Seguidores

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Décadas de 20 e 30 paradeiro de Lampião e Corisco



Notas no Jornal Correio do Sertão da cidade baiana de Morro do Chapéu.
Durante as décadas de 20 e 30 esse jornal sempre noticiava o paradeiro de Lampião e Corisco.

Fonte: facebook
Página: Liandro Antiques

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MATANÇA DE CANGACEIROS


Matança de cangaceiros, pelo jornal baiano Correio do Sertão de Morro do Chapéu.

Fonte: facebook
Página: Liandro Antiques

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O cantor João Mossoró fará show no dia 1º de Novembro no Rio de Janeiro


O cantor João Mossoró fará show no dia 1º de Novembro de 2014, 
no Rio de Janeiro, no bairro Benfica no"Mercadão Cadegue".
Uma festa portuguesa,  no "Cantinho das Concertinas".



Será uma festa bastante animada, quando o artista cantará as mais lindas canções.

Você que mora no Rio de Janeiro prestigie o artista, participando do seu show.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Tirando dúvida


Alguns estudantes do cangaço, inclusive eu (vale lembrar que não são todos estudantes, e nem os escritores), aprendemos que nesta foto estão: Enedina, Azulão, Dadá e Sabonete.


Mas o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima informou-me que os cangaceiros desta foto da esquerda para direita são: Durvalina, companheira de Moreno. O de óculos é o companheiro da Durvalina, Moreno. Neném do Ouro, companheira do cangaceiro Luiz Pedro, e o último é o cangaceiro Barra Nova.

Assim está explicado, sem mais dúvida.

Só para memorizarmos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Uma Tarde Saudosa...

Por João de Sousa Lima
João de Sousa Lima, Alcino Costa e Ivanildo Silveira

Alcino Alves Costa foi um dos grandes pesquisadores do cangaço. Seus livros são referenciais para quem estuda a parte sergipana sobre o cangaceirismo. Estivemos juntos em várias oportunidades, participando de seminários, palestras e eventos sobre o cangaço. Sempre viajávamos juntos e o acompanhei em sua primeira viagem de avião,  viagem tensa por seu medo de avião,  uma aventura vivida pelo "Decano de Poço Redondo" e que nos proporcionou muitos risos.

Um dos momentos mais marcantes ao lado desse saudoso amigo foi uma visita que eu e Ivanildo Silveira o fizemos em Poço Redondo e que finalizou em uma visita a Maranduba, local de um dos grandes combates entre cangaceiros e volantes. Seguimos os caminhos onde os moradores da região encontram centenas de balas do combate e Alcino chegou a ferir um dos braços. Depois seguimos até a casa de Alcino onde nos serviram um verdadeiro banquete.

Aquela foi uma tarde memorável ao lado do grande e hoje, saudoso amigo. Alcino era uma figura ímpar, daquelas que nunca esqueceremos e que no final da vida, lembraremos com saudade e declarando que a vida valeu ser vivida só pela qualidade de alguns amigos.

João de Sousa Lima, pesquisador e escritor - Paulo Afonso, BA
Sócio da SBEC , sócio do GECC
Conselheiro do Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/10/uma-tarde-saudosa-porjoao-de-sousa-lima.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

JESUÍNO BRILHANTE: HERÓI OU BANDIDO? INTRODUÇÃO.

Por  Honório de Medeiros

De todos os livros de Câmara Cascudo, para mim nenhum é tão belo quanto "Flor de Romances Trágicos". Comecemos pelo título. Se decompormos e reunirmos novamente os termos que o compõem, nem assim ele faz sentido. O que significa "Flor de Romances Trágicos"?

Entretanto é um belo título. Estranhamente belo.

Essa beleza não permite o menor vislumbre acerca do conteúdo da obra. Afinal, se os perfis que Cascudo apresenta são trágicos, com certeza não poderiam, sequer esteticamente, serem considerados romances, bem como não poderíamos denominar "flores" os "outsiders" que o grande escritor apresenta em sua obra. Trágicos, sim, não haja dúvidas... 


Mas o talento enquanto escritor, de Câmara Cascudo, não transparece apenas no título do livro apresentado à nossa leitura e tão representativo do seu olhar inquiridor. Transparece, também, nos perfis desses "outsiders" que ele nos apresenta. Cada um deles é de uma beleza formal e conteudística memorável. 

Toda essa introdução é necessária para dar suporte à afirmação basilar a ser anunciada agora. Devemos à Cascudo, mais que a qualquer outro escritor, aí incluído Raimundo Nonato, a construção do mito de Jesuíno Brilhante enquanto um cangaceiro "gentil-homem".

Recordemos:

"Jesuíno Alves de Melo Calado foi o cangaceiro gentilhomem, o bandoleiro romântico, espécie matura de Robin Hood, adorado pela população pobre, defensor dos fracos, dos velhos oprimidos, das moças ultrajadas, das crianças agredidas.

Sua fama ainda resiste, indelével, num clima de simpatia irresistível. Certas injustiças acontecem porque Jesuíno Brilhante não existe mais. Era o paladino, o cavaleiro andante, sem medo e sem mácula, em serviço do direito comum e natural."

Não fosse a força do seu pensamento, assim como seu talento de escritor, a tradição oral não seria suficiente para construir a imagem de Jesuíno Brilhante que guardamos hoje.

Seria verdadeira essa imagem? Estão corretos os fatos por ele apresentados e interpretados, que ajudou a construir uma versão que se tornou praticamente "oficial" e que pautou a obra de Raimundo Nonato, bem como as que lhe seguiram a respeito do famoso cangaceiro? Para começarmos a responder essa questão o primeiro passo é nos indagarmos acerca de quais foram as fontes nas quais bebeu Cascudo para escrever acerca de Jesuíno Brilhante.

Que fontes foram essas?

Cascudo alude às seguintes fontes em "Flor de Romances Trágicos": o Padre Antônio Brilhante de Alencar (1873-1942) e Hugulino de Oliveira, de Caraúbas, Rn, que a seu pedido ouviu Dona Maria Umbelina de Almeida Castro. Faz referências, também, embora sem informar se foram fontes suas, a seu avô materno, Manuel Fernandes Pimenta, dono da "Fazenda Logradouro", município de Campo Grande, que segundo ele foi amigo pessoal de Jesuíno Brilhante, e sua mãe que,"menina, brincou muitas vezes com as filhas pequenas do valente".

Além disso, claro, o material resultante da recolha da tradição popular, tal qual o "documento popular""ABC de Jesuíno Brilhante", que Rodrigues de Carvalho registrou em "Cancioneiro do Norte"(Paraíba, 1928).

Ou seja, enquanto fontes, as relações familiares e afetivas, bem como a tradicional propensão do nosso sertanejo de interpretar os fatos presenciados ou sabidos dando-lhes forma e conteúdo de caráter mítico turvam a possibilidade de construção de uma imagem de Jesuíno Brilhante condizente com a realidade.

É a essa tradição oral sertaneja, por exemplo, cultivada nos serões familiares, à luz das fogueiras ou lamparinas, que devemos a imagem de Antônio Silvino, Lampião e Padre Cícero que encontramos, ainda hoje, pelos Sertões nordestinos, tão distanciada da realidade.

Em sendo assim, existiria alguma outra fonte à qual pudéssemos recorrer para construir uma imagem de Jesuíno que fosse mais real, menos mítica? 

Temos. Neste ensaio vamos mostrar um outro Jesuíno Brilhante. 

Essa mostra tem dois momentos. No primeiro trataremos de fatos vividos por ele, mas vistos sob outra perspectiva, e, no segundo, traremos à lume um depoimento impactante acerca do cangaceiro, de um cidadão de reputação ilibada, seu contemporâneo, com forte presença na história em decorrência de sua decisiva participação em um momento sumamente importante para o Rio Grande do Norte.

Após fazermos tudo isso, teremos apresentado um contraponto à Cascudo e deixaremos a critério do leitor a escolha que lhe for conveniente para responder a questão que perpassa esse texto: Jesuíno Brilhante, herói ou bandido? 

Honório de Medeiros é escritor e pesquisador do cangaço.

http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2014/10/jesuino-brilhante-heroi-ou-bandido.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

COLORIZANDO


Apresentando-se ao capitão Virgulino Ferreira da Silva. O cangaceiro Barra Nova e Neném do Ouro, companheira de Luiz Pedro devidamente colorizados.

Colorizados da esquerda para direita: Jurity - Sabonete, Barra Nova, Luiz Pedro e Neném do Ouro.

Colorizado por: 
Rubens Antônio (Salvador - Bahia)

Vamos ver o final.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Lampião não morreu em Angicos - VERDADE OU MENTIRA?

Material do acervo do pesquisador Raul Meneleu Mascarenhas

O porquê de temer ideias, faz que o homem demore mais para sair do atraso. Abaixo vejo dois estudiosos do tema 'Cangaço' trazerem à luz depoimentos importantes e serem contestados e também elogiados.

A contestação é legítima e pode ser usada por quem não concorde com o que está sendo apresentado, mas desde que usemos contestações sérias e não diminuindo propositalmente as ideias encontradas do estudioso e nem ferindo a pessoa com palavras duras.

O estudioso, o pesquisador, apenas transmite o que encontra. Costumo dizer que o pesquisador e estudioso não pode deixar entrar nos critérios encontrados, palavras de emoção defensora ao transmitir o que encontra. Pode até emocionar-se com o achado, mas só depois de pesquisar melhor o assunto, vir a defendê-lo.

O pesquisador simplesmente passa o que encontra e pode até mesmo levantar questionamentos. Querem ver?

Por exemplo, o artigo do jornal O Globo de 04/10/38 quando entrevistado, José Bezerra disse algumas palavras que podemos levantar contestações, que podem até ser respondidas, mas o que se encontra na entrevista, pode e deve ser contestado:


"Eu estava ainda bastante cansado. Reuni o meu pessoal e perguntei por "Lampião". Um deles, um soldado de nome Soares que em outros tempos fora seu coiteiro e que depois se regenerou e passou para o lado da lei, disse-me.

- Capitão este aqui é "Lampeão".

- O que está dizendo rapaz, tem certeza?

- Absoluta, capitão, não posso me enganar. É ele sim...

Inútil seria descrever a alegria e a satisfação de que me vi possuído. Esqueci por alguns momentos a dor que sentia no braço, causada pelo ferimento que recebi em combate e esfreguei as mãos de contentamento. Imediatamente ordenei que fossem decepadas todas as cabeças e iniciar a marcha de regresso ao mundo civilizado."

Como o homem que perseguira Lampião por tanto tempo, não conhecera seu cadáver? Alguns podem até justificar e dizer que a morte muda a pessoa. Outros poderão até mesmo dizer que ele, Lampião recebera um tiro na cabeça. Mas vejam abaixo a foto da cabeça! Vejam o tipo do cabelo! Vejam a orelha de abano! Vejam o nariz! A cabeça chata na morte e em vida a cabeça comprida!

Uma pena que não tenhamos os exames de DNA como garantia. Não se trata de achar que toda a cadeia de informações tenham sido um logro arquitetado. Pode ter havido enganos, desde a identificação do corpo pelo soldado Soares, até os comparativos posteriores.



Mas o interessante é que  estado da cabeça de Lampião (abaixo) ao ser entregue à família, para ser enterrada, parecia bem mais com as fotos dele quando vivo.


Podemos levantar muitas questões e essas podem ser respondidas com argumentos positivos e negativos, pois os temas cangaço e Lampião, tem variantes mil. Mais uma vez esse tema para mim surge, com a postagem no Facebook feita por nosso amigo Cangaceiros Cariri, finalizando o pôster com as palavras "VALE A PENA VER DE NOVO" remetendo para o link do artigo abaixo transcrito. Mais abaixo dos comentários desse artigo "Porque a reunião no coito do Angico?" e comentários dos leitores. Transcrevo também um bom artigo com reservas, para a morte de Lampião, "VERDADE OU MENTIRA?" do  Blog do Haroldo de Queimadas-BA. e comentários de seus leitores também.

O TEMA É RICO, NÃO PRECISAMOS ESTREITAR O DEBATE.

NO DEBATE CONSTRUÍMOS!

Siga os comentários clicando no link abaixo:

http://meneleu.blogspot.com.br/2014/10/lampiao-nao-morreu-em-angicos-verdade.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CORPO DE LAMPIÃO COMIDO PELOS URUBUS



UMA FOTO IMPRESSIONANTE!
CORPO DE LAMPIÃO COMIDO POR URUBUS...!
Fonte: Livro "Lampião- O último cangaceiro"

Fonte: facebook
Página: Volta Seca