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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Novo livro na praça Professor da Univasf revela registros e singularidades do cangaço de Lampião.


Dois anos de pesquisa, mais de 200 livros consultados, 203 entrevistas realizadas são alguns dos subsídios que deram origem à obra Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências. O livro de quase 700 páginas, escrito pelo professor da Univasf - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Aroldo Ferreira Leão reúne registros de um dos mais conhecidos personagens do sertão nordestino, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, contextualizando-o em uma abordagem cronológica das histórias que envolveram o cangaço no ambiente sertanejo do início do século passado. A primeira edição, publicada pela Editora Bagaço.

As informações extraídas de jornais da época, uma ampla pesquisa bibliográfica e em arquivos públicos, e centenas de anotações advindas dos depoimentos dos entrevistados por Aroldo Leão, estão compiladas em 19 capítulos que abrangem estudos e relatos e que resultaram em literatura com foco na cultura nordestina e traços do tempo do cangaço. Fatos que até hoje inspiram historiadores, repentistas e o povo sertanejo.


“A minha literatura é antes humana, cuja temática é para engrandecer o sertão, é também um resgate de nossa cultura que merece ser preservada”, frisa o autor. Ele ressalta ainda: “Parte do acervo documental utilizado na minha pesquisa poderá ser perdido”, alerta Aroldo. Ele explica: “Os originais depositados em arquivos públicos, que também foram fontes de consulta para este trabalho, estão mal conservados, esfarelando”, revela.

Entre os dados apresentados no livro está o registro da primeira vez que Lampião é citado pela Imprensa. Segundo Aroldo, foi em 1922, no Jornal Diário de Pernambuco que “copiou notícia publicada no Diário de Alagoas,” disse. O livro também exibe ilustrações e reproduções de fotografias e documentos. Dá destaque a capas de folhetos de cordel, revistas e jornais, títulos e reportagens com referências a Lampião. Imagens que enfocam raridades como momento de descontração no cangaço, até a famosa cena das decapitações.

Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências é essencialmente o encontro desses registros orais e documentais com as percepções do autor; narrativa das viagens e passagens do cangaceiro mais famoso do país que enveredou pelos estados do Nordeste e que figura como um dos mais populares símbolos da região, presente na música, na poesia e no imaginário popular.

Resenha de Klene Barreto de Aquino
www.univasf.edu.br

Interessa? O livro tem 700 páginas. Preço R$ 75,00 (Setenta e cinco reais) com frete incluso, para todo o Brasil. Onde comprar? Com o revendedor oficial Professor Pereira através do E-mailfranpelima@bol.com.br ou pelos tels. (83) 9911 8286 (TIM) - (83) 8706 2819 (OI).

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br



Cronologia do cangaceiro Antonio Silvino 1875 - 1944 - Parte I

Por: Frederico Pernambucano de Melo

No ano de 1875 nasce no sítio Jardim, município de Ingazeira, no vale do Pajeú, sertão de Pernambuco, com o nome de Manoel Batista de Morais (Antonio Silvino). 


Era filho de Pedro Rufino de Almeida Batista, o Batistão, e de Balbina Maximina de Morais, e tendo por irmãos a Higino, Zeferino,e Francisco. Faz conhecido por Né Batista ou Nezinho.

Fonte:

Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano IX 
Julho de 1995

Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Documentário do Cangaço é notícia no Jornal Folha Sertaneja

Por: João de Sousa Lima

Paulo Afonso e Angiquinho, cenários de documentário histórico e cultural.

O documentário será apresentado no Cariri Cangaço, no Ceará, em Setembro.

Antônio Galdino com informações do Blog João de Sousa Lima.

O escritor João Souza Lima, filmado por Zé Carlos e dirigido por Gilmar Teixeira

 Paulo Afonso tem sido cenário de grandes produções brasileiras, novelas, filmes, minisséries e documentários para jornais, revistas e TV, sob o tema cangaço.

Foi nestas terras que nasceu e morou Maria Gomes que veio a ser conhecida em todo o mundo como Maria Bonita, que deixou seu povoado Malhada da Caiçara, no município de Paulo Afonso para seguir como companheira de Lampião, o Rei do Cangaço e com ele e outros cangaceiros foi morta na Grota de Angico, em terras sergipanas.

Agora, Gilmar Teixeira, pesquisador do cangaço e outros temas regionais, sendo o autor do livro Quem Matou Delmiro Gouveia, lançado há pouco mais de um ano e meio, se juntou com José Carlos, de larga experiência como câmera, tendo trabalhado vários anos na TV em Camaçari e atualmente na TV São Francisco e foram buscar João de Sousa Lima que já andou muitos milhares de quilômetros entrevistando gente, descobrindo histórias do cangaço o que lhe fez produzir cerca de 10 livros sobre o tema.

Da esquerda - Pedro, filho, Aristéia, Antônio Galdino e Joao Sousa Lima na casa de Aristéia no Jardim Cordeiro.

Juntos, Gilmar, Zé Carlos e João, estão produzindo um documentário sobre o tema, destacando a figura da ex-cangaceira Aristéia que morou ao lado de Paulo Afonso, logo depois da Ponte D. Pedro II, no Jardim Cordeiro, povoado do município de Delmiro Gouveia. Aristéia faleceu faz pouco, beirando os cem anos e João andou com ela por Fortaleza e outros lugares onde aconteciam seminários e estudos sobre o cangaço.

O tema, para toda a região é hoje um legado cultural que tem gerado a produção de filmes, vídeos, minisséries para a TV, produtos artesanais e, claro, muitos documentários como este que será apresentado no Cariri Cangaço, um evento de porte que reúne dezenas de pesquisadores como Antônio Amaury na região do Cariri Cearense. Este ano o Cariri Cangaço vai acontecer entre os dias 17 e 22 de Setembro e terá eventos em Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Aurora e Barro, sob a coordenação geral do curador do evento, Manoel Severo.(para saber mais sobre o assunto, acesse o blog do Cariri Cangaço).


João, Gilmar, Zé Carlos e Sônia Célia em Angiquinho 

Paulo Afonso novamente é cenário para documentário sobre a cultura local. A direção do vídeo está sendo realizada por Gilmar Teixeira. A Usina Angiquinho (que completa 100 anos de história agora em 2013) foi palco das primeiras imagens captadas por Gilmar e José Carlos, que entrevistaram o historiador João de Sousa Lima, que contou um pouco da vida da cangaceira Aristeia Soares.

O Raso da Catarina, a Malhada da Caiçara, Casa de Maria Bonita, o cânion do rio São Francisco serão também cenários para esta história.

O filme será apresentado durante o Cariri Cangaço, no Ceará. Gilmar Teixeira também apresentará o vídeo em alguns festivais do Brasil. No Museu da Usina Angiquinho a senhora Sônia Célia Braga, coordenadora da instituição, deu total apoio a equipe.

João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br




 http://www.joaodesousalima.com/2013/04/documentario-do-cangaco-e-noticia-no.html