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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores são tratados a "Pauladas" em plena Assembléia Legislativa

Voltamos à era da Ditadura Militar?
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Professores da rede estadual de ensino, em greve há 56 dias, e policiais do Batalhão de Choque entraram em conflito na manhã desta quinta-feira (29/09) na Assembleia Legislativa. Houve confronto, quebra-quebra e alguns professores saíram feridos e outros presos. Os detidos já foram liberados pela Polícia.

A confusão começou pouco antes de uma entrevista coletiva que comando de greve daria sobre a paralisação da categoria. Os professores teriam tentado invadir o plenário, mas foram contidos pelos policiais. “Lamentamos a situação, porque queríamos evitar a votação de mensagem do governo sobre melhorias salariais, mas que traz elementos que não atendem ao nível médio. Tudo estava tranquilo e seríamos recebidos na Casa para dialogar. Fecharam acessos da Casa e o conflito ficou generalizado”, informou acusou Anízio Melo, presidente do Sindicato Apeoc.

Desde a manhã desta quarta-feira (28), docentes estão em Vigília pela Educação, acampados na AL. Para pressionar os deputados a votarem contra projeto de lei que cria nova tabela de salário para a categoria, três professores decidiram entrar em greve de fome, por tempo indeterminado. Clésio Mendes, professor do Liceu estadual de Maracanaú; Laura Lobato, professora do Caic Maria Alves Carioca; e Cláudio Monteiro, professor das escolas estaduais Plácido Aderaldo Castelo, Michelson Nobre da Silva e Patativa do Assaré, protestam em nome da categoria. Eles pretendem intensificar a manifestação, chamar a atenção da população e sensibilizar os professores que já desistiram do movimento.

Os docentes voltaram à AL após saber que o governador Cid Gomes (PSB) havia enviado a proposta de nova tabela, com regime de urgência para votação da mensagem, o que significa que ela pode ser votada a qualquer momento. Segundo os sindicalistas, a proposta não atende os anseios da categoria, pois, além de violar a carreira do magistério, gera prejuízos na aplicação da Lei do Piso.

A manifestação marca a posição contrária à remuneração proposta pelo Governo do Estado, que, segundo os professores, contraria a Lei 12.066 de Cargos, Carreiras e Salários. Os professores rejeitam as mudanças afirmando que a proposta divide a categoria em duas classes e cobram a implantação do Piso com repercussão para toda a categoria. Uma nova assembleia, marcada para a próxima sexta-feira (30/09), no Ginásio Paulo Sarasate, definirá os novos rumos da greve.
De Fortaleza,
Carolina Campos

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Fonte: Portal Vermelho
Fotos – Frank Costa


Cariricaturas

As Chacretes do Chacrinha


Lorena, Maria Cecília, Prycyla, Clédina, Cleílma e Ana Ângélica


Atrás: Cleide, Cleilma, Cleidimar,
Frente: Prycyla, Clédina, Maria Cecília e Lorena



Lorena, Maria Cecília, Prycyla, Clédina, Cleilma e Ana Angélica



 Lorena, Gerilândia Janaína, Prycyla, Fabíola e Sandra

Gerilândia, Lorena, Janaína e Prycyla

A história resguardada

Memorial da PM Cearense recebe doação de uma arma que pertencera ao Rei do cangaço.

Por Ângelo Osmiro
Ângelo Osmiro, Cel. Jarbas Araújo, Cel. Gutemberg Liberato e Dr. Osmar Diógenes.

No dia de ontem quarta-feira, dia 28 de setembro de 2011, estivemos em nome do GECC (Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará) na companhia do Coronel Gutemberg Liberato e do Dr. Osmar Diógenes no Comando da Polícia Militar do Ceará, onde fomos recebidos pelo Subcomandante Geral da Corporação Coronel Jarbas Araújo dos Santos (fotos) no intuito de fazer a doação para o Memorial da Polícia Militar do Ceará de uma arma que um tio-avô do Dr. Osmar recebeu de Lampião quando o bando do rei do cangaço retornava do malogrado ataque a Mossoró no Rio Grande do Norte em 1927.


Segundo o doador a arma foi entregue pelo próprio Lampião ao seu parente Otíio Diógenes que serviu como guia do bando naquela oportunidade. A arma foi dada por Lampião ao Sr. Otílio como forma de gratidão pelo serviço prestado como guia.

Segundo ainda depoimento do Sr. Otílio Diógenes ao seu sobrinho-neto Dr. Osmar, Lampião teria dito ainda que a arma, ele (Lampião) havia tomado em combate da polícia do Ceará. O fato se verificou na Fazenda Prado/Palhano, nas proximidades da serra da Micaela no município de Jaguaribe, Sertão do Ceará.
Att Ângelo Osmiro Barreto

O SINHÔ PEREIRA

"Informação ao leitor: A fonte que eu pesquisei não tem o dia, mês e ano em que Nertan Macedo fez  esta entrevista com o ex-cangaceiro Sinhô Pereira".
Por Nertan Macedo
Sinhô Pereira
Conheci Sinhô Pereira em Julho de 1975. Não está enrugado, não está trôpego  porém. Postura de soldado, postura de combatente.
Tem um quê de Graciliano Ramos. Os cabelos brancos são ralos e finos. A barba, pouca espessa, que lhe emoldura o rosto bronzeado e severo, faz com que eu me recorde de um dos últimos retratos, em vida, de
Charles Maurras, o velho escritor monárquico francês, quando deixou o cárcere no pós-guerra, para morrer em liberdade. Ali está Sinhô Pereira, sombra, fantasma, reminiscência do sertão antigo.
Há mais de meio século, longe dos seus e do seu amado Pajeú selvagem, entocado naqueles ermos de Minas Gerais.
Não me desilude. É educado, simples, agradável no trato. Fala lenta, pausadamente. Correto, na linguagem. Quase não gesticula. Converso com ele horas a fio. Almoço na sua mesa, limpa, sóbria, acolhedora. Suas maneiras ilhanas, seu tipo lazarino, o modo de narrar os acontecimentos passados causam-me viva impressão.
O homem que ensinou e comandou Lampião teve berço. Vê-se que não era um bandoleiro comum, de vocação. O destino lhe reservava o papel “de rifle vingador” dos seus. Nada de exibicionismo, nenhuma bravata. Conta o seu passado de lutas com uma clama naturalidade. Em Goiás e Minas, Sinhô não é Sinhô. Mudou de nome, mais de uma vez. Para viver em paz. No local onde vive, não é Sinhô Pereira: é “Seu Chico Maranhão”, ou “Seu Francisco Araíjo”. Quando abandonou Pernambuco, foi também Chico Piauí. Sebastião já desapareceu há muito, muito tempo.
 http://cangacoarte.blogspot.com/


Segundo informações do pesquisador e colecionador do cangaço, 
 
 Dr. Ivanildo Silveira, João de Sousa Lima e Alcindo Alves da Costa

Segundo Dr. Ivanildo Alves da Silveira, Sinhô Pereira faleceu numa manhã no dia 21-08-1979 , em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

Sedição de Juazeiro - Lançamento em grande estilo no Cariri Cangaço 2011

Mesa de Debates...A Sedição chega ao Cariri Cangaço !

A manhã do terceiro dia do Cariri Cangaço 2011; dia 22 de setembro; seria um dia inesquecível. A Meca nordestina de Juazeiro do Norte, sob as bençãos da Mãe das Dores e do Padre Cícero recebeu no SESC Juazeiro, o grande lançamento da Minisérie "Sedição de Juazeiro", uma produção da FGF Tv e Laser Vídeo.
"Sem dúvidas um momento inesquecível, por toda a beleza plástica do lugar e da solenidade de lançamento, pela qualidade do debate e pela maravilhosa oportunidade de conhecermos em primeira mão esse grande lançamento, sem dúvidas o mais esperado do ano",
 
 
ressalta a Secretária de Cultura de Crato, Danielle Esmeraldo.
 
 
Para Ângelo Osmiro, presidente do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, "O filme é simplesmente sensacional, e hoje o Cariri Cangaço, disse a que veio, promovendo um evento sem igual no lançamento da Minisérie".

Capitão Marins, Renato Dantas, Daniel Walker, Jonasluis, Manoel Severo e Renato Casimiro
Produtor e Roteirista, jornalista Jonasluis da Silva, de Icapuí
Jonasluis de Icapuí e Manoel Severo

Logo após a apresentação em primeira mão da Minisérie; para uma platéia seleta e de profundos estudiosos da história de Juazeiro e de Padre Cícero; deu-se início aos debates, sob a coordenação do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e que contou com a participação do produtor do filme, jornalista Jonasluiz da Silva, de Icapuí; do pesquisador Renato Casimiro, do escritor Daniel Walker, do co-produtor da minisérie,
 
Paulo Gastão, Severo, Lemuel e Aderbal Nogueira
 
Aderbal Nogueira e do pesquisador Renato Dantas.

"Olhem, participar do lançamento de um filme simplemente lindo e de uma riqueza e fidelidade históricas impressionantes; desse debate, ouvindo essa Mesa sobre a Sedição de Juazeiro, foi um grande presente, nunca havia tido um momento como esse, e agradecemos ao Jonas, ao Renato Casimiro, ao Daniel Walker, ao Aderbal, ao Renato Dantas e principlamente a Severo, por esse dia que ficará em nossa memória para sempre" confirma a universitária Paula Monteiro, de Juazeiro do Norte.
A Sedição de Juazeiro, minisérie em quatro capítulos, deverá entrar em cartaz na programação da Rede cearense de televisão, já no próximo mês de novenbro, com seu primeiro capítulo, com estréia programada para a TV Universitária FGFTV.

Assessoria de Mídias Digitais
Micheline Andrade


CARIRI CANGAÇO: Sua Grandiosidade e sua Responsabilidade Social

Por: João de Sousa Lima



CARIRI CANGAÇO:
Um Evento com Impulso de Preservação Cultural e a Pontual Divulgação Das Diversas Áreas de Nossa Nordestinidade.
O Cariri Cangaço, por sua participação direta de uma grande leva de estudiosos, escritores, pesquisadores e interessados nos temas cangaço, messianismo, coronelismo e história nordestina em geral, tem a grandiosidade de ser o maior evento sobre as questões sociais com ligação direta com a sociedade brasileira.
Os temas debatidos, as questões analisadas, as teses apresentadas e as histórias levantadas, ajustadas e expostas, transformam o Cariri Cangaço no maior centro de pesquisa e divulgação da atualidade.
O Cariri Cangaço tornou-se um disseminador das políticas Públicas, por suas divulgações, inserindo a sociedade no contexto do conhecimento de nossas raízes culturais e históricas.
O conhecimento e a bandeira de amor para com nosso Nordeste ficam latentes nos temas relacionados ao nosso povo, nas páginas reais dos nossos capítulos escritos em nossa historiografia e preservados como patrimônio da história do nosso País.
A nordestinidade é uma bandeira que devemos defender, não pela divisão dos estados da federação, pois estaríamos infringindo leis, devemos defender nossa bandeira como uma bandeira de lutas em prol da preservação de nossas histórias orais e escritas. Devemos defender e pontuar nossos fatos reais acontecidos nas imensidões de nossas caatingas e que por direito fazem parte da história do nosso Brasil.
Nenhuma das histórias de criações de sociedades foi fundamentada sem lutas, conflitos, confrontos e batalhas sangrentas, com seus momentos reais registrados, resguardados como páginas de derrotas e vitórias, semelhanças encontradas nos anais da longa história que permeiam os registros da história mundial.
O Cariri Cangaço tem a missão de preservar nossos fatos reais acontecidos, assim como o dever de cada vez mais de socializar nossos temas, mesmo sendo eles polêmicos ou não.
Acredito na capacidade do nosso curador e articulador Manoel Severo na continuação do evento e na propagação dos nossos temas, na conscientização de toda sociedade, tanto acadêmica quanto na não menos produtiva dos pesquisadores de campo e historiadores natos; A missão do Cariri Cangaço é a propagação da história, a apresentação dos novos artistas e seus trabalhos literários, a conservação dos relatos dos velhos vaqueiros da história e a perpetuação e preservação cultural dos diferentes seguimentos de nossa Nordestinidade.
João de Sousa Lima
Historiador e Escritor

Marcos e Felipe Passos, vindos de Macaé, Rio de Janeiro, sendo recepcinados por Severo e sua equipe.

Auditório sempre lotado e atento às explanações

O encontro que deixa saudades.
A sociedade unida em decorrência do bom andamento do evento. 
O conhecimento e a preservação dos diversos seguimentos culturais.
O blog Lampião Aceso (de Kiko Monteiro) e a comunidade do Orkut "Grande Rei do Cangaço" ( de Ivanildo Silveira) e suas justas homenagens.
A força de um novo grupo  no sentido de valorização e divulgação da nossa história.
Postado por: João de Sousa Lima

Na Cabana do Rei: Uma Tarde na Casa de Luiz Gonzaga

Por: João de Sousa Lima


Durante o Cariri Cangaço conseguimos um tempinho e fomos, Eu, Seraine, Kiko, Rubinho, e Reginaldo, visitar o Museu do Gonzagão, na cidade de Exu, Pernambuco.
Foi uma das visitações mais emocionantes e esperada, visitar a casa do Rei do Baião é algo que nos contempla com o mais puro sentimento de carinho com esse artista que foi simplesmente o maior ícone de nossa nordestinidade.
Luiz Gonzaga foi nossa maior representividade no sul e sudeste. Nunca um artista havia deixado uma marca tão forte de nossa cultura fora do Sertão.
Fotografia no quarto de Luiz Gonzaga. Lá tudo permanece bem arrumado e conservado.
Quarto de Luiz Gonzaga, no Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco.
João e Reginaldo.Reginaldo trabalhou 12 anos com  o Rei do Baião e por ele fomos levados para conhecer um pouco da história desse artista que nos deixou tantas saudades.
Raimunda (Mundica), Seraine, Rubinho, João e Reginaldo. Mundica (Apelido dado por Luiz Gonzaga) foi secretária de Luiz desde a década de 60.
João e Seraine no Museu do Gonzagão.
A cozinha do Rei.
Reginaldo, Seraine, João e Mundica.


Escritor João de Sousa Lima:

Permita que eu acrescente estes vídeos no conteúdo




Postado por: João de Sousa Lima

O Gigantismo do Cariri Cangaço

Por: Alcindo Alves da Costa

Alcino Alves Costa, o Decano Caipira de Poço Redondo

No dia 25 de setembro de 2011 chegava ao fim a 3ª edição do Cariri Cangaço. Grandioso evento é o Cariri Cangaço. Notável instante cultural idealizado por


Severo Barbosa e sua digníssima esposa Danielle Esmeraldo. Momento histórico do Ceará e do Nordeste. Severo e Danielle contam com a participação de uma formidável equipe de colaboradores. Ainda as presenças efetivas e afetivas de homens do quilate e da competência de


José Cícero,

Dr. Napoleão e Bosco André

Bosco André, Napoleão Tavares,


Magerbio de Lucena,


Souza Neto e outros ardentes defensores da cultura, das tradições e do viver deste pedaço sagrado das terras do Ceará.
Foi deveras comovente o prazer e a alegria do povo e das autoridades das sete cidades que receberam e recepcionaram os historiadores e demais visitantes. Via-se no olhar e nos gestos de cada um a felicidade de conhecer todos nós e conhecer um pouco mais da história de nossas origens e do passado mesmo que sofrido de nossa gente.
Reparos? Quais reparos os historiadores poderiam apresentar? As viagens cansativas? Os deslocamentos prolongados? Não. Nem isto descorou o brilho desta 3ª edição do Cariri Cangaço. As viagens e os deslocamentos eram instantes de incomum alegria. Ninguém sentia cansaço algum. Nem eu, saído a pouco mais de dois meses de uma séria intervenção cirúrgica sentia a minha saúde abalada. Pois quem viaja na companhia de

Antônio Galdino

Bin Laden


e de Neli não tem tempo de se lembrar de cansaço. Bastava se vê a alegria juvenil estampada no rosto do


Dr. Ivanildo para sentir a felicidade que reinava naquele ambiente maravilhoso e inesquecível.

Professor Pereira, Manoel Severo, e as Mentiras e Mistérios de Angico

Todo este deslumbrante instante de nossas vidas se deve a Severo e a Danielle. Se alguém me perguntasse o que devia melhorar. Eu responderia nada. O empenho, a dedicação, o zelo e o cuidado do Curador e de sua esposa para com o bem estar e o êxito dos que participam de tão extraordinário momento das plagas do cariri é algo que está muito além de nossa expectativa e de nossa imaginação.
Ainda mais. Neste último evento aconteceu algo que muito nos alegrou. Surgiu com todo fulgor a amizade, o carinho e o respeito entre os vaqueiros da história. Este novo pensamento tomou o lugar do estrelismo, do eu sou o “sabe tudo”. Todos nós, Severo em particular, ficamos felizes com este novo momento do pensar e agir de nossos confrades. A que, ou a quem, se deve este novo proceder? Ao nosso Severo? Severo que com a sua grandeza de espírito mostrou a todos os que vivem rastejando a história de nosso povo que acima de tolas e descabidas vaidade está o nosso companheirismo, a nossa irmandade? Ou, quem sabe, a influência espiritual daqueles que lutam por um ambiente de paz, harmonia e concórdia em nosso meio?
A semente que foi plantada neste último Cariri Cangaço nunca mais, com a graça de Deus, irá se digladiar com uma disputa infame, um querendo ser mais do que o outro. Severo sempre lutou, nós sempre lutamos, para mostrarmos que na verdade cada um dos pesquisadores tem a sua própria pesquisa e a sua própria visão dos fatos pesquisados, nascendo assim as mais diferentes e tão elucidativas versões. Versões que devem ser defendidas com responsabilidade, colocadas em práticas, mostradas em seminários e debates, e até, se possível, registradas em livros.
Severo o que me resta é agradecer a você e a Danielle, a sua equipe, as autoridades e ao povo do Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Barro, Aurora e Porteiras por tudo de maravilhoso que fizeram e agiram com todos nós. A hospitalidade e o companheirismo do povo do cariri é uma prova de que nem tudo está perdido neste mundo que descambou para o abismo do desamor e da insensibilidade. Em seu gigantismo, você mostra o gigantismo de nosso tão amado Cariri Cangaço!


Um fraterno abraço de seu irmão,

Alcino Alves Costa
Membro do SBEC
Conselheiro do Cariri Cangaço
O Caipira de Poço Redondo