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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

OS DOIS BANDIDOS

Por: Archimedes Marques

O que há a destruir é o motivo permanente do símbolo, depois da vida transitória do homem. O símbolo é antigo. Chamou-se por longo tempo Lampião, chamara-se antes Antônio Silvino, poderá vir a ter qualquer outro nome.

FOLHA DA MANHÃ
09/08/38
OS DOIS BANDIDOS
Costa Rego


O bandido Lampião não foi mais forte que sua lenda. Tratava-se de um simples miserável, que era, entretanto, um símbolo.
O que há a destruir é o motivo permanente do símbolo, depois da vida transitória do homem.
O símbolo é antigo. Chamou-se por longo tempo


Lampião,


chamara-se antes Antônio Silvino, poderá vir a ter qualquer outro nome.
O motivo do símbolo está dentro da vida sertaneja, que é feita de sacrifícios e de reações violentas reações, antes de tudo, contra a hostilidade da própria terra.
O homem do litoral é expansivo, porque tem o mar, a quem entrega o seu destino, e a existência lhe sorri todas as manhãs na vela branca de uma jangada que lhe dá abundância. A natureza o acolhe com os meios fáceis do mar, esse renovador de impressões e de recursos.
Da vida que dedilha o praieiro tira endechas românticas, onde o homem figura como o herói que venceu uma tempestade ou seduziu uma bela. Os problemas prosaicos de sua vida resolvem-se na praia, com um pouco de farinha de mandioca, um xeréu, uma panela de caranguejos, uma tarrafa, dez ou vinte camarões. O coqueiral cerrado fornece-lhe o resto, inclusive a poesia das tardes, com um sol que se deitara no meio de reflexos vivos e o sino de uma capela batendo a hora melancólica do Ângelus. O praieiro estende-se, para dormir. A natureza assegura-lhe o dia seguinte; a natureza povoa de cuidados femininos sua existência suave e privilegiada.
Em contraste, o sertanejo salta de sua enxerga para lutar. O sol comburente mata-lhe a plantação, mata-lhe o gado, mata-lhe a árvore que dá sombra e mantém os veios que dessedentam.
Este homem vive em perpétua luta e não recebe, conquista vida. Suas canções são guerreiras, pontilhadas dos sucessos de Mané Francisco, Chico Dunga, Zé Vicente e essa gente tão valente do sertão de Jatobá...
Os próprios amores resolvem-se a ponta de faca. As donas e donzelas são objetos de turras famosas. No vermelho do chitão de seus vestidos é raro que não haja o do sangue de algum menestrel sacrificado.
Uma carga de algodão, ondulando pelas estradas poeirentas sobre o dorso de animais, e um poema de trabalho arrancado à hostilidade do meio. O estalido seco do chicote, estimulando o passo das bestas, e o perene deságio do almocreve afrontando as forças contrárias do sertão.
Não há no sertão populações alegres, como na praias; há povoados retraídos, de mulheres masculinizadas pelo infortúnio e pela necessidade de coragem, de homens prontos a desagravar qualquer coisa, em rixa com qualquer um.
Deste meio complexo saem homens empreendedores, como

Ficheiro:6090Delmiro.png

Delmiro de Gouveia, que fez o milagre de instalar uma indústria dentro da caatinga; saem ainda salteadores, como Lampião.
O primeiro é o paradigma do homem que confia e realiza; o segundo, do homem que desespera e se transvia.
O problema do sertão aparece em linhas nítidas nestes dois tipos. É um problema econômico.
Em poucas palavras esse problema é um único: excluir o tipo Lampião pela propagação intensa do tipo Delmiro de Gouveia. O sertão reclama governos, para deixar de reclamar expedições.
*Nota do estudante e apaixonado pelos assuntos ligados ao cangaço, Archimedes Marques, gerente do site www.cangacoemfoco.com.br (17 de junho de 2011):
- O texto assinado pelo jornalista Costa Rêgo em 09/08/38, para a FOLHA DA MANHÃ (jornal extinto há muito tempo) fora capturado com a autorização do escritor sergipano, Antonio Corrêa Sobrinho, autor do livro "O fim de Virgulino Lampião " O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS", que rompeu meses de trabalho de pesquisa debruçado nos velhos arquivos da nossa Aracaju e além fronteiras para trazer ao público as pertinentes matérias jornalísticas de Sergipe, no período pós-morte de LAMPIÃO, em trabalho exaustivo que por certo servirá de parâmetro e ajuda em novos livros, de novos ou velhos autores, sobre esse tema que canta e encanta e que é sem sombras de dúvidas, de inesgotáveis fontes, jamais saturado, sempre em busca da verdade absoluta dos fatos que marcaram para sempre a história nordestina.
Não só recomendo a leitura do livro, como entendo ser necessário colecionar a referida obra na sua biblioteca, como sendo de excelente fonte de pesquisa e aprendizado, para tanto, sugiro a sua aquisição através contato via endereço de e-mail com o autor Antonio Corrêa Sobrinho: tonisobrinho@uol.com.br

Atenciosamente
Archimedes Marques "


Archimedes-marques@bol.com.br
  Autor:    Costa Rego
textos+da+epoca+do+cangaco/os+dois+bandidos

A Sedição...

Por: Manoel Severo

Alimentei a ansiedade até não aguentar mais! Na verdade acompanhamos a produção da minisérie Sedição de Juazeiro, ainda bem no início de sua criação; por diversas vezes estivemos conversando com o jornalista Jonasluis da Silva, de Icapuí, e sempre me encantava com o entusiasmo e a grandeza com a qual o talentoso Jonas nos falava de seu sonho.

O tempo foi passando e a produção saía a campo para as primeiras filmagens. Nosso Cariri; os municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, foram definidos para as tomadas que iriam nos trazer a realidade de um dos maiores épicos de nossa região. Passamos alguns dias ao lado da equipe; observando, curiando, surpreendendo-se, enfim... Na verdade, ficávamos a imaginar o quanto de dedicação e esforço estavam ali depositados, e quantas dificuldades ainda haveriam de surgir...

Jonasluiz, de Icapuí e Manoel Severo

 
Platéia seleta para o lançamento da Sedição de Juazeiro,
no Cariri Cangaço
 

O tempo foi passando e em outra visita ao jornalista Jonas fomos convidados a assistir em primeira mão, o primeiro capítulo. Foi simplesmente sensacional; eu, o jornalista Heldemar Garcia e Aderbal Nogueira, estávamos tendo ali a oportunidade de compreender o porque do brilho nos olhos de todos os envolvidos na produção, quando se falava da mesma. De imediato ficou acertado que faríamos o lançamento dentro da Programação do Cariri Cangaço 2011 e assim foi feito. Na manhã do dia 22 de setembro no Teatro do SESC Juazeiro do Norte, uma platéia seleta, composta por mais de 120 pesquisadores de todo o Brasil, puderam testemunhar uma das mais brilhantes produções da televisão brasileira de todos os tempos: Sedição de Juazeiro.

Renato Casimiro, Daniel Walker, Renato Dantas, Jonasluis de Icapuí, Aderbal Nogueira, fomaram ao  nosso  lado, a Mesa de Apresentação e Debate nesse momento inesquecível que foi seu lançamento. Não teria palavras para aquilatar a grandeza da produção, agora é aguardar o dia a hora e os canais que irão levar ao grande público a tão esperada minisérie Sedição de Juazeiro.
Manoel Severo
 


PMs e bombeiros do RN preparam greve para esta semana


Os policiais militares e os bombeiros podem paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (27). Representantes das entidades participarão de uma reunião no final da tarde desta segunda (24), a partir das 17h, na  Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Rio Grande do Norte (ASSPMBM-RN), para definir  o suporte jurídico do movimento.

De acordo com a ASSPMBM-RN, o Movimento Polícia Legal se define como uma mobilização branca. Os militares estaduais só irão realizar procedimentos que estiverem em condições ideais de realização, por exemplo: a viatura só irá para rua se tiver em plena condição de funcionamento, abastecida e o PM condutor com habilitação apropriada.

A associação informou ainda que as negociações com o Governo já duram meses. Na semana passada foram realizadas três reuniões sem sucesso, pois o executivo estadual não atende as reivindicações da categoria. "Fizemos de tudo para chegar num acordo com o Governo, cedemos muito nos valores, mas não cedemos no que se refere a valorização do praça. Sem um percentual justo, mínimo, que valorize o patrimônio humano, não iremos aceitar a proposta do Governo. Infelizmente só nos resta mostrar para sociedade que o Governo continua sem priorizar a segurança pública do Estado", coloca o Sargento Eliabe Marques, presidente da ASSPMBM-RN
Assessoria de Imprensa ASSPMBM-RN

Academia de Letras de Paulo Afonso

Por: João de Sousa Lima

A ALPA- Academia de Letras de Paulo Afonso completou
05 anos de sua criação.


Foi criada em 21 de Outubro de 2006.


Cangaceira Durvinha, Uma Saudade eterna!

Por: João de Sousa Lima


Quando da morte de minha amiga Durvinha deixei essa homenagem  como lembrança de nossa amizade.



Damarys, Pedro Soares, Aristeia, Nely e João
Durvinha estão sentados

João, Durvinha, Nely e Hilda Gomes,
chegando na casa onde Durvinha nasceu, povoado Arrasta-Pé, Paulo Afonso, Bahia.

João e Durvinha em Brasilia, DF.

 Durvinha sendo carregada por João e  uma das coordenadoras do evento de Brasilia.

Carlos, Wolney, Márcio, Nely, Junia, Pedro, Damarys, Carlos Elidio.
Sentados: Teofilo, Durvinha, Moreno, Aristeia, Antonio Vieira, Amaury e João Lima.

Este artigo foi trasladado do blog do escritor e pesquisador do cangaço:
João de Sousa Lima

Combate ao envelhecimento: Mais uma novidade do bioma sertanejo



Sertão produz alimento afrodisíaco, nutritivo e que combate envelhecimento precoce

 

Está sendo plantado nas várzeas, entre os municípios de Aparecida e Sousa, um alimento com alto valor nutritivo, considerado afrodisíaco e que combate o envelhecimento precoce, trata-se do arroz negro.

Desde a semana passada, o alimento está sendo colhido, que mesmo ainda pouco conhecido, o arroz negro já pode ser encontrado no mercado paraibano, principalmente em João Pessoa e em Campina Grande.

Segundo um dos técnicos responsáveis pela plantação, Pedro Paulino, o setor comercial vem trabalhando para divulgar bastante o produto.

O arroz negro que é produzido nas Várzeas de Sousa é totalmente orgânico, possui textura macia, grãos curtos, sabor e aroma acastanhado e coloração preta.

DIÁRIO DO SERTÃO...
Fonte: http://cancaonoticias.blogspot.com/

LEIA MAIS EM:

As palavras chegam a ser insuficientes

Por: Wescley Rodrigues
Wescley Rodrigues, Lili e Danielle Esmeraldo

O que falar do Cariri Cangaço depois de tantos depoimentos magníficos narrando, por meio de experiências vivenciadas, toda a grandiosidade desse evento que já se configura como o maior do gênero no país? As palavras chegam a ser insuficientes e pobres para expressar quanto de grandioso, construtivo, divertido é o Cariri Cangaço. Não é só mais um evento que busca elucidar fatos históricos, vai além, é um encontro de amigos, uma família unida em torno de uma temática e paixão comum: o Cangaço.

É oportuno recordarmos a lapidar frase de Tristão de Ataíde que dizia: “A primeira condição para se realizar alguma coisa, é não querer fazer tudo ao mesmo tempo”. E assim, o curador do Cariri Cangaço,
 
 
o gentry Manoel Severo, foi construindo um evento a pequenos passos, mas com a grandeza das grandes iniciativas.

O Cariri Cangaço já nasceu grande! A cada edição temos a oportunidade de descortinar um pouco das belezas do cariri cearense, um mundo que se abre ao deguste e desejo dos nossos olhos de esmiuçar o novo. As riquezas naturais unem-se a simpática do povo e a sabedoria que emana da fonte perene que é o Cariri Cangaço, matando a nossa sede de conhecimento e gestando no nosso âmago o desejo que logo chegue o ano de 2012.

Cada momento é marcante, seja durante as visitas técnicas que ajuda-nos a desbravar a riqueza natural e cultural do cariri, os debates acalorados nos quais permanece, apesar das divergências de opiniões, o respeito mútuo e a admiração; e as alegrias do translado de uma cidade para outra, cujos ônibus tornam-se celeiros de socialização e troca de experiências.

Não tem como ficar indiferente ao Cariri Cangaço, tratá-lo como mais um evento sobre o cangaço, ele é muito mais do que isso, é um projeto grandioso demais para enquadrar-se somente na categoria de evento cultural, é o reencontro de uma família, e o florescer de novos conhecimentos.

 
Resta-nos somente agradecer do fundo dos nossos corações a toda equipe do amigo Severo e Daniele pelo esforço, dedicação, acolhimento, respeito e ajuda. Vocês são partes essenciais, “pontos de luz” que guiam esse maravilhoso evento. Marcas indeléveis vocês deixaram nas nossas memórias e lembranças. Como nos lembra Sartre: “O homem não é nada mais do que aquilo que faz a si próprio”, e vocês se fizeram merecedores do nosso carinho e admiração. Com minhas saudações cangaceiras e meu abraço fraterno,
Prof. Wescley Rodrigues
Brasília - DF
 

A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO

Por: João de Sousa Lima


Ao longo do tempo a cachoeira de Paulo Afonso foi explorada por diversas expedições de aventureiros, curiosos, fotógrafos, desenhistas, poetas e autoridades. A verdade é que todos se prostraram extasiados diante de sua beleza e magnitude.
Dentre seus visitantes mais ilustres, destaca-se a visita do Imperador
Dom Pedro II, realizada em 20 de Outubro de 1859. Eis suas palavras diante da magnífica cachoeira:
“...Tentar descrever a Cachoeira em poucas páginas, e cabalmente, seria impossível, e sinto que o tempo só me permitisse tirar esboços imperfeitos...”
(Dom Pedro II)
A cachoeira já teve os nomes de: Sumidouro, Forquilha e Cachoeira Grande e apesar das inúmeras versões do seu atual nome, só depois do ano de 1725 é que se encontram documentos registrados nos arquivos do Brasil e de Portugal: em 03 de Outubro de 1725 o sertanista Paulo de Viveiros Afonso recebe uma sesmaria nas terras da Província de Pernambuco cujo limite é exatamente as quedas d'água. Estendendo seus limites para além da Cachoeira, Paulo de Viveiros Afonso teria criado já em terras baianas, o Arraial que ficou conhecido como Tapera de Paulo Afonso.
O nosso poeta maior, o grande Castro Alves, rendeu-se aos encantos da cachoeira e nos deixou esta pérola poética:
“A cachoeira! Paulo Afonso! O abismo!
A briga colossal dos elementos!
As garras do Centauro em paroxismo
Raspando os flancos dos parceis sangrentos.
Relutantes na dor do cataclismo
Os braços do gigante suarentos
Agüentando a ranger (espanto! assombro!)
O rio inteiro, que lhe cai do ombro...”
A cachoeira despertou também o interesse comercial através da figura ilustre e inesquecível de
Ficheiro:6090Delmiro.png
Delmiro Gouveia, que acobertado pelo decreto 520, de 12 de Agosto de 1911, conseguiu a concessão para o aproveitamento da cachoeira, na geração de energia, com a finalidade de mover as máquinas da sua fábrica de linhas. Em 1913, foi inaugurada a Usina Angiquinho a qual funcionaria até o ano de 1960.
A cidade de Paulo Afonso, localizada na Região Nordeste da Bahia, pertencia ao município de Glória (antiga Santo Antonio da Glória do Curral dos Bois), com base na Lei Estadual 62, de 30 de janeiro de 1953, até a sua emancipação em 28 de julho de 1958, (exatamente vinte anos após a morte de Lampião que se deu em 28 de julho de 1938). Depois de uma longa batalha política encabeçada por Abel Barbosa e Silva, então Vereador, a Câmara Municipal aprovou a Indicação para emancipação política de Paulo Afonso, em 10 de outubro de 1956, o projeto de Lei 910/57, do Deputado Clemens Sampaio, foi aprovado pelos Deputados baianos e sancionado pelo Governador Antônio Balbino, em 28 de julho de 1958, publicado no Diário Oficial de 02 de agosto de 1958.

Na fotografia acima uma rara fotografia de Santo Antonio  da Glória do Curral dos Bois.Ao lado uma linda pintura da cachoeira de 1895.


A cachoeira e suas belezas sempre exploradas e admiradas.



Turistas registram momentos eternos ao lado da cachoeira.
Uma imagem da cachoeira que se encontra no arquivo da Fundação Getulio Vargas
A cachoeira de Paulo Afonso em um postal antigo.
Uma Antiga fotografia da cachoeira

 Enviado para este blog pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

Expedição Jacques Cousteau - Lindas imagens

 Expedição Oceânica

Expedição Oceânica
 
Expedições do pesquisador Jacques Cousteau 
 Capítulo I
 

Expedições do pesquisador Jacques Cousteau 
 Capítulo II
 

Expedições do pesquisador Jacques Cousteau 
 Capítulo III
 
 
Jacques Cousteau
 
 
Clique duas vezes para assistir no YouTube
 
 

Conselhos de Zeca pagodinho -

Eu diria: O melhor é não beber. Não tem futuro
 
 Caricatura: Baptistão

DIETA DA CERVEJA - Dr. Zeca Pagodinho

1 - Beba uma garrafa de cerveja antes de cada refeição. Isso reduzirá seu apetite ao mínimo, e você comerá menos.

2 - A cerveja é elaborada a partir de vegetais: Lúpulo, levedura, malte, cereais, etc. Logo, a cerveja é, praticamente uma GRANOLA.

3 - A cerveja contém 95% de água; Portanto, a cerveja é um alimento hidratante.

4 - A cerveja pode ser acompanhada de castanhas (de cajú, do Pará, etc), amendoins, amêndoas, nozes, avelãs, etc. Tudo isso é de origem vegetal e com um percentual elevado de fibras alimentares e fibras alimentares são saudáveis.

5- Probleminha: como levar 1 caixa de cerveja gelada do supermercado para casa em um carro quente?
Solução: beba no estacionamento mesmo.

6 - Equilíbrio: se você beber porções iguais de cerveja clara e cerveja escura ... isto é uma dieta balanceada. Saudável, portanto.....

7 - A cerveja contém conservantes, logo... conservam você. Conservantes fazem você parecer mais jovem.

8 - Escreva "tomar uma cerveja" no início de sua lista de coisas a fazer hoje. Assim, pelo menos UM item de sua agenda você vai conseguir cumprir.

9 - Uma caixa de cerveja pode fornecer toda a sua necessidade diária de calorias e carboidratos. Não é prático isso?

10 - A cerveja é um ótimo medicamento para tirar a AREIA DOS ROLAMENTOS DO JUÍZO. Vejam o soneto abaixo:

 OS ROLAMENTOS DO JUÍZO
Arievaldo Viana


O juízo do poeta é assentado
Sobre eixo, com esfera e rolamentos
Fabricando e polindo pensamentos
Nos poemas que sempre tem versado.

Tal processo depende do estado
Das marés dessa vida e até dos ventos
Se o atacam mazelas e tormentos
Tais problemas o deixam emperrado...

Tem poeta que corre para igrejas
Se o bolso porventura encontra liso
Ou talvez está farto de pelejas;

Sou Cristão e de Deus também preciso...
Mas se a fé não o alcança, só cervejas
Me azeitam as esferas do juízo*.

* * *


* Brincadeira do poeta, minha gente. Todos nós precisamos da presença constante de DEUS e nossas vidas. Antes de encher o bucho de cerveja é bom lembrar que foi justamente numa sexta-feira que o Divino Mestre deu a maior prova de amor à humanidade. Não esqueçamos, contudo, que Jesus também tomava um vinhozinho de vez em quando...

A melhor coisa que você deve fazer com a bebida, é não bebê-la. Ela causa dependências.
http://acordacordel.blogspot.com/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/






















Baleia é desencalhada e reconduzida ao mar pela segunda vez

Baleia é desencalhada e reconduzida ao mar pela segunda vez

Segundo "O Câmera" a baleia Jubarte que estava encalhada na praia de Upanema, em Areia Branca, no Rio Grande do Norte,  e que  com muitos esforços por parte de técnos e população da cidade, havia sido devolvida ao mar, mas ela voltou a encalhar novamente na praia de Redonda. Após  muito trabalho, ela foi novamente desencalhada e devolvida ao mar na tarde deste domingo (23).

A equipe do projeto Cetáceos da Costa Branca instalou um GPS no animal para monitorar via satélite. Os técnicos também acompanharão o cetáceo até águas seguras. O apoio logístico e de embarcações está sendo ofertado por pescadores de São Cristóvão e Redonda.

Esta segunda operação contou com apoio dos pescadores daquela comunidade que isolaram a área e hidrataram o animal até a chegada da equipe de monitoramento e resgate.
O corpo de bombeiros de Mossoró ajudou na operação.


É hoje! Cajazeiras acolhe cangaceirólogos de todo o País

Por: Lemuel Rodrigues


Estimativa de 500 participantes para o II Congresso nacional do Cangaço em Cajazeiras, PB.


Caros sócios e amigos da SBEC,

 
O nosso evento já conta com mais de "400 inscritos". O número poderá alcançar 500 inscrições até o início do evento, hoje à noite.

Estamos enviando estes dados para que possamos ter uma ideia da grandiosidade da temática "Cangaço", e como, se nós trabalharmos com o intuito de ampliar nosso público obteremos êxito nos objetivos que venhamos a traçar em relação as nossas pesquisas.

Programação completa e outras informações Clique aqui ou Aqui

Abraços e até logo mais.

Lemuel Rodrigues 
Presidente da SBEC

REVENDO - Jerônimo Vingt-un Rosado Maia


Vingt-un

Nascido em Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, no dia 25 de setembro de 1920.  teve uma vida dedicada ao desenvolvimento da cultura e da educação de sua terra natal. Sua formação educacional começou em 1928, quando iniciou o primário estudando com Egídia Saldanha e Delourdes Leite, para depois concluí-lo no Colégio Diocesano Santa Luzia, em 1931.

Raibrito, Vingt-un Rosado e Dorian Jorge Freire. Imortais.

Na mesma escola cursou o ginasial entre os anos de 1932 e 1936. Após essa fase iniciou o curso de pré-engenharia no Ginásio Osvaldo Cruz, em Recife, nos anos de 1937 a 1938.

Formou-se em Agronomia no ano de 1944, pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (atual Universidade Federal de Lavras), Minas Gerais.


Vingt-un

Após a formatura, em 23 de janeiro de 1945, iniciou o sonho de trazer o ensino superior para Mossoró num projeto que resultaria na instalação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam) Vingt-un foi reservista do Tiro de Guerra 42, Mossoró, em 1936, e soldado padioleiro pela Cia Escola de Engenharia, de 1944 a 1945, em Lavras.

De volta a Mossoró iniciou a luta para a criação daquela que viria a ser a Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), em 1967, hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

Vingt-un

Antes desse feito, iniciou um outro marco de sua vida com uma progressiva prioridade: a Coleção Mossoroense, que começou a funcionar em 1949 e se tornou uma das maiores editoras de títulos do país, com destaque para as mais de 700 obras que analisavam a temática da seca.
Na luta contra o maior flagelo do sertão nordestino, a seca, ele deu outras duas contribuições, uma delas a luta para a construção das adutoras que viriam a abastecer Mossoró e a descoberta do petróleo que ajudou no progresso da cidade.

No campo da educação, Vingt-un foi professor de matemática e estatística, tanto no ensino ginasial quanto no superior.


Laços familiares

Filho de Jerônimo Rosado, patriarca de uma família de políticos, irmão do ex-governador Dix-sept Rosado, do ex-deputado federal Vingt Rosado e do ex-prefeito Dix-huit Rosado, Vingt-un enveredou para o campo da ciência e da cultura erudita, com destaque para a educação.

O nome Vingt-un, 21 em francês, explica-se pelo fato de o pai dele haver numerado a maioria dos filhos.

Dona América, sua esposa

Casado com a assistente social América Fernandes Rosado Maia, desde 1947, ele trouxe a esposa de Minas Gerais para morar em uma casa de taipa na pedreira de São Sebastião, atual Governador Dix-sept Rosado, uma cidade até então sem energia elétrica e nenhum conforto.

Residência de Vingt-un

Com ela, Vingt-un teve cinco filhos, dos quais quatro ainda vivos: Maria Lúcia, Dix-sept Rosado Sobrinho, Lúcia Helena e Leila Rosado. O quinto filho, Vingt-un Júnior, morreu em 1950, uma semana após o nascimento.
Amor pela escrita surgiu nos anos 40

Jornalista Geraldo Maia e Vingt-un

Em 1940, com apenas 20 anos, Vingt-un ingressou na carreira de escritor, publicando a primeira história de sua cidade. O trabalho recebeu o título de Mossoró com tiragem de 500 exemplares e custou pouco menos de três contos de réis a dona Izaura Rosado Maia, mãe do novo literato e futuro "feiticeiro das letras", como certa vez o chamou o médico e escritor Raimundo Nunes.

Poeta Caio Muniz, D. América e Vingt-un Rosado

A literatura passara a circular em suas veias quatro anos antes da estréia. O garoto se impressionara com uma série de palestras ministradas pelo saudoso historiador Luís da Câmara Cascudo, durante a semana da pátria de 1936, no Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL). Cascudo ali estava a convite do padre Jorge O'Grady de Paiva, diretor do Diocesano.

Vingt-un

No seu livro, o jovem historiador se reportou a uma das passagens mais importantes da história mossoroense, a libertação antecipada dos escravos, como sendo uma "conjuração tipicamente maçônica, gerada e tornada vitoriosa dentro dos muros sagrados da Loja Maçônica 24 de Junho".

France, Bruno, Vingt-un Rosado Maia e Anna Bella Rosado Maia, ...

Baseado nos fatos que apurou acerca da abolição, em 1953 Vingt-un pediu ao irmão Jerônimo Vingt Rosado Maia, então prefeito do "País de Mossoró", que homenageasse a 24 de Junho com uma placa alusiva ao episódio. Vingt, sensível à importância da participação daquela loja no movimento libertário, presenteou-a com uma placa de bronze na qual está escrito: "Aqui nasceu a Abolição".

Vingt-un

Além de inspirador, Câmara Cascudo foi também incentivador de Vingt-un. Certa feita, escreveu uma carta ao novo discípulo fazendo-lhe elogios e encorajando-o a vencer as dificuldades. Dizia Cascudo: "Você está na obrigação de ser o primeiro mossoroense que levantará do olvido (tirará do esquecimento) as tradições de sua grande terra. Vá para diante e não desanime com as ironias dos pessimistas, espécies de lesmas que nem andam e nem admitem que outros andem".

Seis meses sem o mestre Vingt-un Rosado

 
KALIANNE PEREIRA
Da Redação

Parece que foi ontem, mas completam-se hoje seis meses desde a partida do pesquisador Vingt-un Rosado. Ele deixou Mossoró órfã de sua sabedoria, além de projetos na área cultural.

O impacto causado pela partida de Vingt-un Rosado provocou muitas incertezas no cenário intelectual do Rio Grande do Norte. Mesmo assim, desde então seus seguidores tentam seqüenciar os projetos desse historiador.

De acordo com o editor-assistente da Coleção Mossoroense, poeta Caio César Muniz, existia uma pergunta que pairava sobre a cabeça de todos, mas que ninguém tinha coragem de fazê-la: "O que vai ser da Coleção Mossoroense depois que Vingt-un partir?". Segundo ele, muitos apostavam até no fechamento das portas da Fundação que leva o seu nome e é responsável pela editora criada em 30 de setembro de 1949.

"Eu sabia que haveria uma continuidade deste trabalho tão valoroso. Mossoró e o próprio Estado não deixariam morrer uma luta que na verdade era tão sua, porque, são os grandes beneficiados com este trabalho que Vingt-un realizou ao longo de mais de meio século, muitas vezes sozinho, muitas vezes lutando contra tudo e contra todos", disse.

Prudente e zeloso pela sua Coleção, Vingt-un pediu a Dix-sept Rosado Sobrinho, seu filho, que desse seguimento a este projeto editorial e este, já no dia 23 de dezembro - um dia após o sepultamento de seu pai - reuniu a família e alguns funcionários para traçar os rumos iniciais deste trabalho do qual ele só acompanhara até então, de longe, ocupado que é, com as crianças mossoroenses, futuro do "país de Mossoró".

Caio Muniz explica que os primeiros momentos não foram fáceis, pois todos estavam atordoados, perdidos, sem chão e sem ar. Ele descreve com propriedade os passos iniciais, dados a partir do momento da morte de Vingt-un até agora. A questão naquele primeiro instante era como continuar esta luta sem a influência que o pesquisador tinha, sem a força que seu nome tinha, sem o peso da sua teimosia.

"Mesmo eu, que estava mais próximo de Vingt-un nas lides editoriais, não sabia ao certo pra onde ir. Por muitas e muitas vezes, recebi os livros recém-chegados das gráficas e os coloquei em frente à cadeira de Vingt-un, na cabeceira da mesa, como se ele fosse correr o olho em cima da publicação, como sempre fazia, para certificar-se do trabalho bem executado", fala.

Caio acrescenta que por muitas vezes ouvia o barulho da bengala que lhe apoiava os passos após o almoço rápido, voltando para a biblioteca. "Mas, parece que ele ainda estava ali, naquele ambiente, agora silencioso querendo nos mostrar caminhos, nos pedindo pra ter um pouco de calma porque as soluções viriam, com certeza", enfatiza.

O editor-executivo da Fundação Vingt-un Rosado, Dix-sept Sobrinho, é humilde em afirmar que é "um simples médico" e não tem a cultura do seu pai. "Ele tinha um conhecimento cultural muito grande. Estamos fazendo um esforço danado para dar continuidade a Fundação. Sem ele é muito difícil, é muito difícil de ser substituído", assegura.

Dix-sept acrescenta que Vingt-un apoiava todas as iniciativas ligadas a cultura, pois tinha em mente a necessidade dessa área em ter o seu apoio. Segundo ele, mesmo doente a sua rotina era estar presente nos eventos. "Às vezes ele saia dos eventos direto para a UTI ou mesmo quando saia do hospital era direto para algum evento", disse.

Caio Muniz conclui: "Não sabíamos ainda que seu nome iria permanecer forte, que sua influência iria ultrapassar a barreira do seu tempo e que a sua teimosia agora, como uma doença boa de se ter, havia nos contaminado, claro, em proporções bem menores".
Projetos do pesquisador continuam sendo feitos

O editor-executivo da Fundação Vingt-un Rosado, Dix-sept Sobrinho, informa que o Projeto Rota Batida II, apoiado pela Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), está inacabado necessitando apenas da conclusão do primeiro livro do pesquisador intitulado "Mossoró" que está sendo reeditado - não há modificação em seu conteúdo apenas atualizações gramaticais. A publicação deve ocorrer nas próximas semanas.

Já o editor-assistente da Coleção Mossoroense, poeta Caio Muniz, ressalta que o Projeto Rota Batida II ainda teve o seu acompanhamento em todo o processo de editoração das obras contempladas. Em fevereiro, a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) renovou convênio que trouxe o alívio necessário naquele instante, em razão das contas que se avolumavam.

"Estamos tocando sem brilho, sem a cultura e o conhecimento dele. Mais com ajuda de pessoas amigas estamos preparando projetos futuros com o impulso dado para continuarmos. Posteriormente o acervo da Coleção Mossoroense será todo catalogado para melhor receber os professores, alunos e pesquisadores que visitam freqüentemente a Coleção. Haverá um trabalho de conservação da biblioteca, documentos e videoteca. Pretendemos ainda criar um memorial", adianta Dix-sept.

O poeta comenta que com um rumo já melhor definido, a Coleção Mossoroense segue, a produção editorial caiu consideravelmente, possibilitando apenas a publicação de obras custeadas pelos próprios autores.

Perguntado sobre como ficou a hierarquia agora na Fundação Vingt-un Rosado, Caio sempre responde que está da mesma forma que antes: "Jerônimo Dix-sept Rosado Sobrinho é o seu diretor-executivo desde a criação; Jerônimo Vingt-un Rosado Maia é, e sempre será, o seu eterno editor e eu, estou ao dispor deles enquanto lhes servirem os meus préstimos como editor-assistente", destaca.

Caio disse ainda que enquanto a Fundação achar que são úteis os seus serviços, ele será o eterno assistente de Vingt-un, com muita honra e muito orgulho, sem constrangimento algum. "Assistente de um dos maiores intelectuais de todos os tempos do Rio Grande do Norte e do Brasil, uma das figuras mais maravilhosas que conheci em toda a minha curta vida e um dos maiores amigos que já possuí é uma honra", complementa.
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