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quarta-feira, 2 de março de 2022

IMPÉRIO DO BACAMARTE, MARCO NA HISTORIOGRAFIA POLÍTICA DO CEARÁ, GANHA NOVA EDIÇÃO COMEMORATIVA AOS 30 ANOS DO LANÇAMENTO

 

O livro Império do Bacamarte, obra do escritor cearense Joaryvar Macedo, que traz uma abordagem ampla e clara sobre o tema do coronelismo no Cariri cearense, estará com nova edição física disponível a partir de 05 de março. Lançado originalmente pela Universidade Federal do Ceará em 1990 e reeditado outras duas vezes em 1992 e 1998, há muito estava indisponível e bastante procurado por historiadores, pesquisadores e interessados no tema abordado por Joaryvar, neste que é considerado como um marco na historiografia política do estado do Ceará, oferecendo aos cientistas dessa área e aos estudiosos dessa temática sociológica o mais completo ensaio do gênero até hoje escrito no Nordeste brasileiro.

Comemorando os 30 anos do lançamento da primeira edição e homenageando o autor, falecido também há três décadas, a reedição apresenta uma nova roupagem com capa e diagramação atualizadas, além da inserção de fotos da época pertencentes aos acervos dos historiadores Daniel Walker (In memorian) e Renato Casimiro recentemente doados à Universidade Federal do Cariri. A nova edição conta ainda com análises aprofundadas sobre a obra e o autor, assinadas por Renato Casimiro e Manoel Severo. “Leitura obrigatória e fonte inesgotável de elementos para revisão histórica do Cariri conflagrado pelo mando dos coronéis e seus grupos, nesta fase da vida da região sul do Ceará, com reflexos sobre os estados vizinhos.” Afirma Casimiro em seu texto de apresentação do livro.

A tiragem comemorativa, limitada a 1.000 exemplares, foi idealizada pelo produtor cultural Hélio Santos, sendo o primeiro título lançado pela Ayni Produções Culturais. O projeto contou com o apoio da Prefeitura Municipal do Crato, através da Secretaria de Cultura, para sua viabilização.

Joaryvar Macedo

Escritor potencialmente inquieto, autor de uma extensa obra literária composta por 33 publicações, notabilizou-se como um dos mais autênticos pesquisadores da história do Ceará, sendo agraciado em caráter post-mortem com a Medalha José de Alencar, honraria maior concedida a um intelectual no Estado do Ceará. Professor universitário, membro da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará e do Instituto Genealógico Brasileiro, Secretário de Cultura e Desporto no Governo Gonzaga Mota, patrono de uma das cadeiras da Academia de Ciências Sociais do Ceará, ex-presidente do Instituto Cultural do Vale Caririense, membro do Instituto Cultural do Cariri.

Serviço: Livro Império do Bacamarte – edição comemorativa

Disponível a partir do dia 05 de março de 2022

Vendas pelo site: imperiodobacamarte.com.br

Contatos: 85 99171.0101   | @imperiodobacamarte 

Informações à imprensa:   Jorge Hélio Santos: 88 98817.5203  |  agenciaipopz@gmail.com

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/imperio-do-bacamarte-marco-na.html

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VOLTANDO AO BAIRRO ISNALDO BULHÕES

 Clerisvaldo B. Chagas, 1 de março de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.665


       Segunda de Carnaval, para tirar a monotonia do peito, fomos almoçar no topo da colina do Bairro Isnaldo Bulhões (antigo loteamento Colorado). Subimos todos os patamares com a mesma alegria de outras vezes, pois estávamos novamente em contato com à Natureza. Após o almoço fui gozar a beleza dos arredores daquele monte com 340 metros de altitude. No topo da colina mesmo, na última rua, somente duas casas habitadas e abaixo dessa rua, casas e mais casas em construção preenchendo aos poucos os terrenos vermelhos e baldios. Ao lado, limite com uma fazendinha que nos encanta bastante com o mesmo padrão de zona rural. Mais uma vez ficamos mostrando ao neto e família da capital, cenas da fazendinha.

Ao entardecer, galináceos deixando o abrigo e se espalhando pelos arredores, ciscando e catando bichinhos. Para eles, na hora aprazada, o galo pintado comandou a volta ao galinheiro, sem ninguém mandar. Ali estariam ao abrigo contra cassacos e raposas dos arredores. Vacas e Bezerros também se recolhiam no galpão de alvenaria. Mais perto de nós, formigas, abelhas, maribondos, inúmeras aves logo identificadas ou não: bem-te-vis, azulões, corujas... Para fazerem parte de um céu que se ornamentava no horizonte onde as primeiras luzes se acendiam nas habitações dos sítios rurais, lá longe, lá embaixo... Que maravilha de se vê! De um lado os sítios e fazendas, do outro, as milhares de lâmpadas acesas no centro da cidade.  E a ingênua pergunta repetida: Será que estamos em Santana, mesmo?

Deixamos nos encantar com o arrebol do lado dos sítios e fazendas. Cadê vontade para descermos até a realidade pela AL-220? Devaneio interrompido, descemos a colina com o cruzar de aves notívagas que igual a nós, penetravam nas trevas. Nem só de beleza de praia vive o mundo! Morando lá bem no alto você ainda compra ovos frescos de galinha de capoeira, leite verdadeiro tirado na hora e ainda adquire adubo para vicejar seu jardim. De sobra arranjamos por ali o melão-de-são-Caetano que prolifera nas cercas de arame e se tornou febre na Internet com o seu poder curativo.

Dia magnífico e pessoal, mas que não resisti em dividir com os nossos leitores do blog.

Amar a Natureza é amar o Criador. Desculpe a emoção.

ALASTRADO EM LAJEIRO. AO FUNDO MÉDIO, SERROTE DO CRUZEIRO, AO FUNDO DISTANTE, SERRAS DA CAIÇARA E DO POÇO RESPECTIVAMENTE. (FOTO B. CHAGAS).


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UM ATO DE PIEDADE DE CORISCO EM PLENA GUERRA DO CANGAÇO

 Por Na Rota do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=nIyYeDcivpI&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

Os presos eram como sonâmbulos daquele pesadelo, sem o direito sequer de escolher o lugar para morrer. Ali estavam Joãozinho, o menino rapaz, com dezoito anos, e o coronel Martinho Ferreira um símbolo da resistência de uma geração envelhecida no sofrimento, a todos, descansavam, menos Virgulino Ferreira, à fera indomável dos sertões. Aparta-se do grupo e é acompanhado por Corisco discutem, gesticulam, resolvem, cochicham. Posteriormente liberta os dois prisioneiros.
Fotos ilustrativas de domínio publico. Filme de Benjamim Abrahão Botto. Narração Sizinho Junior. Narrativa extraída do livro. LAMPIÃO, O último cangaceiro. De Joaquim Góes. Se você gosta do nosso trabalho e gostaria de nos ajudar nessa caminhada. siga-nos no instagram e participe do nosso dia a dia. https://www.instagram.com/narotadocan...

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O EX-CANGACEIRO VOLTA SECA CONTA COMO OUVIU A HISTÓRIA DE ARVOREDO

 Por Na Roça do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=Puovxvmb0wQ&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

O texto publicado pelo jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, nas edições de 4 a 28 de novembro de 1958, assinado pelo jornalista Bruno Gomes, sobre a vida do cangaceiro e ex-cangaceiro ANTONIO DOS SANTOS, vulgo VOLTA SECA, um dos famosos asseclas de Virgulino Lampião; depoimento concedidos pelo próprio Volta Seca em entrevista a este jornal, quando já em liberdade, depois de ter cumprido pena na Penitenciária de Salvador.
NARRAÇÃO: SIZINHO JUNIOR Quer ajudar a manter esse singelo trabalho? Faça uma doação de qualquer valor pelo PIX e-mail. Conta Nubank Iniciais do nome que aparece A. M. L. E-mail do PIX sizinhojunior@hotmail.com Fotos de domínio Público e capa do livro de Antônio Corrêa Sobrinho Quer saber mais a nossa história? Siga-nos no instagram. https://www.instagram.com/narotadocan...

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ODILON FLOR - O GRANDE PERSEGUIDOR DE LAMPIÃO.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=l1utAWSXoyE&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Um resumo da trajetória do Nazareno Odilon Nogueira de Souza "Odilon Flor" pós-cangaço. Odilon Flor que tinha uma dívida de sangue a ser cobrada a Lampião por este ter matado em combate o seu irmão, Ildefonso Flor, no dia 14 de novembro de 1925, na Fazenda Xique-Xique no município de Serra Talhada no estado de Pernambuco.

A partir de então foram anos de "caça" ao rei dos cangaceiros e aos seus aliados, tornando-se, sem sombra de dúvidas nenhuma, o maior perseguidor do bando de toda a história.

Segundo seus ex-companheiros de luta, a valentia e a coragem de Odilon Flor beirava as fronteiras da insanidade, mas apesar de todos os seus esforços, não conseguiu eliminar o seu alvo principal. Lampião. Tendo no decorrer de sua vida realizado importantes baixas e conseguido, juntamente com a Volante Nazarena, expulsar Lampião e seus comandados para longe da antiga Vila de Nazaré (Floresta - Pernambuco), sua terra natal.
Nesse vídeo um dos netos do bravo nazareno Odilon Flor, conta um pouco a respeito de sua trajetória pós-cangaço e detalhes poucos conhecidos a respeito desse importante personagem da história cangaceira.
Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaçologia Shorts e Arquivo Nordeste.
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CANGACEIROS ANTES E DEPOIS.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=SCSOjxyBMmU

O canal Cangaçologia como sempre inovando e trazendo o cangaço e seus personagens em estilos diferenciados de apresentação. Nesse documentário que está sendo apresentado em partes, traremos fotografias e imagens que foram registradas em épocas diferentes, mostrando um antes e depois de vários personagens que fizeram parte da história do cangaço nordestino. Começaremos pelos cangaceiros. Espero que esteja do agrado de todos. Deixem seus comentários, críticas e sugestões e não esqueçam de se inscreverem no canal e ativar o sino para receber todas as nossas atualizações. Forte abraço... Cabroeira! Geraldo Antônio de Souza Júnior

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A MULHER NO CANGAÇO

 Por João de Sousa Lima

Há um fascínio natural quando se fala da mulher no cangaço.
Em uma época tão difícil o que levou tantas mulheres - meninas a entrarem para esse mundo desconhecido e de certa forma brutal? Que tipo de atração o mundo feminino viu no movimento cangaceiro? Quais foram os motivos que causaram tanto deslumbramento aos olhos daquela juventude?
Essas são algumas perguntas que fazemos tentando entender os reais motivos da entrada da mulher no cangaço. Mesmo diante dos depoimentos de algumas que foram forçadas a seguir seus companheiros, como foi o caso de Dadá que foi raptada por Corisco, no caso da Dulce que foi trocada por jóias pelo cunhado, de Aristeia que seguiu Catingueira por sofrer maltrato da policia, Antonia e Inacinha forçadas por Gato, podemos citar vários casos dessa natureza, porém  a maioria foi por pura paixão como é o caso de Durvinha que se apaixonou por Virgínio, Lídia por Zé Baiano, Maria por Lampião, Nenê por Luiz Pedro, Eleonora por Serra Branca,  Naninha por Gavião, Aninha por Mourão, Catarina por Nevoeiro, Joana por Cirilo de Engrácia.
Alguns cangaceiros não concordaram com  a entrada das mulheres no cangaço como foi o caso de Balão que deixou depoimentos confirmando que as mulheres atrapalhavam as caminhadas dentro da mataria, principalmente quando ficavam grávidas. Os tiroteios diminuíram e Balão era um dos cangaceiros que gostava dos confrontos.
Para outros, com  a mulher no cangaço, os estupros diminuíram, a violência sem aparente razão  se atenuaram.
A verdade é que com a mulher no cangaço o movimento ganhou uma áurea romanesca, as histórias contadas sempre falam do amor entre casais famosos, no cinema, nos versos tantos eruditos quanto populares, no livreto de cordel, na arte plástica, na música, no teatro, na literatura, os romances sempre mexeram com a capacidade de imaginar o cavaleiro em seu cavalo alado salvando as mocinhas e donzelas para viverem o amor eterno.
A mulher cangaceira deixou para sempre na historiografia do nordeste brasileiro o nome da mulher sertaneja como sinônimo de mulher guerreira, bravia, independente, sem perder sua feminilidade, sua capacidade de amar, independente das circunstâncias.
Edson Barreto, Cangceira Dulce, João de Sous Lima e Maria  Cícera (irmá de Dulce e com 103 anos de idade)
João e a cangaceira Aristeia
João e Joana ( irmã de Dadá)
João e Rita (estuprada por Sabiá)




 João e Durvinha
João e Adília
João e Maria de Jurity
 João e Mocinha (irmã de Lampião)

João e Aristeia














http://joaodesousalima.blogspot.com/2011/11/mulher-no-cangaco.html

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ÍNDIOS RASTEJANDO NAS VOLANTES E OS ESTUPROS NO TEMPO DO CANGAÇO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=YbowtO16Kx8&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCG8-... - Povoados Serrote, Lagoa do Rancho e Várzea - Estupro de cangaceiros - Índios rastejadores na polícia Link desse vídeo: https://youtu.be/YbowtO16Kx8

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A HISTÓRIA DE DELMIRO GOUVEIA - O TITÃ DO NORDESTE - O EMPREENDEDOR QUE REINOU EM ALAGOAS

 Passo a Passo Empreendedor

https://www.youtube.com/watch?v=uvBdMpfpcTw&ab_channel=PassoaPassoEmpreendedor

Conheça nosso Curso ''Mentalidade Empreendedora Passo a Passo'': http://passoapassoempreendedorcursos.... Nesse vídeo, contaremos a história do empresário que foi praticamente o Grande Titã do Nordeste: Delmiro Gouveia. Um grande empreendedor que levou desenvolvimento e progresso para o interior do estado de Alagoas, mas que teve seus planos ainda mais ousados interrompidos por uma série de inimigos. Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, nasceu na fazenda Boa Vista, no município de Ipu, no Ceará, em 1863.

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A MORTE DO SARGENTO DELUZ – PARTE II

Por José Mendes Pereira

Sargento Deluz

Segundo no livro "O Sertão de Lampião" do escritor Alcino Alves Costa diz que o patriarca João Marinho tinha outro genro que era o João Maria Valadão, este se casara com a Mariinha. Ele havia nascido e criado, segundo o escritor Alcino Alves no Olho D’água que era uma fazendinha das redondezas. O Valadão tinha boas amizades com o esposo da cunhada Dalva, por isso fora escolhido para saber do sargento Deluz o que o fez devolver a sua esposa Dalva aos seus pais.

Depois de tudo preparado e pensado o Valadão foi ao encontro do temido sargento e concunhado que havia rejeitado a esposa. João Maria era e quase não era tão quieto assim como o seu sogro, e confiava em sua coragem, e mais ainda com a amizade que tinha com o sargento. 

O sargento o recebeu em sua propriedade de nome Araticum com muito agrado. Os dois conversaram até certo ponto, quando o Valadão perguntou-lhe:

- Deluz, não se apoquente com a minha pergunta, eu queria saber o motivo que fez você devolver minha cunhada Dalva aos seus pais?

O sargento Deluz espanta-se um pouco quando ouve a pergunta, mas mesmo assim, resolveu responder o que lhe fora perguntado, mas com cara de quem não gostou, e diz:

- Num dava certo, Valadão. A Dalva foi criada com muito mimo, e ela não quer aceitar o meu jeito. Você sabe muito bem o meu jeito de serpente, e sendo assim, eu e ela não damos certos para vivermos em paz.

João Valadão resolveu falar também, mas com cuidado para não assanhar a serpente. E diz:

- No meu entender, eu acho que você tem razão, mas nem se preocupe, é assim que eu contarei ao João Marinho, nem mais nem menos falarei.

Mas, geralmente, casal que se separa, dias depois está aconchegado novamente, e o sargento Deluz e sua esposa Dalva não eram diferentes. Dias depois, estavam juntos. A vida do valente pernambucano continuava nas suas obrigações na fazenda Araticum. Os trabalhos militares sempre foram respeitados por todos, afinal, ele era um delegado que dominava toda região do Rio São Francisco, mesmo respeitado, os sertanejos os julgavam um bruto, indivíduo grosseiro e irracional. Até a sua presença física não era agradável perante às pessoas que se curvavam diante dele, e principalmente repugnavam às escondidas as suas ordens. Tinha um corpo forte, atarracado, era viciado em fumo de corda, e vez por outra, mascava também.

Diz o escritor Alcino Alves que Dalva sua esposa nunca teve um momento de paz e de amor em sua vida de casada, e esta infelicidade, começou a partir do dia em que ela deixou a família e foi morar com o sargento Deluz. As brigas do casal eram a todo momento, porque o Deluz tratava a sua esposa Dalva sempre debaixo de ordens e na base do cacete. Mas a Dalva era geniosa e não se dobrava, enfrentava o agressivo cônjuge sem medo, e com isso, ele vendo que não a vencia, as desavenças eram constantes. Mas mesmo com o seu lar destruído, a Dalva engravida do homem que não lhe quer ver feliz.

Mas com a gravidez da mulher o sargento poderia melhorar o seu comportamento, já que um filho seu fora gerado no útero da sua esposa Dalva Todos da família pensavam isto, e tinham certeza que a vida do casal iria ser apaziguada. O delegado deu sinais que concordava a gravidez da esposa.

Deluz resolveu fazer uma roça nas terras do sogro, lá no Brejo, e o João Marinho aceitou de bom grado, o acreditava que com a gravidez da filha o seu genro poderia mudar o seu comportamento agressivo e grosseiro. E uma das melhores, o interesse do genro pela agricultura e criação de animais. A intenção de todos era que as coisas melhorassem e a Dalva pudesse viver em paz com o seu desajustado esposo.

Já está bem próximo da Dalva ter neném e à proporção que os dias iam se passando as dores começavam visitar a Dalva. A parteira já está ali, esperando a hora de fazer o parto. Tempo depois, a criancinha veio ao mundo cheia de vida. Era uma meninazinha saudável e com nome já escolhido Adélia (que significa nobre e indica uma pessoa que luta para tomar as rédeas do seu destino. Não gosta de depender de ninguém, nem mesmo dos pais. Hábil e esperta em geral conseguem o que quer da vida. Mas deve combater a ansiedade e desenvolver o sentido de vida em comum).

Este livro você o encontrará com Francisco Pereira Lima através deste e-mail: franpelima@bol.com.br - https://www.google.com.br/search…:

Parece que a Dalva escolhera este nome como protesto ao que ela passava com o seu marido bruto. A mãe está feliz com o nascimento da filha, mas o pai não demonstra nenhuma felicidade, e continua do mesmo jeito, grosso e arrogante.

Logo no segundo dia do resguardo o sargento Deluz acordou com o cão nos couros, e sem nenhuma razão e motivo fez a Dalva se levantar às pressas. Ela não ficou calada e o respondeu sem medo, devolvendo-lhe as suas ignorâncias.

Incomodado, porque não tinha como convencê-la foi até a porta do quando e a trancou juntamente com a sua filhinha. Por último, a mãe e a filha estavam presas. Com temperamento de louco derramou uma lata de querosene na casa e ficou ameaçando tocar fogo para incendiá-las. E assim que a vizinhança percebeu o descontrole emocional do sargento em gritos, pede socorro. Finalmente, os seus comandados chegaram e conseguiram segurar o demônio que já se preparava com o fósforo quase a riscar. Aquele casal não tem mais condições de viver junto, e a solução seria definitivamente a separação. O homem é um desajustado e não tem como inverter aquela situação. A Dalva há muito tempo que havia deixado de ser sua esposa para simplesmente ser um saco de pancadas.

As pessoas do lugar que presenciavam aquela infeliz vida da Dalva filha do João Marinho, diziam em boca miúda:

- Coitada daquela moça, foi tão bem criada, uma pessoa tão boa, ter que viver uma vida tão infeliz!

João Marinho, sua esposa e irmãos perderam o sossego por completo. A Dalva estava diante de um satanás. As irmãs lamentavam a pouca sorte da mana, e os irmãos começaram sentir ódio do cunhado maldito. Todos parentes da Dalva estão angustiados e sofrendo com o pouco censo de um homem totalmente desajustado, desequilibrado mentalmente.

Continuarei amanhã!

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