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quinta-feira, 16 de março de 2017

CARDOZO, CARDOSO, ZACARIAS SITÔNIO & HERMOSA PEREIRA GÓIS SITÔNIO, AGORA COM 104 ANOS DE IDADE

por Evandro da Nóbrega

O HISTORIADOR José Romero Araújo Cardoso, NOSSO AMIGO DE LONGAS DATAS, RELEMBRA EM POST DE CINCO HORAS ATRÁS (ver logo abaixo), QUE O DEGAS AQUI, NUMA DE SUAS DIGRESSÕES BLOGUEIRAS, ALUDE AO FATO DE OS CARDOZO/CARDOSO SEREM QUASE SEMPRE DE ORIGEM CRISTÃ-NOVA. Tal digressão foi feita por mim no artigo que publiquei, ano passado, no blog DRUZZ ON LINE, sobre os 103 anos de idade da matriarca Hermosa Pereira Góis Sitônio, hoje com 104 anos, conforme amplamente noticiado por aqui há umas duas semanas.

Sobrinha do célebre líder político princesense José Pereira Lima, deputado e "coronel" sertanejo que, nos acontecimentos de 1930, decretou a secessão de seu município do Estado da Paraíba, Hermosa é viúva do saudoso parlamentar Zacarias Sitônio. Daí a citação que fizemos dos Cardozo/Cardoso, já que Zacarias assinava-se apenas como Sitônio — mas era também dos ramo dos Cardoso de Pernambuco, como adiante se verá.

Dona Hermosa vem a ser mãe, entre outros, da professora doutora e administradora universitária Maria Angela Sitonio Wanderley, ex-diretora do CCHLA/UFPB, educadora de mancheia e nossa amiga-irmã.
DA GREI DOS CARDOSO

Zacarias Sitônio era para ter também no nome completo o sobrenome Cardoso, mas com ele não foi registrado — o que não deixou de se constituir numa por assim dizer injustiça genealógica, vez que, de fato, descendia dessa importante família de Limoeiro (PE). E Limoeiro não deixa de pertencer à área de influência de Princesa Isabel.

Os Cardosos pululam na História de Pernambuco e na História da Paraíba. E não esquecer que tanto os Cardoso como os Cardozo têm sangue de cristãos-novos, seja aqui, seja em qualquer outra parte, inclusive nos Estados Unidos.

CARDOZO & CARDOSO

Internacionalmente, e neste particular dos Cardoso, a primeira pessoa de quem a gente se lembra é o Benjamin Nathan Cardozo, nascido em Nova York em 24 de maio de 1870 e falecido em Port Chester a 9 de julho de 1938. Benjamin Cardozo foi sucessivamente advogado, jurista e um dos mais destacados juízes da Corte Suprema dos Estados Unidos, de 1932 até 1938 — isto é, até sua morte.

Aliás, esse Ben Cardozo (comprovado parente de Fernando Henrique Cardozo, perdão, Cardoso, como descendente de judeus sefarditas de extração lusitana) teve decisivo papel e superior influência, no Século XX, para o desenvolvimento do chamado "Direito Comum", a Common law norte-americana.

Common Law e Fotografias

BENJAMIN CARDOZO & ZACARIAS

Em tempo: a Common Law é o Direito que evolveu em determinadas nações por intermédio de decisões tomadas por tribunais e não pela via de atos do Legislativo ou do Executivo. É sistemática diversa da utilizada em nações de tradição latina e não anglo-americana, como o Brasil, que adota as orientações do Direito romano-germânico, com preponderância de atos provindos do Legislativo.

Agora, voltando ao tema principal da página: se Você atentar numa foto do juiz Benjamin Cardozo e, depois, der uma boa olhada num retrato de Zacarias Sitônio, vai pensar que os dois eram irmãos, tal a semelhança física.

PLEASE VEJAM O ARTIGO COMPLETO NO URL ABAIXO:


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


ZACARIAS SITÔNIO: DA GREI DOS CARDOSO.

 Por Evandro Nóbrega

Zacarias Sitônio era para ter também no nome completo o sobrenome Cardoso, mas com ele não foi registrado — o que não deixou de se constituir numa por assim dizer injustiça genealógica, vez que, de fato, descendia dessa importante família de Limoeiro (PE). E Limoeiro não deixa de pertencer à área de influência de Princesa Isabel.



Os Cardosos pululam na História de Pernambuco e na História da Paraíba. E não esquecer que tanto os Cardoso como os Cardozo têm sangue de cristãos-novos, seja aqui, seja em qualquer outra parte, inclusive nos Estados Unidos.

Cardozo e Cardoso

Internacionalmente, e neste particular dos Cardoso, a primeira pessoa de quem a gente se lembra é o Benjamin Nathan Cardozo, nascido em Nova York em 24 de maio de 1870 e falecido em Port Chester a 9 de julho de 1938. Benjamin Cardozo foi sucessivamente advogado, jurista e um dos mais destacados juízes da Corte Suprema dos Estados Unidos, de 1932 até 1938 — isto é, até sua morte.

Benjamin N. Cardoso

Aliás, esse Ben Cardozo (comprovado parente de Fernando Henrique Cardozo, perdão, Cardoso, como descendente de judeus sefarditas de extração lusitana) teve decisivo papel e superior influência, no Século XX, para o desenvolvimento do chamado "Direito Comum", a Common law norte-americana.

Common Law e Fotografias

Em tempo: a Common Law é o Direito que evolveu em determinadas nações por intermédio de decisões tomadas por tribunais e não pela via de atos do Legislativo ou do Executivo. É sistemática diversa da utilizada em nações de tradição latina e não anglo-americana, como o Brasil, que adota as orientações do Direito romano-germânico, com preponderância de atos provindos do Legislativo.

Zacarias Sitônio

Agora, voltando ao tema principal da página: se Você atentar numa foto do juiz Benjamin Cardozo e, depois, der uma boa olhada num retrato de Zacarias Sitônio, vai pensar que os dois eram irmãos, tal a semelhança física.

FONTE: http://druzz.blogspot.com.br/2015/10/103-anos-de-idade-de-hermosa-pereira.html

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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HOJE EU COMPLETO 54 ANOS DE VIDA. E AINDA ME RESTAM 946 ANOS PARA VIVER

*Rangel Alves da Costa

Não sou Matusalém, aquele personagem bíblico que viveu exatos 969 anos. Mas certamente viverei mais que este: exatos 1000 anos. Por quê?

Ora, nasci hoje e novamente nasço e renasço a cada ano de vida, a cada aniversário, a cada ciclo de existência. Hoje eu completo 54 anos, porém tenho apenas alguns instantes ou horas de nascimento.

Ainda estou nos braços de minha mãe Dona Peta depois do primeiro choro, depois de abrir os olhos à luz do mundo. O fato de haver crescido e até envelhecido em nada modifica o nascimento de agora. Sou a semente que ainda não brotou tudo aquilo que me foi confiado florescer na existência.

Do útero de minha mãe, o grão que ainda sou foi novamente semeado no ventre da terra. Por isso mesmo que muito ainda me resta brotar, germinar, fazer florescer. E o que me cofiado foi tanto que estes 54 anos vividos sequer gestaram uma pequena parcela de tudo aquilo que a vida e o mundo esperam de mim.

Predestinado eu sou a realizar, a criar, a fazer brotar. Silenciosamente ajo, sem alarde algum vou gestando um mundo. Cato no passado, busco no presente, reviro o ontem, entrelaço o instante. E assim a construção de um mundo que ofereço aos de agora e aos de amanhã.

Eis o motivo de minha existência tão duradoura, dos meus 1000 anos ou mais. Assim por que desejo ser recordado como aquele que viveu os seus anos para fazer renascer todos os anos e todos os tempos de seu Poço Redondo, desde os tempos primeiros. No mesmo passo de Alcino, meu pai, aquele que amou sua terra na plenitude maior de seu coração sertanejo.

Mas certamente alguém diria que depois dos cinquenta anos a tendência humana é ir definhando com a velhice até o instante de ao pó retornar. Esquece, contudo, que será mais que duradouro todo aquele que não faz somente para o momento, que não labora somente para o instante, que a cada ação objetiva a eternidade.

Na verdade, há de se conceber a vida além da vida, além de simplesmente viver. O ser humano jamais desaparece ou some na poeira do esquecimento se suas ações terrenas tenham cimentado sua permanência. Jamais perecerá no esquecimento todo aquele que após partir tenha deixado obra que o sustente como eternidade nas gerações.

Então, o que faço senão semear essa mais que duradoura permanência? Nada do que faço será do meu contentamento se não contentar também ao outro, precisamente aquele que vive no meu tempo e o que virá após mim, e que possa beber da fonte do que semeio neste deserto de pouca ou quase nenhuma memória.

Quando esta geração passar e chegar outra geração e mais outra e mais outra, e ainda assim o meu trabalho de agora ainda estiver presente - ou mesmo servindo como parâmetro para realizações futuras - então já terei alcançado a idade de Matusalém. Minha idade, assim, já não será aquela da existência terrena, mas pelo tempo de colheita pelo que foi semeado.

Não vivo em mim nem para mim senão o viver que possa servir ao próximo. Não tenho ouro nem prata, não tenho incenso nem mirra, não tenho dinheiro nem moeda em cofre, mas tenho muito mais. Buscando na Bíblia a verdade, nem mesmo Salomão em toda sua glória possuiu riqueza igual a minha.

Sou como aquele lírio do campo que silenciosamente embala sua humildade ao sopro do entardecer. Sou como aquele pássaro que faz ninho no galho seco da catingueira e depois cantarola feliz. Sou como aquele pastor que, mesmo descalço, faminto e sedento, não teme a caminhada nem a cruz que carrega. Um lírio do campo tão frágil e tão forte, um pássaro tão resoluto de vida, um pastor cujo cajado seca o olho da maldade e da inveja.

Sou assim. Aquele mesmo Rangel que você pensa que conhece e ainda não. O meu nome não é Rangel. É Poço Redondo.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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HOMENAGEM A JOSÉ RIBAMAR ENVIADA PELO POETA MIGUEL BEZERRA RESIDENTE EM NOVA IGUAÇU - RIO DE JANEIRO

Poeta homenageado José Ribamar

Amigo poeta poeta e amigo
Que faz o que eu faço que canta o que eu canto
A nossa amizade tá crescendo tanto
Pelo que tu fazes e pelo o que eu digo
Nosso bate papo é do jeito antigo
Com verso e viola, repente no ar
Com Miguel Bezerra &; José Ribamar
Hoje é o seu dia estraordinário
Parabéns pelo seu aniversário
Nos dez de galope na beira do mar

OBRIGADO PELA A AMIZADE PARABÉNS POR MAIS UMA DATA DEUS TE DÊ TUDO QUE VOCÊ MAIS ALMEJA ABRAÇO CANTADOR DO POVO
(MIGUEL BEZERRA)

Muito agradecido mestre do repente
Por sua mensagem tão linda e singela,
Juro que fiquei tão feliz com ela
Que até me dei conta que fiquei contente.
Que essa amizade que há entre a gente
Dure para sempre, sempre sem falhar;
Sempre verdejante qual flor no pomar
Na hora que banha-de com gotas de orvalho,
Viva a poesia e o nosso trabalho
Nos dez de galope na beira do mar.
(José Ribamar)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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BALÃO "CABRA DO INPS" - TRINTA ANOS DE LUTA. AGORA, É UM TRABALHADOR APOSENTADO E DOENTE.

 
Guilherme Alves,  o ex-cangaceiro "Balão". - Foto: Josenildo Tenório

Texto de Cláudio Bojunga para o jornal “O Estado de São Paulo” –  01/08/1973

No dia 27 de outubro de 1972, o ex-cangaceiro Balão, de cabra de Corisco, Anjo Roque e Lampião, cabra macho, pai de 25 filhos, tendo o corpo fechado por um patuá secreto e inconfessável; Balão, portanto, na verdade Guilherme Alves, mas por direito Balão porque sempre teve o peito estufado, recebia nas costas cem quilos dentro de um poço desbarrancado, perdido na ocasião os dentes, fraturando as costelas, rachando os lábios, cegando os olhos, afundando o peito. A cidade de São Paulo liquidava um cabra que sobrevivera aos tiros de Mané Neto e que durante nove anos de caatinga nunca pisara em farmácia. O declarante tem algo a dizer?

- Sabia que aquele poço ia cair, mas o mestre de obras Guerino começou a me torrar. Entrei para ele ver. Só me lembro de ter enchido um balde de terra.

Aposentado.

O curioso é que, havendo lutado durante os primeiros trinta anos de sua vida e trabalhado durante os outros trinta que também viveu, nunca teve férias. Ouçam a história:

Depois de nascer em Paulo Afonso, Bahia, no ano de 1910 viu com quatro anos de idade o diabo  “um neguinho preto botando fogo na roupa”. O bicho desapareceu lá pelo Pilãozinho. 

Balão não chegou a ver seus pés de bode, mas diz que “o resto era homem de mesmo”. Foi a única vez que viu o diabo em pessoa. Depois, viu só suas obras. A seca era braba e a criação se acabava de sede. Chegou então a volante, sovou o pai em cima de um saco molhado de sal e cortou o couro cabeludo do irmão. Balão, tipo genioso, decidiu vingar. Nisso passa Corisco. 

Briga

– “recebi um fuzil comprido e seiscentas e sessenta balas. Gastei tudo no primeiro dia”. Comida – “quando achávamos uma rês ninguém ia percurar o dono; passava a do coco. Mas era difícil encontra e as vêis nós abria a boca pro céu e não encontrava nem uma salivinha na ponta da língua”. Ascendência – “minha bisavó foi pegada lá pros lados de Mato Grosso. Era da aldeia Carajá". Lampião - “num queria mudá nada, morreu purque tava cansado – brigar vinte anos num é vida de homi”.

Corpo Aberto 

Balão só viu o mar no dia em que se entregou. Foi em 1938, Salvador, na barra do Rio Vermelho. Caiu n’água e gostou. Só que de noite teve a primeira dor nas costas de sua vida. Andaram dizendo que aquilo lhe abrira o corpo. Balão não acreditou, mas nunca pôde tirar a prova, já que a partir daquele dia nunca mais entrou num tiroteio. 

Ficou um ano no quartel, foi bem tratado pelo capitão Aníbal e depois deu no pé a fim de procurar seu destino. Para quem nunca havia trabalhado aquele seu primeiro emprego na estrada de ferro, de trena e baliza na mão, foi até manso. Puxou com os “ingenhero” uma linha de Contendas a Monte Azul; tomou conta de noite do barracão de lentezinhas, acabou arranjando um caso com o "dotô" que lhe cortejou a namorada. Não bateu nele, não – deu só uns tiros numa porta – o "dotô" pulou uma janela e um abaixo-assinado removeu-o do local. Fugiu correndo para o Sul sem documento. Corpo agora definitivamente aberto. 

Passou por um investigador da polícia em Pederneiras, passou por Tupã, encarou uma pensão portuguesa em Marília. Era o tempo da Guerra e do gasogênio, os carros corriam com um caldeirão atrás. Balão plantou um pouco de algodão, mas trabalho mais duro era um suplício – o homem que só tinha empunhado o fuzil criou 17 calos na mão no dia em que cortou sua primeira lenha. Sua época mais feliz foi logo depois, quando arrumou um barzinho à beira da estrada em troca de cem votos municipais. Depois inventaram um negócio de imposto e Balão veio para São Paulo – 30 de outubro de 1960. Foi dando logo uma entrada para comprar a casinha.

Itaquaquecetuba. Por ali, perto de São Miguel Paulista, Balão descobria mais gente do que na cidade de Belém, por exemplo. Milhares de nordestinos. Isso aliás nunca o espantou – Balão disse que não se espanta com “panorama”, aliás não se espanta com nada.  

E foi aí que começou o inferno. Começava sua carreira como poceiro – poços de 10 a 15 metros, sem ajudantes a não ser seus filhos “de menor” que trabalhavam de graça e não conseguiam alçá-lo do fundo da terra. Os peitos e as costas rebentadas de noite. Recebeu seu primeiro cheque sem fundo no dia 25 de outubro de 1963 – ele se lembra de que era o banco Auxiliar de São Paulo, emitido por dois larápios, o Norberto Tedesco e um outro pilantra vestido com uma falsa farda da Aeronáutica. 

À procura dos direitos 

Num gesto de absoluta ingenuidade, Balão devolveu não só o primeiro mas o segundo e o terceiro. Depois assinou promissórias que ficaram sem resposta. Quando o prazo esgotou Norberto pediu a Balão que “desse o fora” e fosse procurar seu direito. Que voltasse quando conseguisse encontra-lo. Balão saiu desesperado com a desfaçatez. Nem pegou o elevador: desceu a escada a pé e foi comprar uma garrucha e 25 balas na rua Joaquim Nabuco. Mas “se os maiores estavam criados, os de menor não tinham parentes ou aderentes – estariam perdidos com um pai na cadeia”. Saiu procurando seus direitos – trocou a garrucha por um rádio de pilhas.

Balão cangaceiro - Foto: Josenildo Tenório

Depois venceu a sanfona de oitenta baixos, fez galeria na rua Santo Antônio (“o mestre de obras era ruim, quase meto a picareta no gogó dele”) trabalhou no ar comprimido para a Sobraf – nunca tinha visto aquilo –, o português jogou-o lá dentro até o dia em que o médico disse que ele não tinha mais idade para aquele trabalho, bateu estaca na rua Veridiana. Sempre à procura de seus direitos, mas com um ditado à mão: “boi muito amassado dentro do curral se num soltar fica ruim”.

E foi indo até o dia em que o Guerino, o maldito Guerino, resolveu desafiá-lo a entrar naquele poço evidentemente apodrecido. Sabia que ia desabar. Mas ele torrou, e Balão cavou um balde – o último balde bem cavado de sua vida: dentes, costelas, olhos, peito – e a dor na virilha, a sinusite crônica, a urina avermelhada de sangue. E os direitos? 

Balão nunca se separa das muitas carteirinhas ensebadas mas em ordem, dentro do bolso da camisa. Depois de tantos anos de vida sem lei, é quase uma obsessão a lei. Afinal, a cidade grande e o mundo industrial é que são os civilizados. Carteira profissional n° 2502, chapa 1180 da Sobraf, etc... A carteira está presa na Delegacia do Trabalho na rua Martins Fontes, pois Balão finalmente resolveu fazer um processo. Está liquidado, soterrado, o corpo mais que aberto e não recebe o devido. No bolso, cartõezinhos de advogado: 

“Na forma combinada apresento-lhe o senhor Guilherme Alves, vítima daquele acidente em que ficou soterrado num poço de fundação”. 

Bônus!!!

 
Balão em registro de Antônio Amaury - (Obs. Foto não compõe a matéria original)  

Um boi amassado dentro de um curral. 

Está devendo duzentas pratas na venda, ainda não acabou de pagar a casa. - Se num soltá fica ruim. Ultimamente deixou novamente seus cabelos crescerem.

Encheu os dedos de anéis. Quem sabe, num arranja um papel em filme de cangaceiro. Está procurando seus direitos.

A última filha de Balão tem dez dias. Quem vai dizer a Balão que Corisco fez bem em não se entregar? 

Créditos para Antônio Correa Sobrinho 

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ONOFRE CARDOSO DE POMBAL/PB E OS CARDOSO DE PRINCESA ISABEL/PB.

Por José Romero Araújo Cardoso

Zacarias Sitônio achava que meu avô paterno Onofre Cardoso era um clone de Manuel Cardoso, tio dele e cunhado do "Coronel" Zé Pereira. 

Onofre Cardoso

Alguém de Princesa Isabel/PB que, por favor, tenha fotografia de Manuel Cardoso peço-lhe gentilmente conseguir-me digitalizada, de preferência, para fazermos a comparação. Eu vi várias fotografias de Manuel Cardoso no acervo iconográfico de Zacarias Sitônio em sua residência na Rua Nevinha Cavalcanti, em João Pessoa, mas infelizmente na época não possuía scanner.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO À VENDA


A LIVRARIA SARAIVA MANTÉM OS FUNDAMENTOS DE BEM ATENDER O LEITOR E OFERECE OBRAS QUE AFETAM A CULTURA NORDESTINA E BRASILEIRA. 


Sensibilizado com a anuência expositiva do Sertão Anárquico de Lampião, que vem tendo vendas expressivas desde o mês de fevereiro.

Adquira o livro "Sertão Anárquico de Lampião" através deste e-mail:
franpelima@bol.com.br

Fonte: https://www.facebook.com/
Página: Luiz Serra

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CARDOZO E CARDOSO.

Por Evandro da Nóbrega

Internacionalmente, e neste particular dos Cardoso, a primeira pessoa de quem a gente se lembra é o Benjamin Nathan Cardozo, nascido em Nova York em 24 de maio de 1870 e falecido em Port Chester a 9 de julho de 1938. Benjamin Cardozo foi sucessivamente advogado, jurista e um dos mais destacados juízes da Corte Suprema dos Estados Unidos, de 1932 até 1938 — isto é, até sua morte.


Aliás, esse Ben Cardozo (comprovado parente de Fernando Henrique Cardozo, perdão, Cardoso, como descendente de judeus sefarditas de extração lusitana) teve decisivo papel e superior influência, no Século XX, para o desenvolvimento do chamado "Direito Comum", a Common law norte-americana.

Benjamin N. Cardozo

Common Law e Fotografias

Em tempo: a Common Law é o Direito que evolveu em determinadas nações por intermédio de decisões tomadas por tribunais e não pela via de atos do Legislativo ou do Executivo. É sistemática diversa da utilizada em nações de tradição latina e não anglo-americana, como o Brasil, que adota as orientações do Direito romano-germânico, com preponderância de atos provindos do Legislativo.

Zacarias Stônio

Agora, voltando ao tema principal da página: se Você atentar numa foto do juiz Benjamin Cardozo e, depois, der uma boa olhada num retrato de Zacarias Sitônio, vai pensar que os dois eram irmãos, tal a semelhança física.




Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO ASSASSINA MATUTO QUE O ENTREGARA ÀS VOLANTES

Acervo da pesquisadora ‎Franci Mary Carvalho Oliveira‎ 

(....) Certa ocasião (Lampião) matou com dois tiros de parabélum um matuto que o tinha apontado às volantes, enterrando-o em cova que a própria vítima cavou. E, depois de sepultado o pretenso traidor, sentou-se sobre a sepultura e devorou vários pedaços de carne de bode, como se nada de extraordinário houvesse acontecido há instantes. 

("Lampião na Bahia" Oleone Coelho Fontes, pág 179)


ICOP e SBEC COMEMORARÃO JUNTOS

Por Benedito Vasconcelos Mendes
Suzana Goreti e Benedito Vasconcelos Mendes

MOSSORÓ COMEMORARÁ,  COM MUITO JÚBILO, OS 60 ANOS DO ICOP  E OS 90 ANOS DA DEFESA DA CIDADE DO BANDO DE LAMPIÃO - O ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar e a SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço  irão comemorar este ano (2017) duas importantes datas. O ICOP comemorará seus 60 anos de fundação (30 de setembro de 1957) e a SBEC comemorará os 90 anos da invasão do grupo de cangaceiros liderado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) à cidade de Mossoró (13 de junho de 1927). Estão sendo formadas  duas comissões que ficarão responsáveis pelas organizações das festividades. Os presidentes das referidas comissões já foram escolhidos. O destacado Juiz de Direito da Comarca de Mossoró, Dr  Breno Valério Fausto de Medeiros, é o Presidente da Comissão que organizará as solenidades que marcarão os 90 anos da defesa da cidade do bando de Lampião e o escritor Clauder Alves Arcanjo é o presidente da comissão organizadora das festividades alusivas aos 60 anos de criação do ICOP.  Os dois  dinâmicos e competentes presidentes foram escolhidos por seus perfis de liderança e de dedicação à cultura, dentre os mais representativos nomes da sociedade civil  mossoroense. As referidas comissões ainda estão sendo organizadas, daí porque as programações das duas solenidades ainda não foram divulgadas. O ICOP, a SBEC e os presidentes das comissões das duas festividades estão se programando para, com o apoio das autoridades constituídas, das Universidades, das instituições culturais, entidades de classe, clubes de serviços, Maçonaria e dos mossoroenses em geral, elaborar as ações culturais que irão marcar estas duas importantes datas históricas do nosso município.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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55 ANOS DE IDADE JOSÉ RIBAMAR

Por José Ribamar

Sem bolo, sem guaraná,
Sem presentes naturais, 
Sem nenhum tipo de luxo,
Sem festinha, sem reais,
Faço hoje meio século
E cinco anos a mais.

Adendo - José Mendes Pereira

Grande poeta José Ribamar, desejo-lhe que os seus anos já vividos sejam repetidos mais e mais, e sempre com muita saúde e paz. Que Deus esteja sempre ao seu lado, firmando os seus pés nos lugares certos, escolhidos e protegidos por ele. 

Feliz aniversário, José Ribamar!


José Ribamar é poeta popular, natural de Caraúbas/RN, mas radicado em Mossoró/RN - 16/02/2017

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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103 ANOS DE IDADE DE HERMOSA PEREIRA GÓIS SITÔNIO

Por Evandro da Nóbrega

Dona Hermosa Pereira Góis Sitônio, prestes a completar 103 anos de idade, no maior papo com o degas aqui, isto é, com o escriba que vos tecla — o qual, em compensação, às vésperas de completar 70 anos, tem "coincidentemente" 103 kg de peso. 


A escritora, crítica da Cultura e professora doutora Maria Ângela Sitônio Wanderley, uma das três filhas de Dona Hermosa e Zacarias Sitônio, está hoje aposentada da UFPB, onde exerceu vários cargos importantes, inclusive o de Diretora do CCHLA - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.


Casamento realizado em 1900 e lá vai fumaça, na mui leal cidade de Princesa, durante reunião de partidários socialistas então atuantes no município; Dona Hermosa Pereira Góis Sitônio está nesta foto — ficando com o leitor o não muito fácil desafio de apontar quem é ela, dentre as 14 personagens femininas enfocadas pelo autor do retrato. 


O poeta, cronista, escritor, acadêmico e jornalista Otávio Sitônio Pinto: primo de Dona Hermosa e sobrinho-neto do "coronel" princesense Zé Pereira, escreveu inesquecível crônica-poema sobre ela — melhor, sobre como ela resistiu a tantas guerras nos séculos XX e XXI. 


O "coronel" José Pereira Lima, chefe político de Princesa e mentor do movimento surgido em Princesa no ano de 1930.Era tio de Dona Hermosa Pereira Góis Sitônio e tio-avô do poeta e escritor Otávio Sitônio Pinto. 


DONA HERMOSA PEREIRA GÓIS SITÔNIO PRONTA PARA COMEMORAR, NO PRÓXIMO MÊS DE FEVEREIRO, SEUS 103 ANOS DE EXISTÊNCIA

por Evandro da Nóbrega

A foto principal desta página (a lá do topo mesmo!) mostra o degas aqui conversando com sua grande amiga Hermosa Pereira Góis Sitônio. Toda lépida e fagueira, lampeira e, claro, formosa, ela me comunicava estar em ai de completar os 103 anos de idade. Eu disse CENTO E TRÊS ANOS, ouviram?

É a castelhanamente formosa Hermosa mãe de outra diletíssima amiga-irmã deste escriba que vos tecla: a professora-doutora e grande intelectual paraibana Maria Ângela Sitônio Wanderley, conhecida como Mallanja na intimidade.

Também há uma foto da Mallanja nesta página, para que Vocês conjuguem a imagem da pessoa ao som do nome ou apelido.

Uma terceira foto desta página foi clicada na primeira metade do século passado, na cidade de Princesa (ainda não era Princesa Isabel) — e Dona Hermosa está no grupo fotografado. Desafio Você a dizer quem é ela, no retrato!...  

Família Princesense
E, sendo princesense da gema praticamente toda a família, é Dona Hermosa também viúva do grande político e administrador que foi Zacarias Sitônio, tabelião em Princesa (Isabel), depois Prefeito e finalmente deputado estadual por aquela região serrana dos Sertões paraibanos.

O venerável Zacarias Sitônio, homem de fibra com quem ainda tive a ventura de conviver por alguns anos, acordava para a vida, todas as madrugadas, muito antes de o Sol nascer — desconfio que para dispor de mais tempo de fazer o bem ao próximo antes que os vizinhos e demais amigos se dessem conta.

Da Grei dos Cardoso
Zacarias Sitônio era para ter também no nome completo o sobrenome Cardoso, mas com ele não foi registrado — o que não deixou de se constituir numa por assim dizer injustiça genealógica, vez que, de fato, descendia dessa importante família de Limoeiro (PE). E Limoeiro não deixa de pertencer à área de influência de Princesa Isabel.

Os Cardosos pululam na História de Pernambuco e na História da Paraíba. E não esquecer que tanto os Cardoso como os Cardozo têm sangue de cristãos-novos, seja aqui, seja em qualquer outra parte, inclusive nos Estados Unidos.

Cardozo e Cardoso
Internacionalmente, e neste particular dos Cardoso, a primeira pessoa de quem a gente se lembra é o Benjamin Nathan Cardozo, nascido em Nova York em 24 de maio de 1870 e falecido em Port Chester a 9 de julho de 1938. Benjamin Cardozo foi sucessivamente advogado,  jurista e um dos mais destacados juízes da Corte Suprema dos Estados Unidos, de 1932 até 1938 — isto é, até sua morte.

Aliás, esse Ben Cardozo (comprovado parente de Fernando Henrique Cardozo, perdão, Cardoso, como descendente de judeus sefarditas de extração lusitana) teve decisivo papel e superior influência, no Século XX, para o desenvolvimento do chamado "Direito Comum", a Common law norte-americana.

Common Law e Fotografias
Em tempo: a Common Law é o Direito que evolveu em determinadas nações por intermédio de decisões tomadas por tribunais e não pela via de atos do Legislativo ou do Executivo. É sistemática diversa da utilizada em nações de tradição latina e não anglo-americana, como o Brasil, que adota as orientações do Direito romano-germânico, com preponderância de atos provindos do Legislativo.

Agora, voltando ao tema principal da página: se Você atentar numa foto do juiz Benjamin Cardozo e, depois, der uma boa olhada num retrato de Zacarias Sitônio, vai pensar que os dois eram irmãos, tal a semelhança física.

Na Casa de Luiz Nunes
A dama com quem Zacarias Sitônio se casou foi justamente aquela que serve de Leitmotiv a esta página e que, au grand complet, ostenta o belo nome de Hermosa Pereira Góis Sitônio.

Fui reencontrá-la semana passada, mais propriamente no dia 24 do corrente mês de outubro de 2015, na recepção pelos 80 anos de nascimento da Sra. Bernadeth (Berna), esposa do Dr. Luiz Nunes Alves — que é o mesmo que dizer o poeta Severino Sertanejo (Luiz Nunes Nunes no Facebook).

E o Degas Com 103 Quilos
A amiga Dona Hermosa, minha leitora desde a década de 1960, está toda hermosa mesmo, na foto desta página.

Vejam as “coincidências” da vida.

Enquanto o sujeito que posa ao lado dela, no mesmo retrato, amarga a inconveniente circunstância de estar pesando nada menos que 103 kg, ela, Dona Hermosa, prepara-se — com bonomia e espírito leve e solto — para comemorar, como já sabe toda a imensa legião de meus seis leitores, os seus 103 anos de vida bem pensada e melhor vivida.

Será no próximo dia 9 de fevereiro de 2016.

E o degas aqui (que, com toda probabilidade, continuará com os 103 kg de peso corporal) terá feito no dia 15 de janeiro anterior, nada menos que 70 anos de existência — 55 dos quais inteiramente dedicados aos mais diversos aspectos da Cultura paraibana, do Jornalismo à Literatura, passando pelas Ciências e Artes.

Filhas de Zacarias e Hermosa
Com o amado Zacarias Sitônio, Dona Hermosa trouxe ao mundo três abençoadas filhas:

1) Marta Sitônio Coutinho, esposa de Cleanto Lemos Coutinho;

2) Maria Ângela Sitônio Wanderley (Mallanja), emérita professora da UFPB e operosíssima ex-diretora do CCHLA, além de viúva do saudoso psiquiatra e intelectual pessoense Marcos Alberto Peixoto Wanderley, um dos fundadores, com a esposa e amigos (inclusive o mecenas Odilon Ribeiro Coutinho e o crítico João Batista de Brito, do inesquecível Clube 604, cenáculo que discutia os principais problemas filosóficos, políticos e sociais da contemporaneidade; e

3) Berta Margarete Sitônio Souto, esposa de Manuel Souto Neto.

Marias ao Pé de Jesus
Outro princesense, o grande tribuno, poeta e intelectual Alcides Carneiro, amigo e hóspede habitual do casal Zacarias-Hermosa Sitônio, criou certa vez uma imagem e um símile bem adequado para descrever estas três irmãs.

À época, elas eram ainda umas meninotas. Balançando-se na acolhedora rede da varanda e tendo junto a si, no bem cuidado assoalho de lajes, as filhas de tão querido casal, exclamou o iluminado Alcides Carneiro:

— Parecem as três Marias fiando aos pés de Jesus...

Sete Netos e Dez Bisnetos
Estas três filhas (Marta, Maria Ângela e Berta Margarete) deram a Dona Hermosa e a Zacarias Sitônio, até agora, sete netos e 10 bisnetos. Sendo de Princesa Isabel e tendo Pereira nos sobrenomes, claro que Dona Hermosa Pereira Góis Sitônio é parente do famoso líder princesense José Pereira Lima (Zèpereira).

Em verdade, é sua sobrinha — e se casou com um grande amigo dele, o já tantas vezes citado Zacarias Sitônio. E se o cito a torto e a direito é porque não me canso de dizer que Zacarias atuou, de início, como tabelião naquela brava urbe; depois, elegeu-se seu Prefeito, realizando memorável administração; e, por fim, firmou seu nome como respeitado parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado, representando toda a região de Princesa, São José de Princesa, Triunfo e outras cidades em que seu nome serve hoje para batizar ruas.

Mas Zacarias Sitônio não é nome de ruas em vão; é que, reconhecidamente, foi por muitos anos um grande parlamentar, um político de merecido destaque na vida pública de nosso Estado.

Hermosa e Sitônio Pinto
Gregos e troianos gostaram a não mais poder, gostaram mesmo pra caramba de um texto do escritor, poeta, jornalista, acadêmico da APL e prosador/estilista da maior categoria, Otávio Sitônio Pinto, primo de Dona Hermosa Pereira Góis Sitônio.

O texto intitulou-se "As guerras passam, Hermosa fica" e foi publicado tanto na Imprensa convencional como na Internet, em fevereiro de 2014, quando a veneranda princesense completava 102 anos de idade.

Resumindo o que escreveu Sitônio Pinto no artigo-crônica, Dona Hermosa "sobreviveu à Guerra de 30, quando as tropas da Paraíba tentaram avançar contra Princesa".

Tio-Avô de Sitônio
O "coronel" José Pereira de Lima, chefe do movimento independentista de Princesa, era tio-avô de Otávio Sitônio Pinto, que do passado princesense resgata coisas desconhecidas dos próprios historiadores.

Por exemplo, o locomóvel de propriedade desse líder político, que "movia o gerador de energia elétrica da cidade", além de suas atribuições normais de máquina destinada a desfiar algodão e moer canas.

Em tempo: para os poucos que não sabem o que é um locomóvel (ou uma locomóvel), basta dizer que o termo pode ser um adjetivo de dois gêneros (com o sentido de "que pode mudar de lugar") ou um substantivo, geralmente usado no feminino, mas podendo também ser empregado como termo masculino ("uma máquina a vapor montada sobre rodas e capaz de produzir força motriz").

Hermosa Sobreviveu a Tudo
Mas, como diz ainda o cronista-poeta Otávio Sitônio Pinto, "voltando à Hermosa: ela sobreviveu à Guerra de 30 e à Guerra de 38”. [...]

— Quando soube que Hermosa era sobrinha do coronel Zèpereira, Lampião matou o gado da menina para se vingar da surra de Flores. Era o começo de sua derrocada. No Fogo de Flores, ele perdeu o olho direito (olho diretor do tiro) e um irmão [...] A prima Hermosa sobreviveu ainda à Primeira e à Segunda Guerras Mundiais, à Guerra da Coréia e à Guerra do Vietnã [...] Zacarias Sitônio, esposo de Hermosa, era quem sabia dessas histórias. Tinha fé, pois foi tabelião e prefeito do município [de Princesa]. [...] Um dia, Zacarias subiu a Serra do Gavião, ao norte da Eternidade, e levou a verdade no livro da alma...

[Se Você quer ler na íntegra este ou outros artigos de Otávio Sitônio Pinto, fará bem se visitar este link:http://www.giropb.com.br ou o site do jornal A UNIÃO]


"No mais, Hermosa está lúcida e saudável como sempre", como arremata o poeta Sitônio Pinto. E vamos nós também arrematar suscitando que, além do mais, Dona Hermosa pode até servir de prova e demonstração viva para a seguinte afirmativa: "Ler os escritos do veeeeelho Druzz de guerra faz muito bem. Vejam o exemplo de Dona Hermosa, sua fiel leitora desde a década de 1960 — e que continua não somente sua fã-leitora, como ostenta saúde de ferro"...


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com