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quarta-feira, 31 de julho de 2013

(Mossoró, Última Amanhã, 01.08 no Dix-huit-Rosado)

Foto

Amigos e Amigas, 

Amanhã dia 01.08 no Teatro Dix-huit Rosado as 21hs, Khrystal e sua banda, cortam o Estado e aportam em Mossoró para Lançar seu CD DOIS TEMPOS, disco elogiado pela critica local e Nacional,  também citado como um dos MELHORES LANÇAMENTOS de 2012, por Blog de Referência Nacional.

Vamos divulgar, INDICAR a um amigo e torcer pelo sucesso da empreitada. Conto pt vocês. 

Grato - Zé Dias

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço:
 José Romero Araújo Cardoso

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[Cangaço na Bahia] Uma radiografia de Lampeão

Por: Rubens Antonio
Foto do perfil de Rubens Antonio

Imagem radiográfica do crânio de Lampeão, exibindo os traumas e fraturas, resultantes das agressões durante o episódio da sua morte em Angicos.



Posição do Dr. Orlins Santana:

"Estudando minuciosamente o angulo de entrada no lado esquerdo do osso frontal do cranio, que é um osso muito compacto e maciço, se vê um túnel de 2 centímetros com angulação de saída que só poderia a vitima estar morta ou deitado sobre o ombro direito. A bala saiu pelo osso parietal direito , na parte superior, explodindo a cúpula calota craniana. Pela radiografia visualiza-se facilmente.

E ainda tem outro orifício circular de entrada no osso temporal esquerdo poucos centímetros acima do ouvido esquerdo. Provocado por arma pequena.Um revólver E está muito circular para a entrada de um craneo esfacelado, indicando quem atirou sabia que o cranio ainda não tinha recebido tiro de fuzil. O osso parietal, é muito fino e desmontado não permite furo circular., de entrada.  Com a palavra todos os peritos do Brasil. Meus 40 anos como cirurgião dentista e entendido em cranio, informo que ele usava duas proteses roachs  de ouro. Uma na arcada superior e uma grande bilateral na arcada inferior. Devem ter sido roubadas após a decapitação.

Atiraram à curta distancia em quem estava deitado dormindo ou já morto, envenenado. Eles, os soldados. não tinham tamanha coragem  para este combate de perto. O relato à mídia da morte de Lampião, na época, foi falso.  E pago com muito ouro e ameaças, ao grupo que atuou em Angicos.

Dr.Orlins Santana de Oliveira Graduado em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia em 1972. Um dos assinantes do lado pericial da exumação.da cabeça, na catacumba em Salvador. Responsável pela retirada do crânio de Lampião , do Cemitério da Quinta dos Lázaros e entregue à família , seguindo imediatamente pelas mãos da família para Sergipe.Laudo já publicado em livro de Vera Ferreira, neta Escritora  e pesquisadora do Cangaço" .

A visão deste blog:


O tiro com Lampeão deitado não exclui a possibilidade dele ter recebido este tiro em um segundo momento, após ter recebido algum outro primeiro.

Entretanto, torno pública a manifestação respeitável do Dr. Orlins Santana de Oliveira.
.
Imagem gentilmente cedida por Orlins Santana

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço:
 Rubens Antonio

http://cangaconabahia.blogspot.com

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O fim do rei do cangaço Por Rafael Sancho Carvalho da Silva*

Por: Rafael Sancho Carvalho da Silva*
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Há 70 anos, exatamente no dia 28 de julho de 1938, morreu em Angicos (na fronteira entre Sergipe e Alagoas) o mais famoso cangaceiro que percorreu os sertões do nordeste brasileiro: 


Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Sua morte levou o cangaço para um caminho de desarticulação dos bandos ligados ao temido bandoleiro. Após a morte de Virgulino Ferreira, o Estado passou a negociar a rendição de alguns cangaceiros como: reportagem datada de 27/07/2008, sobre o fim do cangaço, de Rafael Sancho Carvalho da silva.

Tenho uma foto com mais nitidez da usada na reportagem e de um ângulo diferente porém datada de 1927 ou seja 10 anos antes se houver interesse. Posso mandar copia por e-mail.

marcoafeitosa@yahoo.com.br

Enviado pelo pesquisador Marcos Antonio Feitosa

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A PEDRA, O GRÃO, O PÓ... E A VENTANIA (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

Tudo, mas tudo mesmo, pode ser resumido nestes três elementos: pedra, grão e pó. E a ventania levando o pó para dizer que a pedra, por maior rochedo que tivesse sido, de repente pouca valia terá no destino.

A pedra representa a força, o poder, a dureza, a firmeza. A pedra é sólida, segura, forte. Do mesmo modo é o ser humano nas suas normais capacidades de existência. Tão firme que parece inquebrantável.

O grão, ou a pedra que é quebrada ou partida em pedaços menores, representa a fragilidade, a fraqueza, a inconsistência, a desestabilidade. O grão, fruto daquilo que já foi rochedo, demonstra bem a validade daquela famosa frase: Tudo que é sólido se desmancha no ar.

Igualmente a pedra, de repente o ser humano começa a se fragilizar, a perder sua força e potência, a sentir diminuída sua solidez, para se transformar apenas em pedaços dentro de um mesmo ser. Passa a sentir mais de perto o coração, a mente, o organismo.


O pó, a poeira ou a partícula, representa o resto do resto do resto. O grão, com o passar do tempo, vai se consumindo de tal modo que logo começa a se esfacelar, a perder o resto de suas forças, a não ter forças para manter sobre si aquilo que lhe permite existir. E então será apenas pó.

O ser humano caminha pelo mesmo percurso, eis que possui esse mesmo destino da pedra ao pó. A frase bíblica deixa induvidoso: Tu és pó e ao pó há de retornar. O rochedo, a pedra intacta, nada mais é que um acúmulo de pó sedimentado. Bem assim o homem, um acúmulo de grãos que se diluirão.

O homem é pedra, é forte, é impávido, e tudo suporta nesta condição. Mas o tempo vai corroendo o rochedo, a idade vai desabando a rocha, e não demora muito para que uma junção de pedras frágeis tome o seu corpo. E a corrosão da pedra leva ao desgaste de tudo, até que o que resta do corpo se transforme em pó.

O pó, pois, é a metáfora de muito que há na vida: o resto, o nada, o adeus, a fragilidade absoluta, a partida, o voo forçado, a despedida, a morte, a submissão ao querer daquilo que nenhum valor havia sido dado noutros tempos, quando ainda era rochedo: a ventania.

A ventania, neste percurso da pedra ao grão, passa a significar a força oculta, a energia do relegado, o que se manteve em silêncio até o momento do grito. A pedra pouca importância dava à sua existência, mas ela, a ventania, continuava passando e sentindo sua aspereza.

A pedra, certamente por se achar indestrutível, nem percebia que a ventania levava minúsculos grãos toda vez que por ali passava. Ao ser quebrada, repartida, fragilizada, sentiu que a ventania se transformava em poeira depois de cada passagem. E  que o tempo se encarregaria de entregar ao seu sopro aquilo que restou de cada grão.

Urge indagar: quem é mais forte, quem tem mais poder, quem é mais consistente, será o rochedo ou a ventania? Ou de outra forma perguntar: a pedra bruta não é infinitamente mais presente e poderosa que o vento? Alguém poderia dizer que a pedra possui existência, enquanto a ventania é apenas aparentemente percebida.


Neste caso, logicamente que a pedra seria muito mais forte e poderosa que qualquer ventania ou vendaval. Ainda que a força do vento chegue destruidora e vá arrastando a pedra para longe, ainda assim esta terá a mesma força e aparência onde for deixada.

Contudo, ouso afirmar que as forças e as fragilidades são iguais. Nem a pedra supera a ventania nem a ventania se sobrepõe ao rochedo. E é muito simples explicar. A ventania some no horizonte e num caminho que não haverá mais volta, e levando consigo o último pó daquilo que um dia foi rochedo.

E ali também o pó do homem. Não aquele que jaz sob a terra, assim transformado de seu rochedo, mas como metáfora de sua extrema fragilidade, de sua força de pluma em meio a todas as forças. Principalmente as forças do tempo, da idade, dos limites da vida.

E também o frágil peso do ser diante da Criação. Pois tudo infinitamente pó. Tudo eternamente na poeira do que passou. E tudo passa, tudo se transforma, do tudo ao nada.

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos seguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Burlamaqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
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O cangaceiro Volta Seca

Por: Luís Antônio Barreto

São desencontradas as informações sobre Volta Seca, cangaceiro sergipano e um dos mais conhecidos e destacados cabras do bando de Lampeão.

Em 29 de abril de 1929, quando assistiu missa em Poço Redondo, com seus “rapazes,” o próprio Virgulino Ferreira da Silva entrega ao padre Artur Passos, então vigário de Porto da Folha, uma folha de papel pautado, escrita a lápis, com os nomes, os apelidos e as idades dos integrantes do seu grupo de dez cangaceiros.

No precioso papel, que é documento daquela que pode ser considerada a primeira entrada de Lampeão em Sergipe, o último a ser citado, com o nome de Antonio Alves de Souza, e a idade de 18 anos, com a observação “menino,” e tem o apelido de Volta Seca.

Sergipano de Itabaiana, filho de Manuel Antônio dos Santos e Arminda Maria dos Santos, era o 6º dos 13 filhos do casal, nascera em 18 de março de 1918. Volta Seca havia se juntado ao bando de Lampião em 1929, aos 11 anos, e não era a primeira criança a ser aceita no bando: Beija-Flor, Deus-te-Guie, José Roque e Rouxinho. Essas crianças eram utilizadas na lavagem dos cavalos, no carregamento de água, na arrumação e assepsia de pousos e acampamentos, e foram muitas vezes usadas nos serviços de espionagem. Portanto, a sua passagem pelo cangaço foi rápida, não mais de 4 anos.

Volta Seca saiu pelo mundo devido aos maus tratos da madrasta, pessoa violenta que espancava constantemente os enteados. Percorreu sozinho, os sertões de Sergipe e Bahia, até encontrar Lampião em Goroso, no município de Bom Conselho. Em entrevista concedida ao jornalista Joel Silveira, em março de 1944, na Penitenciária da Feira do Cortume, situado na Baixa do Fiscal, Volta Seca diz que no princípio apanhava quase que diariamente de Lampião e outros cabras do grupo. Mas depois endureceu o cangote e o “primeiro que me apareceu com ares de pai, recebi com a mão no rifle.”

Por ser menor, Volta Seca teve que aguardar a maioridade, 21 anos para ir a julgamento. Transferido para Queimadas (BA), a fim de responder por crimes do banco naquele local. Condenado a 145 anos de cadeia, no primeiro julgamento, Volta Seca teve a pena reduzida para 30 anos de reclusão. Mais tarde, o processo foi revisto e a pena reduzida para 20 anos. Em 1954, Volta Seca foi perdoado pelo presidente Getúlio Vargas.

Em liberdade, analfabeto e um homem marcado pela sociedade vii-se diante de um grande desafio. Casou-se e foi morar no Nordeste, quando recebe um convite para morar em São Paulo, do cineasta e diretor Lima Barreto, para assistir e criticar o filme, O Cangaceiro (1953), mediante uma gratificação. O ex-cangaceiro condenou a cena em que Lampião chicoteia um cabra na cara. Diz que nos sertões, não se faz isso com homem, se mata, pois cara de homem no Nordeste é sagrada. Graças às novas amizades conseguiu emprego na Estrada de ferro Leopoldina, onde trabalhou por vários anos.

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terça-feira, 30 de julho de 2013

A Arte e o Sentimento de Archimedes

Por: Manoel Severo
 Elane e Archimedes Marques com o presente ao Cariri Cangaço

"Cariri Cangaço é isso aí, mais que um evento sócio-cultural, é também um espaço para confraternizações, fortalecimentos de laços afetivos, onde o amor fraterno se consolida a cada encontro. Fazer parte desta família é mais que um merecimento é uma honra."

Juliana Ischiara

Realmente a cada dia compreendemos esse sentimento externado pela querida pesquisadora e Conselheira Cariri Cangaço, Juliana Ischiara.

Juliana Ischiara

Depois da maravilhosa Avente-Premiere em Lavras da Mangabeira, dos surpreendentes e inesquecíveis momentos em Sousa e Nazarezinho, chegou a terceira e última Avante-Premiere, antes de setembro chegar: Piranhas em Alagoas, e ali, novamente os laços de fraternidade e afetividade, consolidados na admiração e respeito, mesmo a partir dos diferentes olhares e nas diversas interpretações da verdade histórica, se firmam e nos dão a certeza que trilhamos o caminho certo.

A noite de abertura da Semana do Cangaço em Piranhas, nos reservou uma grande e grata surpresa. Rompendo o protocolo e o cerimonial, o pesquisador e escritor de Aracaju , querido amigo Archimedes Marques, nos passou ao lado de sua esposa, um presente precioso. Confeccionado em papel machê, fruto do talento desse grande artista plástico, uma peça realmente bela e única: "Busto de Virgulino"; na verdade o presente não foi apenas para mim, mas para todos os que fazem o Cariri Cangaço e a partir daquela noite, sempre teremos o "Busto de Virgulino" nas Mesas do Cariri Cangaço pelo Brasil afora. Aos estimados Archimedes e Elane, muito obrigado e saibam que guardaremos em nosso coração o sublime presente.

Manoel Severo
Cariri Cangaço Piranhas
Semana do Cangaço

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Meu mano Nilton Mendes Pereira

Por: José Mendes Pereira
Foto: MEUS IRMÃOS, FALECEU O NOSSO SOBRINHO LULU!

Meus irmãos Neci, Antonio, Maria, Luzia, Anzelita, Laete, Sobrinho, Carminha, Vera Lúcia e todos os nossos sobrinhos e parentes:

Esperávamos uma recuperação completa do nosso sobrinho Lulú, mas, infelizmente, esta é a vida. Nada podemos fazer nada podemos dizer coisas contrárias com a natureza, isto só quem sabe explicar é as Três pessoas da Santíssima Trindade.

O Lulu nasceu, cresceu, ali, naquela estimada terra, "Barrinha “ e anos depois, veio morar em Mossoró. Aqui atingiu a maioridade, e vendo que tinha condições de construir uma família, assim fez. Casou-se pela primeira vez, e por motivos, o casal resolveu se separar, e deste casamento, nasceu a Alice, uma mocinha ainda nova, talvez, 14 anos. Sozinho, caminhou em busca de outro relacionamento, e deste último, deixou duas filhas lindas.

Amigo e inseparável dos seus irmãos, que hoje, no momento em que ele descer para sua casa eterna, lá no cemitério, tenho certeza, que a despedida dos seus irmãos com o seu corpo, será muito choro, muita emoção, que quem assistir, irá chorar também, porque é muito difícil uma irmandade tão unida quanto a dele.

Enquanto viveu, lutou muito para cuidar dos seus filhos e esposa, e durante o período em que esteve enfermo, mantinha fé que iria se livrar da doença. Mas chegou o dia em que tudo se acabou. 

Hoje, nesta madrugada fria, o nosso sobrinho Lulu, se despediu da terra, do céu estrelado, das brancas nuvens que passeiam pela imensidão do universo, do sol que esquentava o seu corpo para seguir o caminho da vida, dos corações humanos que mantinham amizades sinceras. Dos amigos, dos sobrinhos, dos tios, dos primos, e principalmente, dos seus irmãos, que sentirão a sua falta. 

Realmente, todos ficarão tristes, muito tristes, mas não haverá ninguém mais triste do que os seus pais, Toinha e Nilton, meu irmão, porque eles esperavam que você fosse os acompanhar até ao cemitério. E infelizmente deu tudo errado. Eles, hoje, irão te acompanhar até lá, ver a saída do teu corpo em busca da sua última morada aqui na terra. Lá, serás depositado em uma urna que ninguém a quer. Mas, realmente ninguém a quer para si, mas não tem jeito, a mesma urna que você será depositado, é a mesma que todos nós iremos um dia. Um dia que ninguém sabe quando.

Adeus Lulu! Adeus!

Morrer jamais será o fim.
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Esta noite eu fiquei a pensar o quanto a dor da perda do seu filho muito tem lhe incomodado. Você olha para todos os lugares, e não o ver, apenas no imaginar, a sua fisionomia permanece encravada no seu eu. 

Todos os 9 filhos estão diante do seu olhar, mas sabe que no meio deles, uma ovelha está ausente, longe de você, apenas sabe que saiu do seu meio, do seu domínio.

Dos dez que nasceram e cuidadosamente você os educou, apenas 1, o Lulu, que tanto te amou, te respeitou, te ajudou por estes campos sofridos e solitários, sob o sol escaldante, suados, juntos, na luta com gado, ovelhas, colheitas de milho, feijão..., não está mais presente.

Foto: saudades tio Lulu Pereira
Lulu é o primeiro da esquerda e seus irmãos

Novamente você fica imaginando o seu jeito, a sua fisionomia, a sua voz, o seu sorriso, o cuidado com a irmandade, o bem que sempre quis aos pais, aos manos, aos tios, aos primos, aos parentes e amigos, hoje, apenas a saudade no coração de cada um permanece.

Fico a imaginar o vazio que ele deixou entre nós, mas não há mais vazio do que para você e Toinha, que são os verdadeiros criadores do Lulu, o qual, nunca lhes deu um pequeno desgosto e nem trabalho nenhum.

Foto
Ianca - sobrinha e Alice Ingrid - filha

Fico a imaginar como você está nesse casarão sozinho, não por separação conjugal, porque cuida do nosso sítio; ausente dos filhos, de nós, seus irmãos, sem uma companhia para que possa dividir com ela o seu sentimento de pai, a sua dor, a sua solidão.

Jucélia, Lulu, Júlia, Kelly e Pedro

Mas a vida é assim mesmo, mano. Com lutas, com provas, com sofrimentos, com perdas de parentes, e que se a vida fosse mar de rosas, sem estes ingredientes, muito mais viveríamos na solidão, na tristeza, deprimidos, porque nada teríamos para fazer e nem passaríamos por provas. E o ser humano ocioso e sem sofrimentos, cairá em depressão forte.

Foto: #LutoEterno Saudades tio Lulu Pereira
Te Amamos Muito .
Mensagem dos irmãos

Não somos donos da nossa matéria, apenas a usamos emprestada, caminhando com ela, e que serve  para sustentar os nossos espíritos, porque ela pertence à terra, para alimentação de bilhões de bactérias, que "famintas", precisam se alimentar da nossa carne. Mas o que nós saldamos, sem dúvida,  é o "EU" de cada um. Este, jamais se acabará.

Lulu e irmãos

E assim é que é a vida. Nascer, crescer, sofrer, adoecer, sentir dores insuportáveis, passar por provas, ser feliz, ser infeliz, e sem tempo definido para morrer, e após a morte, caminhar até a casa do senhor.

Mas a bíblia diz que nós não morreremos, apenas passaremos da morte para a vida eterna. E se é assim, como diz o poeta, morrer não é o fim.


Hoje, todos  nós estamos sem a presença do Lulu, diante da vida material, amando os seus filhos, sua esposa, seus pais, seus irmãos, seus vizinhos,  seus tios, parentes e amigos. Mas quem sabe. Será que o Lulu está bem mais feliz do que nós, na presença de Deus?

Foto: deus vai te ajuda tio ele tem planos na tua vida maravilhoso vc vai fica bom pq deus é maravilhoso e vai te ajuda eu creio nele e tenho fé q tudo vai da certo e vc vai fica bom no nome do senhor jesus...te amo muito tio
 Esposa, filha e Lulu

Meu mano Nilton levanta a cabeça e siga o seu caminho costumeiro. O Lulu se foi, mas ainda haverá esperanças para quem ficou. Ainda ficaram 9 filhos, e te amam muito  e querem te ver sorrindo e vivendo em paz. 

Todos nós temos o tempo certo para permanecermos aqui. Sofrendo ou não. Um dia iremos todos, mas o que mais vale, é a Casa do Senhor Deus Todo Poderoso.

Se você quiser ler as mensagens que lhe foram dedicadas clique no link abaixo:

https://www.facebook.com/lulu.pereira.927?fref=ts

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Erraram - Diário do Nordeste atribui a Antônio Amaury afirmação falsa

Por: Kiko Monteiro
Kiko Monteiro

Nós também erramos muito por aqui. Mas reparem o quanto é recorrente, parece regra, a lamentável falta de cuidado da imprensa quando quer tratar de "Cangaço". Troca-se Sergipe por Alagoas, Maria por Inacinha, 28 por 27, que o penúltimo era o ultimo...

Melhor evitar comentários. Se fosse pra reproduzir uma a uma teríamos que criar um outro blog dedicado exclusivamente a estas pérolas. Mas para defender um amigo e mestre faço questão de pedir a retratação urgente do citado veiculo de imprensa escrita.

A edição de hoje (30 de julho de 2013) do Jornal Diário do Nordeste começa muito bem anunciando o lançamento em circuito nacional do aguardado filme/documentário "Os Últimos cangaceiros" de Wolney Oliveira. Até ai maravilha, ótima noticia.

Mas em determinado trecho o jornal cearense, mesmo sem a intenção de ressuscitar a polemica (que por ser considerada calunia e difamação foi parar nos tribunais), achou de confundir os autores, atribuindo ao veterano e respeitado escritor paulista Antônio Amaury Corrêa de Araújo a afirmação e publicação de um livro que sugeria a homossexualidade do Rei do Cangaço. Logo Amaury com seus mais de sessenta anos dedicados a uma pesquisa responsável e que na época do acontecido, tão chocado quanto os familiares de Virgolino, procurado por jornais, sites e revistas do sudeste negou e condenou esta informação.

Amaury já está ciente do fato. Bastante preocupado, conta com a compreensão dos amigos.
Foto: Manoel Severo

O que me espanta é que Antônio Amaury, assim como outros autores citados na matéria, foi consultado pela repórter. Divulgou seu próximo livro, alertou sobre a questão de "Candeeiro" não ser o ultimo ex cangaceiro vivo, etc. Um mal entendido que poderia ser evitado se o questionassem na mesma oportunidade sobre o respectivo e totalmente desnecessário assunto?

Para ler a matéria, Clique Aqui

http://lampiaoaceso.blogspot.com
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Família do Caipira de Poço Redondo recebe Cariri Cangaço

Por: Manoel Severo
Manoel Severo no agradecimento à família do Caipira de Poço Redondo

Por ocasião do Cariri Cangaço Piranhas, dentro da Semana do Cangaço, a caravana Cariri Cangaço foi recebido em um autêntico banquete pelos familiares de Alcino Alves Costa, na cidade de Poço Redondo, em Sergipe. O encontro aconteceu na noite da sexta-feira, dia 26, logo após a solenidade de abertura do evento no Centro Cultural Miguel Arcanjo, em Piranhas.

 Lena; a sobrinha e companheira querida e Manoel Severo 

Flagrante do Jantar oferecido pela família de Alcino Costa

Homenagem do irmão amado, ao lado Ana Lúcia

Na oportunidade, vários pesquisadores e amigos deixaram sua homenagem ao Mestre Alcino Alves Costa; ali em sua Poço Redondo ele acolhia e recebia a todos sempre com um sorriso amável, um coração cheio de amor e muitas, muitas, muitas histórias pra contar. Histórias do seu sertão, de sua terra querida e do cangaço, tema ao qual dedicou toda uma vida. 

 Wescley Rodrigues, Juliana Ischiara, Afrânio Cisne e Pedro Barbosa

Ana Lúcia, Neli, Wescley Rodrigues e Elane Marques

 
Manoel Severo agradece a acolhida e fala do carinho e amor de todos a Alcino

No jantar oferecido por seus familiares, tendo a frente a querida Lena; estimada sobrinha e companheira de viagem do Velho Caipira de Poço Redondo; a certeza de que seu sentimento e seus exemplos perduram e se consolidam a partir de seus queridos familiares. A todos os familiares de Alcino Alves Costa, Caipira de Poço Redondo, o Decano e eterno Conselheiro Cariri Cangaço, o nosso abraço e a nossa homenagem.

Manoel Severo
Cariri Cangaço Piranhas
Semana do Cangaço

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

DEDOS E ANÉIS

Por: Clerisvaldo B. Chagas, 29 de julho de 2013. - Crônica Nº 1057

O clamor do povo brasileiro que se espalhava para os horizontes e partia verticalmente, era carregado de revolta e dor. Extenuado com tantas corrupções e injustiças sociais, os apelos desesperadores encontraram eco para esse povo semelhante aos escravos do antigo Egito. Ajudados pela mídia, divulgadora dos absurdos que ocorrem no país, e pelo sopro divino, multidões no limite foram às ruas. Como os ouvidos dos corruptos pareciam tapados com cera de abelhas uruçus, os manifestantes mostraram intenções de derreterem a cera com taponas no pé do ouvido. Como a onda foi crescendo, crescendo e tomando conta do território, agigantou-se de vez e ameaçou varrer os safados que governam em nome do bolso. O vento varredor das ruas, querendo virar furacão ensurdecedor, não poderia frear com a chegada do enviado do Vaticano, para não perder o embalo que fazia tremer os que devem muito aos brasileiros. Soprando em favor do povo a Internet teve papel preponderante pela rapidez e pelo complexo das novas comunicações. Os corruptos viram-se acuados e alguns já passavam a mão pelo pescoço, por onde desce a comida tomada dos menos favorecidos.

(Foto cançãonova)

Quando os reizinhos dos bolsos grandes pensavam que a chegada do Papa iria amenizar para eles, não sabiam que o resultado do clamor vertical do povo acabava de desembarcar no Brasil. Francisco foi retumbante e arrasador. Disse tudo que os católicos queriam ouvir a muito. Pegou de fato na cabeça do defunto e clamou, docemente, mas firme para o mundo todo, em imagens jamais vista pela humanidade. Guiou e deu lições aos da Igreja e das multidões que precisavam urgentemente de um consolador. Para os políticos foi o tapa que faltava do outro lado da cara. Pior do que o vento ululante das ruas. Pois a força unida das regiões contra toda sorte de injustiça, somada à marretada trazida pelo novo Papa, abalaram drasticamente os alicerces do reino da podridão.

Como o Papa foi embora ontem, ainda é muito cedo para se avaliar sobre a avalanche que se abateu sobre os corruptos. Alguns dias mais a frente, dirão como será de agora por diante. O povo voltará ao acomodamento anterior ou marchará em jornadas cada vez mais objetivas e varredoras contra os safados assaltantes do país? Dentro de quinze dias, achamos que sairá o resultado. Quem não se lembra do provérbio dos DEDOS E ANÉIS?

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2013/07/dedos-e-aneis.html

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RUA DOS VAQUEIROS (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

Coisa do progresso, da falta de responsabilidade com a história municipal, de descaso com suas raízes mais profundas, mas a verdade é que a juventude de minha querida Poço Redondo sequer sabe onde fica a Rua dos Vaqueiros. Mas os jovens não podem ser culpados por aquilo que não chegou a conhecer com esse nome.

Na verdade, ninguém realmente sabe qual a atual denominação da principal avenida da cidade, aquela que é seu portal de entrada e que segue até a Praça da Matriz, e em cujo percurso estão o fórum, a prefeitura municipal, o prédio da previdência social, escolas, órgãos estaduais, agência bancária e lojas. Além, logicamente, de muitas moradias de lado a outro.

Talvez achassem feio um logradouro municipal chamado Rua dos Vaqueiros e acabaram transformando aquela via num lugar sem nome. E sem nome porque já colocaram tantos nomes que hoje ninguém sabe mais como realmente deve ser identificada. Para se ter uma ideia, já foi Rua dos Vaqueiros, Rua de Baixo, Avenida 31 de Março, Avenida Poço Redondo e dizem que hoje se chama Avenida Alcino Alves Costa.


Por mais que fosse justa a homenagem prestada a Alcino, vez que ex-morador da avenida, adquirente do prédio da prefeitura quando administrador municipal e um dos filhos mais ilustres do município, o tributo à sua memória deveria ser feito em outro lugar ou de outra forma. Ora, depois de tantas denominações, dificilmente alguém vai lembrar que ali agora é Avenida Alcino Alves Costa. Igualmente fizeram quando mudaram o nome para Avenida Poço Redondo. Só chamavam de Rua de Baixo ou de Avenida 31 de Março. E muitos continuam chamando assim. Impossível mudar.

Ademais, aquela via sempre foi diferente, difícil de entendê-la. Chamavam de Rua de Baixo quando se situa na parte mais elevada da cidade. E a Rua de Cima fica lá embaixo, na direção do riachinho. Dá pra entender? E de rua foi elevada, num passe de mágica, à condição de avenida. Bastou que um canteiro fosse construído numa de suas extremidades e logo foi alçada a tal condição. Mas, repito, continua como Rua de Baixo para a maioria dos habitantes.

Contudo, jamais deveria ter deixado de ser Rua dos Vaqueiros, e pelo simples fato de que ali era uma rua de vaqueiros mesmo, com moradores que não faziam outra coisa que não montar em cavalo para pegar boi brabo, tanger boiadas sertão adentro, cavalgar debaixo do sol e da lua no ofício da vaqueirama. Homens encourados, cabras destemidos, chegavam todos lanhados, cansados, sangrando, mas sem deixar trabalho pela metade nem para outro dia.

Vaqueiros de nomeada, de fama, de reconhecimento por todo o sertão. Ali na rua moravam Mané Cante, Abdias, Tião de Sinhá e tantos outros. Lado a lado, casa a casa com sertanejos da roça, do trabalho na terra e com o gado, como pequeno ou mediano proprietário, gente como Bastião Joaquim, Mané Joaquim, Neguinho, Né Cirilo, Ireno, Liberato. Tudo sertanejo de raiz e garrancho.

Mané Cante foi o maior vaqueiro da região, sendo Abdias o mais famoso. E sua fama se deve principalmente ao fato de ser o ajudante-mor, o comandante dos outros vaqueiros no célebre roubo das urnas praticado por Zé de Julião, então candidato a prefeito. Revoltado com a situação de injustiça imposta ao amigo ex-cangaceiro, Abdias arregimentou a vaqueirama amiga e juntos, montados nos melhores cavalos, invadiram seções eleitorais na sede municipal e no povoado Bonsucesso.


Ainda alcancei, tempos depois, e com imenso prazer sertanejo, grande parte dessa turma em cotidiana reunião no barzinho pertencente a Né Cirilo, o Pai Né (meu tio, esposo de Dona Tila), ali mesmo na avenida, ou Rua dos Vaqueiros. Era encontro regado a aguardente com casca de pau, a umbu verdoso, perna de preá assada ou qualquer coisa que servisse para diminuir a ardência do angico, da umburana, da lasca de raiz apurada. Era uma talagada e um causo de sarapantar.

Era um prazer indescritível ver chegar vaqueiros da estirpe de Chico de Celina e outros sertanejos cheirando a terra como Messias de Zé Vicente, Humberto, João Paulo, Rivaldo, Galego, Manezinho, Mané Vítor e tantos outros Vítor. Até a matriarca, a velha e fogosa Alzira, de vez em quando aparecia para molhar o bico. Mulher sem igual, líder maior de uma família que nasceu para o pífano e para o leilão apimentado com forró pé-de-serra.

A maioria dos grandes vaqueiros já partiu noutra jornada. Tange boiada entre as estrelas no sertão lá do céu. Mas a fama ficou e o reconhecimento deveria também ficar. Por isso que aquela via, seja rua ou avenida, sempre será deles, dos vaqueiros. E não há nada mais sublime do que uma cidade que preserva e reconhece o valor daqueles que foram tão importantes na sua formação.

Ademais, o velho vaqueiro não é só aquele que um dia zelou pelo gado, mas também todo aquele que abriu a porteira para Poço Redondo passar e encontrar seu destino. Daí que merecia muito mais, mas ao menos que deixem uma rua como recordação e homenagem: Rua dos Vaqueiros.

Poeta e cronista
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TRUPÉ CULTURAL: GRANDE EVENTO CULTURAL EM PETROLÂNDIA

Por: João de Sousa Lima

O empresário e músico Jadilson Ferraz promove em Petrolândia, Pernambuco, um grande evento Cultural.

Jadilson Ferraz e o escritor João de Sousa Lima

Durante os dias 03 e 04 de agosto a cidade será palco de grandes apresentações artísticas e culturais.

 Tripe Calçados dando a sua contribuição à Cultura


Peças de Teatro, bandas de músicas, grupos de danças e xaxados, concursos de poesias, mostras culturais e lançamentos de livros serão as atrações do evento.

Várias atrações na Trupé Cultura

No momento o escritor e historiador João de Sousa Lima fará palestras e duas mostras sobre o Cangaço e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. ao tempo que acontecerão as exposições será também lançados os livros do escritor.

João de Sousa Lima lançará seus livro Luiz Gonzaga e cangaço


João de Sousa Lima será um dos palestrantes da Trupé Cultural

"PARTICIPEM, DIVULGUEM, PRESTIGIEM A CULTURA"


Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

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Antônio Amaury e Luiz Ruben relançam"Lampião e a Maria Fumaça


Este trabalho tenta mostrar que a saga cangaceira não estava restrita aos lugares menos civilizados do nordeste e sim, lado a lado da tecnologia de transporte mais avançada na primeira metade do século XX.

Do Rio Grande do Norte até a Bahia, Lampião e seus seguidores cruzaram os trilhos de empresas ferroviárias como é o caso da Great Western of Brazil Railway Ltda., Leste Brasileiro, a Estrada de Ferro do Estado de Sergipe e a Estrada de Ferro Paulo Afonso, que estava localizada nos Estados de Alagoas e Pernambuco e fazia a ligação entre Piranhas em Alagoas e Jatobá em Pernambuco, vencendo a parte não navegável do Rio São Francisco e  pertencia, no período de Lampião, à Great Western.

No período do cangaço, as ferrovias dos Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, estavam sob concessão da Great Western.
Lampião e seu grupo nunca se atemorizaram com o progresso da máquina a vapor, pois, como almocreve, andou pelo nordeste afora encontrando trilhos em todos os centros onde o seu pai fazia comércio.

Os relatos são bibliográficos, pois esse tema Lampião e a Maria Fumaça, pela primeira vez são compilados em único livro. Os acontecimentos nas Estações de Mossoró, Capela, Barrinha, Itumirim, Queimadas, etc, mostram que Lampião e seus subgrupos não mediam esforços para continuar ampliando o seu domínio pelas regiões onde, Capitão Virgolino  se auto denominou “governadô do sertão”.

Serviço

O que? 

Livro Lampião e a Maria Fumaça (2ª edição)
Editora Graftech.
Autores: Antônio Amaury Corrêa de Araújo e Luiz Ruben F. A. Bonfim.
Número de págs. ´84

Quanto? 

R$ 30,00 (Trinta reais) Com frete já incluso. 

Onde comprar? 

Pelo e-mailgraf.tech@yahoo.com.br

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domingo, 28 de julho de 2013

ANÉSIA CAUAÇU A PRIMEIRA CANGACEIRA DO BRASIL COMEÇOU NO CANGAÇO NO SÉCULO XIX: DESDE 1887.

Por: Guilherme Machado
Guilherme Machado

Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do século XX. Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e os irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.

Foto: ANÉSIA CAUAÇU A PRIMEIRA CANGACEIRA DO BRASIL COMEÇOU NO CANGAÇO NO SÉCULO XIX:  DESDE 1887.
Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do século XX. Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e e irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.
Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos cauaçus mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela. O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos cauaçus, mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela. 

O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

Extraído no facebook,na página do pesquisador Guilherme Machado

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JERÔNIMO RIBEIRO ROSADO

Por: Jerdivan Nóbrega de Araújo*
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O farmacêutico Jeronimo Ribeiro Rosado nasceu em Pombal-PB, no dia 8 de dezembro de 1861. Era filho de Jerônimo Ribeiro Rosado e Vicência Maria da Conceição Rosado. Formou-se em Farmácia no Rio de Janeiro, onde atuava como fiscal da iluminação pública. Voltou ao seu Estado em 1889, quando abriu a primeira botica em Catolé do Rocha e desposou Maria Rosado Maia, a Sinhazinha. O casal teve três filhos: Jerônimo Rosado Filho, médico, farmacêutico e poeta, morto aos 30 anos; Laurentino Rosado Maia, falecido criança; e Tércio Rosado Maia, farmacêutico, odontólogo, advogado.

Maria Rosado Maia faleceu  em 1892, pouco depois do último parto, vítima de tuberculose. No leito de morte, conforme relata o mestre Luís da Câmara Cascudo, pediu “que o marido a fizesse sepultar no Catolé do Rocha, na terra onde nascera”. E casasse com sua irmã Isaura.

O corpo de Maria Amélia foi sepultado naquele recanto sertanejo. Jeronimo Ribeiro Rosado, com 32 anos, casa-se com a cunhada, de 17 anos, em 1893 e vai morar com o marido na cidade potiguar de Mossoró, onde Rosado havia instado os seus negócios desde 1890, a convite do médico e líder político Francisco Pinheiro de Almeida Castro, patrocinador da drogaria.

Do segundo casamento nasceram mais 18 filhos: Izaura Rosado; Laurentino Rosado Maia (homônimo do segundo); Isaura Sexta Rosado de Sá; Jerônima Rosado, que tem como apelido o nome de “Sétima”; Maria Rosado Maia, que tem como apelido “Oitava”; Isauro Rosado Maia, que tem por apelido “Nono”; Vicência Rosado Maia, que como apelido o nome de “Décima”; Laurentina Rosado, que tem como apelido o nome de “Onzième”; Laurentino Rosado Maia, que tem como apelido “Duodécimo”; Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Trezième”; Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Quatorzième”; Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Quinzième”;Isaura Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Seize”;Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido “Dix-sept”; Jerônimo Dix-huit Rosado Maia; Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome “Dix-neuf”; Jerônimo Vingt Rosado Maia; Jerônimo Vingt-un Rosado Maia.

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Jerônimo Rosado

Chegando a Mossoró, em 1890 Jeronimo Rosado montou uma império econômico, com atuação na área de extração mineral, agricultura, de forma que o sobre nome “Rosado Maia” passou as ser sinônimo de riqueza e poder, com forte influencia no processo político partidário do Estado do Rio Grande do Norte, chegando, um dos filhos do patriarca, o decimo sétimo, Dix-sept Rosado , a ser eleito governador daquele estado, porem, com apenas 5 meses de mandato, em viagem de trabalho ao Rio de Janeiro, Dix-sept faleceu em acidente aéreo.

Dix-sept Rosado foi a raiz política dos Rosados. Irmãos, sobrinhos e netos o sucederam como prefeitos da cidade, vereadores, deputados e até senadores. Entre eles, destacam-se Dix-Huit e Vingt Rosado. Depois de algum tempo, os dois irmãos romperam. Diz-se em Mossoró que a briga entre eles não passou de uma jogada política para conservar, em definitivo, os Rosados no poder. Desde então, Rosado é oposição de Rosado. Não importa o vencedor: a família sempre leva. O sobrenome Rosado batiza, hoje, muitas ruas, praças e até estabelecimentos comerciais de Mossoró.

A cultura, porém, ficou nas mãos do 21º, Vingt-un, a quem coube realizar os sonhos educacionais do pai. Desde cedo, ele se empenhou para contar a história de Mossoró, registrar tudo que levasse o nome de sua terra natal e gerar e publicar a produção intelectual dos mossoroenses. Foi por isso que nos anos 1960 ele idealizou e fundou a Escola Superior de Agronomia de Mossoró (Esam), onde organizou encontros e seminários e fez amizade com grandes intelectuais. Vingt-un Rosado foi uma espécie benigna de fanático. Ainda em vida, em fui convidado por Romero Cardoso escreve a apresentação de um livro autobiográfico do Vingt-un Rosado, VolumeVIII volume, foi uma forma que o intelectual e mecena das artes encontrou de resgatar as suas raízes pombalenses.

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Casarão onde morou Jerônimo Rosado em Pombal

A paixão de Jeronimo Rosado por Mossoró era tanta que ele chegou a externar sempre os seguintes pensamentos: “Quero que meus filhos cresçam para servir à cidade de Mossoró. O que eu não puder fazer por Mossoró, um filho meu fará. O que um filho meu não puder fazer, um filho dele fará.”

A biografia completa do pombalense Jeronimo Rosado foi escrita pelo historiador Luiz da Câmara Cascudo, no livro “Jerônimo Rosado: uma ação brasileira na província de Mossoró(1861-1930)”.

Fonte de pesquisa:. Biografia/Teses e textos de blogs da internet.

* Escritor Pombalense.

FONTE: 
http://clemildo-brunet.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: José Romero Ara´jo Cardoso

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