://tokdehistoria.com.br/2013/01/01/jeronimo-rosado-o-paraibano-que-mudou-mossoro/

Diante da tragédia, mobilizou todos os recursos de assistência disponíveis, quer improvisando isolamento de doentes, quer pessoalmente dirigindo socorros médicos em remédios e alimentos aos pobres abandonados. Graças a esses esforços, a doença ceifou aqui poucas vidas. Sobre esse assunto, transcrevemos uma declaração de Jerônimo Rosado: “Auxiliado pelo meu colega de Intendência (Prefeitura), Dr. Antônio Soares Júnior, a cargo de quem ficou o serviço clínico, apoiado por todos os outros Edis (vereadores) e a população de Mossoró, empreguei todos os esforços de que pode dispor um sertanejo aos 59 anos de idade, vendo, felizmente, coroados os meus esforços e o de todos os auxiliares. Em 6.000 gripados, contamos 60 óbitos. Para se conseguir tão baixo coeficiente de mortalidade, em uma cidade sem água potável, sem esgoto e sem um serviço regular de limpeza pública, foi preciso um grande esforço de todos os habitantes de nítida compreensão. Os óbitos pela pandemia não ultrapassaram 1% dos doentes em Mossoró”. O jornal “O Mossoroense”, em sua edição de 30 de outubro de 1918, dizia: “Disse-nos o Dr. Soares Júnior que atualmente avalia em quase 600 casos verificados nessa cidade, predominando eles nas Ruas Jaburu, Mulambo e Estrada de Automóveis, do lado Norte da cidade, aproximação da Rua dos Libertos, ao Sul e bairro Alto da Conceição, ao Oeste, onde mais intensamente se tem desenvolvido.  Quanto ao centro da cidade há alguns focos que, felizmente até agora não tem muito se alastrado”. Esse número de 600 casos citados pelo Dr. Soares Júnior, foi do período de 8 a 30 de outubro de 1918, ou seja, de apenas um mês após o aparecimento da doença que registrou no final mais de 6.000 casos, dos quais tivemos 60 óbitos. Mas para se atingir um número tão baixo de mortalidade (a taxa média de mortalidade no mundo foi de 6 a 8% no mesmo período), além das ações já descritas, foi instalado um hospital de emergência para isolamento dos doentes. A ideia desse hospital foi do vigário Ulisses Maranhão que oferecia, para tanto, a ajuda das Irmãs Franciscanas que cuidariam dos doentes. O local proposto foi no Alto da Conceição, por concentrar o maior número de infectados.   Aceita a ideia, quarenta e oito horas depois era inaugurado o Hospital São Sebastião (ou Hospital da Espanhola), em um prédio alugado pela municipalidade e para lá foram transportados todos os doentes que eram carinhosamente tratados pelas Irmãs Franciscanas do Colégio Sagrado Coração de Maria: Maria Leocádia Lisboa, Maria Sarmeiro, Infância de Maria e Umbelina da Conceição.  O Dr. Antônio Soares era o médico responsável e na sua ausência, o próprio farmacêutico Jerônimo Rosado, Intendente, cuidava dos pacientes. O Hospital de Emergência foi abastecido com medicamentos e comida. Dos trinta e oito hospitalizados, apenas um óbito, Raimundo Fernandes, solteiro, de 23 anos, justamente o primeiro que procurou o hospital. Apesar do esforço da municipalidade para salvar o maior número possível de vítimas com a instalação do hospital no Alto da Conceição, foi feito um manifesto, por parte dos moradores daquela localidade, contra a permanência do hospital. Quarenta e oito moradores assinaram o manifesto, pedindo o fechamento do hospital. Mas o pedido não foi aceito. O Hospital São Sebastião, no entanto, teve vida curta. Passado o surto da epidemia, pouco mais de um ano após a sua inauguração, foi desativado. O jornal “O Nordeste” em sua edição de 9 de dezembro de 1919, informava que o hospital provisório fora extinto em virtude de terem diminuído os casos de gripados e mesmo por falta de verba, notícia essa que foi contestada pela prefeitura, que afirmava que o motivo da desativação do hospital era tão somente a diminuição dos casos de gripe, não por falta de verba, pois a municipalidade, pela Lei nº 53, de 20 de novembro de 2019, autorizou ao Presidente da Intendência um crédito de 20 contos de réis para as obras de saneamento da cidade e socorro aos pobres e atacados da gripe. O cento é que o imóvel onde tinha funcionado o hospital foi totalmente higienizado e devolvido, em condição de ser novamente utilizado como moradia. Tinha cumprido o seu papel. Mossoró estava livre do terrível mal que tinha assustado o mundo.

http://www.blogdogemaia.com/detalhes.php?not=1049

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O REI DA CULTURA

Escreveu: Francisco Alves Cardoso 

Quando engatinhava os meus primeiros passos culturais, certo dia ouvi falar de Ariano Suassuna, o teatrólogo de tantos textos famosos. De imediato comecei a pesquisa para conseguir algumas peças de sua autoria, pois queria encená-las na minha cidade de Sousa.

Na década de 1970, o Teatro de Amadores de Sousa, o consagrado “TAS” estava vivendo um grande momento nas “Terras de Bento Freire”, revelando artistas que mais tarde se transformaram em famosos pelo Brasil a fora. Todos nós, componentes do grupo, vibramos muito quando conseguimos a peça “O Auto da Compadecida”.

https://www.youtube.com/watch?v=fI89Wr-HXP4

Reunimos o pessoal e iniciamos os trabalhos para a montagem. Depois levamos aos palcos o “Casamento Suspeitoso”, outra criatividade não menos famosa do “Rei da Cultura”.

Ariano Suassuna

Para montar os textos teatrais de Ariano, era necessário a autorização do escritor, para não pagar os direitos autorais, levando em consideração que o TAS era pobre e não cobrava ingressos, por ocasião da encenação das peças. Uma carta do grupo teatral foi encaminhada a Ariano, pelas mãos do estudante de Direito sousense, Salomão Gadelha, que estudava em Recife. Suassuna liberou as encenações através de uma carta do próprio punho, que ainda hoje se encontra nos nossos arquivos.

Eneida Agra Maracajá - http://oconciergeonline.com.br/eneida-agra-maracaja-e-homenageada-na-temporada-2017-do-arraia-de-cumpade/

Certo dia, fomos convidados pela rainha Eneida Agra Maracajá, para uma visita à Campina Grande, a fim de participarmos do Festival de Inverno, e ainda assistir uma palestra do famoso escritor. Nos deslocamos à “Rainha da Borborema” e tivemos a oportunidade de ver, aplaudir e abraçar Ariano, como também agradecer a liberação dos textos para montagens.


No ano de 2008 criamos o Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco, no município de São João do Rio do Peixe (PB), com a finalidade de divulgar a história de Luiz Gonzaga. O momento principal do Parque é o Festival de Músicas Gonzagueanas, intitulado FESMUZA, que em 2013 realizou a sexta edição.

O Parque é organizado e mantido pelo “Caldeirão Político”, Instituto de Comunicação de maior credibilidade, e o Grupo União São Francisco, órgão comunitário que administra a chamada “Fazenda Cidade”.

No ano de 2013, implantamos novas criatividades culturais: a Galeria dos Escritores Amigos do “Caldeirão Político”, o lançamento do livro “O 1º CONPOZAGÃO” e a celebração da 1ª Missa do Vaqueiro. Na oportunidade, homenageamos Ariano Suassuna, fazendo a aposição de um Busto do nosso herói, na praça principal do Parque. Foi a melhor maneira que encontrei de agradecer a Ariano, colocando seu busto para a veneração de todos que visitam o Parque diariamente. A solenidade de homenagem a Suassuna foi no dia 17 de agosto, momento antes da abertura do VI FESMUZA, a maior festa gonzagueana do Nordeste brasileiro, na atualidade.

O “Rei do Baião” recebeu os aplausos do “Rei da Cultura”, naquele pedaço de chão bem nordestino, sob os olhares do mandacaru, juazeiro e angico, ao lado da Casa de Reboco, Galeria dos Escritores Amigos do “Caldeirão Político”, Casa do Sanfoneiro “Seu Januário”, Sala dos Poetas e Repentistas e o Cristo Redentor, que recebeu os turistas de braços abertos, na entrada daquela área de proteção à natureza.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O DESTINO DE ADELAIDE (CANGACEIRA)

Rosinha e Adelaide

Nascida em Poço Redondo, Sergipe,  Adelaide tinha muitos irmãos. Os pais  Pureza e Lé eram  respeitados na redondeza. Por volta de 1934, os cangaceiros  Mariano e Criança começaram a visitar a localidade e simpatizam com as irmãs Adelaide (lado D) e Rosinha que eram bonitinhas e simpáticas. Os cangaceiros não hesitaram e levaram as duas para o bando. Rosinha ficou com Mariano e Adelaide foi escolhida por Criança. Este ficou perdidamente apaixonado pela companheira, sendo  de uma fidelidade canina.

Mariano Laurindo Granja companheiro da Rosinha

Pouco tempo depois, Adelaide engravida. Cuidados redobrados  com as andanças nas caatingas. É então chegada a hora do parto. Complicado desde o início, Criança chamou uma parteira experiente, mas a situação era difícil. Foi chamada uma segunda parteira e quase nada adiantou. O sofrimento foi grande. Mãe e  filho morreram. Os dois foram enterrados diante de muita comoção.

Criança companheiro de Adelaide que morreu de parto

Criança, o pai,  entrou em desespero. Gritava, urrava, esbravejava. Completamente fora de si. Só não se matou, porque seu amigo Mariano tomou a arma e deu-lhe  muita bebida. Foi à maneira que o cangaceiro encontrou para aliviar a dor do companheiro. Pelo menos naquela hora. Criança, completamente sem noção, dançava, ria e chorava. No dia seguinte, ele  “era um molambo”. 

2ª companheira do cangaceiro Criança a Dulce Menezes.

Mas na vida cangaceira, não havia tempo e nem condições para lamúrias, sentimentos… Tanto que,  o cangaceiro viúvo  esqueceu o passado ao conhecer a doce Dulce,  uma bela  moça com jeito de menina que ainda vive em São Paulo. Recentemente deu entrevista para TV.

http://www.mulheresdocangaco.com.br/project/o-destino-de-adelaide/

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PEÇAS RELACIONADAS A ARSÊNIO ALVES DE SOUZA

Por Rubens Antonio

Foram localizadas duas peças relacionadas a Arsênio Alves de Souza.


- Imagem em miniatura em porcelana, que era utilizada por uma irmã deste, em um pendente.


- Foto original com dedicatória a outra irmã deste, manuscrita pelo mesmo, atrás.

http://cangaconabahia.blogspot.com.br/2017/11/pecas-relacionadas-arsenio-alves-de.html

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