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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nobres iniciativas de um pesquisador

           Pelo andar da carruagem e andanças do vaqueiro Rubens a Memória do cangaço será ressuscitada em Juazeiro, Jaguarari (BA) e região.

Antonio Rubens

             1º Clique e reveja a matéria Fogo da Abóbora, 82 anos 
             2º O pedido - Ação de nosso confrade Rubens Antonio (Foto).
            

             Saudações Amigos e Amigas 
            
             Abóbora ou Abóboras era pertencente ao Município de Jaguarari, à época do fogo. Passou a pertencer ao Município de Juazeiro, BA.
            Conversei com gente apropriada do município de Juazeiro que anotaram os dados e estão mandando confeccionar uma cruz com nome, apelido, data de falecimento do cangaceiro Mergulhão.

Segundo o reverendo, pesquisador e colecionador
do cangaço, Ivanildo Alves da Silveira, Mergulhão
é o segundo da direita para a esquerda

               Também olharão em torno e pensarão algo para a sepultura, em termos de composição mineral.

Aspecto atual da sepultura do cangaceiro

                  As ideias estão fluindo e também, conversarei com a assessoria do prefeito, Sr. Isaac Cavalcante, para ver como poderemos dar mais destaque ao sítio. Ainda esta semana, é provável que eu converse com algum secretário.

Prefeito de Juazeiro Issac Cavalcante

             O objetivo é arregimentar crianças para servirem de guia darem informações a quem visita o povoado. Na verdade, temos que dar um jeito de atrair turistas para aquele distrito.
             E, ainda em termos de artesanato, provavelmente o Núcleo de Artesanato Mineral de Juazeiro começará a preparar peças referentes ao Cangaço.
              Mais uma coisa:
             O pessoal de Juazeiro está pensando em também revitalizar a sepultura do cangaceiro Arvoredo.

 Aspecto da sepultura de Arvoredo, em Jaguarari.
               
                Meu desejo é mais amplo... é a criação da Rota do Cangaço em importantes cidades da Bahia. Com as seguintes Estações:
                - Abóboras - Sítio da batalha e sepultura de Mergulhão
                - Barrinha - Sítio local da morte de Arvoredo
                - Jaguarari - Sepultura de Arvoredo
                - Itiúba - visita à Calçada de Pedra... sítio de uma trincheira de Aristides... e à residência fortificada do mesmo.
                - Queimadas - Cadeia municipal ainda preservada como na época do massacre...

  A intervenção já começa a dar resultados, eis um comunicado do pesquisador enviado hoje.

Prezados amigos e amigas

             "Fui hoje informado pelo pessoal da prefeitura de Juazeiro que está já confeccionada uma cruz apropriada para marcar o local da sepultura. Esta será colocada em evento apropriado.
             Assim que o mesmo se realize, passarei a vocês fotografias do evento".
             Que tal... para começar? Estou tentando, pessoal... Quem quiser colaborar... Estou aqui historiageologica@gmail.com

           
             Um abração! Rubens Antonio.

           - Professor e palestrante sobre História Geológica da Bahia, Antropologia, Geologia, Epistemologia, Metodologia do Trabalho Científico, História da Ciência.
            "O Lampião Aceso e obviamente os cangaceirólogos de todo o país parabenizam e agradecem o cuidado, entusiasmo e determinação do Sr. Rubens Antonio, bem como as autoridades dos respectivos municípios". 

Extraído do blog Lampião Aceso

              Esta é uma valiosa iniciativa do professor Antonio Rubens, já que ele dispõe de recursos para manter vivas as covas destes cangaceiros. Elas são arquivos vivos (assim como chama o capitão Bonessi, o escritor Aderbal Nogueira), apenas os cangaceiros repousam nelas, para conservarem a história do nordeste brasileiro.

            Já que eu não estou conseguindo postar nada na página de comentários, devido a minha senha não está sendo reconhecida, agradeço ao escritor Aderbal Nogueira, por sempre está visitando as páginas deste nosso blog.

Blogdomendesemendes

O Massilon de Honório Medeiros

Por: Kydelmir Dantas


             Quando da realização do XI Fórum do Cangaço, promovido pela SBEC (Mossoró – 2008) o Professor Doutor Honório de Medeiros já nos abrilhantava com uma palestra sobre este personagem, importante na história do ataque de Lampião e seus cabras a Mossoró, sob o título: "Quem foi Massilon?".

Honório de Mdeiros
            
           Neste ínterim já se referia a uma "nova onda do cangaço", surgida a partir do momento em que os focos dos pesquisadores deixaram de ser apenas o cangaceiro Lampião, mas viraram-se para os demais componentes e/ou participantes deste fenômeno sócio cultural do Nordeste brasileiro, o Cangaço.
Massilon

           Algumas pessoas desavisadas, quando se fala no tema, acham que cangaço é apenas a imagem do que foi Lampião – herói, pra seus amigos, e bandido, para seus inimigos e vítimas – e o que é – o mito criado e pesquisado na atualidade. Esquecem que o cangaço foi uma moeda de duas faces: De um lado, os cangaceiros, coronéis e coiteiros; d’outro, as forças legais, representadas pelas Polícias estaduais, as volantes e, também, os coronéis.

Lampião

           Em verdade, Honório de Medeiros não foi o primeiro a desviar sua pesquisa para um personagem secundário (?) da história do cangaço - outros nomes já foram estudados e apresentados - mas foi, com certeza, o que mais aprofundou-se na vida de Massilon Leite, considerado um dos mentores do assalto a Mossoró, juntamente com o Coronel Isaías Arruda, de Aurora – CE.

Isaías Arruda

             Em seu livro, “Massilon (Nas veredas do Cangaço e outros temas afins)”, Honório apresenta o resultado de uma pesquisa séria e de longo percurso, com mais de seis anos, nas pegadas deste homem. Antes, porém, imprime suas pegadas memoriais no início do século XX, vislumbrando o Rio Grande do Norte, Mossoró e o Sertão daqueles tempos. A partir deste viés, passa a acompanhar os passos do vaqueiro, comprador e vendedor de reses, desde o seu nascimento, "provavelmente em Timbaúba dos Mocós – PE", segundo o autor, até sua morte, em Caxias – MA, no ano de 1928.
              Além disto, que é o tema principal do mesmo, o livro traz dados, datas, fatos e informações sobre personagens e temas correlatos à ‘Resistência de Mossoró’ ao ataque dos cangaceiros comandados pelo ‘capitão Virgulino Lampião’, como este se assinou no bilhete escrito de próprio punho e enviado ao Prefeito Rodolpho Fernandes, naquele dia fatídico para Lampião e seus bandidos, 13 de junho, e vitorioso para Mossoró e seus dignos cidadãos e heróis da resistência, naquela tarde de uma segunda-feira de 1927.

Ex-prefeito Rodolfo Fernandes de Oliveira 

            Com mais este trabalho, a bibliografia cangaceira ganha um livro de peso, de um pesquisador que dignifica e faz parte da "Nova Onda do Cangaço", que é mostrar e deixar para as novas e futuras gerações o registro sério de nossa História. Que outro(a)s apareçam e façam o mesmo. Com as nossas saudações Sbequianas!

 Kydelmir Dantas
é Poeta, pesquisador e escritor de temas
ligados ao Nordeste brasileiro; de Nova Floresta – PB,
radicado em Mossoró – RN.
Sócio-fundador da SBEC. 
Blog "Lampião Aceso"

Resgate de fotografias "2"


         O C.S.I Bahia tem um novo agente especial que está revirando os baús e pastas das antigas redações de jornais daquele Estado. Vocês já o conhecem é o Rubens Antonio. Que nos traz mais uma canja do material que está sendo escaneado e postado nas comunidades do Orkut Lampião, Grande Rei do Cangaço e Cangaço, Discussão Técnica.

 Uma bela cabrocha

             Essa é SEBASTIANA, que viveu com o cangaceiro Moita Brava, após o mesmo, ser sido traído por Lili. Assim aparece no "A Tarde" de 7 de dezembro de 1938.

 O ex cangaceiro Bezouro

 Flagrante das entregas, Novembro de 1938.

           
          Chegam de Jeremoabo os cangaceiros entregues... alguns já em trajes civis... outros ainda "cangaceirados"... nesta foto ordem aleatória encontra-se: Zé Sereno, Criança, Balão, Jurity, Novo Tempo, Pernambucano, Laranjeira, Candeeiro, Ponto Fino, Quina-quina, Marinheiro, Cacheado, Beija-Flor, Devoção, Borboleta, Chá Preto, Penedinho, Cuidado, Azulão.

 jornal "Estado da Bahia", de 08 de novembro de 1938

Quando Corisco se foi...

       Sargento Senna e Zé Rufino, após o sepultamento, prestam homenagem a Corisco tirando suas coberturas...


            Zé de Rufina ou Zé Rufino à direita... Pelo que percebi, nas fotos, nessa carreira do cangaço, quando ele já estava mais avançado perto de 1940, usava chapéu, não quepe. Quepe... parece que só usava em fotos mais "oficiais", ao lado de superior(es)... e o chapéu ficava para o trabalho de volante em campo.
             Mas o que me impressionou e comoveu, de verdade, nesta foto, é o ponto do inimigo-bandido que pode ser também respeitado. Inclusive, conforme depoimento do próprio Zé Rufino, quando um soldado ofendeu a já derrubada Dadá, recebeu a devida bronca e foi afastado as proximidades da mesma.
            É uma sepultura providenciada pelos próprios militares, logo após a morte do já então ex-cangaceiro, apenas um foragido. Observe-se o arranjo floral e a cruz...

            Pena que os médicos de Salvador estragaram esse evento, impondo aos militares a inumação do cangaceiro e a sua decaptação.. além da retirada de um braço.

Zé Rufino, aspirante, 1938
Dadá ferida

Dadá, na chegada a Salvador.

Abraços 
Rubens Antonio 

Trasladado do Blog "Lampião Aceso"

O NAUFRÁGIO DO SÃO LUIZ

Por: Rostand Medeiros

 

NO RIO GRANDE DO NORTE ESTÁ UM DOS MELHORES LOCAIS
PARA MERGULHOS EM NAUFRÁGIOS DO BRASIL

            Recentemente um dos mais importantes e emblemáticos naufrágios ocorridos na costa potiguar completou 100 anos. Acredito que vale a pena conhecer esta história pois o assunto é praticamente desconhecido fora do círculo de pessoas que praticam mergulho, caça submarina ou tem o privilégio de viverem nas praias de Rio do Fogo, Zumbi, Pititinga e Maracajaú.

O cargueiro São Luiz
           
             Na noite de 11 de janeiro de 1911, uma quarta feira, o cargueiro São Luiz, pertencente à Companhia Comércio de Navegação, com uma tripulação de 43 homens, tendo Luís Germano de Andrade como seu comandante, bateu em algo que não estava marcado nas cartas de navegação e começou a ter os porões alagados.
             Em nota publicada no jornal “A Republica” do dia 13 de setembro, a tripulação tentou levar a grande nave de 378 metros de comprimento em direção ao litoral, mas a quantidade de água que entrava apontou para o comandante Germano de Andrade que deveria dar a ordem de “abandonar o navio” e assim foi feito.

No ponto amarelo a localização aproximada do local do afundamento
do São Luiz. Localização através da tese de mestrado de José Garcia Junior.
 Fonte - Google Earth
          
            Todos os tripulantes embarcaram em escaleres de salvamento, armaram as velas e a pequena flotilha seguiu para o porto de Natal, por mais de 30 milhas náuticas em direção sul, aonde chegaram depois das cinco da tarde e de navegarem por mais de quinze horas.

Nota de "A República"

          Na mesma nota publicada no jornal “A Republica”, o comandante Germano de Andrade afirmou que o São Luiz bateu em um “corpo até agora desconhecido dos navegantes” e ele teve de prestar esclarecimentos ao dirigente da Capitania dos Portos em Natal.

Uma Costa Difícil

          Segundo o jornal o “Diário de Natal” a notícia do afundamento do São Luiz rapidamente se espalhou pela capital potiguar, que então tinha uma população de pouco menos de 30.000 habitantes. Consta que várias pessoas seguiram para o cais do porto na intenção de saber detalhes do sinistro, saber o nome correto do navio e ajudar de alguma forma. Esta atenção dispensada por parte da população local se devia a importância que o tráfego marítimo tinha nesta época, pois os navios de transporte de passageiros e de carga eram a principal forma de ligação da população potiguar com outras partes do país e de escoamento das mercadorias aqui produzidas.

Como saiu a notícia no
"Diário de Pernambuco"

           Um acidente como o ocorrido com o navio São Luís, o maior cargueiro brasileiro da época, era motivo de extrema preocupação por parte da elite política e empresarial local. O porto de Natal já era conhecido como um local problemático para ser adentrado, com um histórico de encalhes e batidas de navios em pedras existentes na sua entrada.
            A própria Marinha do Brasil tinha consciência desta situação. No relatório que o vice-almirante Alexandrino de Alencar apresentou ao presidente Nilo Peçanha em abril de 1910, na sua página 54 apontava a necessidade da Capitania dos Portos de Natal possuir um rebocador para “a fiscalização de 160 milhas de costa e prestação de socorros por ocasião de sinistros que são frequentes”. Inclusive o relatório afirma que neste mesmo ano o paquete inglês Italian Princes havia encalhado na área sob a jurisdição desta Capitania.

O São Luiz repousado no fundo do mar. Foto - Ary Amarante 
Fonte: http://www.aryamarante.com.br
         
           Se para as empresas de navegação já era complicado entrar no principal porto da costa potiguar, a notícia que o maior cargueiro brasileiro afundou devido a um “corpo até agora desconhecido dos navegantes” não ajudava em nada ao Rio Grande do Norte.

Local não Marcado

           Realmente, ao analisarmos o livro “Roteiro da Costa do Brasil – Do Rio Mossoró ao Rio S. Francisco do Norte”, escrito  em 1864 pelo geógrafo e militar Manuel Antônio Vital de Oliveira, em suas páginas 25 a 34, onde o autor descreve a costa entre a Ponta do Calcanhar ao Cabo São Roque, não existe nenhuma referência a alguma concentração de rochas na área onde afundou o São Luiz.
           Evidentemente que o livro de Vital de Oliveira foi escrito 47 anos antes do afundamento, mas não encontrei outras referências que indicassem que este obstáculo a navegação fosse conhecido em 1911.

Âncora do São Luiz - Foto: Ary Amarante
           
            A pedra onde o São Luiz bateu ficou sendo denominada pelos pescadores da região como Risca do Zumbi. Segundo informações obtidas de quem conhece o local, a profundidade varia de 11 a 15 metros, onde normalmente a agua é bem transparente e existem fortes correntezas. A Risca é uma espécie de “mesa”, onde na base existem cavernas e passagens subaquáticas. Fotos publicadas na internet apontam ser este local um ponto de interessante beleza.
           Segundo a ótima tese de mestrado de José Garcia Junior, “Inventário das espécies de peixes da costa do estado do Rio Grande do Norte e aspectos zoogeográficos da ictiofauna recifal do Oceano Atlântico” (UFRN, 2006), a Risca  do Zumbi está na posição geográfica 5°10′ 24.0” S – 35º 11′ 29.30” W e o local onde repousa os restos do São Luiz está na posição 5°16′ 21.5″ S – 35°09’27.5″ W, o que aponta uma distância aproximada de doze quilômetros em direção sul a partir do ponto de choque.

O São Luiz Ontem e Hoje

            A história do navio de carga e passageiros São Luiz tem início em uma quarta feira, 13 de setembro de 1882, no estaleiro da empresa D & W Henderson Ltd, da cidade escocesa de Glasgow, quando ele tocou as águas do Rio Clyde e foi batizado como S. S. Nubia.

Outra visita da parte frontal do São Luiz. O peixe no detalhe é um frade,
também conhecido em nossa região como Enxada. Seu nome científico
é Pomacanthus paru. Foto: Ary Amarante.

            A nave então pertencia a empresa de navegação Anchor Line’s e iniciou viagens para a Índia, mais precisamente o porto de Bombaim. Depois de 24 anos de trabalho na Europa, foi vendido para a Companhia Comércio de Navegação, empresa de transporte marítimo com sede no Rio de Janeiro e batizado São Luiz. O navio desenvolvia 14 nós de velocidade, tinha uma largura de 40 metros e um calado de 29 metros.

Interior do navio - Foto: Ary Amarante
             
             O São Luiz está localizado aproximadamente 12 milhas náuticas (23 quilômetros),em um ponto entre as praias de Zumbi e Rio do Fogo. Esta região por sua vez fica a cerca de 70 quilômetros de distância de Natal por estradas asfaltadas. Segundo as pessoas que conhecem o local a profundidade onde o São Luiz está varia de 20 a 29 metros, sendo este um dos mais belos naufrágios do Brasil.
             Como podemos ver nas belas fotos de Ary Amarante, a proa (parte frontal) ainda está parcialmente inteira e encontra-se adernada a bombordo (lado esquerdo do navio). Pelas belas fotos podemos ver que é possível adentrar o seu interior e percorrer alguma extensão do casco do navio.

Maquinário do São Luiz.
Foto: Ary Amarante

           As fotos mostram que a visibilidade da água é fantástica, certamente com mais de 30 metros.
             Atualmente, segundo o que soube através de nativos da bela praia de Rio do Fogo, o mergulho nos destroços do São Luiz está totalmente proibido, inclusive para mergulhadores profissionais e empresas ligadas ao turismo de mergulho. Aguarda-se que o IDEMA, órgão do governo estadual potiguar, normatize as atividades na área. O problema é que enquanto isso não acontece, devido a falta de fiscalização, mergulhos clandestinos e depredações vão acontecendo no centenário navio naufragado.

A Dona do Navio e Sua Ligação com o Rio Grande do Norte

             A proprietária do navio São Luiz era a Companhia de Comércio e Navegação. Fundada em 23 de setembro de 1905, era classificada como Empresa de Sal e Navegação, onde possuía um inventário respeitável de navios de cabotagem, grandes armazéns e também negociava com sal.

Propaganda da Companhia Comércio e Navegação em 1911.
             
              Sua frota possuía naves com nomes intrinsicamente ligados ao Rio Grande do Norte, como os navios Assu, Natal , Mossoró e Pirangy. A explicação para a adoção destes nomes tão potiguares foi que na criação da Companhia de Comércio e Navegação, o patrimônio de quatro empresas compôs o capital da nova companhia. Entre estas estava a Empresa de Sal e Navegação, que além de cinco vapores, participou na composição com importantes e vastas propriedades para a exploração da indústria salineira e imóveis situados em Macau e Mossoró. Uma destas salinas era chamada “Julião” e ficava na área territorial de Macau.

GOSTARIA DE AGRADECER AO MERGULHADOR, INSTRUTOR E FOTÓGRAFO ARY AMARANTE  PELA CESSÃO DAS BELAS FOTOS QUE ILUSTRAM ESTE ARTIGO.

 

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Fonte: "Blog Tok de Histótia",
do próprio autor deste artigo - Rostand Medeiros