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sábado, 8 de outubro de 2016

TIBAU DE TODOS OS TEMPOS

Autora Lúcia Rocha


Vendas com entrega via Correios para todo o país. Pedidos através do e-mail: emuribeka@uol.com.br - ao preço de R$ 50,00 - cinquenta reais.
           Contato para mais informações: 84 - 99668.4906

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MUSEU DO SERTÃO

Por Benedito Vasconcelos Mendes

O Museu do Sertão foi escolhido juntamente com a cidade de Petrópolis, para fazer parte de um vídeo para ser veiculado nos ônibus de todas as empresas de transporte terrestre do Brasil, do Rio Grande do Sul ao Amapá. Estima-se que cerca de 12 milhões de passageiros irão assistir este vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=7ilKCEa2eOY

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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AMIGOS LEITORES E PESQUISADORES DO CANGAÇO:

Por José Mendes Pereira
Manoel Cordeiro e seu tio o cangaceiro Luiz Pedro

Vejam o que uma sobrinha de 2º grau do cangaceiro Luiz Pedro Cicera Rodrigues me falou sobre o seu nome:

Nenê do Ouro e o cangaceiro Luiz Pedro

"O cangaceiro Luiz Pedro não tinha como sobrenome Cordeiro. Ele tinha uma irmã (Elvira Siqueira) que era casada com Joaquim Cordeiro, e após o casamento, ela herdou o sobrenome Cordeiro. Mas o cangaceiro (Luiz Pedro) era conhecido por Luiz Pedro do Retiro".

Luiz Pedro costurando em plena caatinga do nordeste brasileiro

Eu, José Mendes Pereira administrador do blog do Mendes e Mendes não tenho certeza, porque eu não conheço estas regiões por aí do meu amado Brasil, mas me parece que Retiro é uma comunidade lá na cidade de Triunfo, no Estado de Pernambuco.


Alguns estudiosos do cangaço afirmam que a mulher que está dançando com o ex-cangaceiro Luis Pedro do Retiro é a ex-cangaceira Inacinha do Santílio Barros, que no cangaço era alcunhado Gato.

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BEIÇOS E LÁBIOS

*Rangel Alves da Costa

Os beiços são os mesmos lábios, ou não? Mas você quer beijar os beiços ou os lábios da pessoa amada? Ou tanto faz, já que o gosto e o prazer serão os mesmos? Mas engana-se ao imaginar que beijando um beiço beija igualmente um lábio.

Creio que a maioria prefere beijar o beiço. E sem dúvida que, na ávida exaltação, é muito melhor beijar um beiço do que um lábio. Ante tais situações, não se contenta em aproximar a boca das simples bordas da outra boca, beijando a pele que se sobressai em contorno. Quer sempre mais.

E se quer sempre mais, então tem de beijar o beiço, e não o lábio. Por quê? Antes de dizer o motivo tentarei uma descrição visual. Lembram-se daquele filme A Dama de Vermelho e da boca sexy e sensual de Charlotte (Kelly LeBrock), ou mesmo da boca torneada e igualmente sexy de Angelina Jolie? Pois bem. Nelas estão verdadeiros beiços, e não lábios.

Mas não apenas pela sensualidade ou pelo erotismo na expressão, mas pelo volume dos beiços, pelos seus formatos, pelas suas aparências, pelas medidas além da normalidade do que geralmente é encontrado em outras bocas. Então já deu para sentir a sutil - ou grande diferença - entre beiços e lábios: os beiços são sempre carnudos.

Assim, quando os lábios são carnudos trasmudam-se em beiços. A real diferença está mesmo na porção a mais de carne, no volume carnoso que a outra boca vai encontrar, na possibilidade de o lábio melhor se amoldar aos contornos da outra boca. E quando sorri o beiço sempre provoca, mesmo que não tenha intenção de provocar.


Ademais, o beiço é sempre mais erótico, mais sensual, mais sexy, mais provocativo, até mais lascivo e mais libidinoso. Diante de um beiço carnudo, geralmente nem precisa que a mulher demonstre saliência em outras partes. Contudo, o grande mistério da sensualidade está na forma como sua dona o transforma em silenciosas mensagens.

Um beiço pintado de batom vermelho provoca reações inimagináveis. Um beiço sensual que levemente sorri deixa qualquer olhar desconcertado, um beiço que faz biquinho ou manda beijinho não precisa dizer mais nada. A tradução da imagem cabe a cada um, mas certamente não existe quem não se sinta afetado por um beiço avermelhado cuja dona olhou para trás e sorriu.

E como será beijar entre e sobre beiços, daqueles bem verdadeiros, sensuais, carnudos, apetitosos? Não sei, realmente não sei, pois nunca beijei um assim. Quando muito um lábio, quando muito uma boca que nem recordo mais quem era sua dona. Daí já dá para imaginar quanto tempo sem beijar. E também sequer sei mais como se faz.

Mas deve ser ato e ação verdadeiramente maravilhosos. Deve ser ação em potência, calor e eletricidade, faísca e chama. Não que o sabor seja diferente de profundo beijo no lábio, não que a aproximação seja diferente e o primeiro toque já vá se aprofundando na pele carnuda, mas a volúpia em si, a vontade incontida de posse, uso e fruição, de toda a boca e seu entorno.

Contudo, confesso uma coisa: se me fosse possível beijar agora, preferia um lábio simples e singelo a um beiço carnudo. Creio que o beiço não se presta muito ao que uma boca tem a dizer à outra, acredito que somente um lábio suave e sereno sabe dialogar o verdadeiro prazer do encontro. E mais: é subir aos céus aproximar o lábio de um lábio amado, senti-lo suavemente roçar na pele, senti-lo apenas poesia.

Talvez assim pense por que o meu primeiro beijo foi num lábio e não num beiço. E jamais me esquecerei daquela boca miúda e seu entorno tão meigo e suave como um pedacinho de algodão doce. E no toque, apenas num leve toque, os olhos fechados lamberam o açúcar e o meu corpo inteiro sumiu entre as nuvens. E quando abri os olhos não acreditei: eu estava amando!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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SOBRINHAS DO CANGACEIRO LUIZ PEDRO

Por Cícera Rodrigues

Mulheres guerreiras, de fibra e coragem. À esquerda, minha rainha e adorável mãe "Isaura Pedro" com 84 anos residente em Calumbi no Estado de Pernambuco, que é sobrinha do ex-cangaceiro Luiz Pedro. 


Ao meio está Rosa Pedro com 96 anos, também sobrinha do ex-cangaceiro Luiz Pedro e residente na cidade de Delmiro Gouveia, no Estado de Alagoas. E à direita da foto está Severina Pedro com 83 anos, residente em Calumbi no Estado de Pernambuco, também sobrinha do ex-cangaceiro Luiz Pedro.


Olha a semelhança Manoel Pedro com a cara de Luiz Pedro. Este era bravo. Você  tinha que ver pra crer.


Todas com uma história de lutas e conquistas. Mas também olha de quem são sobrinhas! Sobrinhas do ex-cangaceiro de Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. Mito ou verdade?


Material enviado para este blog pela sobrinha de segundo grau do ex-cangaceiro Luiz Pedro do Retiro Cícera Rodrigues.

Fonte: https://www.facebook.com/cicera.rodrigues.9

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A EMOÇÃO DE UM LIVRO E DO CARIRI CANGAÇO

Por Junior Almeida
Escritor Júnior Almeida e Manoel Severo

Quem é aficionado pela história nordestina, especialmente a do cangaço, deve estranhar um pouco quando observa em algum livro antigo fatos que já viu em algum lugar além da obra que se está lendo, seja em sites ou mesmo em livros mais novos. Pode-se até pensar: Esse livro é uma cópia de outro que eu já li. Não é isso. É o mais ou menos o contrário que acontece. Não que o livro novo seja uma reprodução total de uma obra antiga, mas a obra antiga é usada como fonte para novos autores. Grandes obras de escritores consagrados como Frederico Pernambucano de Mello, Luiz Ruben, João de Sousa Lima, José Bezerra de Lima Irmão, só como exemplo, citam os importantíssimos João Gomes de Lira, Ranulfo Prata, Rui Facó, Rodrigues de Carvalho, Optato Gueiros, Billy Jaynes Chandler, Marilourdes Ferraz, Alcino Alves Costa, Oleone Coelho, Antônio Amaury, Padre Frederico, Oliveira Xavier, Flanklin Távora, dentre outros.

Foto do blog Cariri Cangaço. Nela Antônio Amaury, Ivanildo Silveira e o saudoso Alcino Alves Costa.

Claro que é bem interessante quando um escritor da nova geração cita sua fonte de pesquisa, mas o que me deixa particularmente maravilhado é quando leio que o próprio autor conversou com cangaceiro fulano, volante cicrano ou coiteiro beltrano. Ano passado quando eu e demais integrantes da maravilhosa “família Cariri Cangaço voltava da Grota do Angico em Poço Redondo, após a missa de Virgulino Ferreira, Maria Gomes e mais dez almas que tombaram sem vida naquele local em 1938, ficamos esperando um companheiro voltar para o barco em um lindo restaurante, numa das várias entradas de trilhas que levam ao local do massacre.

Entre os vários entendidos no assunto presentes, estava o mestre Antônio Amaury. Sentado à sombra de uma mangueira e assediado por várias pessoas, o doutor paulista atendia a todos com presteza, tirando dúvidas dos presentes felizardos. No local estava também uma guia turística. Morena de olhos verdes, pernas grossas e muito bonita, a moça vestida a caráter como a própria Maria Bonita, parece que não tinha se dado conta de quem era aquele senhor tranqüilo que se dispunha a conversar com “alunos” curiosos. Só quando o Doutor Ivanildo Silveira, com sua potente voz, chamou Amaury pelo nome, é que ela percebeu estar ao lado de um dos mestres em cangaço. Os olhos da cangaceirinha pareciam duas lanternas acesas. Visivelmente emocionada, ela quis imediatamente ser fotografada ao lado do ilustre pesquisador.

É isso que acontece, é diferente. O leitor, pesquisador ou mesmo o curioso pode ter acesso a milhares de informações, mas,ler ou conversar com quem viveu o fato ou com as pessoas que tiveram como fontes quem fez a história, faz diferença. Quando se vê nos livros do próprio Amaury que Dadá lhe disse isso ou aquilo, ou que Optato Gueiros levou sua volante para determinada localidade, onde houve sangrento tiroteio, ou até Oliveira Xavier, que conviveu com Padre Cícero e viu de perto a sedição do Juazeiro, dizer que viu fatos famosos da história nordestina é bem mais emocionante do que a narração de terceiros.

A leitura vicia, e a literatura cangaceira mais ainda, e observar nos livros clássicos, indispensáveis para quem quer entender alguma coisa do tema, que o autor conviveu de perto com quem fez a história, é algo maravilhoso. Além a emoção da leitura, outras nos são ofertadas pelo seminário Cariris Cangaço, ao fazer com que seus membros interajam com escritores renomados, familiares dos guerreiros do sol e locais dos fatos cangaceiros. Ano que vem se Deus assim nos permitir, estaremos juntos, vivendo novas emoções.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/537555436453405/

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONVITE ESPECIAL PARA LANÇAMENTO DE LIVRO DE BENEDITO - OF. Nº 268/2016


MOSSORÓ-RN, 07 OUTUBRO de 2016

PREZADOS PRESIDENTES DE ACADEMIAS E ENTIDADES CULTURAIS AFINS,

PREZADOS ESCRITORES REGULARES INSCRITOS DA ASCRIM
PREZADOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ESCRITORE(S MOSSOROENSES DA ASCRIM,

HONRA-ME RESPEITOSAMENTE NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA ASCRIM, SEMPRE QUE RECEBO UM CONVITE PARA LANÇAMENTO DE LIVRO, PRINCIPALMENTE DOS NOSSOS ASSOCIADOS, MANIFESTAR-ME SOBRE O EVENTO, RETRANSMITINDO O HONROSO CONVITE, PARA QUE TODOS OS QUE FAZEM PARTE DA ASCRIM E INTELECTUAIS EM GERAL, COM QUEM INTERAGIMOS CULTURALMENTE, POSSAM PARTICIPAR DO MESMO, NO CASO PRESENTE O LANÇAMENTO DO LIVRO “HISTÓRIA DA MINHA VIDA PROFISSIONAL”, DE AUTORIA DO DR. BENEDITO VASCONCELOS MENDES, NAS SEGUINTES DATAS:


=>DIA 19.10.2016 AS 18:00HS NO NÁUTICO CLUBE CEARENSE,
=> DIA 22.10.2016 AS 18:00HS NA ACADEMIA PIAUIENSE DE LETRAS.
=> DIA 27.10.2016 AS 18:00HS NO RESTAURANTE PINOS-SOBRAL-CE.
       POR MOTIVOS CONTIGENCIAIS DAS ELEIÇÕES DA ASCRIM, NO MÊS EM CURSO, O PRESIDENTE DA ESTARÁ IMPOSSIBILITADOS DE COMPARECER A TÃO MAGNO LANÇAMENTO.
       
CONTUDO, QUALIDADE DA PRAXE PRESIDENCIAL ESTE FRONTISPÍCIO SINÓTICO DO METACOMENTÁRIO SOBRE O EMINENTE ESCRITOR MOSSOROENSE DR. BENEDITO VASCONCELOS MENDES, UM AMBIENTALISTA RENOMADO, DEFENSOR INEXORÁVEL DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE NATUREZA MATERIAL(MUSEU DO SERTÃO) CONSIDERADO IMPORTANTE PARA A IDENTIDADE DA SOCIEDADE BRASILEIRA, DEVERÁ SER REGISTRADO PELO ANFRITIÃO, SIMBOLICAMENTE, O SINETE DA ASCRIM COMO SE PRESENTES ESTIVÉSSEMOS.

      
O LANÇAMENTO DO LIVRO DO NOSSO “AMIGO” BENEDITO(COMO ELE GOSTA DE “CHAMAR E SER CHAMADO CARINHOSAMENTE”), TRATA-SE DE UM FEITO DOS MAIORES PROTAGONISTAS DE FEITOS INIGUALÁVEIS NA SEARA CULTURAL E PROFISSIONAL DESTA REGIÃO DE MOSSORÓ E DO SEMIÁRIDO, PROJETANDO O BRASIL ALÉM DAS FRONTEIRAS, BROTANDO O INESTIMÁVEL APOGEU DO FÉRTIL E INESTIMÁVEL EXEMPLO HISTÓRICO PARA A LITERATURA MOSSOROENSE.

      
UM HOMEM DEDICADO AO LABOR, IMPAR NA CINZELADURA INTELECTUAL, O DR. BENEDITO VASCONCELOS MENDES, SINGRARÁ TERRAS NORDESTINAS, ONDE SABE ENCONTRARÁ O PRIMOR DOS LITERATAS E BRAVOS GENTÍLICOS FORTALEZENSES, PIAUIENSES E SOBRALENSES, PREFERÊNCIA PESSOAL DO PEREGRINO QUE JACTA-SE COMEMORAR A ALEGRIA DOS 71 ANOS DE VIDA, JUNTO AOS,QUE CONSAGRAM PARTE INTENSA DAS SUAS EXISTÊNCIAS, RECEBENDO A PRESENÇA DESSES COMO O MELHOR PRESENTE, HOMENAGEANDO O LANÇAMENTO DO SEU LIVRO “HISTÓRIA DA MINHA VIDA PROFISSIONAL”.
     
PORTANTO, CONCLAMANDO PELA PRESENÇA DE TODOS A TÃO SIGNIFICATIVO EVENTO.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
– PRESIDENTE DA ASCRIM –

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MULHERES NO CANGAÇO - NOVO OU VELHO CONCEITO?

Por Paulo Gastão

Existe um engano imenso relativo à entrada das mulheres ao cangaço. Muitas pessoas escutam o galo cantar, porém, não sabem identificar o local do cacarejar. 

Existe grande frenesi na afirmativa de as mulheres terem chegado ao cangaço ao bando de Lampião, no tempo de Lampião. Várias são as expressões utilizadas para caracterizar o momento em questão.

Ledo engano.
Necessário se faz a busca de informes como forma de se preservar o fato, dito, histórico por alguns curiosos da história, pesquisadores metidos, metidos a sabichões e atravessadores da boa marcha cultural nordestina.

A realidade é muito outra. Temos que ir em busca de fontes confiáveis, dignas de acato e respeito aos fatos históricos relatados. Não temos o direito de inventar ou proteger este ou aquele personagem inscrito na história do cangaço.

Assim acontecendo cada um de nós escreve a história que melhor lhe convier. Necessário se faz tratar as pessoas com respeito com respeito e dignidade. Pois tem gente que pensa ser dono da verdade e dizem, ninguém sabe mais a respeito dos fatos históricos. 

Várias são as facetas que devem ser abordadas em torno da mulher e o cangaço. Afirmar que foi fulano ou beltrano não passa de uma grande tolice ou infantilidade cultural. Quem assim procede está ficando uma bengala de boca abaixo e nada constrói.

Precisamos combater as paixões desenfreadas ou a gula de quem quer se sentir na crista da mídia a nível nacional. Bobagens, só bobagens. O que haverar de prevalecer é a pesquisa levada a sério. Comprovação das afirmações estabelecidas e não dizer invencionices, bradar, gritar e tudo continuar na mesma.

A busca da verdade não pára por aqui. Estamos apenas relatando o que já havíamos comentado, informado, chamado a atenção e mostrado que a realidade é um pouco mais acima.

Vejamos o seguinte trecho de um relato realmente esclarecedor: "A mulher sertaneja conserva os característicos de honestidade e bravura das mulheres de antanho, companheiras dos exploradores e dos bandeirantes. Meninas e moças se encontram de clavinote em punho ao meio das refregas.

Uma creança de 15 annos, filha do bandido Amâncio, fuzilara os assaltantes da casa, com o pae agonizando sobre os joelhos! Num tiroteio, meteram uma bala na perna de Adolfo Meia Noite. A esposa carregou-o aos hombros, fugindo sob uma chuva de balas! assim relata Coriolano de Medeiros em - Os Sertões Paraybanos). umas gastam o último vintém para vingar o marido, o pae ou o irmão. Ricardina de Lavras, a cangaceira, mandou matar o padre Victor, vigário de Campo Grande (Distrito de Itabaiana), na Parayba. Helena Maciel. irmã de Antonio Conselheiro, subsidiou o bandido Estácio José da Gama. Anna do Bonfim, mãe do cangaceiro João do Bonfim mata à faca. Outras, como a negra Xica Barrosa, dão-se até a vida de cantadores de desafio e, excepção raríssima, assombram o sertão como se foram Saphos degeneradas e obscuras".

Quando estes fatos ocorreram os bandos de cangaceiros que apareceram no início do século XX ainda não eram nascidos, pois, estamos retratando personagens do século anterior.

Dentro em breve traremos uma nova personagem que antecede as mulheres que só apareceram no grupo de Virgolino Ferreira da Silva, vulgo Lampião a partir de 1928/1930.

Fonte: "Jornal da SBEC.
Ano: XV.
Número: 05
Cidade: Mossoró-RN
Data: 13 de junho de 2008
Digitado e ilustrado por José Mendes Pereira

Este jornal foi a mim presenteado pelo pesquisador do cangaço e sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Francisco das Nascimento (Chagas Nascimento). 

Nota: Desculpem-me alguma falha na digitação, sou um pouco cego. Se faltar alguma letrinha na palavra, mas você entenderá o significado.

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HÁ 100 ANOS LAMPIÃO COMPRAVA SEUS PRIMEIROS RIFLES


Quando Virgulino nasceu, era um menino doente, os pais com medo que a criança morresse pagã, tomaram Nossa Senhora da Penha a padroeira de Vila Bela, como madrinha da criança. No dia 05 de setembro de 1898 o menino foi batizado na Igreja de São Francisco, um vilarejo do mesmo nome, hoje, um distrito de Serra Talhada com o nome de Vila Pajeú.


Lampião foi batizado com o nome de VIRGULINO LOPES DE OLIVEIRA, conforme consta no livro de registro do batismo, que ainda hoje se encontra na paróquia da cidade de Floresta. Na época, a paróquia de Floresta atendia a freguesia da Vila de São Francisco. Diz o livro que, Virgulino Lopes de Oliveira, nasceu no dia 04 de julho de 1898, na Fazenda Passagens das Pedras, no município de Vila Bela, registraram como pais, José Ferreira da Silva e D. Maria Lopes Ferreira. Mediante o nome do pai, o menino ficou conhecido na ribeira, como Virgulino Ferreira. A ligação do nome ficou tão forte que, quando o menino ficou maior, registrou-se no Cartório Civil, com o nome de Virgulino Ferreira da Silva.

O PROCESSO CONTRA LAMPIÃO

Os desentendimentos entre Virgulino e José Saturnino já vinha ocorrendo desde o ano de 1914, causados por furtos de animais e a questão dos chocalhos. No inicio de dezembro de 1916, José Saturnino mandou brocar e cercar uma porção de terra da fazenda Maniçoba. Virgulino e os irmãos tentaram impedir, exigindo que os trabalhadores abandonassem a destoca da roça. Virgulino Ferreira não conseguiu afastar totalmente os homens do trabalho, porque Zé Saturnino, junto com Zé Caboclo e mais alguns trabalhadores, tomaram as providências e, à base de muita bala, os Ferreiras correram. Naquele mesmo dia, em horas logo após, Zé Saturnino e Zé Caboclo botaram um corte nos Ferreiras e se encontraram na aba da Serra da Ingazeira. Trocaram tiros, desaforos de uma parte e de outra. Naquele tiroteio, Antônio Ferreira saiu gravemente ferido.

Quando Antônio Ferreira ficou bom, deu parte do ocorrido na delegacia de Vila Bela. Por esse acontecimento, Zé Saturnino e Zé Caboclo foram presos e tiraram juntos três meses de cadeias. E, por causa do coronelismo de patente, Lampião foi processado, ainda com o nome de Virgulino Lopes de Oliveira, no Primeiro Cartório da Comarca de Serra Talhada. 

Virgulino foi intimado pelo Juiz da cidade, a comparecer ao fórum para prestar depoimento, ele apresentou-se no fórum e o Juiz mandou que o mesmo procurasse um advogado para fazer a defesa. Virgulino andou a cidade inteira a procura de um advogado que quisesse defender seu processo, mas não houve ninguém, que aceitasse a causa.

Virgulino ficou aborrecido e decidiu, dizendo: “Eles estão brincando comigo. Espere lá que vocês vão ver”. Desceu a praça grande, entrou na casa do comerciante Pedro Martins, comprou cinco rifles e mil balas. Distribuiu as armas e balas entre Antônio Ferreira, Livino Ferreira, Ezequiel Ferreira e João Gameleira. Disse Virgulino: Agora, arranjei cinco advogados e mil testemunhas para defender minha causa.
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Fonte: Lampião e Zé Saturnino - 16 anos de luta
De: José Alves Sobrinho
Foto da praça grande de Serra Talhada

mpiao/

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PAULO AFONSO REVELA JOIA DA ARQUITETURA POPULAR ENCRAVADA NOS CAMINHOS DE LAMPIÃO

 Ruínas de casas de dona Generosa, coiteira de Virgulino Ferreira da Silva, integram a rota do cangaço
Casa da coiteira de Lampião, capela, cemitério contíguo: belo cenário Foto: Rita Barreto/Bahiatursa

Um pequeno e belo conjunto de construções populares, em meio à paisagem rústica do semiárido baiano, descortina-se com a visita ao Riacho, povoado distante 25 quilômetros de Paulo Afonso, situado à beira da Rodovia BR-110. Ali se encontram as ruínas da casa de dona Generosa, conhecida coiteira de Lampião, famosa por promover bailes perfumados que atraiam os cangaceiros pelo sertão.

O conjunto engloba ainda uma capela com um cruzeiro em frente e cemitério contíguo. Logo adiante, mais três casas deterioradas, tudo emoldurado pela imponente Serra do Umbuzeiro, o ponto mais alto do município, com mais de 500 metros acima do nível do mar. Um prato cheio para historiadores, estudiosos e pesquisadores do cangaço.

Diz a lenda que o perfume usado por Lampião era tão forte que todos se escondiam quando percebiam sua presença pelo cheiro vindo lá da serra. E dona Generosa então preparava o baile para o rei do cangaço e seu bando, que andaram também pelo Raso da Catarina, reserva ecológica e indígena que serviu de abrigo para os cangaceiros  e também integra o roteiro do cangaço em Paulo Afonso.

CENÁRIO –  Generosa Gomes de Sá, que morreu na década de 1950, aos 114 anos de idade, “contratava as mulheres  e os músicos e fazia os bailes. O que a gente chama de forró, eles chamavam de baile. Mas tudo era feito no maior respeito”, informa o historiador e escritor João de Sousa Lima, que pesquisa o cangaço há 18 anos. Ele destaca os símbolos esculpidos pela coiteira na capela, que são as mesmas estrelas que aparecem nos chapéus dos cangaceiros. “Tanto as orações quanto esses símbolos eram para pedir proteção divina”, completa.

Autor de nove livros, o historiador conta que as casas e a capela foram construídas por dona Generosa em 1900, que contratou pedreiros de Pernambuco para fazer o adobe, pois na região se erguiam imóveis apenas de taipa. Tudo aquilo, acrescenta, “forma um dos mais espetaculares conjuntos arquitetônicos”. Um cenário cada vez mais determinante em meio à rota que define, pelos nove estados da Região Nordeste, os caminhos percorridos por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, morto na Grota do Angico, em Canindé de São Francisco (SE), em julho de 1938.

AS CASAS - As construções de alvenaria erguidas em um sertão remoto chamam a atenção por assumirem certa imponência em meio à vegetação típica. Restam poucos paredes em pé, sobretudo da casa onde aconteciam os bailes perfumados, que sobressaem pela espessura e formato,  em contraposição à taipa usada normalmente naquela época e lugar. Dona Generosa não teve filhos, mas construiu as outras três casas para os adotivos, conta João de Sousa Lima. Um imóvel apresenta desenhos nas paredes, criados por um artista do município alagoano Delmiro Gouveia.

Uma das poucas imagens de dona Generosa compõem o acervo de fotos do casal Maria Madalena Azevedo da Silva e Liberato Araújo, que moram ali perto do conjunto arquitetônico, às margens da BR 110.  Ela é um dos sete filhos de Terezinha Gomes de Sá (Terezinha Azevedo, depois de casada), que foi criada por Generosa, e neta de Afonso Júnior de Carvalho, também adotado pela coiteira.

Ao lado do marido, Madalena pouco sabe da história da avó e dos bailes por ela promovidos. Mas espera ver a história da sua família resgatada. “Falta recurso para restaurar as casas, mas esperamos que o poder público interfira para preservar as construções”, frisa.

Outro detalhe no roteiro do cangaço é a cruz no local onde Generosa enterrou o coiteiro Zé Pretinho, em 1931. João de Sousa Lima conta que houve um tiroteio, na Lagoa do Mel, em que foi morto o irmão mais novo de Lampião, Ezequiel. Mas a volante, polícia da época que caçava os cangaceiros, também sofreu 18 baixas e atribuiu a reação do bando do rei do cangaço ao alerta feito por Zé Pretinho, que foi perseguido, feito de tiro ao alvo e esquartejado em frente à casa de Generosa.

MARIA BONITA -  A 13 quilômetros do Riacho, no povoado de Malhada da Caiçara, encontra-se a casa  em que Maria Bonita morou antes de fugir com o bando de Lampião. Transformada em museu, ali podem ser contemplados objetos referencias e reproduções de fotos do cangaço.

Perto, ergue-se a Serra do Umbuzeiro, hoje muito visitada sobretudo na Semana Santa, tendo no alto instalado um cruzeiro, de onde se avistam Delmiro Gouveia e toda a cidade de Paulo Afonso. Entre os atrativos, também, o Raso da Catarina, maior reserva de caatinga do mundo, distante cerca de 48 quilômetros do centro de Paulo Afonso.

São destinos que precisam ser melhor explorados, segundo o presidente do Sindicato de Turismo da Bahia – Sindetur,  Luiz Augusto Leão Costa, que acompanhou o famtour de operadores de viagens em Paulo Afonso. “Aquilo ali tem que ser revitalizado”, afirma ele, ao se referir às ruínas, à capela e às casas: “É necessário agir rapidamente, porque o tempo está acabando com as coisas e o povo não tem uma noção do significado daquilo ali”.

Passeio de caiaque no cânion do Rio São Francisco, em Paulo Afonso   Foto: Rita Barreto/Bahiatursa

Paisagem exuberante em roteiro de três dias

Um famtour de três dias revelou a paisagem de Paulo Afonso, município a 480 quilômetros de Salvador, para operadores de viagens da Costa do Cacau, da Chapada Diamantina, do Vale do São Francisco e da capital baiana.

Eles participaram da segunda etapa do projeto Viaje Por Um Mundo Chamado Bahia, desenvolvido pela Bahiatursa, no sentido de fomentar o fluxo turístico dentro do próprio Estado. O projeto foi formatado, segundo Weslen Moreira, diretor de Serviços Turísticos da Bahiatursa, com base em pesquisa realizada pela Secretaria do Turismo (Setur), “que aponta que 52% do público que frequenta os atrativos da Bahia são baianos”.

Profissionais das mais diferentes zonas turísticas viajaram para conhecer a cultura, a gastronomia e os atrativos do destino e participar de rodadas de negócios com empresários locais de bares, hotéis, pousadas, restaurantes e agências de viagens.

Uma visita à Companhia Hidroelétrica do São Francisco – Chesf, na usina de Paulo Afonso IV,  mostrou a possibilidade de realização de um roteiro altamente segmentado, destinado a especialistas e estudantes da área tecnológica para conhecer todo o processo de geração de energia e subestações elevadas.

Mas Paulo Afonso reserva muito mais para o turista: passeios de caiaque e de catamarã pelos cânions do Rio São Francisco e uma nova visita ao complexo de hidrelétricas da Chesf,  na área das usinas PA I II e III.

Do alto, se avistam a gruta do Morcego, as pontes pênseis, a Usina de Angiquinho, primeira hidrelétrica do Nordeste, construída por Delmiro Gouveia em 1913,  e o conjunto de rochas com mais de 80 metros de altura, esculpidas pelas águas da cachoeira  que se forma, efetivamente, somente quando se abrem as comportas da barragem.


http://www.bahiatursa.ba.gov.br/noticias/paulo-afonso-revela-joia-da-arquitetura-popular-encravada-nos-caminhos-de-lampiao/

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CONVITE!


Prezados,

o Prof. Dr. Emanoel Márcio Nunes, tem a honra de convidá-lo a participar da abertura do XI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER Nordeste), que terá como tema  “Desenvolvimento Territorial, Políticas Públicas e Sustentabilidade: Novos olhares sobre o Nordeste Rural” .

Ocorrerá no dia 16 de Novembro de 2016 no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado em Mossoró/RN.   

Mais informações do evento no link:   http://sobernordeste2016.com.br/



Site do evento Sober Nordeste 2016, venha ter acesso a todas as informações e detalhes do evento que acontecerá este ano em Mossoró, no Rio Grande do Norte!

Desde já contamos com a sua participação. 
Confirmar presença.

Att organização.

XI SOBER Nordeste 
Desenvolvimento Territorial, políticas públicas e sustentabilidade: Novos olhares sobre o Nordeste Rural.
Mossoró/RN, 16 a 18 de Novembro de 2016
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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