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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FALECIMENTO DE UM DOS ÚLTIMOS HOMENS QUE COMBATERAM LAMPIÃO

By Rostand Medeiros

Os amigos do Lira - Rostand e Severo

Quando eu li “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante”, de João Gomes de Lira, um experiente combatente, tenente aposentado da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, fiquei maravilhado com aquela interessante narrativa, produzida por um homem nascido na terra de onde surgiram os mais incansáveis perseguidores de Lampião.


João Gomes de Lira era natural do distrito de Nazaré, mais precisamente na Fazenda Jenipapo, município de Floresta, Pernambuco. Nasceu no dia 3 de julho de 1913 sendo filho de Antônio Gomes Jurubeba e Luciana Maria da Conceição.
Os filhos de Nazaré formaram uma verdadeira tropa de elite contra Lampião e seus cabras, sendo conhecidos como “Nazarenos”. João Gomes de Lira foi membro deste grupo na década de 1930, mais precisamente em 16 de julho de 1931, quando entrou com 18 anos na carreira militar e travou vários combates contra cangaceiros, principalmente na Bahia. Seu comandante era o parente e compadre


Manoel Neto.

Segundo o amigo Kiko Monteiro, em uma visita feita ao velho combatente,

Os Amigos do Lira: Kiko Monteiro e Drª. Francisquinha

 ele falava com detalhes da chegada a Nazaré de:

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Lampião e seus irmãos Antônio e Livino, de como eles se distribuíram estrategicamente na vila, resultando no começo da questão entre Lampião e o povo de Nazaré, isso em 1917.
Já nosso amigo:

Minha foto

José Mendes informa que o tenente João Gomes de Lira foi também ex-vereador na cidade de Carnaíba e delegado em Afogados da Ingazeira, Flores entre outras cidades da Região do Pajeú. Onde prestou relevantes serviços ao Estado de Pernambuco. Neste trabalho em prol da comunidade, desmembrou a Câmara de Vereadores de Carnaíba, tornando a edilidade independente. Equipou-a com os meios necessários para seu funcionamento e moralizou as reuniões, proibindo a entrada de qualquer cidadão armado, inclusive os vereadores, que tinham este triste costume.

 
O amigo de Lira: Rostand Medeiros 

O que posso falar é que ele recebia a todos em sua casa de braços abertos, sempre atencioso, solícito e tranquilo. Tive oportunidade de conhecê-lo em 2006, junto com

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Os amigos de Lira: Aderbal, Sérgio Dantas e Ivanildo Silveira

Sérgio Dantas, onde almoçamos em sua residência e tivemos oportunidade de bater um maravilhoso papo sobre cangaço.

Mas o que João Gomes de Lira deixou de melhor para todos nós, e isso muito lhe orgulhava, foi sua obra “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante”. Quisera Deus que outras pessoas que viveram naquela época, tivessem deixado suas memórias escritas em tão primoroso trabalho quanto é o caso de “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante”. Certamente se saberia muito mais sobre este movimento de banditismo rural na sua forma real, sem a mística e toda sorte de mentiras que se criou ao redor do tema. O O tenente Lira, além de ter imprimido suas experiências e vivências neste livro, conversou com meio mundo de gente que combateu, conviveu, apoiou e matou cangaceiros.
E olhe que este fantástico livro quase não sai!
Ele narrou a mim, a Sérgio Dantas (e está gravado), que após concluir o calhamaço de papéis que iria gerar “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante”, Lira foi a Recife procurar uma instituição pública, onde um iluminar, um sábio, que possui todas as titularidades acadêmicas, todo o conhecimento sobre o cangaço, havia anteriormente lhe oferecido apoio na publicação de sua obra.
Ocorre que o gênio, o mestre do cangaço, ficou com o material e simplesmente se “esqueceu” de devolver e nem satisfação deu.


Mas Lira, “Que não tinha medo de cara feia e nem de perna cabeluda”, como dizia o saudoso Chico Science, foi procurar ninguém menos que Roberto Magalhães, o governador do estado de Pernambuco na época. No palácio do governo foi bem recebido e tratado com todo respeito e honra que merecia.
Daí a ordem veio de cima para baixo (no caso bem lá embaixo) e o “Dotô” botou o rabinho no meio das pernas e devolveu tudo. Então “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante” surgiu para deleite da massa.
Quando lá estivemos, me recordo que o velho combatente estava diante de sua casa, descansando em uma cadeira, numa sombra agradável, com um gravador de fita K7 na mão. Ele ouvia uma canção que afirmou ser a preferida do seu grande amigo Aureliano de Souza Nogueira (Lero), que a solfejava em uma barca que havia nas travessias do Velho Chico, em caça aos cangaceiros.
Dava para perceber o respeito que ele tinha por Lampião e muito mais o orgulho de ter participado dos Nazarenos, de quem ele falava com intensa emoção.
Sua querida Nazaré fica a pouca distância da região onde nasceu Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Podemos até dizer que a forja que moldou Lampião e João Gomes de Lira é a mesma, visto ambos virem do mesmo Pajeú. Mas o aço utilizado para criar Lira, era de muito melhor qualidade do que o utilizado para criar Lampião. Pois o tenente João Gomes de Lira era um homem do bem, de caráter, puro, reto, sério e um batalhador.
Ele faleceu aos 98 anos, na capital pernambucana, às 22 horas da última quarta-feira.

Descanse em paz na graça de Deus.

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desde que citada a fonte e o autor.


Extraído do blog: "Tok de História", do autor deste, Rostand Medeiros

Crônicas cangaceiras Por:Emeson Monteiro


Em dias recentes, com satisfação recebi o livro Cariri: cangaço, coiteiros e adjacências, de Napoleão Tavares Neves, publicado pela Thesaurus Editora, de Brasília DF, em 2010. Sob o ordenamento das memórias recolhidas de suas observações e escutas, Dr. Napoleão descreve as presenças do cangaço na região do Cariri cearense e entorno através de crônicas bem narradas, fotografias primorosas de um passado que ainda perdura no seio desta humanidade, inclusive nos interiores sertanejos.

Paulo Britto, Manoel Severo e Napoleão Tavares Neves
no lançamento de seu livro


Capítulo a capítulo, vemos desfilar episódios marcantes que nutriram as histórias repassadas dos ancestrais da primeira metade do século XX, nas salas, varadas e bagaceiras de sítios e engenhos, dotes imorredores daquilo que praticaram coronéis, polícias e cangaceiros, desfilar de casos que apavoraram o imaginário social antes de chegar o tão propalado desenvolvimento da indústria moderna.

Enquanto escorrem das letras filmes desse acervo de rifles e punhais dos tempos em sobressalto, nas maldades dos Marcelinos, de Sabino, Antônio Silvino, Lampião, cenas horripilantes de crimes impunes dos dois lados do feudalismo em decadência, transcorria também a história do mesmo homem e das dimensões trágicas que carrega consigo na busca da perfeição.

Napoleão e Severo em sua encantadora Barbalha

Quando criança, ouvia, na escola, apenas o lado romântico das vitórias, nos acontecimentos históricos. Esse aspecto escabroso de cores amargas pouco aparecia na movimentação das tropas e dos confrontos. Achava até que o pior restava só na memória. No entanto ainda se anda longe dos dias de paz plena. As versões escutadas pelo autor barbalhense, ora transmitidas através dessa obra literária que leio, atende às necessidades do conhecimento de assuntos ocorridos aqui por perto, lugares conhecido no desfilar dos calendários. As marcas cruéis da violência campeavam nas quebradas das serras, no meio dos marmeleiros das campinas esturricadas, nos brejos. Tiros, incêndios, cavalgadas, talhes de facões, medo, destruição, em época de ninguém obedecer aos ditames da Lei nas ações, fosse qual banda fosse que a executasse, casos típico dos fuzilados do Leitão, nos arredores de Barbalha, e do fogo das Guaribas, em Brejo Santo, para executar Chico Chicote.

Esse tropel de cenas guardadas pelo escritor transmite com maestria o panorama daquela fase rude que parece não ter fim diante das injustiças que pouco mudaram nos dias de hoje. A diferença mais forte, porém, é que as histórias tristes deixaram de ocupar as conversas noturnas das varandas brejeiras de sítios e fazendas, e repontam frescas na guerra aberta de extermínio a plena luz do dia nos programas televisivos dos horários de almoço da atualidade cangaceira.


Emerson Monteiro

Fonte: blogdocrato.blogspot.com


Fundação do GMPA- Grupo Multicultural de Paulo Afonso

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Dia 12 de de Agosto de 2011 ser lançado junto a sociedade pauloafonsina o GMPA- Grupo Multicultural de Paulo Afonso.

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O evento acontecerá no auditório do colégio sete de Setembro e no Momento haverá um colóquio literário com o escritor João de Sousa Lima ao tempo que será lançado seu livro de poesias: NO SILÊNCIO DO OCASO.


"Do blog do João de Sousa Lima"


CIRILO DE ENGRÁCIAS

Cangaceiro do grupo de Lampião
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKb25UT1uwNrXoh5c1RIQ9IPvmH0XjjITPq52XpkljJeWxCyUIwBXiRUM9Axb3HsYBTCwcYvJ7lqvhTq9INKssvMGZBgCdZTIoOD-kYMr-IVJsdXD0WClyoh6vWtJJkN2izCUlo8Qc0uo/s1600/16_de_abril_foto_de_cangaceiro_morto.jpg
A partir da esquerda:
José Ignácio, João Henrique, Agripino Feitosa e Cícero Ribeiro.

Cirilo de Engrácias era irmão do cangaceiro Antonio de Engrácias, tio dos cangaceiros:
 

Mané Moreno, Zé Baiano e Zé Sereno
 
Cirilo foi morto por quatro civis, José Ignácio, João Henrique, Agripino Feitosa e Cícero Ribeiro, no dia 05 de agosto de 1934. Este havia assassinado o seu próprio irmão, Antonio de Engrácias, deixando o crime escondido por muitos anos.
 
 Depois que os civis cortaram a sua cabeça, foi que se lembraram da foto. Como já haviam separado a cabeça do corpo, foi recolocada para fazerem a fotografia.
 
 

Notícia Extra

Chip detecta vírus HIV em 15 minutos. Novo método de diagnóstico é eficaz e barato o suficiente para ser usado em regiões mais pobres.


O mChip é tão eficaz quanto os métodos tradicionais de diagnóstico
O mChip é tão eficaz quanto os métodos tradicionais de diagnóstico

Cientistas da Universidade de Columbia, nos EUA, anunciaram um novo método rápido, barato e eficaz para testar se um paciente está infectado pelo HIV – além de outras doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis.

Do tamanho de um cartão de crédito, o mChip usa apenas uma gota de sangue que reage em um chip óptico que usa microfluidos (uma nova tecnologia para análises químicas similar à nanotecnologia). Em 15 minutos o resultado é revelado.

Segundo os cientistas, o resultado é tão confiável quanto os atuais testes de laboratório feitos para detectar as mesmas doenças, com 100% de detecção e 4% a 6% de chance de ocorrência de falsos-positivos.

Mas o mais importante na pesquisa talvez seja o fator custo. Cada chip custa apenas US$1, o que o torna viável para uso nas regiões mais pobres do mundo. Nessas regiões, o grande problema é conseguir detectar o vírus HIV no organismo antes que o paciente desenvolva a AIDS.


Fonte: Nature; via Engadget


Cangaceiros abatidos


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  Foto do acervo do Dr. Ivanildo Silveira

Cangaceiros de Lampião abatidos pelas volantes policiais:  
 
I – Jureminha, 
II – Jurema, 
III – Nevoeiro (esposo de Catarina), ambos pais de: 
 
ALZIRA CONCEIÇÃO
 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9qtzvrqunntXhv2QrFstmqGu5wljrCqtq8rmOEc-55ubk9snGAdOTuHRwGSWvFaxdgUhIoWkQyY7uZxAimSeqMKDVBpQlSTCXdzovJ1YPSOCG_5jfj6Z_3oAAeVdfxRzfTuSMhYliBoQp/s320/qaqaq.JPG

Alzira é filha do casal de cangaceiros Catarina e Nevoeiro,
e foi descoberta pelo escritor:

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 João de Sousa Lima.

Ela é índia Pankararé, residente no Brejo do Burgo.



Mais uma perda, mais uma fonte que seca

Informamos com pesar o falecimento do Tenente João Gomes de Lira, ex-volante da força de Nazaré.

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Um dos últimos remanescentes dos lendários "Nazarenos" morreu ontem, quarta-feira, as 23:00 no Hospital da Policia Militar da capital pernambucana aos 98 anos.

Nascido em 3 de julho de 1913 na Fazenda Genipapo, distrito de Nazaré do Pico – Município de Floresta/PE. A sua casa, sempre foi muito procurada por pesquisadores até do exterior.

Ali estava a farda dos seus tempos de combatente e, guardada a sete chaves, a sua Winchester 44, aos cuidados do guardião e amigo Paulo e do seu filho Rubelvan Lira. Fotos do tempo de militar da ativa, lembranças do pai o delegado Antônio Gomes Jurubeba diplomas e homenagens estão espalhados pelos móveis e paredes da casa. O velho tenente sempre estava debaixo de uma frondosa árvore e até quando sua memória lhe permitiu contava, sem nenhum rodeio a sua versão dos acontecimentos, que estão publicados em seu livro dividido em dois volumes, com mais de 700 páginas com o título: “Lampião – Memórias de um Soldado de Volante”.

http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAJzHa7oJbU-3jPmtn_V4sxx5FtOq7QGWnwQQSv_6NzYaGW9Asp65ML2IQxaWhKIU3EzJJ_ud3q50ap5sct-Ig6oAm1T1UKRlJsykq-f0pzOIUcseN1v_zYIg.jpg
 
Da morte da mãe de Lampião, Maria Lopes “de aperreio” e do assassinato do pai José Ferreira dos Santos.

E os depoimentos continuavam por quase uma hora, com episódios de enfrentamentos da força policial contra os cangaceiros.

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Em 16 de julho de 1931, com 18 anos entrou na carreira militar e já seguiu para a Bahia para atender um pedido de apoio do governo baiano. Seu comandante era o parente e compadre Manoel de Souza Neto.

Foi vereador na cidade de Carnaíba. Delegado em Afogados da Ingazeira, Flores entre outras cidades da Região do Pajeú, sempre prestando relevantes serviços ao Estado de Pernambuco.

Com esta partida, do amigo e confrade da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Tenente JOÃO GOMES DE LIRA, que nos consta, restam apenas dois daqueles bravos Nazarenos que combateram o Cangaço de Virgolino Lampião:

MANOEL CAVALCANTI DE SOUZA - Neco de Pautília, que reside em Floresta-PE, e HERCULANO NOGUEIRA, residente em Recife-PE.

João Gomes fará parte de um documentário que está sendo finalizado pela TV Mandacarú de Paulo Afonso, BA. Enquanto isto leia: - "Lampião – Memórias de um Soldado de Volante" – Vol. I e II – editado pela Prefeitura Municipal de Floresta-PE - 2007)

O sepultamento acontecerá às 09h de amanhã dia 05 de agosto, no Cemitério de Nazaré do Pico onde repousam familiares e outros bravos companheiros de armas.

Texto com base nas informações de Ângelo Osmiro; Deborah Ferraz ; Antonio Galdino; Euclides Ferraz Neto "Netinho"; Kydelmir Dantas e João de Sousa Lima.

À família do bravo tenente João, nossas mais sinceras Homenagens.

Vai com Deus, Guerreiro!


Att Kiko Monteiro

"Clique no Link para ver as últimas palavras do
tenente João Gomes de Lira"

Vídeo do arquivo do cineasta Aderbal Nogueira


laser.video@terra.com.br


João Gomes de Lira: Morre um dos Últimos combatentes do cangaço

Por: João de Sousa Lima

http://3.bp.blogspot.com/-v4Gg3YXDrCI/TjrcypP2xQI/AAAAAAAAAR8/Qz6r6Rzi3Kw/s1600/Jo%25C3%25A3o+Gomes+de+Lira

Notícia passada pelo confrade

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRLjkP_uK5OeHMeMDtLTvZLbxOp1aoa_Tz9fjB2wfo8QFG_iaSB

Ângelo Osmiro

informa o falecimento de João Gomes de Lira, um dos remanescentes no combate ao cangaceirismo.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXyJsdAuLQDplrTIk98CbUDgq6rXZGhqGO7c64yliLIKxzFQR1Dr1PZJB6g4IDhzo6KcwwUcn9iqKr8owIFEcg8wbJmyQhMR2yAvBP3J9YRifg_W4dVMafHf5xCD-S8r5CYgOtzqTXxP4/s1600/Joao+Gomes+2010+%25286%2529.JPG 
João Gomes de Lira, Severo e Paulo Sérgio


João Gomes fará parte de um documentário que está sendo finalizado pela TV Mandacarú, será um registro onde ele conta suas histórias e sua passagem pela volante no policial no encalço dos cangaceiros.

http://4.bp.blogspot.com/-_FucL-MAy20/TWcFcd-pfnI/AAAAAAAAC9M/Anb4T8RveNo/s1600/SAM_2403.JPG

A história oral sofre uma grande perda.

http://2.bp.blogspot.com/-97412hV2a7Q/TjrdL_yXc0I/AAAAAAAAASA/hlnZPD8ihWw/s1600/Jo%25C3%25A3o+Gomes+de+Lira_02

João Gomes de Lira escreveu um excelente livro narrando sua vida e suas andanças em busca de cangaceiros.

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=326667

Viveu sempre em Nazaré (Carqueja), Pernambuco, era uma pessoa amável, educada e atenciosa, recebia todos com um grande sorriso.

http://estatico.cadaminuto.com.br/_CACHE/images/keep_ratio/250_250/aW1hZ2Vucy8xMzEyNDcwNTQ1am9hb2dvbWVzLmpwZw.jpg

O Tenente João Gomes de Lira deixa saudades e muitos admiradores pela simpatia que dispensava aos que o visitavam.

 
 
 

Volta Seca fala sobre Corisco, Gato e Zé Baiano

O que disse  Volta Seca 
ao Jornal "O Pasquim", em 1973

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOXhTJx7DLm6irHyyPZq-fBl90Cwb2m5q2VBywgB7L229ks8Njc0AeHZKB64T7noa1M36JOSgyzonV3F0fINFHwqHWTXX3E7HYsojoj4mcaHLy3tJp80dCZFspVhREiULazKEABenapag/s1600/2006_1026lampiao0035.JPG
Corisco e Dadá são os primeiros do lado esquerdo

DOS CANGACEIROS, QUEM ERA 
O MAIS BRAVO?

Em relação ao mais bravo, Volta Seca disse aos repórteres que todos eram donos de muita coragem, mas claro que no meio desse povo, tinha alguns que eram mais afoitos e malvados. Corisco era um cangaceiro bastante perverso, vingativo e cruel. Mas para ele, os mais sanguinários eram: 


 Gato

e o Zé Baiano.

Estes dois usavam violência horrorosa.

Mas estes cruéis sempre andavam vigiados por um cangaceiro (ainda criança). Geralmente Lampião promovia uma criança para andar com um pequeno grupo de cangaceiros. 

Por exemplo: 

O grupo que saíra a qualquer lugar, composto por dez homens, e uma das criança (cangaceiro) era responsável pelo grupo. Se algum cangaceiro fizesse alguma coisa mal feita e o responsável não dissesse a Lampião, e posteriormente ele soubesse, Lampião iria em cima do responsável. 

Se o sujeito errasse dentro do cangaço, Lampião o punia fortemente. Os outros viajavam e o punido ficava amarrado no coito.