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domingo, 21 de agosto de 2011

DEZ CONSELHOS DE BENTO XVI AOS JOVENS



"Sigam, jovens,
os conselhos do Papa Bento XVI"

1 - Conversar com Deus,


2 - Contar-lhe as penas e alegrias,

3 - Não desconfiar de Cristo,

Seguinte

4 - Estar alegres: querer ser santos,

5 - Deus: tema de conversa com os amigos,

6 - Ir à Missa no Domingo,


7 - Demonstrar que Deus não é triste,

8 - Conhecer a fé,

9 - Ajudar: ser útil,


10 - Ler a Bíblia

“Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo - ainda que não saiba - espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe seguí-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai n’Ele..."
"Papa Bento XVI"



 
"Amar a Deus é um dever de todos nós. Aproveitas a vida enquanto és jovem, porque ela é do tamanho de um piscar de olho, mas saibas que Deus cobrará de ti cada passo errado."  


José Mendes Pereira 

Coronelismo e Cangaço


CORONEL 

 A designação de coronel veio do Império, quando os grandes proprietários de terras e outros bens – para solidificar seu poderio - adquiriam comprando esse título da Guarda Nacional.
A Guarda Nacional foi criada pela lei de 18 de agosto de 1831, pelo então


padre Diogo Antonio Feijó, para garantir a ordem pública, defender a Constituição, a independência, a liberdade e a integridade nacional. Esta lei substituía as antigas Companhias de Ordenações e as Milícias de Guardas Municipais, cujas foram suprimidas em 20 de dezembro do mesmo ano. Os coronéis indicavam – por força de eleições profundamente suspeitas - os prefeitos (intendentes) das cidades ou assumiam eles próprios, arregimentavam em suas propriedades dezenas de pistoleiros – jagunços – para eliminarem quem não lesse na mesma cartilha política ou discordasse de seus interesses. Quando um coronel admitia um morador em sua propriedade não era necessário contratar-lhe os “serviços” do mesmo para ser jagunço ou pistoleiro. O fato de estar com tal coronel significava que era também um protetor armado desse mandatário. Essa atividade era inseparável da de morador ou agregado. Se houvesse mais de um coronel na cidade, mandava mais aquele que tinha mais pistoleiros, mais armas e maior disposição de brigar. No dia das eleições, seus cabos eleitorais entregavam a cédula em envelope fechado e preenchido aos eleitores e acompanhavam até o local das votações para ver se colocavam nas urnas. Era comum o voto do defunto. Muitas vezes se votava em dois municípios: de manhã em um e a tarde em outro, para o “patrão” ajudar ao “compadre” correligionário. Tudo isto era o chamado “voto de cabresto”, que ainda existe, com modificações, nos dias atuais, nos sertões.
Alguns pesquisadores chegam a dizer que Lampião fez pacto com coronéis. Isto é erro de leitura do contexto social da época. Na verdade alguns coronéis se encolheram, dobraram a espinha nos pactos, debaixo das ordens e poder de fogo do Rei do Cangaço.


Segue os principais coronéis do tempo de Lampião – uns se dobraram e outros resistiram ao seu julgo:


De Pernambuco:

Vila Bela (atual Serra Talhada) – Antonio Pereira, padre José Kehrle, Antonio Alves do Exu e Cornélio Soares. Floresta – Antonio Serafim de Souza Ferraz (Antonio Boiadeiro). Belém – Manuel Caribe (Né Caribe). Tacaratu, Jatobá e Espírito Santo – Ângelo Gomes de Lima (Anjo da Jia). Flores – José Medeiros de Siqueira Campos, que se revezava com o Major Saturnino Bezerra, este do distrito de Carnaíba. Triunfo – Deodato Monteiro, Lucas Donato. Afogados da Ingazeira – Elpídio Padilha. Custódia – Capitão da Ribeira de Contindiba e Ernesto Queiroz. Moxotó – Antonio Guilherme Dias Lins. Buíque – Antonio Cavalcanti. Pedra – Francisco de França (Chico de França). Rio Branco (Arcoverde) – Delmiro Freire. Águas Belas – Constantino Rodrigues Lins. Cabrobó – Antonio André e Epaminondas Gomes. Salgueiro - Veremundo Soares. Belmonte – Luiz Gonzaga Ferras. Bom Conselho do Papacaça - José Abílio de Albuquerque Ávila e Francisco Martins. Leopoldina (Parnamirim) – Antonio Angelino. Serrinha (Serrita) – Frâncico Figueira Sampaio (Chico Romão). Petrolina – João Barracão e família Coelho.

Da Paraíba:

Princesa – José Pereira Lima. Conceição – Jaime Pinto Ramalho. Misericórdia (Itaporanga) – José Bruneto Ramalho e a família Nitão. Piancó – Felizardo e Tiburtino Leite. Cajazeiras – Famílias Rolim e Cartaxo. Alagoa do Monteiro – Augusto Santa Cruz.

De Alagoas:

Água Branca – Ulisses Luna (Ulisses da Cobra). Santana do Ipanema – Manuel Rodrigues. Mata Grande – Juca Ribeiro, família Malta. Pão de Açúcar – Joaquim Resende, Augusto Machado e Elísio Maia.

Do Ceará:

Missão Velha – Isaías Arruda. Porteiras – Raimundo Cardoso. Milagres – Domingos Furtado. Barbalha – Mousinho Cardoso. Aurora – Família dos Paulinos. Juazeiro – Padre Cícero e Floro Bartolomeu. Bravo – José Ignácio. Lavras da Mangabeira – Raimundo Cardoso. Jardim – Coronel Dudé. Brejo Santo - Antonio Teixeira Leite (Antonio da Piçarra).

De Sergipe:

Francisco Porfírio de Brito, João Ribeiro, Antonio de Carvalho (Antonio Caixeiro) e Eronildes de Carvalho.

Da Bahia:

Glória – Petronilo de Alcântara Reis (Coronel Petros). Jeremoabo – Saturnino Nilo.

Do Rio Grande do Norte: 

 Mossoró - Coronel Antonio Gurgel e Rodolfo Fernandes.

CANGACEIROS 

Os cangaceiros viveram no nordeste por aproximadamente setenta anos. De 1870 até 1940, com seus ícones: José Gomes (Cabeleira), Lucas Evangelista (Lucas da Feira), Jesuíno Alves de Melo Calado (Jesuíno Brilhante), Adolfo Meia Noite, Manoel Batista de Moraes (Antonio Silvino), Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), Virgolino Ferreira da Silva (Lampião) e Cristino Gomes da Silva Cleto (Corisco). Viviam em grupos, saqueando cidades, vilas e fazendas, enfrentando o poderio dos coronéis e fazendeiros, desafiando a polícia e todo aparato do Estado. A palavra vem de canga, peça de madeira que prende os bois ao carro. Os cangaceiros carregavam a arma sobre os ombros, lembrando uma canga. Quem se sentisse injustiçado, sempre procurava um meio de torna-se um cangaceiro. No cangaço o ganho era bastante superior ao de qualquer outra profissão estabelecida. Além do dinheiro e jóias, frutos dos saques, tinham fama, liberdade e respeito da população, admiração das mulheres, simpatia das pessoas e rompimento com a submissão dos donos do poder. No cangaço havia respostas urgentes para as necessidades materiais dos mais pobres.

Alguns tipos de cangaceiros:

O meio de vida: Que agiam por profissão.
O Vingança: Por ética.
O Refúgio: Por defesa.

O fim do cangaço é dado com a morte de Corisco, em 1940. Os mais destacados chefes de cangaceiros do tempo de Lampião que agiram com ele em diversos momentos, foram: Virginio (Moderno), Sabino Gomes, Luiz Pedro, Antonio de Ingrácia, Cirilo de Ingrácia, Sinhô Pereira, Antonio Rosa, Cassemiro Honório, Antonio Matilde, Azulão, Gato (de Inacinha), Zé Sereno (José Ribeiro), Pancada, Chico Pereira, Curisco, Zé Baiano, Labareda (Ângelo Roque), Massilon Leite, Sabino das Abóboras, Jararaca (José Leite), Antonio Rosa, Balão, Meia Noite, Tubiba, Bom Deveras e Baliza.

EM TEMPO:

Para conhecer mais sobre LAMPIÃO, leia o livro LAMPIÃO. NEM HERÓI NEM BANDIDO. A HISTÓRIA, de Anildomá Willans de Souza.

Fonte:
As volantes contra o cangaço na Bahia

CARTA A CANINDÉ QUEIROZ

Por: Carlos Lindbergh

Meu colega: nestas minhas missivas semanais, volta e meia sai uma história cujo personagem é o nosso vaqueiro nordestino, aquele homem destemido, valente, que não tem medo de nada ou então, quando frouxo, muito contador de vantagem, ou melhor dizendo, farofeiro, como Zé de Maria Rita...

 

Zé de Maria Rita, apesar de mal saber montar num cavalo, era o maior farofeiro da redondeza de onde morava, contando as mais estapafúrdias histórias de pega de boi brabo no mato, todavia, como todos sabiam que ele só tinha conversa, não conseguiu mais trabalho por aqui e certo dia tomou uma decisão, que comunicou a Maria Rita, sua mãe:
- Mãe, aqui ninguém reconhece que eu sou o melhor vaqueiro da região, portanto vou arribar e procurar trabalho lá pras bandas de Mato Grosso, onde minha capacidade será reconhecida.
- Zé, vai com calma. Eu sei que você é vaqueiro da região, mas pelo que me contam, conversa mais do que trabalha, e está longe de ser como seu falecido pai, que Deus o tenha, que nunca voltou do mato sem o boi, mesmo que a jurema tenha lhe tirado mais de uma tira de couro...
- A senhora é que não entende da profissão. Eu sou o melhor e lá no sul serei reconhecido.


Zé arrumou suas poucas coisas que tinha num matulão, tomou a bênção à mãe e partiu.
Chegando em Mato Grosso, apresentou-se ao capataz de uma fazenda e pediu emprego.
- Por acaso, o senhor está precisando de um vaqueiro bom?
O capataz olhou para Zé, magro, amarelo, pequeno, com jeito de tudo, menos de vaqueiro,  e perguntou:
- O senhor já montou a cavalo alguma vez?
- Ora, meu amigo, isso é uma ofensa, eu sou o melhor vaqueiro do Rio Grande do Norte, só vim pra cá porque lá não tinha mais boi brabo no mato para eu pegar.
- Pois muito bem - falou o capataz - vamos fazer um teste. Se você aprovar, o emprego é seu. Aqui tem um boi que até hoje ninguém conseguiu pegar. É o boi Ponta de Leão. Se você é tão bom como diz, peque um cavalo ali no curral, sele e vá atrás dele. Se pegar o emprego é seu.
- Deixe comigo, patrão, e considere esse Ponta de Leão no curral.
- Vamos ver - fala incrédulo o capataz.


Ajudado pelos outros vaqueiros, que pegaram pra Zé o cavalo mais brabo da fazenda, Zé montou e quando fincou as esporas na barriga do bicho, ele deu um pulo de quase dois metros e desembestou numa carreira danada em direção à mata.
A desembestada foi tão grande que o capataz, temendo um acidente grave, falou para os outros vaqueiros:
- Vamos acudir o homem, porque ele vai se esborrachar de numa queda!
Mas Zé não caiu. Agarrou-se no pescoço do cavalo que quando entrou na mata avistou o boi que estava passando e partiu pra cima dele, que quando avistou, saiu em desembalada carreira, com o cavalo atrás, com Zé em cima, morto de medo, sem ver nada, só tratando de não cair. Lá na frente, tropeçando num tronco de árvore caído no chão, o boi caiu e na queda quebrou o pescoço, morrendo instataneamente.


O cavalo, que vinha atrás, viu o tronco e freou em tempo. Zé desceu do cavalo e só aí notou que o medo tinha sido tão grande que ele tinha se melado todo. Era merda por todo canto, tanto na sela do cavalo como ainda descendo pelo seu mocotó.
Zé ainda estava pensando o que fazer para se livrar de tanta sujeira, quando ouviu o tropel do pessoal chegando. Pensando ligeiro, botou o pé em cima da cabeça do boi morto e ficou esperando.


Quando a turma chegou, um dos vaqueiros foi logo dizendo:
- Patrão, o homem cagou-se todinho!
Ao que Zé, com cara de valente, respondeu em cima da bucha.
- E vocês por aqui, quando estão correndo atrás de um boi, param pra cagar?!

"Gazeta do Oeste" - 29 de junho de 1997

Canindé Queiroz é fundador e proprietário do jornal "Gazeta do Oeste".

RELEMBRANDO FREI DAMIÃO





A torcida colorada estendeu tapete vermelho para Falcão, que fazia sua estréia no comando do Internacional.

E não podia ser diferente. Afinal, Falcão é uma das figuras mais ilustres e idolatradas da história do clube. E a equipe dirigida por ele derrotou o Santa Cruz por 1 a 0, no Beira-Rio, garantindo ao Inter a classificação para as semifinais da Taça Farroupilha.

O gol que será sempre lembrado por Falcão foi marcado pelo jovem Leandro Damião, a grande promessa do Internacional. Os dois, claro, vão agradecer a Frei Damião, que, certamente, assim como Falcão, aposta no seu xará colorado.


UOL - ESPORTE

falcao-estreia-abencoado-por-damiao-e-frei-damiao/

Falcão e Leandro Damião comemoraram o gol e têm a benção de Frei Damião

Não se esqueçam! - É quarta-feira.

CONVITE PARA CONVERSAR SOBRE CANGAÇO E OUTROS TEMAS NORDESTINOS


By Rostand Medeiros
Rostand Medeiros, João de Sousa Lima e Juliana Ischiara
Amigos estudiosos do cangaço, coronelismo, misticismo, marca encontro no centro da Praça de Alimentação do Midway Mall, às 19:00 horas da próxima quarta-feira, dia 24 de Agosto, para criar grupo de estudo dedicado ao assunto.
Todos que se interessarem pelos temas são convidados e benvindos.

Lá estarão, dentre outros:

Múcio Procópio,
Photo 
 Rostand Medeiros
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 Honório Medeiros,
Epitácio Andrade e Isaura Rosado
Epitácio Andrade,
Dr. Ivanildo Alves da Silveira,
Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Paulo Gastão e Antonio Vilela
Manoel Severo,
Neto Silva, do "Blog do Neto",
Ângelo Dantas...
A ideia é a criação de um calendário de reuniões, pauta de temas, locais de encontro e ampliação do movimento.

Qualquer dúvida por intermédio dos e-mails:
Posso garantir que estarei lá...

Todos ficarão honrados com a sua presença.


Rostand Medeiros é:

Pesquisador na área de História, com artigos publicados nos jornais Tribuna do Norte, Novo Jornal e na revista cultural Preá. Autor do livro "João Rufino-Um Visionário de Fé" (2011), sobre a biografia do criador do Grupo Santa Clara/3Corações, a maior empresa de torrefação de café do Brasil. Coautor do livro Os Cavaleiros dos Céus - A Saga do Voo de Ferrarin e Del Prete (2009), apoiado pela Embaixada da Itália no Brasil, Força Aérea Brasileira e Universidade Potiguar. Consultor do SEBRAE no projeto “Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião”. Membro do IGRN (Instituto de Genealogia do RN) e SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço). Técnico em Turismo, atua há mais de 15 anos na área. Fundador da SEPARN – Sociedade para Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental do Rio Grande do Norte, entidade que atuou em parceria com o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis na preservação do patrimônio espeleológico do RN.


Contatos:
rostandmedeiros@gmail.com /
 (84) 9904 3153 / (84) 3231 0222.


Salamanta, o Corisco Carnavalesco

Por: João de Sousa Lima

João de Sousa Lima, poeta Pedro Bandeira
e o escritor Antonio Amaury 

O Grupo Cultural "Os Cangaceiros" de Paulo Afonso, grupo que começou como bloco carnavalesco e depois tornou uma referência nas apresentações dos diversos segmentos culturais, atuando há mais de 50 anos, teve duas grandes representações, uma sendo seu fundador Guilherme


e o cangaceiro Corisco, representado por Salamanta, hoje falecido.

 
Fui muito amigo de Salamanta e poucos dias antes de sua morte recebi sua visita em minha casa, ele foi lá como uma despedida, iria para São José do Egito, Pernambuco, se cuidar de Uma Doença que talvez (segundo suas palavras) não voltasse mais. Nesse dia o velho amigo Salamanta me presenteou sua arma de atuação no grupo e ela será brevemente exposta no Museu do Homem do Sertão.


A esse grande artista deixo meu respeito e admiração, ao amigo que ele foi, sinto a saudade que os amigos deixam quando partem para tão longe.


João de Sousa Lima

O cangaceiro Asa Branca foi trabalhador da Fazenda Duarte

Por: José Mendes Pereira

Minha foto

Segundo o escritor e poeta


David de Medeiros Leite, no seu livro: "OMBUDSMAN MOSSOROENSE", publicado pela Editora "Sebo Vermelho -  Edições" - ano 2003, diz que  o cangaceiro Asa Branca,


"Antonio Luiz Tavares", que foi enterrado no Cemitério São Sebastião, em Mossoró,


no ano de 1981 (morte natural), foi trabalhador da "Fazenda Duarte",  distante 9 km de Mossoró, de propriedade de Francisco Duarte, pai do ex-prefeito de Mossoró e senador da República,

Duarte Filho

Francisco Duarte Filho, e nos dias de hoje, não mais pertence aos herdeiros, e sim, a pequenos proprietários, inclusive o meu pai (falecido em maio deste ano), Pedro Néo Pereira, e uma grande parte a "Ufersa".

"Lampião em Mossoró e o medo na Barrinha",
 do livro citado à cima, pág. 70-71.

"A vida da fazenda é carregada de histórias interessantes. Como já disse, seria necessário um trabalho melhor acurado para revê-los. No entanto, permitiu-me escolher alguns por considerá-los pitorescos. Em 1927, a história registra a peleja do bando do capitão Virgulino Ferreira e a cidade de Mossoró..."


Continua o escritor: "A nossa resistência é contada em prosa e verso. Existem vários registros de saques em fazendas que o bando fez antes e depois do ataque à nossa cidade. A Barrinha não foi atacada, mas viveu horas intensas de medo. E o fato fazia sentido na medida em que era sabido que um antigo trabalhador da fazenda, com o apelido de Asa Branca, integrava o bando, e por isso todos pensavam na hipótese do mesmo conduzir os bandoleiros à fazenda antes de invadir a cidade".

O  que causou  medo aos moradores da Barrinha (lugar onde nasci),  o senhor Francisco Duarte, proprietário do lugar, era um grande latifundiário, e dono  de enormes rebanhos de: ovinos caprinos e bovinos. Lógico que naqueles tempos, quem criava muitos animais, naturalmente tinha dinheiro guardado em casa. Com medo que o antigo trabalhador, o Asa Branca (eu o conheci muito nos anos setenta, no bairro Bom Jardim), informasse a Lampião a fortuna que possuía o Chico Duarte, como era chamado pelos meus avós, pais e toda comunidade,  os moradores, inclusive o fazendeiro, decidiram que a solução seria o refúgio nas matas. Mas o cangaceiro Asa Branca não repassou nada para Lampião sobre a fortuna do latifundiário,  talvez por ter sido bem tratado quando com ele trabalhava.

"Blog do Mendes e Mendes"

Morre Pedro Silvestre


Pedro Silvestre foi o homem que enterrou o cangaceiro Sabiá.
Pedro Morreu com 100 anos de idade, residindo no mesmo lugar onde Lampião matou Sabiá, povoado Lagoa do Rancho.
Sabiá estuprou Rita, uma mocinha de 15 anos de idade e os pais de Rita, nesse dia, estavam fazendo o almoço pra Lampião.
Pedro Silvestre enterrou o cangaceiro morto e 08 meses depois foi obrigad a desenterrar e levar a cabeça para Jeremoabo, a pedido do comandante da polícia daquela cidade.





OS DEZ ENCANTOS DA PRAIA DO PREÁ

Por: Dr. Lima


Cruz – A Praia do Preá, situada no Litoral Oeste do Ceará, município de Cruz, chama a atenção dos visitantes pela tranquilidade vivida pelos seus moradores nativos, pois parece que o tempo por aqui ainda a passos de tartaruga aposentada em repouso de feriado prolongado.
A brisa salitrada que vem do mar, sussurrando nos leques das palhas dos coqueiros, em harmonia com o canto dos pássaros, um toca e outro canta numa lei da criação e quem assiste a este drama, não interessa outro programa, pois vida boa é no Preá.
Rancho Do Peixe em Praia Do Preá ( Cruz) - CE

Praia de águas azuis, pois a poluição ainda não chegou por aqui. É maravilhoso ver a areia beijando o mar e as ondas abraçando a areia num famoso vai e vem. É por tudo isto que gente de todos os cantos do mundo escolhe este lugar para repousar e morar.
... beaches- Pousada Rancho do Peixe, Jericoacoara, Praia do Preá, Ceará. 
Site: hiddenpousadasbrazil.blogspot.com
O verde intenso das florestas, o branco reluzente das dunas e o azul das límpidas águas das lagoas formam um colorido especial e muito peculiar deste paraíso encantador. Terra de mulheres bonitas. Quem viajou pelo mundo e não conheceu a Praia do Preá foi a Roma e não viu o Papa, na França não viu a Torre Eiffel e desconhece as Sete Maravilhas do Mundo. Mas, se você esteve em Preá e não bebeu água de coco, não comeu frutos do mar, não se embalou em uma rede de tucum, não se banhou nas águas da Lagoa de Jijoca e nem assistiu ao por do Sol do alto de uma duna, debruçado sobre a areia branca, com o vento assanhando a cabeleira, não diga que esteve na Praia do Preá, pois não conheceu suas belezas com as quais Deus nos presenteou.
1º) Água de coco – a Praia do Preá é coberta por coqueirais que verdejam o litoral e os seus frutos nos fornecem água de excelente qualidade, seja gelada ou consumida ao natural. Rica em nutrientes e muito saborosa, não há quem resista à tentação deste fruto orgânico que pode ser encontrado nas barracas da praia a preços irrisórios.

Praia do Preá, Jericoacoara, Ceará
hiddenpousadasbrazil.blogspot.com

2º) Brisa – Ao pleno zênite, o sol é quente e abrasador, mas ao cair da tarde, a brisa salitrada que vem do mar torna o clima ameno e agradável. A temperatura baixa e o clima saudável ficam ideais para as caminhadas à beira mar até a hora do por do sol, quando o horizonte torna-se multicolorido em um espetáculo de rara beleza.
3º) Comércio – Quem mora em Preá já não tem mais obrigação de se deslocar para os centros comerciais mais distante, pois, aqui, já tem quase tudo que se precisa para atender as necessidades básicas das pessoas. Farmácia, Postos de Saúde, postos de abastecimento e lavagem de carros, oficinas diversas para carros, motos e bicicletas e serviços de pintura, mercantis, lojas e depósitos de materiais para construções, caixas eletrônicos para saques e pagamentos, lanhouse Onda.com, padarias, lojas de calçados e eletrodomésticos, autopeças, lanchonetes, bares e restaurantes, pousadas de alto luxo e populares e salões de beleza. As correspondências são entregues pelos Correios na comunidade. Não há clubes para realização de festas.
4º) Escolas – O sistema de educação atende a todos os níveis: creches, ensino fundamental e médio, curso superior e PET. Salas com centro de computação, aulas de música e esporte. O transporte escolar está presente nos três turnos de ensino.
 
5º) Frutos do mar – O povoado originou-se de uma colônia de pescadores e, hoje, é o maior aglomerado pesqueiro da região com dezenas de embarcações de pequeno e médio portes. Os pescadores são associados na Colônia de Pesca Z – 22 e fazem capacitações para convivência no mar e preservação do meio ambiente. A grande quantidade de pescado que é capturado e a diversidade garantem o abastecimento dos bares, restaurantes e pousadas que oferecem, aos seus visitantes, produtos frescos como, por exemplo, peixes, camarão e outros crustáceos de várias espécies e sabores.

6º) Mulheres – Terra de mulheres bonitas, corajosas e trabalhadoras. Acordam cedo para ajudarem aos seus maridos na saída para o mar. Cuidam dos afazeres domésticos e fabricam as redes de pesca. Dormem pouco, pois as famílias são numerosas. O artesanato é muito rico, fruto das mãos habilidosas destas mulheres, que é produzido através de uma associação – PREART. Com o advento do turismo, este setor passou a absorver muita mão de obra feminina em bares, restaurantes e pousadas.
7º) Passeios – Os visitantes que pretendem conhecer a praia e seu entorno podem contar com passeios em carros de tração ou à cavalo.  Também podem fazer caminhadas pela praia, nos horários mais frios do dia, pela manhã ou no final da tarde, subindo e descendo dunas, mas o ICMBio adverte, não danifique o meio ambiente. Ajude a preservar a natureza e não abandone o lixo nas trilhas.
8º) Pessoas – O povo é pacato e acolhedor. A maioria de seus habitantes ainda é de nativos descendentes dos primeiros habitantes que chegaram na década de quarenta vindo de diversas localidades vizinhas. A comunidade cresceu muito nos últimos vinte anos com a chegada de turistas estrangeiros e de outras regiões do Brasil. Dezenas de idiomas são falados na comunidade. A religião praticada é a Católica e Protestante com várias denominações. Não há centros espíritas, mas rezadeiras.
 

9º) Praia – A praia é linda! De rara beleza e sem poluição, torna-se ideal para o gostoso banho de mar, que tem seu ponto alto no dia de São José quando milhares de pessoas, vindas de diferentes regiões, participam do banho de mar, regatas de canoas e shows com a presença de centenas de vendedores ambulantes. A praia é ideal para pratica de esportes náuticos como, por exemplo, kitesurf que também oferece treinamentos para iniciantes. Já foi local de grandes competições internacionais. O Rally da Praia do Preá já é uma tradição e este ano realizará sua décima edição.
10º) Transportes – A comunidade está conectada com as principais cidades da região. Diariamente, um ônibus sai, às 5hs: 15m, com destino à Fortaleza, retornando às 22hs. Outro, parte, às 5hs, com destino à cidade de Cruz e Acaraú, retornando às 14hs. Há uma saída constante de transportes alternativos para Jericoacoara e Jijoca com horários para Granja e Camocim.

Matéria enviada para este blog por: Antonio dos Santos de Oliveira Lima - conhecido em Cruz por Dr. Lima. É Engenheiro agrônomo, radialista, colunista e reside na cidade de Cruz, no Estado do Ceará.