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quarta-feira, 23 de março de 2016

MINHA PRIMEIRA BORBOLETA

Por Rangel Alves da Costa*

Minha primeira borboleta estava escondidinha dentro de um livro. Toda entristecida, amarrotada, quase sem fôlego e força para viver. Sorte dela que cheguei a tempo. E sorte a minha que dali em diante passei a ter borboleta.

O Livro dos Pássaros e dos Insetos jazia esquecido por cima de uma caixa. Não só esquecido como empoeirado. Certamente que as traças logo avançariam em cada sabiá, cada beija-flor, cada louva-a-deus. Destruiriam matas, ninhos e toda a natureza presente.

Livro colorido de capa bonita, por cima desenhado um uirapuru. Soprei a poeira e bati com a mão, de repente ouvi como um cantar de pássaros e mil asas despertando para seguir em voo. E também um zumbido de bicho se arrastando pelas folhas.

Que coisa mais estranha, disse a mim mesmo. Mas as sombras do quarto atrapalhavam a visão que eu precisava ter diante da novidade. Então afastei a cortina e fiz a luz do sol entrar. E quase o livro foge de minhas mãos querendo pular, voar, ir além da janela.

Diante da luz e do vento soprando pela janela, então os sons dentro do livro aumentaram, agora alegres, contagiantes, querendo saltar para fora e ecoar pelo mundo. Mas o que será isso mesmo, indaguei já pronto para folhear.

Não abri a contracapa nem a página seguinte, fui direto numa página qualquer, quase no meio do livro. E ao abrir encontrei uma borboleta, num retrato tão belo que mais parecia ali pousando em vida. Cores e mais cores espalhadas pelas asas e pelo corpo inteiro.

Esta foi a primeira impressão de surpresa diante de tamanha beleza. Mas noutra realidade quando aproximei mais os olhos para melhor observar e sentir. As cores estavam desbotadas, as asas quebradiças, o corpo magro e os olhos entristecidos.

Pelos cantos da página pequenas traças insistiam em passear. O tempo e a poeira ainda permaneciam com suas marcas indesejadas. Mas bastou que eu espantasse as traças e soprasse cuidadosamente a poeira, passando um paninho leve por cima, que a borboleta quase voa.


Verdade. Assim que dei uma nova feição à página, no mesmo instante a borboleta pareceu renascer. Suas cores pulsantes voltaram, suas asas se firmaram prontas para o voo, os olhos pareciam com brilho novo e festivo. A mais bela borboleta do mundo.

Então resolvi libertar todos os pássaros e todos os insetos aprisionados, famintos e sedentos, mantidos no cativeiro daquele livro. Fui abrindo página a página, soltando pela janela o curió, o pintassilgo, a formiga, o gafanhoto e todos os que ali estavam.

E foi quando cometi o maior pecado do mundo. E pequei o pecado maior porque não libertei a borboleta. Eu senti que ela se esforçou para alçar voo ante a partida daquela multidão de pássaros e insetos, mas simplesmente não deixei que partisse.

Além disso, acabei cometendo uma atrocidade imperdoável: rasguei a página. Assim que rasguei, a borboleta aproveitou o vento soprando e quase vai embora com folha e tudo. Alcancei-a já subindo ao espaço. Trouxe para pertinho de mim porque meu desejo era outro.

E meu desejo era ter aquela borboleta somente para mim. Ora, se as pessoas criam gatos, cachorros, papagaios e até passarinhos, eu poderia ter aquela borboleta como minha cria de estimação. Daí que resolvi separá-la daquela página desconfortável e solitária.

Com uma tesoura afiada, separei milimetricamente a borboleta. Depois de colocá-la sobre a palma da mão, soprei para ter diante de mim uma cena encantadora e inesquecível: a linda borboleta voando, passeando pelo ar, dando voltas cada vez maiores a cada sopro.

Sorri e chorei diante da cena. Alegria pela primeira borboleta e tristeza porque sabia que o mundo daquele quarto não era o seu. Então tomei uma difícil decisão. Deixei-a sobre o umbral da janela para que seguisse na ventania.

Passaram-se dois, três dias, e ela no mesmo lugar. Mas um dia retornei e não mais avistei minha primeira borboleta. Certamente que o vento a havia levado. E levou sim, para o alto, para bem perto da nuvem.

Quando desceu, ela já havia renascido para a vida, como borboleta normal e majestosamente bela. Assim sei por que todos os dias, ao amanhecer, ela entra pela janela, sobrevoa o quarto, pousa na minha mão e me beija a face.

Poeta e cronista
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NAZARÉ DO PICO MUNICÍPIO DE FLORESTA,TERRA DA MINHA FAMÍLIA,MEU AVÔ JOÃO DE SOUZA NOGUEIRA (JOÃO FLOR) UM DOS SEUS FUNDADORES .


A primeira questão de Lampião com o povo de Nazaré

No Campo da Ema, terra pertencente à antiga Fazenda Algodões – arrendada em 1819 pelo conselheiro Manoel de Souza Ferraz -, nasceu, em 1917, o povoado de Nazaré do Pico, há 46 km de Serra Talhada (PE). Marco divisório entre Floresta e Serra Talhada, no final do século XIX, o governo de Gonçalves Ferreira dividiu os municípios em várias subdelegacias que contrariam com cartórios de registro civil, local de votação, subdelegados e inspetores policiais. Na região do vale do Riacho São Domingos foi criada a subdelegacia do povoado de São Francisco, em Serra Talhada (PE), com outra, igualmente criada, na Fazenda Ema, no município de Floresta (PE). 

Coronel Manoel Pereira da Silva Jacobina, o Padre Pereira

A primeira tinha o comando do coronel Manoel Pereira da Silva Jacobina, o Padre Pereira, ex-prefeito assassinado de Serra Talhada e pai do famoso cangaceiro Luís Padre. A segunda ficava com o comando do major João Gregório Ferraz Nogueira que tinha em seu sobrinho, Severiano Ferraz Nogueira, o representante legal do cartório eleitoral e do registro civil. Com a chegada ao poder do padre Afonso Antero Pequeno, eleito prefeito municipal em 1907 como candidato de consenso, o mesmo conseguiu do governador Sigismundo Gonçalves a transferência do comando da subdelegacia de São Francisco e entregou o cargo ao major João Alves Nogueira, da Fazenda Serra Vermelha. Com esse ato, o ex-prefeito Antônio Andrelino Pereira da Silva (filho do Barão do Pajeú e cunhado do Padre Pereira) rompeu politicamente com o senador Rosa e Silva, homem que dominava a política pernambucana na época. Amigo do coronel Antônio Pereira, o major João Gregório também sofreu as consequências da política da época. Pacífico e calmo, o major também foi substituído do cargo de subdelegado, porém, conseguiu que o nomeado fosse um sobrinho, João de Souza Nogueira (João Flor), filho de seu irmão Manoel de Souza Ferraz, dono do sítio Catarina, na Ema. Já o comando do cartório do registro civil que estava nas mãos de Severiano Ferraz Nogueira passou para as mãos de Domingos Soriano de Souza, primo do major João Gregório. Representante do cartório civil e da seção eleitoral, Domingos Soriano viu sua Fazenda Carqueja virá um local de bastante frequência na época. Lá ele, Domingos Soriano, ministrava aulas para alguns alunos das regiões do São Domingos, Cipós e São Miguel, no município de Serra Talhada (PE), e Ema, Santa Paula e São Gonçalo, no município de Floresta (PE). Naquela escola as aulas eram dadas ao ar livre. Os alunos traziam de casa os banquinhos em que se sentavam para assistir às aulas à sombra de frondoso cajueiro, na fazenda Carqueja. “O esforçado mestre não se furtava aos pedidos de pais residentes em outras fazendas das ribeiras adjacentes, os quais receberiam a rara oportunidade de poder proporcionar instrução aos filhos. Gerações tiveram a benéfica influência do professor, que se preocupava em manter os pupilos afastados da onda do cangaço que corroía o Sertão”. (GOMINHO, Leonardo, 1996: Floresta, uma Terra, um Povo).

Conta Marilourdes Ferraz, neta de João Flor, no seu livro “O Canto do Acauã”, que o professor via sua residência ser invadida por rapazes e moças, alunos e companheiros de seus filhos, que permaneciam por várias horas em palestras e reuniões alegres, nos dias de repouso. Foi num desses encontros que um filho do professor, Manoel Soriano, contou o sonho que tivera na noite anterior: – “Vira surgir uma vila naquela área em que residiam”. A ideia empolgou os presentes, entre os quais Manoel Flor e seus irmãos Euclides Flor e Odilon Flor, filhos do subdelegado João Flor. O entusiasmo foi geral e o primeiro passo foi a criação de uma feira semanal, marcada para os domingos. “A data inaugural da mesma foi fixada para 12 de setembro de 1917. Os idealizadores da vila a ser formada percorreram as ribeiras do São Domingos e São Gonçalo e a fazenda Campo Alegre, anunciando o acontecimento” e pedindo a cooperação de todos. Os resultados não se fizeram esperar. Domingos Soriano logo doou trinta braças em quadra de terras de sua Fazenda Carqueja para patrimônio do povoado que surgia, sendo seguido pelo vizinho Antônio “Campo Alegre”, que doou área igual. Aí foram construídas residências pelos fazendeiros das redondezas. “Da sede do município, Floresta, veio preciosa ajuda ao fortalecimento do comércio local, por intermédio dos senhores João Gominho Filho, José Tiburtino Novaes e major João Novaes, que instalaram pequenas lojas de tecidos”.

O padre Antônio Zacarias de Paiva, de Serra Talhada, ao celebrar a primeira missa, sugeriu fosse dado o nome de Nazaré ao nascente povoado, pois o considerava abençoado pela paz e pela união de suas famílias. Elevada à vila, anos depois, teve sua igreja construída com a orientação dos padres Luís e José Kherle, irmãos. Para a construção, os comerciantes Luiz Gonzaga Lopes Ferraz, de Belmonte (PE), Ubaldo Nogueira de Carvalho, de Triunfo (PE), e o João Lopes Ferraz, da fazenda Ilha Grande e irmão de Domingos Soriano, ofereceram quantias consideráveis. O padre Zé Kherle foi quem comprou uma imagem de Nossa Senhora da Saúde, padroeira de Nazaré. Um filho de uma prima-cunhada do major João Gregório, Antônio Gomes Jurubeba, uma figura simples, mas destemida, respeitada e sempre lembrada, contribuía para a afirmação do povoado.

A vida na pequena povoação correu tranqüila até quando chegou na região a família de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Este, acompanhado dos irmãos Antônio e Levino Ferreira, começaram a se envolver com pequenos furtos, o que fez com que os três se indispusessem com a gente de Nazaré. O ano de 1919 constituiu o início de longa temporada de apreensões para o povo de Nazaré. Naquele ano, partindo de Serra Talhada, o ex-vereador Jacinto Alves de Carvalho (Sindário Carvalho, genro do coronel Antônio Alves do Exu) sitiava Nazaré a procura de inimigos (Francisco Nogueira e seus genros Raimundo Torres e Praxedes Pereira, irmão de Né Pereira e Sinhô Pereira) que passaram alguns dias no povoado, mas que já haviam partido em direção ao Riacho do Navio. Vendo o povoado invadido, Virgulino e Levino juntaram-se aos filhos e parentes de João Flor, prontificando-se a lutar ao lado dos nazarenos que, por pouco, não se envolveram na luta fratricida da época entre Pereira e Carvalho, de Serra Talhada (PE). Com a resistência dos moradores do povoado, Sindário foi embora prometendo um dia voltar. Dias depois, Lampião e seu irmão Antônio Ferreira emboscaram José Alves Nogueira, cunhado de seu inimigo Zé Saturnino, quando o mesmo voltava de uma feira em Nazaré. Ouvindo os tiros, os nazarenos correram em socorro de Zé Nogueira, acompanhados de Levino Ferreira, que desconhecia serem seus irmãos os agressores. Chegando no local, os nazarenos foram repelidos por tiros do adversários que foram reconhecidos com sendo os irmãos Ferreira. Padrinho de fogueira de Lampião quando o mesmo morava na Fazenda Poço do Negro, em Nazaré, o subdelegado João Flor ordenou a suspensão do fogo e repreendeu:

- “Que é isso, Virgulino? Então você atira em seu padrinho? Não me reconheceu quando cheguei?”. Lampião respondeu que era aquilo mesmo, adiantando que, naquelas ocasiões, “afilhado briga com padrinho e padrinho com afilhado”.

Fotografia de Antônio Gomes Jurubeba, nascido em 28/4/1874, na Fazenda Ema, Floresta (PE). Homem respeitado na região, foi quem expulsou os irmãos Ferreira das imediações de Nazaré do Pico quando era subdelegado, sendo por eles odiado e perseguido.

Furioso com a resposta, João Flor intimou os irmãos a não retornarem a Nazaré se não quisessem viver pacificamente. Levino Ferreira pulou para o lado dos irmãos dizendo que agora eram três para brigar. Estava iniciada a rixa dos irmãos Ferreira com os filhos do lugarejo. Passaram-se alguns dias e os irmãos Ferreira voltaram acintosamente a Nazaré, provocando a todos, e poucos dias depois começaram a formar um bando de cangaceiros. Tentaram entrar mais uma vez na povoação, mais foram repelidos a bala, ocasião em que Levino Ferreira foi baleado, preso e conduzido até Floresta (PE). Os Ferreira, que na época eram correligionários políticos da família Ferraz de Floresta, procuraram o coronel Antônio Boiadeiro, ex-prefeito da cidade e chefe político da família, e com ele firmaram um acordo. Levino seria solto, mas família Ferreira teria que ir embora do povoado. Levino foi solto e os Ferreira mudaram-se, no segundo semestre de 1919, para Alagoas. Lampião não ficou muito tempo em Alagoas. Voltou a incursionar pela região de Nazaré e passou a perseguir parentes de João Flor. Temendo uma tragédia, os primos Manoel Flor (filho de João Flor) e Luís Soriano (filho de Domingos Soriano) viajaram no dia 24 de julho de 1923 para Floresta e solicitaram ao coronel Antônio Boiadeiro, que havia feito o acordo com os Ferreira, um reforço policial para o povoado. Receberam um conselho:

- “Voltem e nada relatem a qualquer pessoa, porque não temos soldados para enviar! E se os cangaceiros souberem que vieram aqui com esse propósito, a situação vai piorar”.

https://www.facebook.com/hildegardo.lunaferraznogueira/posts/681270518609924
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SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA DE MOSSORÓ III - 20 DE MARÇO DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

Continuando a nossa jornada no levantamento de subsídios para a história da imprensa de Mossoró. No artigo anterior, terminamos falando do jornal “O Espião”, que circulou em 1954. 


“A Palavra” era um jornal literário e noticioso, que tinha como diretor Abílio Xavier de Almeida. O número 7, ano I, circulou em 15 de agosto de 1926. Esta edição trazia artigos sobre a visita do presidente Washington Luís ao Nordeste, notícia sobre o deputado federal Rafael Fernandes, soneto de Luís Cândido, notas do Conselheiro Andrade, artigo de Elice, além de outras matérias. Era composto e impresso no Atelier Otávio. A Palavra era impressa em máquina Koenig & Bauer. Seu corpo redacional era composto de Abílio Xavier de Almeida, diretor; Abel Coelho, secretário; José A. Rebouças, gerente; Duodécimo Rosado e Manoel Luz, redatores.
               
Jornal do Oeste, quinzenário político e noticioso. Registrado no Departamento Estadual de Imprensa. Não conhecemos o primeiro número do jornal, mas o número 3 circulou em 4 de julho de 1948 e tinha como diretor e gerente o deputado Walter Wanderley, pertencente a bancada do Partido Social Democrático, na Assembleia Legislativa do Estado. Tinha redação à rua Cel. Vicente Saboia, 49 – 1º andar e oficinas, na mesma rua, nº 17. No nº10 houve uma reforma da redação ficando o corpo redacional constituído por: diretores e gerentes, deputados Mota Neto e Walter Wanderley; redator-chefe, deputado Cosme Lemos; redatores, deputados Aderson Dutra, Israel Nunes e Dr. Luís Fausto. Do corpo de colaboradores faziam parte: Walter Wanderley, Luís Fausto, Cosme Lemos, Gurgel Filho, Cícero Lucas de Lima, padre Huberto Bruening, Luís da Câmara Cascudo, além de outros.
               
Poliantéia foi uma revista comemorativa do primeiro aniversário de falecimento do jornalista Martins de Vasconcelos. Composta e impressa nas oficinas de O Nordeste, pertencente à firma F. Vasconcelos & Irmãos. Esta Poliantéia circulou no dia 22 de dezembro d 1948, data do falecimento do jornalista José Martins de Vasconcelos. A edição tinha 48 páginas não numeradas, fora a capa. Tinha colaboração de F. Vasconcelos & Irmãos, Joaquim Ribeiro, Raimundo Nonato, Raimundo Rocha, Tércio Rosado Maia, Café Filho, Vingt-un Rosado, Cosme Lemos, José de Sá Nunes, F. Rodrigues Alves, Amâncio Leite, Iris, deputado Mota Neto, deputado Walter Wanderley, Luís da Câmara Cascudo além da matéria redacional, noticiário da imprensa, mensagens de pêsames, discursos e publicações póstumas do homenageado.
               
O Movimento era órgão do Centro Estudantil Mossoroense. Não vimos o primeiro número. O número 7, ano II, circulou em 6 de abril de 1949 e tinha como diretores Apolônio C. Filgueira e Lauro da Escóssia Filho. Redatores: Jaime Hipólito Dantas, Dorian Jorge Freire e Wilson Lemos. A gerência ficava a cargo d Nilson d Medeiros Chaves e tinha como colaboradores: Ademar Tavares, Nero Sena, Carlyle Martins, Adigar de Alencar, Wilson Lemos, Dorian Jorge Freire, Edmilson Aires, Rafael Negreiros, Jaime Hipólito Dantas e outros.
               
Meeting era um mensário independente em prol da cultura de Mossoró. Tinha como diretores responsáveis: Dorian Jorge Freire, Jaime Hipólito Dantas e José de Aragão Mendes. O primeiro número circulou em julho de 1953, tendo como colaboradores: D.J.F, José Condé, Luís da Câmara Cascudo, Rafael Negreiros, Paulo Eduardo, Helen Ingersoll, Jorge Freire, Aluísio Alves, Edgard Allan Poe, D.J.F., J.H.D., Jorge Fernandes, Murilo Mendes, João Batista Pinto, Zila Mamede e muitos outros.
               
Em 30 de setembro de 1969 passou a circular a revista Expressão, órgão da Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte. Tinha como diretor, João Batista Cascudo Rodrigues; diretor-assistente, Raimundo Gurgel do Amaral; secretário, Ramiro Augusto Nunes; secretário-assistente, José Gomes Neto; comissão de redação: Maria do Carmo Zenah Duarte Dantas, Teódulo Taciano Dantas Filho e Francisca Ida Fernandes d Oliveira. Composta e impressa na Imprensa Universitária do Ceará, Expressão apresentava-se em edição de 172 páginas, fora o índice, em papel de 24 quilos.
               
Na próxima semana continuaremos com essa coletânea de informações sobre a imprensa de Mossoró. 

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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SEGUNDO LIVRO ESCRITO SOBRE A VIDA DE LAMPIÃO.


SEGUNDO LIVRO ESCRITO SOBRE A VIDA DE LAMPIÃO.

“LAMPIÃO” de Ranulfo Prata foi o segundo livro escrito sobre a vida de Virgulino Ferreira da Silva “Lampião”.

A primeira edição do Livro “LAMPIÃO” foi lançada em 1934, quando o cangaceiro ainda vivia.

De lá pra cá centenas de livros foram escritos sobre a saga de Lampião e sua gente e ainda assim tem muito assunto e história para ser conhecida e pesquisada.

Seguimos garimpando.

Fonte: facebook
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=560374380793129&set=gm.1186094308070352&type=3&theater

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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VIVO NO CINEMA - A LUNETA NO TEMPO


O tempo afoito o pegou de surpresa, no seu passado ele pensou, e sem nenhuma avareza, com sua luneta nos encantou.

Há quase 15 anos um "maluco beleza" se contaminou pelas histórias contadas na infância pelo seu pai e também pelo avô, Alceu Paiva Valença escreveu e estudou o máximo possível para dar vida a um projeto fora da sua área. A Luneta do Tempo chega ao circuito comercial na próxima quinta-feira, dia 24/mar, e mostra bastante qualidade cinematográfica para um cineasta iniciante.

Desde a cena de abertura, o diretor Alceu Valença remete a grandes faroestes e surpreende com as belas e ágeis cenas de perseguição da polícia, centrada no personagem de Severo Brilhante, vivido por IVAIR Rodrigues, ao grupo de cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita, Irandhir Santos e Hemila Guedes respectivamente. Mais uma vez o ator de filmes como Febre do Rato, O Som ao Redor, Tatuagem e A História da Eternidade entrega uma atuação impecável, transformando seu Lampião no ícone necessário a trama do longa, alternando momentos de valentia com doçura, se consolidando ainda mais como um dos grandes nomes do cinema brasileiro. Direção de arte assinada por Moacyr Gramacho e figurinos de Diana Moreira são aspectos técnicos que se destacam, além da trilha sonora, composta pelo próprio Alceu, e da fotografia de Luis Abramo que conta com os belos cenários do sertão pernambucano e de planos atípicos, como as cenas de cabeça para baixo.

Mas o texto não se acomoda em contar a história da trupe de cangaceiros mais destemidos da nossa história. Com forte uso de lirismo, A Luneta do Tempo faz uma miscelânea com os temas mais encantadores que esse povo teve contato, seja pelas fantásticas músicas compostas para a produção; a alusão ao rei do baião; os elementos circenses e ao próprio cordel, a quem o filme recorre em termos de estrutura narrativa fazendo uso de rimas e lendas bem inseridas. Porém a longeva produção parece ter se atrapalhado principalmente no segundo ato, que claramente é mais arrastado e proporciona um leve desvio na narrativa ao inserir vários novos personagens à trama. E se por um lado a montagem junto com a edição de som nos entrega sequências de batalha dignas de muitos aplausos, a primeira por vezes traz cenas fragmentadas e desconexas em "fade out" que dão a impressão de vídeos musicais ao filme.

As pequenas falhas que podem ser vistas no primeiro longa-metragem de Alceu Valença em nada atrapalharão a experiência visual de conhecer o cangaço e outros elementos simbólicos da nossa cultura pela cabeça criativa de seu diretor e roteirista. É fácil de se gostar quando a afeição às coisas não convencionais está transponível na tela.

◣ Resenha escrita por Richardson Eduardo, colaborador do Vivo no Cinema.

Fonte: facebook
Link: https://www.facebook.com/vivonocinema/photos/gm.476167332573092/1006925002688504/?type=3&theater

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ISAIAS ARRUDA E OS MARCELINOS NO INCÊNDIO DA PONTE DO RIO SALGADO


Fazendo parte do grupo de Lampião, ficaram juntamente a João Marcelino (Vinte e Dois), Chumbinho (que estava ferido), Caracol e outros no Morro Dourado, entre Aurora e Missão Velha, quando da excursão a Mossoró e à região do Jaguaribe. José Gonçalves, Delegado de Polícia em Missão Velha, tornou-se camarada do grupo, procurando-os sempre por intermédio de Izaias Arruda, Prefeito Municipal. Em nome deste, fornecia mantimentos, fumo e cachaça aos bandoleiros.

Certa feita, cerca de quatro horas da tarde, José Gonçalves chegava a Morro Dourado, onde comunicava ao grupo de bandoleiros que tinha ordem do seu chefe para fazer um serviço e, por isso, precisava do auxílio daqueles, que se prontificaram a segui-lo. Por volta das onze da noite, chegava o grupo a Missão Velha, tendo antes, José Gonçalves, avançado na frente com dois dos bandoleiros que carregavam duas latas de querosene enfiadas, pelas argolas, num pau. 

Calixto Junior e Manoel Severo

José Gonçalves, nas proximidades da ponte ferroviária, declarou que o serviço era tocar fogo naquele próprio federal. O plano de incêndio foi todo organizado na ocasião, ficando Cansanção de sentinela, com bala na agulha do rifle, para ver se vinha alguém. Enquanto isso, Balão abria as latas de querosene que eram após, levadas por João Vinte e Dois que, auxiliado pelos outros, “embebia” os dormentes da ponte com aquele líquido. Em seguida, todos atearam fogo em diversas partes, só se retirando do local quando verificaram que o fogo não podia ser apagado.

João Tavares Calixto Junior
Postado por CARIRI CANGAÇO 

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O “PALACETE DOS PEREIRAS”


Nada é mais significante para um regime monárquico que a relação soberana entre a figura regente e o seu palácio. Mais ainda quando o mesmo é sinônimo de bravura e força imperial (ou política). No Território Livre de Princesa não foi diferente. A coragem do seu povo e a ousadia de seu líder maior são, atualmente, representados pela imponência de um palacete de extrema beleza arquitetônica e inestimável valor histórico.

O “Palacete dos Pereiras”, como é conhecido, acomoda não apenas mosaicos austríacos e imensos janelões, entre paredes grossas e terraços exuberantes. Nele reside, principalmente, a história de uma família que dedicou sua vida pelo desenvolvimento da terra natal.

Tudo começou quando o membro de uma das principais famílias nordestinas, o senhor Epitácio Pessoa de Queiroz (Epitacinho), sobrinho do ex-Presidente da República, o senhor Epitácio Pessoa, cometeu um crime passional, na capital do estado de Pernambuco, assassinando o médico Bandeira de Melo, casado com uma prima legítima do senhor João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que seria, depois, Presidente da província paraibana. Epitacinho, após o ato delituoso, refugiou-se em Princeza, sob a proteção do amigo próximo, o Coronal José Pereira Lima. É necessário lembrar que este crime e a atitude solidária do coronel tocaram, profundamente, a família do ex-Ministro e ex-Governador paraibano, João Pessoa, que, já prevendo suas intenções proclamou o seguinte:

- Se um dia eu vier a governar a Paraíba, acabarei com o prestígio de três famílias: os Dantas, de Teixeira; os Santa Cruz, da cidade de Monteiro; e os Pereira, da cidade de Princesa.

O Coronel, de forma cortês, como era seu costume, informou ao hóspede (assim como ao seu irmão, compadre do Coronel, o industrial José Pessoa de Queiroz), que receberia o foragido, da melhor maneira possível, até que o crime fosse julgado. Naturalmente, como adiantou o coronel, a depender da sentença final, transitada em julgado, o amigo permaneceria (ou não), em suas terras. Epitacinho e a família, seguros dos seus direitos, aceitaram as condições.

Em sua estada nas terras princesenses, o visitante, para seu melhor conforto e sob orientação do seu irmão, resolveu construir uma casa, segundo o seu estilo e de acordo com suas expensas, que não eram poucas. Contratou o artesão/construtor José Ferreira Dias, conhecido como “Ferreirão”, famoso em toda a região, por ter construído obras importantes, como a belíssima igreja de Triunfo - PE.

Ergueu-se, assim, um palacete com 46 (quarenta e seis) portas e janelas, piso em mosaico trazido da Áustria (em baixo relevo), 05 (cinco) quartos, salas de refeições, terraços, salas de recepção, cozinha, área de serviço e garagem externa, duas vezes maior à área construída.Após alguns anos, Epitacinho foi absolvido do crime, e resolveu retornar a sua terra natal, Recife – PE, mas guardou consigo o patrimônio nas terras revolucionárias paraibanas. Depois de algum tempo, o seu irmão José Pessoa de Queiroz, julgando desnecessária a manutenção do imóvel em nome da família e determinado a restituir o enorme favor prestado pelo seu amigo, o Coronel José Pereira, resolveu presentear, com o palacete, a sua afilhada, Luiza Pereira Lima, filha primogênita do coronel e irmã mais velha do ex-Deputado Estadual e ex-Secretário de Estado da Saúde, o médico Aloysio Pereira Lima.

Dona Luizinha, como era conhecida, foi uma dedicada dona de casa e habitou com o seu esposo no palacete até sua morte, em 27 (vinte e sete) de maio de 2002. O seu amado companheiro, Gonzaga Bento, faleceu após três meses, em 05 (cinco) de setembro do mesmo ano. Gonzaga foi vereador do município por dois mandatos, foi vice-prefeito, Prefeito da cidade de Tavares (sua terra natal), e ainda três vezes Prefeito de Princesa. Nunca perdeu uma eleição e (como bem pronunciou Hermosa Pereira Sitônio) “apesar de não ter o sangue, foi Pereira tanto quanto os que tinham, pois nunca deixou ser derrubada a bandeira política de seu sogro, o Coronel Zé Pereira”.

Após a morte dos proprietários, o Palacete e todo o espólio foram repassados aos herdeiros Rosane e Humberto, filhos de Gonzaga e Luizinha. Posteriormente, em conseqüência da conclusão da Ação de Inventário, a casa foi registrada em nome de Rosane Pereira de Sousa Soares, atual proprietária, que vem a ser, portanto, neta do Coronel José Pereira Lima e sua esposa Alexandrina Pereira Lima (Dona Xandú).

Além de residência do Coronel José Pereira, por um breve período após a anistia, o Palacete, durante a famosa guerra ocorrida em de 1930, que alguns chamam de “Revolta de Princeza”, serviu de Hospital de Sangue, onde se salvaram inúmeros combatentes princesenses, além de membros da Polícia paraibana, que o coronel ordenava tratar com enorme respeito e atenção. Esse procedimento fez com que muitos aderissem à causa daquele povo sertanejo, que se insurgia contra o governo paraibano.O “Palacete dos Pereiras”, apesar das intempéries e da utilização ininterrupta, mantém-se erguido e majestoso, mas precisa, naturalmente, de atenção e carinho.

Nessa edificação grandiosa e charmosa, construída na década de 20 (vinte), do século passado, residiram membros das famílias mais importantes do Nordeste. Hospedaram-se ou foram recebidas figuras ilustres como coronéis, governadores, prefeitos, artistas, empresários, políticos diversos e personalidades valorosas, como Alcides Carneiro, Canhoto da Paraíba e Ariano Suassuna.Sua história é maior e mais admirável que suas curvas e desenhos arquitetônicos. Está ligada à memória do povo brasileiro e por isso desfez-se o seu caráter pessoal, individual, particular. O objetivo primordial de sua existência é público, coletivo, devendo ser amado, preservado e compartilhado, sob a égide dos Poderes Públicos, especialmente, Estadual e Federal, pois possuem recursos disponíveis.

O Palacete do Coronel José Pereira, em Princesa Isabel – PB, transpira história e arrepia, quase sempre, os seus visitantes. História verdadeira. História brasileira. História de um povo, constantemente, esquecido no alto sertão nordestino, mas que permanece aguerrido, lutador, trabalhador e vivo, como a sua memória.

Thiago Pereira de Sousa Soares
Bisneto do Coronel José Pereira Lima
Princesa Isabel, Paraíba
www.cariricamgaco.com

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PRESENTEAR COM LIVRO UM AMIGO OU AMIGA NÃO HÁ PRESENTE MELHOR PARA QUEM CONHECE O QUE SIGNIFICA LIVRO


PRESENTEAR COM LIVRO UM AMIGO OU AMIGA, NÃO HÁ PRESENTE MELHOR PARA QUEM CONHECE O QUE SIGNIFICA LIVRO.

A pesquisadora Noádia Costa recebeu este de presente.

Se você tem livros que estão sobrando na sua estante, presentei-os a um amigo ou a alguns amigos, pois  ele, eles te agradecerão de coração.

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PAULO BRITO e o CARIRI-CANGAÇO..


Este universo da pesquisa e estudos do cangaço nos reserva inúmeras surpresas; não só pelo conjunto de recortes, revelações, fragmentos da verdade histórica; verdadeiras sagas de homens e mulheres valorosas espalhados por este maravilhoso sertão a fora, que configuram esse fenômeno intrigante, ao mesmo tempo, penoso e espetacular, que foi o cangaço; mas também por todos os amigos que acabamos trazendo dentro do coração ao longo dos anos. Os personagens da história de ontem são os muitos cangaceiros, volantes, coiteiros, coronéis, enfim; que escreveram com letras de sangue suas sagas genuinamente nordestinas. Os personagens de hoje são verdadeiros vaqueiros da história; homens e mulheres, possuidores de uma paixão incomum pela história de seu lugar, em meio aos dois universos: remanescentes, descendentes, pessoas que de alguma forma guardam em suas biografias, lembranças e marcas dos tempos do bacamarte.

Era o ano de 2009, havíamos junto com alguns amigos concluído o formato da primeira edição do Cariri Cangaço que seria realizado em setembro daquele ano. Dentre os convidados sugeridos pelo grupo que pensava a programação de nossa primeira edição, surgiu o nome de um senhor que para mim era ainda desconhecido: Paulo Britto, logo após o nome vinha sempre a observação "o homem é filho do tenente Bezerra que matou Lampião !"

O tempo foi passando, fomos conversando com todos os convidados e enfim mantive o primeiro contato com Paulo Britto, que até então também nunca havia ouvido falar nesse tal "Cariri Cangaço" nem muito menos em Manoel Severo, entretanto, com uma cordialidade incomum, marca registrada do mesmo, me atendeu com se fossemos grandes amigos de longas datas. Começava ali uma relação de amizade afeto que repercutiu em toda nossa família ao longo desses anos.

O Cariri Cangaço de 2009 recebeu 79 pesquisadores de todo o Brasil, na época nenhum evento havia realizado nada parecido. Paulo Britto chegava a Crato acompanhado do filho Benner Britto e de sua nora; pouco a pouco abraçava os conhecidos e se esforçava em cumprimentar a todos. Diante da agenda intensa de atividades e eventos, compareceu à grande maioria, sempre solicito, cordial e participativo.

Em noite polêmica de encerramento do Cariri Cangaço daquele ano, quando se discutiu em Mesa qualificada; onde despontavam Antônio Amaury, Leandro Cardoso, Paulo Gastão, Alcino Costa e Aderbal Nogueira; o desfecho das "Mentiras e Mistérios de Angico"; novamente Paulo Britto se destacou pela elegância, lucidez e acima de tudo pelo extremo respeito às divergências, mostrando também ali a grandeza de seu caráter.

Paulo Britto, Ane Ranzan e toda sua família fazem parte deste time chamado Cariri Cangaço, enriquecendo nossas hostes e nos trazendo muita alegria e honra. Meus amigos, temos a satisfação de abraçar ao confrade e estimado amigo Paulo Britto, como também à sua esposa Ane e a toda sua família, refletindo todo nosso respeito e admiração, estimando que logo mais, em eventos de nosso Cariri Cangaço possamos abraçá-los mais uma vez.


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CARIRI CANGAÇO E A MORTE DE ISAIAS, POR JOSE CÍCERO


CARIRI CANGAÇO E A MORTE DE ISAÍAS, POR JOSÉ CÍCERO

Enviado em 3 de janeiro de 2012

Um dos episódios marcantes da época de ouro do coronelismo do Cariri foi entre os idos de 1900 a 1930, neste vídeo teremos a descrição da emboscada e morte do grande coronel Isaías Arruda, de Aurora, prefeito de Missão Velha, que tombou morto à bala pelos irmãos Paulino. Quem nos conta é o pesquisador José Cícero da Silva em entrevista ao cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira.

Manoel Severo

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