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sexta-feira, 20 de junho de 2014

No tempo de Lampião Cabra pisava maneiro"


Enfrentava pelotões,
Em situações estranhas,
Um animal das montanhas,
Um " cesar" das legiões,
Assombro das multidões,
Atirador e certeiro,
Estrategista e guerreiro,
Matador de profissão,
No tempo de Lampião
Cabra pisava maneiro"
Repentistas, João Neto e Chico Ivo.

" Quem era que não temia,
O bandoleiro caôlho,
Sua lei olho por olho,
Tudo que pensava fazia,
Seguro na pontaria,
Desconfiado e mateiro,
Calculista e sorrateiro,
Que fez do crime a missão,
No tempo de Lampião,
Cabra pisava maneiro"
Repentistas, João Neto e Chico Ivo.

"Tinha pra lhe consolar,
Sua prenda mais restrita,
Era Maria Bonita
De formosura sem par,
Que amansava no olhar,
Seu indomável parceiro,
No colo dela um cordeiro,
Dentro do campo um leão,
No tempo de lampião,
Cabra pisava maneiro"
Repentistas, João Neto e Chico Ivo.


Fonte: facebook
Página: Paulo George

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AGRIPA PARTICIPARÁ DO COMDEMA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 20 de junho de 2014 - Crônica Nº 1.212
Ariselmo, Manoel, Ferreirinha e Clerisvaldo, Guardiões do Rio Ipanema. Foto: Agripa/Assessoria.
Em Santana do Ipanema, Alagoas, estar sendo criado o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente ─ COMDEMA.  A organização tem no comando o senhor Manoel Messias F. Santos, que ocupa hoje o cargo de Diretor do Meio Ambiente e que faz parte da Secretaria de Agricultura.

A AGRIPA, convidada a participar, indicou um dos seus guardiões para ocupar um dos doze lugares do futuro COMDEMA. Informou ainda o senhor Manoel Messias, que após a fundação do Conselho, será criado o novo código ambiental do município, atualizado e eficiente. Daí em diante, continuou Manoel, “Santana será forte em defender a natureza”.

Na última sessão da AGRIPA, realizada quarta-feira (18), também foram apresentados sete desenhos de logomarcas, representando a AGRIPA, para a escolha pelos guardiões, confeccionadas por artistas da terra. Uma delas foi escolhida por unanimidade.

A sessão da quarta foi presidida pelo guardião Clerisvaldo Braga das Chagas, pela ausência do titular Sérgio Soares de Campos. Vários assuntos foram tratados, inclusive reunião especial para estudar os caminhos que levarão ao registro da AGRIPA no Ministério da Justiça.

Diversos setores da sociedade têm procurado a AGRIPA para palestras e pesquisas sobre o rio Ipanema, a estrutura e os objetivos da Associação. Após os festejos de junho e julho, no município, a AGRIPA terá que parcelar seu pequeno contingente para atender a demanda do mês de agosto, inclusive, além fronteiras municipais.

O interesse em defender a natureza vai tomando conta das escolas de diversos níveis e começando a influir nas opiniões de adultos, antes destruidores e agora defensores dos nossos recursos naturais. Todos os objetivos da AGRIPA serão alcançados mais cedo ou mais tarde, concordam todos os Guardiões do Rio Ipanema.

A AGRIPA já tem patrono, símbolo e logomarca, faltando apenas um “slogan” que poderá sair da cabeça dos nossos leitores.

Devido aos festejos, do mês, os guardiões estarão reunidos novamente em sessão ordinária no próximo dia 26, às 17 horas, na Escola Professora Helena Braga das Chagas, Bairro São José.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/06/agripa-participara-do-comdema.html

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JOQUINHA GONZAGA REALIZA SHOW EM PAULO AFONSO

João de Sousa Lima E Joquinha Gonzaga

Uma das presenças marcantes no São João de Paulo Afonso foi o sanfoneiro Joquinha Gonzaga, sobrinho e herdeiro musical de Luiz Gonzaga, que esteve na Vila do Forró e atraiu fãs da sanfona e do autêntico Forró pé de Serra.

Joquinha e sua família, João, Tião carvalho e Antonio Lira

Joquinha trouxe sua família e reencontrou com os amigos que residem na cidade.


Enquanto o sanfoneiro aguardava sua vez de cantar e tocar, reuniu em seu camarim, os amigos, a família e os fãs.


Joquinha sempre com sua simpatia prometeu retornar em breve para um churrasco na Chácara do amigo Sebasteão Carvalho.


Por aqui ficamos no aguardo, grande abraço sanfoneiro e continue trilhando o caminho do inigualável rei do Baião.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

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Visite o Museu do Sertão em Mossoró


O Museu do Sertão é particular, de propriedade do professor e agrônomo Benedito Vasconcelos Mendes, e está localizado no km 4, na estrada que segue para Alagoinha. 


No dia 26 de Julho de 2014, o Museu do Sertão abrirá as suas portas para visitas. E para saber como visitá-lo, entre em contato com o proprietário através deste e-mail: 

beneditovasconcelos@gmail.com


São 11 galpões para você visitá-los, e mais de 5.000 mil peças  a inteira disposição dos seus olhos e dos olhos dos seus familiares.


Os professores das redes de ensino: Estadual, Municipal e Particular, façam as suas programações, no sentido de levarem os seus alunos até ao Museu do Sertão em Mossoró. O Museu do Sertão muito agradece a sua visita.


Leia esta informação do proprietário do Museu do Sertão em Mossoró, Professor Benedito Vasconcelos Mendes

Amigo Zé Mendes, a próxima visita ao Museu do Sertão será no dia 26 de Julho. O ingresso é um kg de alimento não perecível, que deverá ser entregue no Lar da Criança Pobre. Mais informações você encontra no Site: 


Forte abraço, Benedito

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É mesmo o rei do baião?


Luiz Gonzaga, o rei do baião homenageia Lampião, o rei do cangaço!

Fonte: facebook

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Documentarista brasiliense investiga a trajetória da cabeça de Lampião

Por Marina Severino

Em 28 de julho de 1938, um pequeno casebre instalado a 550 metros das margens do Rio São Francisco, na divisa de Sergipe com Alagoas, recebeu a tropa volante comandada por João Bezerra da Silva. A visita tirou a vida de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros no conhecido Massacre da Grota de Angico. O momento se tornou parte da identidade brasileira. O destino dos restos mortais, entretanto, segue fora dos livros de história. Por onde esteve a cabeça do cangaceiro, que só em 2003 foi entregue à família? 

O tema serviu de inspiração para o documentário do professor e sociólogo Norlan Silva, que desde o início de 2009 pesquisa e entrevista especialistas e testemunhas. “Na época, era comum usar a cabeça dos inimigos do Estado como troféu. A tropa percorreu as cidades exibindo os restos do bando em conserva rústica. Era a representação do fim do cangaço na figura de Lampião morto”, explica o cineasta, que acredita ver na história a sintetização do comportamento de uma geração.

Soteropolitano radicado em Brasília, Norlan Silva tem 15 anos de formação em sociologia e o cangaço o fascina desde a juventude. Cinéfilo, ex-dono de vídeo locadora e desde 2007 matriculado no curso de cinema do IESB, o cineasta é novo na profissão, mas levantou uma documentação diversa e aprofundada sobre os 64 anos de afastamento dos restos de Lampião de sua família. Usando verba própria, ele esteve em sete cidades à procura de laudos, registros e especialistas no assunto. Em uma aventura cinematográfica, Norlan viajou sozinho com câmera e um microfone de lapela, disposto a se hospedar em pequenas pensões ou onde oferecessem pouso.

Cabeça de Lampião começa exatamente na Grota de Angico, em Poço Redondo (SE), onde Norlan usou a prática em pesquisas de antropologia para chegar a Silvano Félix Cruz, membro de uma família de coiteiros – seu pai e seu irmão eram conhecidos de Virgulino Ferreira e protegiam os cangaceiros. Em um casebre montado na grota, o bando se hospedou por sete dias, tempo excessivo para os costumes de Lampião, e foram traídos por um dos moradores da cidade. “Silvano me contou o que ouviu que aquela traição resultou da briga de dois coiteiros por uma moça. Um deles denunciou o outro para a volante como conhecedor do paradeiro dos cangaceiros. O outro rapaz foi torturado e delatou”, detalha Norlan.

Aventura

O roteiro segue trajetória levantada pelo cineasta a partir de livros sobre o assunto e das histórias contadas pelos habitantes de Poço Redondo. Da cidade, Norlan seguiu para Piranhas (AL), Santana do Ipanema (AL), Salvador, Rio de Janeiro e Maceió, locais por onde o denominado “desfile macabro” passou. “Em Maceió, a tropa foi condecorada e as cabeças exibidas na Praça Floriano Peixoto, mas no Rio há controvérsias até sobre a chegada da cabeça. Supõe-se que apenas Getúlio Vargas e parte da elite tenham visto o troféu”, afirma.

Do Nordeste ao Rio, a viagem levava, na época, cerca de um mês. Apenas em 1939 aparecem novos registros da passagem da cabeça, agora por Salvador, que chega à cidade a pedido de Estácio de Lima, professor emérito de medicina e direito da Universidade Federal da Bahia, para ser estudada sob luz da teoria lombrosiana(1). Lamartini Lima e Maria Thereza Pacheco, médicos legistas da época ainda vivos e integrantes da equipe de Estádio de Lima, estão entre personagens chave de Na trilha de Lampião.

Uma das pérolas do documentário, ainda em fase de finalização, está o depoimento do coveiro José Barbosa, do Cemitério Público da Quinta dos Lázaros, em Salvador, onde foram enterradas personalidades do cangaço como Corisco, Lampião e Maria Bonita e o guerrilheiro Carlos Lamarca. Em 1969, a ossada foi enterrada pela primeira vez por José Barbosa. “Houve um deslizamento depois, em 1993, e ele era o único capaz de reconhecer a localização e distinguir cabeças dos reis do cangaço entre outras do bando, como Zabelê, canjica e Azulão”, recorda Norlan Silva.

Pensado originalmente como filme didático para escolas e universidades, já são desejados saltos maiores. O curta Na trilha de Lampião, finalizado a partir de depoimentos de Silvano Félix Cruz, está pronto para festivais. Há previsão ainda de versões de 50 minutos para TV e, talvez, uma estendida para disputar espaço nas telonas.
1 – Discriminação científica

Cesare Lombroso, cientista italiano, publicou em 1876 sua teoria, que seria base para estudos positivistas na época. Segundo ele, certos homens nasciam criminosos e essa característica seria consequência de fatores biológicos. Os sinais seriam comprováveis por meio dos estudos anatômicos.

Fonte: Correio Braziliense, por Marina Severino.

http://www.marinamara.com.br/2009/12/21/documentarista-brasiliense-investiga-a-trajetoria-da-cabeca-de-lampiao/

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PEDAÇO DE ASA

Por Rangel Alves da Costa*

Ando meio entristecido. Só não digo que chorei pra ninguém ficar sabendo que sou tempestade de vez em quando. Mas não adianta nada esconder, pois todos percebem no meu olhar essa paisagem angustiada e melancólica.

Zezé, aquele mesmo molecote de “Meu Pé de Laranja Lima” disse um dia, lá no finalzinho do romance de José Mauro de Vasconcelos, que estava triste porque já havia se passado três dias que cortaram seu melhor amigo, o pé de laranja lima. E tenho de dizer o mesmo.

Digo o mesmo, mas não porque cortaram pelo tronco uma árvore companheira, e sim porque mexeram na minha asa, tocaram perigosamente na minha asa, cortaram um pedaço de minha asa. Só me resta agora um pedaço de asa. E logo agora que precisava fazer tanto com ela.

Não sou anjo, nunca fui nem jamais serei. Também não nasci com apêndices de penas presos às costas. Mas tenho asas desde que ainda meninote percebi - ou apenas imaginei - que podia voar. Bastava desejar realizar alguma coisa que minhas asas ficavam prontas para alçar voo.

Na verdade, nunca saí do chão com as asas que possuía. A certeza de sua existência estava na minha capacidade de levantar voo a qualquer momento que desejasse, eis que numa idade onde havia certeza que nada podia impedir a realização dos sonhos e planos. Eis uma idade que permite não somente asas como voos instantâneos em qualquer direção.


Ademais, havia sempre a noção de estar imune à tristeza, às angústias e aborrecimentos da vida, vez que sempre capaz de transformar tudo em alegria e felicidade. Assim, imaginava que bastava querer realizar algo grandioso e tudo seria possível. E assim porque tinha asas, porque podia voar a qualquer momento. E assim porque com as nuvens e os espaços ao alcance dos desejos e sonhos.

Aos poucos, contudo, com o avanço dos anos e o distanciamento cada vez maior da infância, acabei me sentindo cada vez mais rente ao chão, experimentando suas asperezas e já pisando nos primeiros espinhos. A partir daí, as asas que anteriormente pareciam querer esvoaçar ao sabor de qualquer vento, já nem eram mais percebidas com seu poder de me levar ao ar num simples querer.

Com o tempo, as asas dos sonhos, das miragens, viagens, idílios, fantasias, desejos, ludismos, e de tudo aquilo tão próprio das liberdades infinitas da infância, vão perdendo as forças, as penas, as hastes de sustentação ao imaginário, e tantas vezes terminam sumindo completamente. Mas as minhas continuavam me acompanhando, e assim porque jamais deixei de sonhar, de pensar muito além do presente, de fazer grandes voos no pensamento.

As asas continuavam comigo, não haveria como duvidar. O adulto jamais se separou da criança completamente, o homem jamais abdicou de também viver a doce e terna infantilidade de vez em quando. Impossível viver sem rebuscar do passado aquelas ilimitadas fronteiras da meninice.

Contudo, diante das responsabilidades surgidas, eis que as asas foram se recolhendo por conta própria, encurtando-se no imaginário, e só reaparecendo quando sinto a necessidade de sair da mesmice da vida, da normalidade angustiante, e me imaginar sendo menino novamente. Mas não mais, e infelizmente, com a força viva, alegre, bonita, contagiante, de outros tempos.

Agora só um pedaço de asa. Por mais que ela ainda continue completa em mim, sei que não posso mais dispor nada além de um pedaço de asa. Talvez apenas um pouco de plumas e sem a força suficiente para ir além do horizonte do meu olhar. Eis que o tempo, a idade, a força dos anos, pesam demais sobre o ser e acabam impedindo a leveza da completa libertação, acabam dificultando a viagem dos mesmos sonhos de antes.

Poeta e cronista
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Luiz Gonzaga, Gonzaguinha e sua primeira esposa


Único registro do rei do baião Luiz Gonzaga com sua primeira mulher e seu filho Gonzaguinha.

Fonte: facebook

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