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sábado, 28 de maio de 2016

5 LIVROS ESSENCIAIS PARA CONHECER O REI DO CANGAÇO

Maria Bonita, Lampião e seu bando. Foto: Benjamim Abrahão.

No último dia 28, alguns admiradores reviveram as tristes memórias da morte de Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, o Rei do Cangaço. Sendo o terceiro de nove filhos de José Ferreira da Silva e de Maria Lopes, Virgulino nasceu em Serra Talhada-PE no ano de 1898, e em sua infância já carregava a essência que mais tarde faria dele o Lampião do Cangaço.

Da almocrevaria  – condução de animais para o transporte de cargas – vinha o sustento da família. Os percursos eram bastante variáveis e foi a partir desse meio – usado desde a Idade Média – que o conhecimento das estradas do sertão se fundamentou tão bem e ajudou tanto a Lampião e o seu bando nas fugas.

Denominado paradoxalmente como herói ou bandido, Lampião e seu bando foram a representação concreta da realidade cruel do nordestino que vive oprimido pelos grandes latifundiários, mas que mesmo andando no fervor do chão quente, não perdia nunca a esperança de um mundo mais justo – como retratados pela obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas.

Tendo isso como construção do lado herói do ícone nordestino, as acusações de estupro, assassinato e extorsão constituem a denominação de bandido atribuída ao cangaceiro. Casado com Maria Gomes de Oliveira – mais conhecida como Maria Bonita e primeira mulher a participar do Cangaço-, Lampião teve sua vida interrompida aos 40 anos, em 1938, no município de Poço Redondo-SE.

Para saber um pouco mais da história do famoso Rei do Cangaço, nós pedimos ao cangaceirólogo Kiko Monteiro para recomendar alguns livros que ajudam no entendimento da vida de Lampião. Confira:

– Lampião: sua morte passada a limpo (2011)

Neste livro, José Sabino Bassetti e Carlos César Megale pegam o candeeiro da informação e vão em busca de esclarecimentos que vão além da morte do Rei do Cangaço. Sem nenhuma intenção de agradar, eles mergulham fundo nos verdadeiros fatos que circundam, inclusive, as relações de Lampião e põem à mesa o que realmente aconteceu durante o percurso da vida de Virgulino no Cangaço.

– Lampião, entre a espada e a lei – Considerações biográficas e análise crítica (2008)

Indo mais além do que uma mera biografia, nesse livro o autor  segue os caminhos percorridos por Lampião e seu bando na natureza política, social e  jurídica. Através de depoimentos e diversas fontes documentais, Sérgio Augusto de Souza Dantas traz a fiel história do cangaceiro nessas três vertentes e se desprende da bagagem descritiva comumente atribuída a Lampião.

– De Virgulino a Lampião (2001 – 1ª edição)

Capa da 2ª edição. | Reprodução.

Trazendo uma proposta diferente dos livros mencionados anteriormente, Vera Ferreira – que, inclusive, é neta de Lampião – e Antônio Amaury se prendem mais à vida do cangaceiro em seu percurso transitório de Virgulino para Lampião. Ao contrário dos outros que se fortaleceram mais em relatos documentais, este passa por pessoas que puderam conhecer o Rei do Cangaço e tenta desmistificar a ideia sombria que circunda a imagem de Lampião.

– Guerreiros do sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil (2011)

Neste livro, o autor Frederico Pernambucano de Mello se debruçou em diversas fontes documentais e depoimentos de pessoas para trazer como foco o cenário e as manifestações comportamentais da época do Cangaço. O livro traz temas que vão desde o condicionamento socioeconômico pelo ciclo do gado à posição de justificativa por parte do cangaceiro em usar a violência como acobertamento ético perante ele mesmo e à sociedade.

– Lampião – O Rei dos Cangaceiros (1980)

Tendo como recorte biográfico a atuação de Virgulino Ferreira como Lampião, Billy Jaynes Chandler faz desse livro uma especialidade em ordem cronológica quando se pretende apresentar a versão completa e real da história do líder cangaceiro, considerado por muitos um grande bandido.

http://bagaceiratalhada.com.br/5-livros-essenciais-para-conhecer-o-rei-do-cangaco/

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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NO MUNDO DAS ASSOMBRAÇÕES

*Rangel Alves da Costa

Não faz muito tempo que aqui mesmo nesta página ofereci aos leitores o texto “Medos e assombrações”, relatando histórias, proseados e causos antigos sobre o mundo das noturnas e inexplicáveis aparições. Cuidei de pessoas que viravam bicho, do cavaleiro da noite, da procissão fantasma e outras medonhices que se tornaram constantes na oralidade popular.

Não demorou muito e o professor e radialista Vilder Santos me jogou pelo portão o livro “Assombrações do Recife Velho”, do genial folclorista e sociólogo Gilberto Freyre. Antes mesmo da chagada inusitada do presente, o próprio Vilder havia me falado da necessidade de escrever alguma coisa sobre as assombrações de Aracaju, relatando acerca das casas mal assombradas e outros episódios espantosos que marcaram épocas em velhos casarões e antigos sobrados.

Prometi que me debruçaria sobre tais episódios, mas para uma publicação futura, vez que somente contando com ajuda de memorialistas e pessoas de mais idade para conhecer as ocorrências, as localidades e os personagens. E é um assunto deveras palpitante, vez que a história de uma cidade é também a povoação dos seus medos e dos seus enfrentamentos do sobrenatural. Mas as assombrações da Aracaju antiga ficarão para outra empreitada.

Mas voltando ao livro de Gilberto Freyre, o seu “Assombrações do Recife Velho” possui como subtítulo “Algumas notas históricas e outras tantas folclóricas em torno do sobrenatural no passado recifense”. Em seguida, página a página, vai abordando sobre casos de assombração e casas mal assombradas. “O Barão de Escada, num lençol manchado de sangue”, “Uma rua inteira mal-assombrada”, “Assombrações no rio”, “O sobrado da Rua de São José”, “O visconde encantado” e “O sobrado das três mortes”, são alguns dos relatos do grande escritor de Casa Grande e Senzala.

Contudo, não só no Recife antigo, mas por todo lugar, proliferam os relatos sobre assombrações. Fato interessante é que os casos ou causos sempre envolvem o passado, e muitas vezes muito distante. E não raro que a oralidade, a contação de pessoa a pessoa, de geração a geração, vai transformando um mesmo episódio em muitos outros. A história de um padre que vira lobisomem, por exemplo, de repente passa a ser contada com outro personagem, como o filho malvado que bateu na mãe e passou a ter a desdita de se transformar em fera nas noites de lua cheia.


Nas minhas andanças interioranas aprecio muito ouvir tais relatos, sempre nas noites pelas calçadas ou pelos arredores dos pés de paus. Conheço muitos que gostam de prosear sobre histórias antigas, principalmente assombrações. Mas não faz muito tempo que um sertanejo, depois de contar um causo de um conhecido que simplesmente sumia na presença do inimigo ou perante aquele que não desejava avistar, prontamente se negou a revelar o segredo: “Você mais novo que eu, então sou impedido de dizer qualquer coisa sobre o que ele fazia para desaparecer de repente”.

Então outro aproveitava a deixa para emendar uma história de arrepiar: “Não sei se tá ainda de pé, mas até pouco tempo a casinha era avistada lá perto da solta do Riacho Largo. E lá nessa casinha acontecia coisa de não acreditar. Deus me livre. Não havia caçador ou mateiro que quisesse ao menos chegar perto. Mas quem não sabia de nada e desavisado passava por lá depois da boca da noite, certamente que não queria voltar nunca mais. Dizem que primeiro se ouvia um latido dentro da casa, sempre de porta fechada. Mas logo a porta se abria e aparecia um cachorro grande. Parava de latir e ia mansinho em direção ao viajante. Mas antes uns cinco metros se transformava num velho, no finado falecido dono da casinha, que começava a implorar para ser desenterrado. Como o cabra, morrendo de medo, já tinha espantado o cavalo com toda força, logo mais na frente o animal dava uma freada que só faltava revirar. Era o velho que estava adiante pedindo para ser desenterrado. Era o último pedido antes de sumir. E não demorava muito o cachorro começava a latir novamente dentro da casa”.

Outra história relata o seguinte: “Dizem que foi o sétimo filho depois de seis irmãs, ou a sétima filha depois de seis irmãos. E ao nascer os pais esqueceram de que um dos irmãos ou irmãs tinha de se tornar padrinho ou madrinha. Como assim não aconteceu, então passou a carregar o cruel desígnio de virar lobisomem, principalmente em época de semana santa. No período da transformação, procurava se distanciar da casa logo após o anoitecer. Seguia atrás de um capinzal ou de algum escondido onde pudesse rolar pelo chão e se estrebuchar todo até a fera surgir em seu corpo. Depois saía correndo pelos pastos e quintais em busca de alimento, geralmente galinha, cachorro, gato, cabrito ou bode. Não era difícil ser encontrado pelos quintais ou ao redor de chiqueiros. Mas se alguém, já conhecendo o bicho e a pessoa nele transformada, gritasse pelo seu nome, então o mundo desandava. Era como se um punhal atravessasse o seu peito e o bicho dolorosamente lamentasse sua sina”.

Assim o mundo das assombrações. E tantas são que estão por todo lugar. Até mesmo na casinha que o caminhante todo dia passa sem prestar maior atenção.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS


Como adquirir esta obra:

Entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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ROBERTO CARLOS & DOMINGUINHOS - O BAILE DA FAZENDA 1998 (VÍDEO CLIP) - HD

https://www.youtube.com/watch?v=i7I3f8X_anU&feature=youtu.be

Publicado em 12 de dezembro de 2012

O nosso Rei Roberto Carlos recebe em seu Programa Especial de final de ano um ícone da música brasileira o grande sanfoneiro "Dominguinhos" e juntos cantam a linda canção "O Baile da Fazenda" com a apresentação de um Clip maravilhoso que conta com a presença do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus além da Atriz e modelo Ana Paula Arósio, todos em um vídeo que prende a atenção com uma música com uma linda história e que esta encartada no CD lançado em 1998 pelo nosso Rei e conta com a participação do seu amigo de fé e camarada Erasmo Carlos na composição desta obra magnífica da carreira do nosso Rei.

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ESTE POTIGUAR ESCAPOU POR UM MILAGRE DE MORRER NAS GARRAS DE LAMPIÃO

Vicente Teixeira de Lira

Em 1927 o sertão do Rio Grande do Norte era “visitado” pelo maior cangaceiro da história do Brasil, o pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião, de quem já mostrei aqui um vídeo inédito.


Seu ataque às terras potiguares, junto com um numeroso e feroz bando de cangaceiros, aconteceu em 27 de junho, e tinha como principal objetivo a crescente cidade de Mossoró.

http://www.otabernaculo.com.br/minhacidade.php

Ao longo do trajeto do cangaceiro várias comunidades e propriedades foram invadidas, roubadas e saqueadas. Foi um imemoriável frenesi de medo, terror, gritos, sangue e mortes.

Nestas comunidades o ataque nunca será esquecido, e em alguns destes locais existe uma luta muito interessante e louvável para preservar a memória daqueles dias estranhos e intensos. Um destes locais é a cidade de Antônio Martins, que na época se chamava Boa Esperança.

É lá onde mora Vicente Teixeira de Lira, o corajoso homem que escapou por um milagre de morrer nas garras de Lampião e de seus capangas:

O caso começou quando o seu Vicente deu uma resposta que o chefe cangaceiro pernambucano considerou insolente e foi “convocado” por Lampião.

Vicente foi então obrigado a seguir à frente do bando, segurando na correia do cavalo de Lampião. Em dado momento ele escorregou no chão de terra e o cavalo do chefe dos bandidos quase lhe colocou no chão.

Foi o que bastou para o pobre aldeão levar uma extensa cutilada de punhal. Para piorar sua situação, em frente à igreja de Santo Antônio, outros bandoleiros fizeram pouco caso de sua má sorte e o obrigaram a beber cachaça. O homem quase morreu.



https://curiozzzo.com/2016/05/20/o-potiguar-que-escapou-por-um-milagre-de-morrer-nas-garras-de-lampiao/

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CAPITÃES DO FIM DO MUNDO


Uma obra do escritor e pesquisador André Carneiro de Albuquerque. Eu fui presenteado com um volume, e pode confiar, é uma excelente obra.


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