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domingo, 17 de julho de 2011

Travessia de Caiaque - Cânion do Rio São Francisco

Por: Aderbal Nogueira

Paulo Gastão e Aderbal Nogueira

              Olá, amigo.
             Há poucos dias você publicou umas fotos do Cânion do São Francisco.

Cânion no Rio São Francisco
           
             Faz algum tempo, fiz o percurso da represa de Paulo Afonso até a


Grota de Angico,


de caiaque,

em aproximadamente 2 dias, em busca de algo relevante e que será tema de algum trabalho meu no futuro.
             Ao chegarmos na Grota de Angico, fomos recebidos por

Jairo e Alcindo Costa

Jairo, nosso amigo e Guardião da Grota.
           Nessa travessia remamos e mergulhamos no grande rio,


bem como tivemos visões bem diferentes de quem só vê o cânion de cima para baixo.


              Se o amigo achar interessante e quiser publicar no blog, por favor fique a vontade.


Um abraço de seu amigo.


Aderbal Nogueira

Uma produção da: Laser Vídeo - Aderbalvídeo

Clique no link para assistir o vídeo no YouTube
 

Pedro Leão

 Por José Mendes Pereira

 

Quando eu crio uma pequena história com um dos nossos antepassados, não é no intuito de criticar ou desmoralizá-lo, e sim, fazer com que esta pessoa seja lembrada por muitos e muitos anos.   

Nem todos  moradores de uma cidade  têm o privilégio de serem homenageados, pois as famas e os elogios são dirigidos aos famosos políticos e grandes empresários. Nem os artistas (não me refiro a cantores e atores), e sim, artesãos, escultores, escritores... não são vistos com bons olhos.

Se caminharmos nas ruas das nossas cidades, nas esquinas, não veremos  nomes daqueles pobres sofredores que muito contribuíram com o desenvolvimento das suas cidades. Infelizmente morreram para sempre, como:  carroceiro,  lavador de carros,  lavadeira de roupas,  enfermeira, agricultor, professor (coitado),  taxista, pedreiro etc...

Mas com certeza nós iremos encontrar os seguintes nomes:  Rua Presidente Kennedy, Avenida Bob Kennedy, Rua Luther King, Conjunto Ulrick Graff, Rua Crocrat de Sá (todos americanos), Rua Presidente Costa e Silva, Rua Tancredo Neves... e  mais outros e outros famosos que não caberão nesta página.

Esse desprezo aos pobres de Jó, não é só em minha Mossoró, mas todas as cidades brasileiras, em fim, só valorizam quem acumula riquezas e nasceu em berço de ouro. O pobre que quiser passar bem, a única solução é carregar a sua mãe na garupa, porque a glória é dada aos famosos. 

Hoje homenageio um grande comerciante dos anos remotos em Mossoró, que naqueles tempos era apenas arranjado, como diz o ditado. Infelizmente seu Pedro Leão faleceu, e o seu nome morreu para sempre. Nenhuma homenagem foi feita ao grande empresário Pedro Leão, pela Prefeitura Municipal de Mossoró.
            
Pedro Leão era um dos mais antigos comerciantes de Mossoró, no ramo "ferragens", estabelecido à Rua Coronel Gurgel, no centro da cidade. Adorava  tomar cerveja no bar do Pitias, localizado à Rua José de Alencar.    
           
Todos os dias, ao meio dia era de costume, pois assim que fechava a sua casa de ferragens, ia direto ao bar, onde lá uma porção de pessoas da sociedade costumava se encontrar. No bar, Pedro Leão tinha como se fosse cativo, um lugar, logo na entrada, uma cadeira e uma mesa eram reservadas para o famoso comerciante.  
          
Naqueles tempos  não existia a proibição do uso de cigarros, charutos ou outra coisa parecida. E lá, Pedro Leão acendia o seu apreciado charuto. Uma cerveja ingerida, um charuto queimado. 

Nunca deu mole a garçom nenhum, e não aceitava que ele fizesse a conta pelas garrafas de cervejas vazias, e sim, as tampas que ele as guardava em seu bolso do paletó. Pedro Leão temia que em um piscar de olhos, o garçom poderia colocar garrafas fazias em cima de sua mesa, que não faziam parte da sua despesa. Cada cerveja aberta, a tampa seria colocada no seu bolso, justamente para não ser enrolado por garçons oportunistas.  
     
Se o tira-gosto fosse rolinha assada, que era uma das suas preferências,  exigia que ela viesse para a mesa onde ele se sentara, acompanhada da  perna, mas cada uma delas, somente uma perna, também para não serem contadas, duas pernas, duas rolinhas.  
       
Esse era o seu medo, temendo que  tomasse goles a mais, e o garçom o enrolasse na hora do pagamento das despesas. Jamais tinha sido enrolado por nenhum deles. Mas por precaução, exigia isso. 
         
Certo dia Seu Pedro já se encontrava além de ébrio. Mas esperto, sentiu que alguém estava colocando tampas de garrafas no seu bolso. Realmente o garçom tentando enrolá-lo, quando passava por ele com pratos ou garrafas de cerveja para servir em outras mesas, colocava uma, duas..., tampas no seu bolso. Como ele era um homenzarrão, desabotoava o paletó, fazendo com que o bolso ficasse aberto. Isso facilitava muito para o garçom colocar tampas. Mas foi inútil.
         
Sentindo que já estava na hora de ir embora, Seu Pedro chamou o garçom para tirar a conta. 

O garçom, esperto, mas na verdade era um verdadeiro bobalhão, não imaginava da reação inteligente do  seu freguêz, o Pedro Leão. 
        
– Tire as tampas das garrafas do bolso seu Pedro, para que eu possa contá-las e fazer a conta da despesa. - Disse o esperto garçom, na certeza que iria sair no lucro.  
       
– Tampas hoje não amigo! Hoje vamos fazer a conta pelas garrafas que estão sobre a mesa! – Disse ele usando a sua esperteza. 



Viste o blog: "Tok de História"

http://tokdehistoria.wordpress.com



"O SEMEADOR"

Obs: imagem extraída do site: imagensbiblicas.wordpress.com


" O SEMEADOR"

No imenso campo do mundo, 
tu és um semeador.
Semeia, mestre, semeia,
cada vez com mais amor.

Não digas que o solo é mau,
que chove frequentemente
ou que o sol castiga a terra
ou que não serve a semente.

Enfrenta as dificuldades.
Não podes desanimar.
Aqui, no campo do mundo,
teu dever é semear.

Tua palavra é semente.
Teu exemplo, teu perdão.
É semente todo o zelo.
Com que dás tua lição.

É semente teu sorriso,
o teu aperto de mão.
É semente tudo, tudo
que vem do teu coração.

Não esperas recompensa
mas recompensa terás
e nem pensas em riqueza
mas rico sei que serás.

Porque trabalhas num reino
onde perder é ganhar.
Onde dar é receber.
Vamos, mestre, semear.

Semeia, semeia sempre.
Cada vez com mais amor.
No imenso campo do mundo.
Tu és um semeador.

Autora: Cecília Amoroso

Obs: Dedico esta poesia a todos os professores cristãos, que assumem esta missão de educar com dedicação, compromisso e amor. Afinal educar para vida é também uma forma de evangelizar.


Do blog da  professora Angélica de Bragança no Estado do Paraná
http://professoraanglica.blogspot.com