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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

ESTUDANTES VISITA O MUSEU DO NINA RODRIGUES AS CABEÇAS DE LAMPIÃO E MARIA

https://www.youtube.com/watch?v=63f41uaR9tY&feature=share

Publicado em 1 de out de 2010

O vídeo apresenta a exposição no Museu Estácio de Lima que pertence à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, e tem sede em Salvador. Embora tenha um pequeno acervo, ganhou notoriedade nacional pela natureza das peças que expõe. Uma parte significativa da sua mostra permanente se compõe de objetos relacionados com o crime e a contravenção: armas homicidas, instrumentos de roubo, drogas e viáticos de narcotráfico, aparato de falsificadores, etc. Outro segmento engloba restos mortais, órgãos mutilados, fetos monstruosos, aberrações recolhidas por médicos legistas. Por fim, um terceiro corpo da exposição encerra com peças de arte sacra negra: paramentos, instrumental religioso, ícones, objetos sagrados do culto do candomblé. Nesse mesmo vídeo, visitantes refletem sobre algumas questões, tais como: Qual é a origem desse acervo? Por que são expostos assim? Por que paramentos religiosos figuram ao lado de fetos mal-formados, punhas, carabinas e baralhos falsos? Qual é a lógica dessa exposição?

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CABEÇA DA CANGACEIRA MARIA DORA


Cabeça da cangaceira Maria (Maria Dora), abatida pela volante de "Zé Rufino" no fogo Lagoa do Lino, nas proximidades de Monte Alegre (atual Mairi), Bahia.

Foto: Cabeça exposta no instituto medico-legal Nina Rodrigues em Salvador. Conservação.

Acesse, participe, divulgue e compartilhe
Pedro Ralph Silva Melo (Administrador do grupo)

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ANIVERSÁRIO DO ESCRITOR JOÃO DE SOUSA LIMA

Foto percado no google

Hoje, 20/12/17, é o aniversário do grande e, incansável pesquisador/escritor João De Sousa Lima.

Em nome da adm. do Grupo LCN, queremos registrar esse acontecimento e, dizer que o nobre escritor tem a nossa admiração pelo seu trabalho e, pela pessoa humilde que ele é. João, que Deus ilumine o seu caminho e, de sua família.

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MENINA NAMORADEIRA

Por Rangel Alves da Costa

Eis aqui o proseado da menina namoradeira, brinquedo sem ser brincadeira, cantada em cordel pela feira. De todas foi a melhor, de todas foi a primeira.
Dizem que nasceu uma flor, menina com gosto e sabor, de beleza sem igual, admirada com louvor. No corpo queimando ardor, em tudo maior esplendor.
Desde novinha a danada seguiu sua própria estrada, não queria a boneca preferindo ser falada, de namoradeira chamada, tão nova e desavergonhada.
Mas era bonita demais, tudo que ao olhar satisfaz. Não tinha moço ou rapaz que dela não fosse atrás, procurando um sorriso e desejando muito mais.
Botava flor no cabelo, no vestir o maior zelo, e esse seu jeito de ser causava o maior desmantelo. Arrepiava a pedra, fogo surgia do gelo.
No corpo espalhava loção, um cheiro doce de paixão. Caminhava pela rua perfumando coração, no vento causando emoção e na moçada aflição.
Vestia roupa de chita e ficava mais bonita, descalça saía a andar, numa mania esquisita. Mas espinho não furava o pé da doce e meiga cabrita.
Tinha um rebolado atraente, avivando em toda gente uma sensação que sente quando o fogo é ardente. Não tinha um cristão sequer que não a achasse envolvente.
Menina tão delicada, suave e perfumada, apenas de um deveria ser namorada. Mas nada disso que nada, pois queria muito mais e com isso ser invejada.
Mas se dizia de respeito, só namorava direito. Preservava o seu nome, dizia ter um conceito, mas a rapaziada sabia que bastava dar um jeito.
Namorava um de cada vez, porém uns cinco por mês. Dizia ter lucidez, agindo com polidez, sem ninguém ver sua nudez.


Não se importava se chamada de mocinha descarada, ou mesmo de quenga safada, não tendo a injúria por nada. Gostava de namorar e seguia sua estrada.
Recebia presente de moço inocente, versos de amor de donzelo carente, frasco de perfume de um bocado de gente. Mas só escolhia um bem diferente, sem qualquer doação, sem nada aparente.
Namorou com quebrado e endinheirado, com gente de anel e com pé-rapado, com menino astucioso e com despreparado, até com quem parecia ser afeminado.
O seu beijo era famoso, por isso falavam num gosto gostoso, num lamber caridoso, num morder mais tão saboroso. Um lábio delicioso e o resto calor fogoso.
Marcava com um na janela, outro depois da cancela. Namorava no quintal e no fundo do hospital. Marcava encontro no mato e nas águas do regato. Sumia na mataria e descabelada aparecia.
Namorava até demais, mas nenhum homem era capaz de alcançar muito mais. Quando ia pra frente, ela ia pra trás. Até ficava nua, mas deitar jamais. Era isso que não deixava nenhum moço em paz.
Dizia que o namoro era pra divertimento, e se pegasse barriga começava o tormento, pois um dia ainda queria o mais belo casamento. Casar de véu e grinalda, na igreja fazer juramento.
Um dia aconteceu o inesperado. Ela avistou um rapaz e o quis por namorado. Ao invés de ir atrás, ele a olhou enviesado. Ela insistiu em querer, mas ele distanciado.
E de repente ela se sentiu diferente, com o corpo todo quente, no peito paixão ardente. Agora era ela que era terra sem semente, uma moça apaixonada e por alguém tão reticente.
Prometeu com mais ninguém namorar e fazer de tudo para ele lhe aceitar. Faria o que quisesse para provar tanto amar, seria sua mulher, se deixaria aproveitar, mas naquele sofrimento não poderia ficar.
Mas ele disse não. A fama dela não tinha correção. Somente limpando a honra com cem anos de solidão. E ela viveu sozinha amargando a aflição, até morrer bem velhinha com uma flor murcha à mão.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com 

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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALEXANDRIA/RN.

 Por Aluisio Dutra de Oliveira

A estação ferroviária de Alexandria/RN foi inaugurada em 29 de dezembro de 1951 e foi desativada em 01/10/1991 as 15:30 horas. Os agentes que trabalharam nessa estação foram: José Alves Sobrinho, Augusto Segundo Fernandes, José Basílio Alves e Gesualdo Gurgel de Almeida. Trabalharam como guardas ferroviários: Alexandre Raimundo Costa, João Evangelista e outros. 

O prédio da estação ferroviária de Alexandria está preservado onde atualmente funciona uma biblioteca.





Parabéns! ! Estação Preservada.

Fonte:
Estações Ferroviárias do Brasil.
Livro: Estrada de Ferro Mossoró-Sousa.
Autor: Manoel Tavares de Oliveira.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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O ATAQUE DE SINHÔ PEREIRA AS FAZENDAS PIRANHAS E UMBURANAS,DOS CARVALHOS.

Por Luiz Ferraz Filho

Geograficamente falando, no inicio do século XX não havia possibilidade nenhuma de frequentar a léndaria Vila de São Francisco (antigo distrito de Villa Bella - Serra Talhada-PE), sem passar nas terras das familias Pereira ou Carvalho. E foi exatamente nesse epicentro das antigas questões que estive visitando. A vila era na época um arruado de comercio pujante. Muitas habitantes frequentavam o povoado que crescia rapidamente as margens do Rio Pajeú. 

Qualquer sertanejo da Vila de São Francisco que desejasse visitar a cidade de Serra Talhada pela estrada velha, teria que passar nas fazendas Barra do Exu, Caldeirão, Escadinha, Varzea do Ú, Piranhas, Três Irmãos, Surubim e Umburanas, todas redutos de familiares dos "Alves de Carvalho". Esse grande número de habitantes fez prosperar essas localidades e conseguentemente da famosa vila , fundada na metade do século XIX por Francisco Pereira da Silva, patriarca dos "Pereiras".

Região rica, tal como todo o solo encontrado nas fazendas do oeste serratalhadense, a Fazenda Umburanas surgiu atraves de um dote recebido pelo fazendeiro Manoel Alves de Carvalho (filho de Jacinta Maria de Carvalho e João Barbosa de Barros - o Janjão da Quixabeira) pelo casamento com a prima Joana Alves de Carvalho, herdeira desta parte de terra que pertencia ao seu pai, o coronel José Alves da Fonseca Barros, que morava do outro lado do Rio Pajeú na Fazenda Barra do Exu. 

Marca de bala na Umburanas...

Deste quartel-general dos "Carvalhos das Umburanas", nasceram os celebres irmãos Jacinto Alves de Carvalho (Sindário), Enoque Alves de Carvalho, José Alves de Carvalho (Zé da Umburana) e Antônio Alves de Carvalho (Antônio da Umburana), e posteriomente os outros irmãos Isabel (Yaya), João de Cecilia (falecido jovem), Aderson Carvalho, Enedina e Adalgisa (Dadá). Foi lá, nesta fazenda, que esses celebres irmãos enfrentaram a questão com os primos Sinhô Pereira e Luis Padre.

Aparentados do major João Alves Nogueira, da Fazenda Serra Vermelha, e de Antônio Clementino de Carvalho (Antônio Quelé), que na época já enfretavam questão com Manoel Pereira da Silva Filho (Né Pereira), era somente questão de tempo e de proposito para que os irmãos Carvalhos (vizinhos da vila São Francisco, onde morava os Pereiras) aderissem a essa questão familiar. E o estopim foi justamente o assassinato de Né Pereira, em outubro de 1916, na Fazenda Serrinha, cerca de 6km da Fazenda Umburanas, dos Carvalhos.

Né Pereira, assassinado em outubro de 1916 pelo jagunço Zé Grande, que levou e entregou o chapéu e o punhal para os familiares dos Carvalhos.

O crime foi cometido pelo ex-presidiario Zé Grande (natural de Palmeira dos Indios-AL), que segundo os Pereiras, era ex-jagunço dos Carvalhos e havia fugido da cadeia para em sigilo incorpora-se ao bando de Né Pereira com a intenção de assassina-lo traiçoeiramente. Após matar Né Pereira quando ele tirava um conchilo, Zé Grande levou o chápeu e o punhal do morto para entregar aos Carvalhos, na Fazenda Umburanas, como prova do crime cometido. Revoltado, Sebastião Pereira e Silva (Sinhô Pereira - irmão de Né Pereira) entra na vida do cangaço ao lado do primo Luis Padre, que teve o pai assassinado em 1907, na Fazenda Poço da Cerca, cerca de 6km para as Umburanas.

Casa velha da Fazenda Umburanas, antiga propriedade de 
Manoel Alves de Carvalho e filhos. 
Francisco Batista da Silva (Chico Julio), 67 anos, morador antigo das fazendas Umburanas e Piranhas relembrando alguns episodio e mostrando as casas 
que foram incendiadas.

Localizada no epicentro da questão "Carvalho" e "Pereira", o comercio da Vila de São Francisco regredia devido a infestação de bandos armados. Em julho de 1917, Sinhô Pereira e Luis Padre, juntamente com mais 23 jagunços, resolveram fazer sua maior vingança com os "Carvalhos", cercando e atacando as Fazendas Piranhas e Umburanas. 

Os proprietarios Lucas Alves de Barros (da Fazenda Piranhas), Antônio Alves de Carvalho (da Fazenda Umburanas) e Jacinto Alves de Carvalho (da Fazenda Varzea do Ú) resistiram ao ataque, juntamente com os Pedros - jagunços e moradores da familia - em um combate épico que durou duas horas. O cabra Manuel Paixão, do bando de Sinhô Pereira, morreu ferido na calçada quando tentava entrar na casa velha da fazenda. "Tomamos a casa do Lucas, que fugiu para a casa de Agnelo (Alves de Barros - irmão de Lucas das Piranhas), bem perto. Depois chegaram mais jagunços, amigos dele. O combate durou quase duas horas. Manuel Paixão e outros três ficaram feridos. Um foi preciso a gente carregar. Era Antônio Grande. Por isso, tivemos que nos retirar. Dizem que morreu um deles e dois ou três ficaram feridos", revelou Sinhô Pereira, em entrevista nos anos 70.


Sindário Carvalho, que juntamente com os irmãos Zé e Antônio das Umburanas, resistiu ao ataque de Sinhô Pereira e Luis Padre as fazendas Piranhas e Umburanas
Casa velha da Fazenda Piranhas, propriedade de Lucas Alves de Barros e filhos.
Escombros da casa de Antonio Alves de Carvalho (Antonio da Umburanas), morto em um duelo com Sinho Pereira. 

Furioso, Sinhô Pereira pôs fogo nos roçados e nas cercas das fazendas, como também, queimou 13 ou 14 casas de moradores e agricultores que trabalham na terras dos Carvalhos, situadas bem próximas uma das outras. Depois, Sinhô Pereira, ainda matou algumas criações, cortando o couro para não ser aproveitado, e "arrombou" os pequenos açudes para os peixes morreram sem água. "A casa grande das Umburanas foi incendiada, como (também) as (casas) das Piranhas, e a minha casa nesta fazenda. Atualmente ali não reside ninguém", falou o fazendeiro João Lucas de Barros (filho de Lucas das Piranhas), em entrevista nos anos 70. 

Após esse ataque de Sinhô Pereira, os Carvalhos abandonaram suas moradas e vieram residir em Serra Talhada (PE), onde devido a influência com a politica da época, se aliaram aos militares e iniciaram uma tenaz perseguição ao bando de Sinhô Pereira e Luis Padre. Iniciava assim a fase mais obscura de uma guerra de vindictas familiares que culminaram na morte de Antônio das Umburanas e a ida de Sinhô e Luis Padre para o sudeste brasileiro. "A impunidade em Vila Bela (Serra Talhada) teve o auge em minha juventude", lamentou Sinhô Pereira, em entrevista meio século depois dos acontecimentos. 

Luiz Ferraz Filho, pesquisador - Serra Talhada,PE
(FONTE): (FERRAZ, Luis Wilson de Sá - Vila Bela, os Pereiras e outras historias) - (LORENA, Luiz - Serra Talhada: 250 anos de historia) - (MACEDO, Nertan - Sinhô Pereira, o comandante de Lampião) -  (AMORIM, Oswaldo - Entrevista de Sinhô Pereira ao Jornal do Brasil em fev.1969) - (FEITOSA, Helvécio Neves - Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras)


 https://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/12/o-ataque-de-sinho-pereira-as-fazendas.html

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VISITA!!!

Material do acervo de Voltaseca

Visita de Gilaene ( filha de Sila e Zé Sereno); Vera, neta de Lampião.,e, a grande Sila, em seus últimos dias de vida.. ...Campinas/SP.. Esqueci a data.. Todas visitando minha mãe, DULCE..

Por: Martha Anastácio Menezes (matéria compartilhada).

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POR QUE O TEMA CANGAÇO É DESTAQUE EM TUDO?

Por Voltaseca

O tema cangaço é destaque em quase tudo.

Por que esse tema desperta tanta paixão nas pessoas ? 

Por que a indumentária cangaceira faz sucesso por onde passa ?

Por que o chapéu cangaceiro é muito usado como símbolo da bravura do homem do nordeste ?...etc...etc

Acima, foto de uma famosa modelo vestida com o quê ?

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CECÍLIA DO ACORDEON A PIMENTINHA

https://www.youtube.com/watch?v=R5fC2pfROKc

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