Seguidores

terça-feira, 7 de novembro de 2017

UMA EXCELENTE INFORMAÇÃO DO PESQUISADOR JORGE REMÍGIO

Narciso Dias, Geziel Moura, Jorge Remigio e Jair Tavares - Fonte da imagem: - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2013/10/cinzas-de-um-carnaval-encantador.html

Bom dia, amigo Mendes! 

O cangaceiro Antônio Silvino como o mais famoso depois de Lampião, está implícito que é em relação a fama e não a cronologia. Ou seja, ao espaço de tempo em que atuaram no banditismo rural. 

Antonio Silvino - https://tokdehistoria.com.br/2013/11/10/fotos-do-cangaceiro-antonio-silvino-no-rio/

Claro, o Antônio Silvino atuou de 1898 até 1914, quinze anos. Lampião, sem contar o tempo que fez Cangaço com Antônio Matilde e os irmãos Porcino, atuou de 1921 até 1922 com Sinhô Pereira e de 1922 até sua morte em 1938, como chefe. 

Lampião, o segundo que está sentado da esquerda para direita, nos primeiros tempos do cangaço – Fontes: – http://www.1000dias.com - https://tokdehistoria.com.br/2017/07/16/brutal-lampiao-despido-do-mito-cangaceiro-estava-mais-para-narcotraficante-do-rio-que-para-robin-hood/

Portanto, dezessete anos. Abraço!

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

GERALDO MAIA CONVERSANDO COM AUGUSTO MARANHÃO - EM MOSSORÓ 02 MEMORIAL DA RESISTÊNCIA

https://www.youtube.com/watch?v=DoCLSKiysJ4&feature=youtu.be

Publicado em 28 de ago de 2017

Programa Conversando com Augusto Maranhão Exibido em 25/08/2017

Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ANÉSIA CAUAÇU


Escrito pelo jornalista Wilson Midlej já está sendo preparado para lançamento em breve, o livro intitulado “Anésia Cauaçu: Lenda e História no Sertão de Jequié”, que traz um novo enfoque acerca da primeira mulher que fez parte do cangaço e, teve origem em Jequié. 

Midlej também é autor das publicações, “Crônicas da Bahia – Sob o sol de Jequié” (2014) e “Gatilhos de Lembranças – A Eternidade do Tempo” (2015).

Para adquirir esta obra entre em contato com o autor através deste site: - http://www.jequiereporter.com.br/blog/2017/10/02/anesia-cauacu-lenda-e-historia-no-sertao-de-jequie/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MATA GRANDE O QUE ESPERA?

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.775

Nestes tempos tão favoráveis ao Turismo em suas variadas modalidades, Alagoa viva uma fase extraordinária. Nas temporadas os hotéis ficam superlotados e fora das temporadas estão sempre cheios. O estado é hoje um dos principais destinos do País e algumas vezes, apontou como o primeiro do Nordeste. Agora que a região foi descoberta pelos brasileiros, italianos e até argentinos, o Nordeste se firma como polo consolidado nesse tipo de economia. A novela da Globo rodada no São Francisco, deu o empurrão que faltava na luta de Piranhas e Penedo, principalmente, para mostrar ao Brasil as belezas sanfranciscanas. Somente a minha cidade não move uma palha para se beneficiar do turismo.

MATA GRANDE. Foto: (Divulgação).

Mas o nosso destaque de hoje se volta para o potencial de Mata Grande, município tão distante da capital e que agora vai ganhando outro acesso através do asfalto pela BR-316. Situada na região serrana sertaneja, seus vales e montanhas oferecem pontos encantadores durante as quatro estações do ano. Além de passar muito tempo com a serra da Santa Cruz como ponto culminante do estado, agora o atrativo é a serra da Onça, descoberto como o lugar mais alto de Alagoas. Além disso, seus antigos engenhos rapadureiros, sua posição entre montanhas e as histórias de Lampião que estão contidas em nosso livro Lampião em Alagoas, credenciam para um futuro sucesso no turismo nacional.

Dizem que a região de Piranhas – com a hidrelétrica de Xingó, o cânion do São Francisco e o lugar do outro lado, onde mataram Lampião – já ultrapassou o litoral de Alagoas com as costas dos corais. A região mostra-se ao mundo e o dinheiro corre solto gerando empregos no interior. Enquanto Pão de Açúcar e Santana do Ipanema dormem na rede da indiferença turística, o baixo São Francisco deslancha. E Mata Grande, com tanto potencial, próxima do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso e dos cânions, não pode espiar de soslaio para o turismo. Tem que beijá-lo e abraçá-lo para revelar ao Brasil tudo o que tem direito.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com


AS FACES DE DEUS

Por Rangel Alves da Costa

Tudo que vem à mente humana possui uma face, uma feição, uma imagem pronta que lhe dê reconhecimento. Desse modo, se em tudo há uma fisionomia que se expressa no pensamento, então urge indagar: Como sentir e visualizar aquilo que se sabe existente, porém com sua face ainda envolta em mistérios?
Por consequência, surge a pergunta mais importante e sobre a qual tentaremos refletir: Qual a face do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Por outras palavras, como surge na mente as imagens da Santíssima Trindade: Deus, Jesus Cristo e Força Vital? Tem-se o Espírito Santo também o amor do Pai e do Filho intercedendo no homem?
E urge indagar também: Serão verdadeiras, ou aproximadas, aquelas feições continuamente retratadas em imagens e esculturas? Por que, em tais imagens, o Pai é mostrado com a feição do Filho, e vice-versa? Por que se concebeu e disseminou a imagem divina com aquela conhecida feição?
Em primeiro lugar, qualquer que seja a face, sacra ou de pessoa comum, sempre será possível ser avistada de modo diferente de como está retratada. Os olhos captam a imagem, a mente a transforma naquilo que quer enxergar, e o coração dá o retoque final. Daí que muitas vezes a percepção do coração é muito diferente daquilo que foi exposto.
Desse modo, mesmo que se diga da impossibilidade de se falar numa imagem ou face de Deus, eis que um doce mistério de luz, um semblante sempre envolto em brilho indecifrável ao olho humano, ainda assim será possível enxergar sua feição. Esta, a feição, representa aquilo imaginado e transformado em imagem pelo pensamento, e não o conhecimento da face em si.
Por consequência, mesmo sendo impossível captar a face de Deus, será sempre possível retratá-lo com aquela feição que se espera que Ele tenha. Como afirmado, tal processo foge ao olhar para ser revelado intimamente, pelo espírito e pelo coração. Assim, a face de Deus será aquela desejada pelo coração, desenhada no ânimo do espírito, tendo sempre por base a fé.


Sem fé não haveria como fazer surgir a face de Deus no coração. É através da lealdade aos ensinamentos divinos; da crença dos poderes divinos; da convicção de sua existência e da certeza de sua onipotência, onipresença e onisciência, que o ser humano se aproxima cada vez de sua face. Com a alma e o espírito tomados de sua presença, então ele surgirá com a face que a pessoa deseje.
Com relação a seu filho Nosso Senhor Jesus Cristo, a questão da face ganha outros contornos. E isto porque se costumou representá-lo como um homem de meia idade, moreno claro, rosto de contornos afinados, olhos azuis, cabelos compridos e barba longa. Porém, estudos científicos com base na sua origem judaica, apontaram que o mesmo seria de pele mais escurecida, de rosto mais cheio e cabelos negros e encaracolados.
Os estudos científicos, contudo, não dizem que Jesus Cristo deveria ser representado de outro jeito, com outra face. Logicamente porque dificilmente as pessoas aceitariam avistá-lo no quadro na parede ou pregado na cruz com outro semblante. E é aí que novamente entra a questão da aceitação muito mais pelo que se deseja do que pela possível realidade.
Contudo, a aceitação da representação que é feita de Jesus Cristo nos moldes ocidentais, não significa que muitas pessoas o tenham na mente e no coração com aquela face. E não porque a fisionomia surge em cada um segundo sua propensão para aceitar e devotar. Daí é que, muitas vezes, apenas a luz surge para expressá-lo, uma força indescritível para mostrar sua presença, ou uma junção de significados grandiosos para dizer que ali está Jesus Cristo.
Por sua vez, com relação ao Espírito Santo, geralmente tem-se que é o próprio Pai e o Filho em ação, ou seja, as forças divinas se exteriorizam através do Espírito Santo. Seria o ânimo, a força, a ação do poder divino na consecução dos objetivos cristãos. Ele é a emanação da força divina, o sopro que a tudo anima e transforma.
Mas qual seria a sua face, a face do Espírito Santo? A face do Pai e do Filho, mas não como feição, e sim como poderosa luz que se irradia sobre os homens. Talvez ainda a feição observável em tudo que reconhecidamente há o poder da criação de Deus. Muitos o representam como uma pomba, como água, fogo ou sopro. Mas não deixa de ser a luz maior iluminando o espírito com os poderes do Pai e do Filho.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com  

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MUSEU DO SERTÃO NA FAZENDA RANCHO VERDE

Escritor Romero Araújo, professor Benedito Mendes e escritor Misherlany Gouthier

Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde - Estrada da Alagoinha - Zona Rural do Município de Mossoró/RN.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ENCONTRO COM DOIS INTEGRANTES DO CONJUNTO MUSICAL OS ÁGUIAS DE POMBAL/PB.

Por José Tavares de Araújo Neto
Engenheiro Agrônomo e historiador Pombalense

OS ÁGUIAS DE POMBAL/PB: Neste sábado, encontrei na feira-livre de Pombal, Zé Ari e Dé os dois guitarristas do conjunto "Os Águias", que marcou história nos bailes dos Estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, nos tempos da Beatlemania e da Jovem Guarda, mas como não poderia deixar de ser, também tocava muito Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino.

 
Zé Ari era responsável pelos acordes da Guitarra/base e Dé pela Guitarra/solo.

Inicialmente, os instrumentos d'Os Águias foram todos construídos pelos próprios componentes do grupo, inclusive as guitarras e a bateria. Com o passar do tempo, eles foram se profissionalizando adquiriram instrumentos mais modernos, com melhores recursos musicais.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=sCtN3KcIr7k

Publicado em 6 de nov de 2017
INSCREVER-SE 23 MILSUBSCRIBE SUBSCRIBED UNSUBSCRIBE
Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AGRADECIMENTO!

Por José Ribamar Alves

Gostaria de externar meus sinceros agradecimentos á este grande cidadão e divulgador das coisas boas e culturais do nosso amado Nordeste, José Mendes Pereira. 


Mendes, que sua gentileza seja por Deus, retribuída, principalmente pela bondade que tem tido para comigo, por está sempre divulgando os meus simples trabalhos no seu reconhecido Blog: Mendes e Mendes. 


Ainda agradeço ao nosso amado professor , amigo e colaborador José Romero Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

(REITORIA) CONVITE: VISITA DA IMAGEM DE SANTA LUZIA - DIA 9 - 15H - REITORIA


O Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande Norte, Professor Pedro Fernandes Ribeiro Neto tem a honra de convidar a Comunidade Uerniana para receber a imagem de Santa Luzia, Padroeira de Mossoró, nesta Universidade.

Data: 9 de novembro de 2017 (quinta-feira)
Horário: 15 h
Local: Edifício da Reitoria (Rua Almino Afonso, 478 – Centro)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

SILA E DANIEL LINS

https://www.youtube.com/watch?v=mCS5k5sT4rU&feature=youtu.be

"A coerência de Sila em seus depoimentos, e ainda dizem que ela era uma grande mentirosa. Sila conta o que viveu, e não a historia do cangaço."

Produção Aderbalvídeo

Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube
Criado com
Vídeos de origem

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=918253518338765%2C918252435005540%2C918218158342301%2C918170701680380&notif_id=1510007291354269&notif_t=group_activity - Sálvio Siqueira - Ofício das Espingardas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ZÉ PEDRO: CANGACEIRO DE PARADOXOS

Por Joel Reis

A numerosa família Pedro habitava um quarteirão inteiro da Rua da Conceição, em Juazeiro do Norte – CE. Constituída por Mané Pedro, Chico Pedro, Antônio Pedro, João Pedro, Joaquim Pedro, outros Pedro e Zé Pedro; o mais velho dos irmãos e chefe da família. Eram homens do trabalho, uma família de lavradores de mandioca no chapadão do Araripe, mercadores de cereais das feiras do Cariri, artífices carpinteiros, sapateiros, ferreiros... Viviam com certa prosperidade em terras que para viver é preciso ter coragem.

A família Pedro não era de levar desaforo para casa. Mesmo no modo de vida pacato que levavam os Pedro mostravam coragem a cada passo, depressa se habituaram à luta. 

Zé Pedro, ora carrancudo, ora alegre e risonho, possuía muita força vital, corpulento, estatura alta, cabeça chata, cabelos encarapinhados, face, boca, dentes e orelhas regulares, aliás, não tinha nenhum outro estigma físico aparente de degenerescência. Usava chapéu de couro grande e quebrado na testa, um rifle, um revólver, um punhal, duas cartucheiras e um saco de bala. Apesar da valentia era um cangaceiro de atitudes nobres, não tomava dinheiro à força, não matava por perversidade, não desonrava e não incendiava. Um cangaceiro destemido, que só brigava, ou quando provocado ou por questões políticas. Não tinha preocupação nem vaidade.


Em 23 de janeiro de 1914, Zé Pedro liderou mais de 40 homens, entre eles seus irmãos, no ataque ao Crato – CE. Insultaram a tropa de guarnição da cidade, para fazê-la gastar munição, mas não se contentaram. Zé Pedro tomou a trincheira do Barro Vermelho, a do Fundo da Maca e a da Praça do Rosário, arrebentou as grades da cadeia do Crato e restituiu a liberdade ao famoso Zé Pinheiro. Em vinte horas de fogo tomou a cidade. Assim, a Revolução de Juazeiro do Norte sagrou-se vitoriosa. 

Certo dia, Zé Pedro em uma bodega a beber, alguns soldados o quiseram prender. Raimundão um soldado valente e desordeiro, foi quem lhe deu a clássica voz de prisão: “esteje preso”. Antes não o fizera porque certamente, pela primeira vez, sua cabeça sofreu a consequência da sua ousadia, do seu atrevimento de querer prender o mais valente dos Pedro. Uma forte bofetada estalou-lhe tão pesada no ouvido, que Raimundão baqueou, pesadamente, no solo. Fechou o tempo. Cerca de quinze soldados eram presentes. Naquele momento, a única arma de Zé Pedro era um punhal de três palmos. Era quanto bastava. Como, porém, não era perverso, preferiu apenas abrir alas... Com o punhal traçou uma circunferência, colocou-se de pé no centro dela e bradou: 

- Ô macaco! (é assim que os cangaceiros chamam os soldados) Quem pôr o pé neste risco, morre... (e morria mesmo).

Os soldados tinham plena certeza disso. Assim, acharam melhor dar por findo o incidente e continuar a beber com Zé Pedro. Com um cangaceiro valente, não procede de outra forma a polícia dos Sertões.

Outro fato se deu na chapada do Araripe, local onde havia uma grande plantação de mandioca, e os criadores de Pernambuco acharam que deviam fazer solta de seu gado na lavoura dos romeiros do Padre Cícero, os desbravadores e cultivadores daquela serra. O governo de Pernambuco, diante da reação dos romeiros, mandou para aquela serra uma força de polícia para garantir o gado dos criadores do seu Estado, na destruição da lavoura dos agricultores do Cariri.

Zé Pedro e seu amigo inseparável Mané Chiquinha foram ao encontro da tropa. E no fogo da Taboca, do embate dos dois com o exército pernambucano, resultou sair ferido um porco, o qual, morrendo depois. O oficial comandante se apressou em indenizar o respectivo dono! De certo, para Recife, a história foi contada de modo a realçar a correção do oficial comandante da tropa que enfrentou dois cangaceiros e matou um porco! Tem sido dessa ordem as providências dos governos do Norte, na repressão ao banditismo.

Zé Pedro bem que podia ter chamado a serra Zé Pinheiro e seus homens que estavam garantindo o gado na destruição da lavoura dos pobres. Teria assim feito diminuir, um pouco, a calamidade da seca de 1915, prestando mais um grande serviço ao Estado, mas não quis chamar. Os ousados camaradas inseparáveis, Zé Pedro e Mané Chiquinha habituados às grandes caminhadas iam pela mata densa da chã, até chegar à vereda estreita por onde os soldados eram forçados a passar. Escondidos em cima de uma árvore, um deles atira, de repente, o estrondo causa pânico e o terror assola a soldadesca que correu pelos matagais da chapada.

Mesmo diante do perigo, Zé Pedro zombava de tudo, nada temia. Depois, vitorioso, admirado por todos, não se gabava de seus feitos, não reclamava glória para si e muito menos se mostrava superior a nenhum companheiro. Havia homens assim naquele meio e não tinha como saber exatamente os motivos que os tornaram cangaceiros. Não são criminosos natos, não fazem profissão do crime, nem mesmo têm instintos perversos. 

Zé Pedro era um desses, nas ocasiões em que lhe ofereciam dinheiro para matar alguém, não aceitava; ou às vezes aceitava, mas não matava. Em tom de brincadeira, contava depois a história ao que devera assassinar, sem, contudo, dizer quem fora o mandante. Quando pediam para atear fogo em uma propriedade, não executava tal pedido e ainda avisava o proprietário que se precavesse.

Segundo Antônio Xavier de Oliveira (1920) houve cangaceiros assim, que não eram tão maus como se pensa e se diz. Como Zé Pedro alguns eram honestos, valentes e nobres, pois, piedade para eles. Em vez de bala e cadeia, um livro e uma escola.

REFERÊNCIA

XAVIER, A. de Oliveira. Beatos e Cangaceiros. Rio de Janeiro: [s.n.], 1920.
NOTAS
*José Pedro se destacou como chefe de grupo na revolução do Juazeiro de Norte – CE, em 1914. O bando de José Pedro era formado por irmãos e amigos, os Pedro, atuou em torno da chapada do Araripe nos primeiros anos do século XX, até ser assassinado pela polícia do Crato – CE, em maio de 1924.
* A foto de Zé Pedro também aparece nas seguintes obras:
FACÓ, Rui. Cangaceiros e fanáticos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. (A foto de Zé Pedro aparece na p. 14, mas apenas na versão impressa, a versão em PDF que está disponível na internet não possui fotos).
MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do Sol: violência e banditismo no nordeste do Brasil. 5 ed. São Paulo: A Girafa. 2011. (A foto de Zé Pedro aparece na p. 399, mas com apenas uma legenda simples na p. 398).
OLIVEIRA, Aglae Lima de. Lampião Cangaço e Nordeste. Rio de Janeiro: Edições O cruzeiro, 1970. (A foto de Zé Pedro aparece na p. 37 com apenas a legenda “Zé Pedro, Fanático do Crato”).
XAVIER, A. de Oliveira. Beatos e Cangaceiros. Rio de Janeiro: [s.n.], 1920. (A foto de Zé Pedro aparece na p. 86).
P.S. O único livro que encontrei falando sobre o tema supracitado foi o “Beatos e Cangaceiros (1920)” de Antônio Xavier de Oliveira que nasceu em Juazeiro do Norte (CE).

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1584621501602740&set=gm.725997074275906&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com