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domingo, 2 de abril de 2017

SOLICITAÇÃO DE ORAÇÕES


O Relembrando Mossoró e o blogdomendesemendes veem pedir a cada um orações pelo estado de saúde do Dr. Milton Marques de Medeiros, que se encontra internado em Fortaleza-CE.

Todos em orações por este cidadão que adotou Mossoró como sua cidade.

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54 ANOS DA RÁDIO RURAL DE MOSSORÓ

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 02 de abril de 1963, num dia de terça-feira, há exatos 54 anos, surgia em Mossoró a Emissora de Educação Rural, entidade supervisionada da Rádio Rural de Mossoró. Tudo começou nos primeiros anos da década de 60, quando os Bispos do Nordeste do Brasil decidiram assumir um Programa de Educação de Base para o meio Rural, através do Rádio, programa esse que seria executado pelo Movimento de Educação de Base, por meio das Escolas Radiofônicas. 


Adquirida a concessão do Canal de Rádio em 02 de abril de 1962, a Diocese de Mossoró confiou ao saudoso Monsenhor Américo Simonetti a incumbência de instalar a Rádio Rural. Após uma grande mobilização de toda a Diocese, foi inaugurada no dia 2 de abril de 1963, contando com a presença do então Presidente da República João B. Gourlat, autoridades do Estado e do Município, e do Bispo Diocesano Dom Gentil Diniz Barreto que na ocasião declarou: "A Emissora de Educação Rural terá por objetivo principal a educação de base, através das escolas radiofônicas, cujos monitores e alunos aguardam a voz de comando para a marcha vitoriosa da erradicação do analfabetismo em toda zona Oeste potiguar". Uma vez inaugurada, a Rádio Rural passou a desempenhar o seu papel de prestação de serviços à comunidade, com potência de 1 kw, nos primeiros anos, depois com 5 kw a partir de 21 de outubro de 1980 e finalmente com 10 kw desde 15 de agosto de 1986. Enquanto isso, durante vários anos o MEB fez alfabetização de adultos pelo Rádio, deixando esta prática somente a partir dos anos 80, quando optou por uma programação de caráter educativo mais genérico. Nestes 54 anos a Rádio Rural transformou-se em permanente instrumento da Evangelização da Diocese, na medida em que ampliou a voz de pregadores e permitiu a divulgação dos ensinamentos do Evangelho, além de servir de apoiar a luta de todos aqueles que se colocam a serviço de vida.   O Concurso A Mais Bela Voz, que nasceu em torno dos festejos de Santa Luzia, mobilizando todo o Oeste do Rio Grande do Norte nos últimos três meses do ano e encerrando na véspera da procissão, transformou-se na maior referência para os jovens artistas ansiosos por uma oportunidade de projeção. Muitos foram os que já se destacaram a partir de boas classificações neste evento, como Amanda Costa, Zé Lima, Vicente Santiago, Ed Lemos, que consolidou sua carreira musical em países como Itália e Portugal e Reynaldo Bessa que hoje vive da música em São Paulo, e muitos outros. Parabenizamos a Rádio Rural de Mossoró por mais essa data.
02/04/2017

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AMANHECEU CHOVENDO NO SERTÃO

*Rangel Alves da Costa

Assim que despertei um pouco menos das quatro horas da manhã, logo ouvi um som que há muito não ouvia pelos sertões: a canção da chuva.

Não acreditei muito inicialmente, vez que fato tão raro de acontecer som de chuva, que verdadeiramente faz o sertanejo imaginar que esteja delirando perante sua chegada.

Pulei da rede e lancei o olhar adiante, além do portão, e vi não só o asfalto molhado como avistei os pingos caindo em meio às luzes da rua ainda acesas.

Bastou tal confirmação e logo me veio à mente os campos secos sendo molhados e o verdor não demorando a moldurar paisagens tão tristes, feias e definhadas.

Não chovia forte, em derramados que corressem pelo chão em enxurrada ou que fossem capazes de juntar água nos tanques rachados de sol, nos barreiros e açudes e pequenas fontes.

Não descia água suficiente para não só molhar a terra como a encharcá-la por muitos dias, sequer fazer o sertanejo sonhar em lançar semente boa sobre a terra prenhe.

Naquele instante, apenas uma chuva mediana caindo e lavando ruas, telhados, vidas. Com o chão molhado, certamente a diminuição do calor insuportável que vem fazendo.

Talvez não haja acordar mais esperançoso ao sertanejo do que aquele na presença da chuva caindo. Deita rezando para isso aconteça, vive em orações para que assim aconteça.

Já são quase cinco anos de seca braba, como se diz por aqui. Em muitos, a certeza de que nunca houve seca tão duradoura e tão devastadora como essa que ainda continua nestas distâncias matutas.

Aquele sertanejo do mato, homem sábio por natureza, ao abrir a porta na madrugada já sabe ler o livro inteiro da chuvarada. Perante seu olhar, a certeza de apenas pingos caindo ou a alegria de uma molhação muito mais forte e demorada.


Mesmo que seus olhos leiam chuvas apenas passageiras, ainda assim se enche de contentamento pelas consequências de apenas uma chuva fininha no sertão. Ao menos a terra é molhada e não vai demorar muito para que as paisagens mudem de cor.

No sertão é assim, seu moço, pois basta uma chuvinha cair e dentro de dois ou três dias o verdor vai novamente se espalhando onde restava apenas galhagens secas e folhas mortas, plantas esturricadas e tufos secos de mato.

Certamente que já estão passando as épocas das trovoadas. O Dia de São José já se foi e nenhuma gota d’água caiu em muitos rincões sertanejos. Os grãos juntados para serem jogados a terra tiveram de ser novamente guardados.

A semente não foi plantada e será mais um mês junino sem milho cozido ou assado, sem canjica e pamonha. As fogueiras crepitarão solitárias e o homem da terra estará ao redor do fogo apenas se recordando dos velhos tempos.

Agora, ante a situação catastrófica de seca, de fome, de sede e de sofrimento, o sertanejo deseja apenas que o tanque volte a juntar água, que o seu ossudo rebanho não se definhe de vez, que na sua malhada e adiante uma nova feição de esperança ressurja.

O tempo do sertanejo é tempo do Eclesiastes: tempo de esperança. Diante de tudo perdido, diante de toda dor e de toda angústia, ainda assim a certeza que dias melhores virão. Hoje ainda a seca, mas amanhã o retorno das trovoadas e as boas-novas alegrando vidas.

Depois das quatro da manhã, contudo, os pingos d’água escassearam e se recolheram. A chuva veio, beijou a terra e voltou com seu aceno de adeus. Quando retornará ninguém sabe. Ou sabe. A sabedoria sertaneja ensina que algum dia, apenas.

Daqui a pouco o sol se levanta e a vida sertaneja continuará seu passo. O sertão acordou na chuva, mas já se faz um tempo de sol, de calor, de campos ainda ressequidos. Quem dirá um dia inteiro molhado, chuvoso, abençoado.

Mas não. No sertão é assim. Acorda molhado de chuva e depois padece no ventre o ardor do braseiro do sol.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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FOTO SENSACIONAL E INÉDITA...!

Por Voltaseca Volta
A foto do lado direito foi compartilhada do Grupo O Cangaço (Geraldo Júnior)

De fato, se trata do irmão da cangaceira Sila, conhecido por MARINHEIRO. Abaixo, fizemos uma comparação de uma foto conhecida (a que está do lado esquerdo de quem olha) desse cangaceiro com seu famoso CHAPÉU, ornamentado. Veja, abaixo, os detalhes, comparando-se as DUAS FOTOS: 1º) Na lateral do chapéu (nº 1) tem um símbolo meio arredondado, antes das estrelas, presentes, em ambas as fotos. 2º). As estrelas se caracterizam por serem de 08(oito) pontas, nas duas fotos e, 3º) A testeira (peça que prende o chapéu), tem a mesma conformação. Logo, pode-se afirmar, que se tratam da mesma pessoa, ou seja, O CANGACEIRO MARINHEIRO, irmão de SILA.

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IDENTIFICANDO A CABROEIRA DO SUBGRUPO DO BANDO DE LAMPIÃO LIDERADO PELO CANGACEIRO "CORISCO".

Do acervo do pesquisador Geraldo Júnior

 https://www.facebook.com/groups/ocangaco

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


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Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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MISSA DE 7º. DIA!


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SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS RESERVATÓRIOS DAS HIDRELÉTRICAS DA CHESF – 31/03/2017


Meus Prezados,

Segue relato da lenta e preocupante recuperação da represa de Sobradinho. As chuvas continuam caindo abaixo da média em todo Alto e médio São Francisco, embora, nessa semana, com índices mais elevados, principalmente no Estado da Bahia. Os bombeamentos do projeto da transposição continuam ocorrendo, com a água fluindo em território paraibano.

Site - Revista Águas do Brasil

A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco encontra-se no final do período das águas, com as chuvas caindo bem abaixo da média histórica, principalmente nas regiões do Alto e Médio São Francisco. Na atual semana, choveu forte no Estado da Bahia. Mesmo com esse novo canário na caída das chuvas, as vazões do Velho Chico se mantiveram estáveis. O rio continua não tendo forças suficientes para mudanças na sua hidrologia. Além do mais, o projeto da transposição tem interferido nesse processo de forma negativa, com as retiradas volumétricas para o atendimento das demandas hídricas da região Setentrional nordestina (vide gráfico de Pereira Bode Velho, abaixo). Para se ter ideia dessas questões, a represa de Itaparica (ponto de retirada do Eixo Leste do projeto), que na semana anterior estava com um percentual de acumulação de 18,82%, na atual semana esse percentual caiu para 16,09%. Nesse sentido, continua o alerta para a necessidade da caída de mais chuvas na bacia do rio, para a pronta recuperação, tanto da represa de Três Marias, como de Sobradinho. As precipitações ocorridas nessa semana resultaram no seguinte cenário hidrológico: diminuição de vazão nos postos de observação de Morpará e São Francisco, que na semana anterior estavam com 744 m³/s e 821 m³/s, passaram a ter, nessa semana, 571 m³/s e 655 m³/s, respectivamente.  Nos demais postos houve aumentos de vazões. O posto de Bom Jesus da Lapa, que na semana anterior estava com 616 m³/s, subiu para 911 m³/s e o de Morpará, que apresentava 698 m³/s, nessa semana foi para 805 m³/s. A afluência volumétrica na represa de Sobradinho caiu mais um pouco, passando de 750 m³/s, da semana anterior, para os atuais 650 m³/s. Em termos de defluência houve um pequeno aumento, passando de 662 m³/s, da semana anterior, para 797 m³/s nessa semana, voltando ao patamar exigido pela ANA, da ordem de 700 m³/s. O percentual volumétrico de Sobradinho ficou praticamente estável. Na semana anterior havia sido registrado 15,22% de seu volume útil. Na atual está com 15,49%. A barragem continua com o seu percentual volumétrico menos da metade, do que aquele verificado em igual período do ano anterior (atualmente 15,49% - ano anterior 32,60%).

Na semana (31/03), devido à continuidade da instabilidade na caída das chuvas, somada à retirada volumétrica do projeto da transposição, é muito provável que no mês de novembro, a represa de Sobradinho se aproxime do volume morto. Essa perspectiva é agravada, ainda, pelo fato de a defluência da represa encontrar-se em patamares acima dos volumes afluentes (a afluência é de 650 m³/s e a defluência de 797 m³/s). Para correção dessa triste possibilidade, as autoridades têm que, necessariamente, inverter essa ordem volumétrica. O quadro atual de penúria hídrica já vem trazendo reflexos negativos ao projeto da transposição, conforme denunciou, na semana passada, o ex secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, Francisco Sarmento, em relatório de visita técnica que fez aos canais do projeto. As incertezas da chegada da água nas torneiras dos municípios atendidos pelo projeto motivou a população de Monteiro, na Paraíba, a protestar pela falta d´água reinante na localidade, exigindo providências junto ao governo estadual, para as soluções cabíveis. É importante observar, também, que a continuidade das baixas defluências de Sobradinho (797 m³/s) vem agravando o quadro da progressão da cunha salina na foz do rio (ver a excelente análise de José do Patrocínio Tomaz Albuquerque, abaixo). Existem relatos de pescadores que estão capturando peixes de hábito marinho na região do Baixo São Francisco. A cunha salina tem trazido, também, certos transtornos no abastecimento do município alagoano dePiaçabuçu, que tem servido à população uma água de péssima qualidade, com elevados teores de sais (água salobra). Em igual situação vivem 70% da população de Aracaju, que são abastecidos com as águas do Rio São Francisco, por intermédio de uma adutora, em Propriá, município sergipano localizado em sua margem direita, a cerca de 60 km da foz.

Apesar de faltar muito pouco tempo para o encerramento da quadra chuvosa da região (preocupação de Pereira Bode Velho, com o efeito mostrado nas vazões do rio no gráfico abaixo), a esperança de todos é que ainda venha a ocorrer alguma chuva em toda bacia hidrográfica do Velho Chico, que garanta à normalidade da situação. Além do mais, continuaremos atentos para as questões das defluências de Sobradinho (797 m³/s) e, agora, de Três Marias (208 m³/s), pois houve determinação das autoridades do setor, para que essas defluências ficassem estabelecidas em patamares da ordem de 700 m³/s e 160 m³/s, respectivamente, conforme divulgadas na mídia e atualmente praticadas.


Abraço

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO - GAROTO PROPAGANDA DO JORNAL "O GLOBO".

Por Geraldo Júnior
A fotografia foi gentilmente cedida pelo amigo/confrade Voltaseca Volta (Grupo Lampião, Cangaço e Nordeste).

A exemplo da empresa alemã Bayer (Medicamentos) o Jornal "O GLOBO" através do astuto Benjamin Abrahão, utilizou a imagem do cangaceiro para divulgar e alavancar a venda de seus produtos.

Lampião era e ainda é um personagem que desperta curiosidade e interesse por parte das pessoas e se tornou através dos anos uma marca, poderosa diga-se de passagem, de vendas de produtos. Sabedor desse potencial de Lampião, Benjamin Abrahão se utilizou da imagem do homem mais procurado do Nordeste e provavelmente do Brasil naquela época, para faturar em cima da imagem tão amplamente divulgada pelos mais variados meios de comunicação da época.

Embora o Jornal "O GLOBO" que Lampião aparece segurando na imagem abaixo seja do dia 10 de setembro de 1935, essa fotografia seguramente foi registrada por Benjamin Abrahão, antigo Secretário do Padre Cicero, no ano de 1936, ocasião em que Benjamin Abrahão fotografou e filmou Lampião e seu bando.

No início do ano de 1937 Benjamin Abrahão novamente esteve com Lampião e realizou novos registros do dia a dia do bando cangaceiro, deixando para a posteridade as mais nítidas e impressionantes fotografias da era lampiônica.

Pena que a grande maioria das fotografias e filmagens realizadas por Benjamin Abrahão foram apreendidas pelo órgão de censura do governo da época e destruídas, restando apenas pequena parcela do acervo que foi produzido a tantas penas pelo, como diria Frederico Pernambucano de Melo, "Pedro Malasartes" (Benjamin Abrahão).

Geraldo Antônio de Souza Júnior

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PAIXÃO DE CRISTO EM DELMIRO GOUVEIA


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AS CONTRADIÇÕES DOS COMANDANTES DA “OPERAÇÃO ANGICO” (OU TERIA SIDO DO JORNAL QUE PUBLICOU A MATÉRIA, OU AINDA DO OPERADOR DO TELÉGRAFO?)


As notícias, logo após as mortes dos cangaceiros na grota do riacho Angico, na fazenda Forquilha, município de Poço Redondo, SE, em 28 de julho de 1938, foram distorcidas, equivocadas e ‘inventadas’ por várias e várias pessoas que deram seus relatos. No embalo do sensacionalismo, os meios de comunicação em massa da época, jornais, revistas e telegramas, pegaram ‘carona’ nesse ‘trem da mentira’.

Dois dias após o massacre, num sábado, o jornal A Noite estampa em sua primeira página, da edição 9.507, a manchete: “LAMPEÃO ERGUEU-SE COMO UM DEMONIO, DE MOSQUETÃO EM PUNHO!”. Sabemos nós que não só Lampião como nenhum dos que ali estavam, e morreram, tiveram tempo de reação. Se isso tivesse ocorrido, mesmo tendo sido mortos os que foram, a quantia de cadáveres teriam sido bem maior, principalmente em relação a baixas da Força Pública.

Nessa matéria o jornal informa que traria em suas entrelinhas: “Sensacional entrevista concedida à Noite, em longa conferência telegráfica, pelo bravo tenente João Bezerra”. Chamo aqui a atenção dos senhores para essa informação, “... EM LONGA CONFERÊNCIA TELEGRÁFICA...”.

Segundo o jornal, estando o tenente impossibilidade de locomover-se, devido a um ferimento em sua coxa direita ocorrido no local da hecatombe, fizera um ‘questionamento’ de perguntas e o dirigiu ao comandante através da rede telegráfica. Ainda segundo o jornal, foi o comandante do 2º Batalhão, coronel José Lucena que, tendo em mãos as repostas escritas pelo tenente João Bezerra, as dita para o operador do telégrafo, o qual vai transmitindo para os repórteres do citado vespertino.

Quando começamos a ler as notícias, vemos um monte de distorções, equívocos e errôneas notícias noticiadas pelo jornal. A dúvida começa quando, em outras reportagens do mesmo jornal, vemos imagens do comandante em Piranhas, no próprio dia 28, e em outras cidades alagoanas, inclusive naquela que era sede do 2º BPM comandado por Lucena, Santana do Ipanema, onde há imagens dele junto ao coronel Lucena, ao comandante Geral da PM alagoana na época Theodureto Camargo. Então, quando o jornal noticia que não entrevistou pessoalmente o comandante do ataque por ele estar convalescendo do ferimento, parece-nos que a matéria fora ‘criada’, num ímpeto sensacionalista, para melhor distribuírem seu produto.

Se não, os dois comandantes foram quem mudaram completamente o relato dos fatos? O ocorrido fora um e eles contaram outro? Ou ainda fora somente o coronel José Lucena citando, referindo, que eram respostas do tenente João Bezerra, e faz tão equivocada narração?

Abaixo, mostraremos aos senhores a reportagem por inteiro. Não somos, nem pretendemos ser, o dono da verdade, porém, vamos que vamos..., sempre, em busca dela.

Fotos A Noite (capturas da citada matéria)


















Informações abaixo da foto: " Tenente João Bezerra, o comandante da coluna volante que realizou no sertão alagoano a sensacional proeza e que falou à NOITE narrando o episódio impressionante da morte de "Lampeão" e numerosos dos seus comparsas." (Usada a grafia da época).





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A MONUMENTAL OBRA LITERÁRIA E CINEMATOGRÁFICA, "... E O VENTO LEVOU" AGORA TAMBÉM É CORDEL


A monumental obra literária e cinematográfica, "... E o Vento Levou" agora também é cordel. A Cordelaria Flor da Serra, editora de folhetos estreante no mercado sente-se lisonjeada pela publicação desse livro que tudo tem para, no futuro, se transformar em um grande clássico da literatura de cordel. A adaptação é do poeta Stélio Torquato Lima, as ilustrações de Anilton Freires e tem dois lançamentos agendados na Bienal do Livro do Ceará, que ocorre de 14 a 23 de abril desse ano. A primeira será na Sala do professor e a segunda na Praça do Cordel, dia 23. Assim como o filme, a obra em versos de Stélio Torquato é uma superprodução. É o maior cordel, escrito até então. São 1020 estrofes e mais de 7.000 versos e 12 ilustrações internas. Para ilustrar a grandiosidade desse trabalho é importante destacar um trecho do texto do poeta Marco Haurélio sobre a obra: "Stélio Torquato, ao verter a história para o cordel, baseou-se tanto no filme quanto no romance. A capa, assinada pelo quadrinista Anilton Freires, reproduz a clássica cena do beijo entre Scarlett e Reth, durante o incêndio de Atlanta. 

O livro é dividido em capítulos e, para facilitar a vida do leitor neófito, há uma descrição do início da guerra, num belo trabalho de contextualização histórica e só depois, somos apresentados à família do patriarca Gerald O’Hara. Inovadora, a história traz 12 ilustrações internas e, fazendo jus à monumentalidade da obra de Margareth Mitchell, é contada em incríveis 1020 sextilhas, perfazendo um total de 7140 versos pentassílabos. 

Dizer mais, neste depoimento que não se pretende apresentação, estragaria a surpresa que eu, cinéfilo de longa data, tive ao reencontrar as clássicas personagens do meu filme favorito, atuando em outro cenário, o do cordel nordestino-universal, sem perder as suas características definidoras, vestidos de poesia, drama e grandeza. Leia as 16 estrofes iniciais do prólogo de "...E o Vento Levou" e para ler a obra completa faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 999569091.

VELHO SUL – foi esse o nome
De uma civilização.
Foi terra de cavalheiros
E de campos de algodão
Que há muito tempo existiu.
Entretanto, ela ruiu
Com a Guerra da Secessão.

Aquele mundo bonito
Foi o último lugar
Dos honrados cavalheiros,
Das belas damas sem par,
De senhores muito bravos
E de seus negros escravos,
Que tinham um duro penar.

Findou-se a galanteria
Quando esse mundo acabou.
Hoje não passa de um sonho
O que a História registrou.
Busque nos livros, então,
Essa civilização
Que um dia o vento levou...

A Guerra da Secessão,
Que pôs fim àquele mundo,
Teve origem num impasse
Violento, vil e profundo
Entre o Sul escravagista
E o Norte abolicionista,
Questão que agora aprofundo.

O Norte, industrializado,
A escravidão não queria.
Porém o Sul, onde o escravo
Plantava e também colhia,
Rejeitava a abolição,
Pois tinha na escravidão
A mola da economia.

Logo após Abraham Lincoln
Ter vencido a eleição,
Alguns estados do Sul
Tomaram uma decisão:
Novo país formariam.
Portanto, se afastariam
Da grande Federação.

A Jefferson Finis Davis
Tais estados confiaram
O cargo de Presidente
Da nação que eles formaram.
O estadista disse “sim”
E ficou até o fim,
Quando as lutas se encerraram.

Como senador, mostrou-se
Contrário à secessão.
No entanto, ele defendia
Com grande convicção
Que os estados possuíam
Soberania, e podiam
Se separar da União.

Como além de estadista
Também era militar,
O presidente Abe Lincoln
Chamou-o pra liderar
O exército da União.
No entanto, ele disse “não”,
Não quis o posto aceitar.

De início, a diplomacia
Foi o caminho buscado
Pra que o embate civil
Pudesse ser evitado.
Sem se encontrar uma saída,
O que se viu em seguida
Só foi sangue derramado.

Tentou, mas nenhum país
Deu o reconhecimento
À nação confederada
Sob seu gerenciamento.
E o que a guerra consumia
Levou a economia
Do Sul ao esgotamento.

No contexto militar,
Foi por ele convocado
Robert Edward Lee, que era
Um general renomado.
Com este e uma corte egrégia,
Definiu cada estratégia
Do embate já anunciado.

No ano 61,
A 12 e 13 de abril,
No célebre forte Sumter
Começa a guerra civil:
Na Carolina do Sul,
Opõe-se o cinza ao azul
Sob o terror do fuzil.

Nessa primeira batalha,
Que em Charleston ocorreu,
O exército dos ianques
Grande derrota sofreu,
Pois terrível bombardeio
Contra o forte sobreveio,
E o sangue ianque verteu.

A vitória trouxe ao Sul
Uma indisfarçável euforia,
Fazendo os Confederados
Crerem que fácil seria
Derrotar seu oponente,
E que, consequentemente,
A guerra não duraria.

O que ocorreu, todavia,
Foi justamente o contrário:
Por ordem de Abe Lincoln,
Todo o apoio necessário
Foi dado às tropas do Norte,
Que saíram, ainda mais forte,
Pra enfrentar o adversário.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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UMA FOTOGRAFIA ÚNICA E EXCLUSIVA.




Por Geraldo Júnior
Fotografia gentilmente cedida por Gila Sousa Rodrigues "Gilaene" (In memorian) filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno.

Marinheiro II ou Marinheirinho (Antônio Paulo de Souza). Irmão caçula de Sila (Ilda Ribeiro de Souza) companheira do cangaceiro Zé Sereno. 

Foi um dos sobreviventes de Angico na ocasião em que foram mortos Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um Soldado da Força Policial Volante de Alagoas, comandada pelo então Tenente João Bezerra. 

Entregou-se às autoridades no dia 21 de outubro de 1938, juntamente com demais integrantes do subgrupo liderado por seu cunhado, Zé Sereno.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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