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sábado, 20 de julho de 2024

POLICIAL QUE PARTICIPOU DA MORTE DE LAMPIÃO COMETE CRIME BÁRBARO EM SÃO PAULO.

 Por Cangaçologia

 https://www.youtube.com/watch?v=oBonXqIc34U&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Um crime brutal que abalou o bairro da Liberdade e causou comoção nacional, ocorrido na cidade de São Paulo no ano de 1966 e cometido a mando de um ex-policial volante que atuou de forma decisiva no confronto de Angico, onde foram mortos além de Lampião e Maria Bonita, nove cangaceiros e um soldado pertencente a Força Policial Volante alagoana. Um crime de pistolagem que resultou na morte da ex-esposa do mandante e da filha de apenas dezesseis anos de idade. Estivemos no local e fizemos todo o registro da região exata onde os fatos aconteceram, trazendo detalhes nunca antes mostrados e apresentando essa história cruel e que envolve um personagem marcante e importante da luta policial contra o cangaço nos sertões do Nordeste durante as primeiras décadas do século passado. A verdadeira história sendo mostrada de forma séria e imparcial. Imperdível! 

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. Inscrevam-se no canal e não esqueçam de ativar o sino para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço... Cabroeira!

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90 ANOS DA MORTE DO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA.

 Por Robério Santos

Hoje completamos 90 anos da morte do Padre Cícero! Amado por muitos, odiado por meia dúzia que não conhecem a história; uma coisa não devemos negar: ele é o padroeiro do Nordeste. Viva meu Padim!!!!!!!

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2245201105824188%2C2244027959274836%2C2243319136012385%2C2242986872712278%2C2241891086155190%2C2241948216149477&notif_id=1721089420531345&notif_t=group_highlights&ref=notif

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MENTIRAS E MISTÉRIOS DE LAMPIÃO DE BURITIS.

 Por José Mendes Pereira


O saudoso fotógrafo e pesquisador do cangaço, José Geraldo Aguiar, que escreveu o livro: "LAMPIÃO, O INVENCÍVEL DUAS VIDAS, DUAS MORTES", pelo que vi, ele não leu nada sobre a morte do Padre Cícero Romão Batista de Juazeiro. Veja o que ele fala sobre o suposto Lampião que não morrera em Angico no Estado de Sergipe: "- Tive acesso também à identidade, certidão de nascimento, ele usou 13 anos em Minas Gerais para permanecer na clandestinidade. Tive acesso a vários objetos de Lampião. Ele estava com 41 anos de idade. Fugiu do cerco da Polícia de Sergipe com apoio de Padre Cícero e outras pessoas. Eu tive essa dádiva de encontrá-lo".


O fotógrafo pisou na bola, quando aceitou o que disse o Lampião de Buritis, afirmando que quem o ajudou a fugir do cerco da Polícia de Alagoas foi o Padre Cícero e outras pessoas. Outras pessoas, tudo bem, mas padre Cícero ter ajudado o capitão fugir do cerco policial, é invencionice, porque quando o grupo de Lampião foi atacado na Grota de Angico pelas volantes do tenente João Bezerra da Silva, na madrugada de 28 de julho de 1938, padre Cícero já estava descansando no seu túmulo desde julho de 1934, pois ele faleceu no dia 20 deste mês.

o fotógrafo e escritor José Geraldo Aguiar

Ainda disse o escritor: "- Vários escritores já disseram que ele não morreu em Angico, eu não sou o primeiro, só que eu tive dádiva de encontrá-lo. Fui o último amigo e confidente, estava com a história toda, só que ele me pediu para não divulgar nada enquanto estivesse vivo".

Se fosse mesmo Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião de Pernambuco, o destemido, o perverso e sanguinário, por que ele pediu para que o pesquisador não divulgasse nada enquanto ele estivesse vivo?

Acima, Lampião de Pernambuco, abaixo, Lampião de Buritis-MG

O certo é que, sem sombra de dúvidas, este Lampião era mesmo lá de Buritis, das terras do Estado de Minas Gerais, temendo que fosse descoberta a sua verdadeira farsa, passando por todos os seus amigos e admiradores como que ele fosse o valente de Pernambuco, Virgulino Ferreira da Silva o Lampião de Maria Bonita, filho dos sofridos José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena da Purificação

Claro que o José Geraldo Aguiar o que escreveu foi baseado nas informações do seu depoente, no caso, o famoso Lampião de Buritis, que não tem nenhuma semelhança com o Lampião verdadeiro das terras de homens valentes ao extremo, lá de Pernambuco. 


Lógico que eu não estava lá na Grota de Angico no momento da chacina, mas quem estava lá, não mente, um deles, Manoel Dantas Loyola, o cangaceiro Candeeiro que, afirma em vídeo, gravado pelo cineasta Aderbal Nogueira que, Lampião e Maria Bonita morreram naquela madrugada de inferno.

Se você quiser saber mais sobre o Lampião de Buritis clique neste link: 

http://www.nosrevista.com.br/2010/01/28/biografo-de-lampiao-afirma-que-o-rei-do-cangaco-nao-foi-assassinado-em-sergipe/

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http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br

MARIA BONITA

Texto Joel Paviotti

#MulheresExtraordinarias Maria Bonita

Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como Maria Bonita, foi uma cangaceira brasileira, companheira de Lampião e a primeira mulher a exercer função significativa de liderança em um grupo cangaceiro, na história do Brasil.

Maria Bonita nasceu em 1911 no povoado Malhada da Caiçara, na cidade de Paulo Afonso, Bahia. Casou-se nova, mas não conseguiu gerar filhos no primeiro matrimônio. Considerada seca, alcunha que denominava mulheres que não podiam "procriar", sofreu violência constante do primeiro companheiro e de sua família.

Então, após inúmeras agressões, Maria se separou e voltou a morar com os pais. Foi nesse momento que conheceu Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião ou Rei do Cangaço.

Após um breve relacionamento, Maria foi convidada para fazer parte do seu bando de cangaceiros, o mais conhecido e temido na época.

Junto ao novo companheiro Maria ajudou a liderar o grupo e abriu espaço para a inserção de outras mulheres no universo do banditismo social nordestino.

Maria Bonita acompanhou Lampião por 8 anos, até ser assassinada numa emboscada da polícia armada oficial, na Grota de Angico, em Poço Redondo (SE), em 28 de julho de 1938.

Maria Bonita teve 4 filhos com Lampião, deixou um legado de heroína e é conhecida historicamente como uma mulher de fibra e com capacidade incrível de liderança.

Apesar das controvérsias entre pesquisadores sobre a função das mulheres no período do Cangaço, Maria Bonita e Dadá são consideradas importantíssimas para entender esse período histórico brasileiro.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1040360427445558&set=a.280308113450797

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