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sexta-feira, 4 de maio de 2012

O TIRO QUE MATOU LAMPIÃO

Por: Ivanildo Alves Silveira

Lampião, o 2º personagem mais biografado na América Latina, muito estudado por centenas de pesquisadores e escritores do cangaço, mesmo já tendo transcorrido mais de 70 anos de sua morte, ainda, tem em sua biografia, muitas “Lacunas, e aspectos,” que ainda deixam dúvidas, e que não foram devidamente esclarecidos, ao longo da história. Vejamos.

Sobre a sua morte:

a) Quantos tiros levou ?
b) Qual o tiro o matou ?
c) Foi atingido pelas rajadas da metralhadora do Ten. Bezerra, ou pelo certeiro fuzil do soldado Honorato ?

Após a morte do famoso cangaceiro na Grota do Angico/SE, em 28/07/1938, não foi confeccionado pelos médicos legistas, O LAUDO DE EXAME CADAVÉRICO do famoso personagem, o qual, com certeza, teria dissipado muitas dúvidas quanto a morte do mesmo.

Apenas, a cabeça do cangaceiro ( em adiantado estado de putrefação ), e de sua companheira, Maria Bonita foram analisadas pelo famoso médico alagoano, o Dr. Lages Filho.

Ainda, no tocante á morte do Rei Vesgo, principalmente, no que concerne aos tiros que sofreu, temos uma excelente entrevista realizada, por ocasião dos 70 anos de sua morte, através do Programa “DE LÁ PARA CÁ “, do jornalista Anselmo Góes, em que o Dr. Jayme de Altavila, Diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas ( Local onde estão alguns pertences e objetos de Lampião ), presta excelentes informações, nesse sentido. Vejamo-las.

 O Dr. Jayme de Altavila
Cartucheira de Ombro de Lampião, atualmente preservada e exposta no Inst. Histórico e Geográfico de Maceió. Cortesia: Escritor Carlos Megale.

 Dr. Jayme mostra a reportagem, como Lampião usava a cartucheira de ombro.
 
 
No detalhe o local de um dos tiros que atingiu Lampião, na região do coração, sendo, portanto, mortal. A bala perfurou a cartucheira, indo se alojar em seu corpo.
Segundo a bibliografia cangaceira ( Ver Amaury, pg 31), LAMPIÃO sofreu três disparos no Combate de Angicos. Um no peito do lado esquerdo; Um no Baixo Ventre e Outro no alto da região frontal direita(cabeça) .

Alguns ex-volantes que participaram do combate informaram que, o 3º disparo ( no alto da região frontal direita- cabeça) de Lampião , ocorreu quando o mesmo, já se encontrava, abatido e caído no solo (Ver Amaury, pg 90 - Depoimento de Panta de Godoy).

Além do disparo sofrido, a cabeça foi atingida por ação contundente ( coronhadas..etc..), o que danificou, ainda mais, o crânio do Rei do Cangaço.

A esse respeito, veja-se, logo abaixo, foto publicada em 1953, pela revista "O Cruzeiro "
 
Em função do tiro sofrido na cabeça, bem como, em função das lesões provocadas por instrumentos contundentes (coronhadas...etc..), da cabeça de Lampião, por ocasião de sua exumação, restaram, apenas, uma porção de ossos quebrados. (Vide foto, logo abaixo).
Foto: livro Lampião, a medicina e o cangaço, pág. 102, dos autores Leandro Cardoso Fernandes e Antonio Amaury.
Assista o vídeo que deu origem á presente matéria. Programa " De lá para cá ", do jornalista Anselmo Góis, que foi exibido por ocasião da passagem dos 70 anos da morte de Lampião em 2008.


Abraço a todos
Ivanildo Silveira 
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC

A Patente de Capitão a Virgulino Lampião.

Por: Mário Correia Júnior

Como este título fora outorgado ao Rei do Cangaço?
Tendo em vista que, a Região do Cariri, principalmente as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, receberá os mais ilustres estudiosos, pesquisadores e escritores do cangaço; resolvi fazer uma pesquisa a respeito, com referência ao titulo de Capitão a Virgulino Lampião. É do conhecimento público que a grande maioria dos estudiosos sobre o tema “Lampião”, é de acordo que o Rei do Cangaço recebera o título da parte do governo; a patente de capitão. Entretanto, não há precisão, onde e como este título fora outorgado. Quem pessoalmente condecorou-lhe e fez a entrega da comenda? Não encontrei registros precisos. Temos conhecimento de que o Padre Cícero fora visitado por Lampião. E aí indagamos: teria sido nesta ocasião da visita ao Patriarca de Juazeiro do Norte, que o Rei do Cangaço recebera a respectiva comenda? Não encontramos, também, afirmações precisas, contudo é presumível.
Continuamos os questionamentos: Das mãos de quem teria recebido o papel-patente? Teria sido das mãos do Padre Cícero? Presumível. Apenas probabilidades. Para uma maior reflexão, vejamos o conteúdo do documento de nomeação da patente de Capitão:
“Nomeio ao posto de Capitão, o cidadão Virgulino Ferreira da Silva; a primeiro tenente, Antonio Ferreira da Silva; e a segundo tenente, Sabino Barbosa de Melo, que deverão entrar no exercício de suas funções logo que deste documento se apossarem”.
Publique-se e cumpra-se.
Dado e passado no Quartel-General das Forças Legais em Juazeiro, 12 de Abril de 1926. Façamos uma análise mais acurada neste documento. O mesmo tem a data de 12 de abril e Lampião havia estada em Juazeiro no dia 4 de Março. Portanto, na data do documento, o Rei do Cangaço não se encontrava mais em Juazeiro. E a redação do documento e a mando de quem o fora redigido? A responsabilidade é tão apenas do Agrônomo Pedro de Albuquerque Uchoa?
Continuemos a fazer mais uma análise com referência a esta patente de Capitão ao Rei do Cangaço. Há fortes indícios de que o autor intelectual de toda esta trama de Lampião no Ceará, a patente e ordem para combater a Coluna Prestes tenha partido de Floro. Mas, o Floro viajara para o Rio de Janeiro, em 18 de Fevereiro de 1926. No período de 4 à 7 de março, em que o rei do Cangaço estivera no Juazeiro, o Floro se encontrava em agonias irreversíveis no Rio, fulminado pela angina péctoris. Veio a falecer no dia 8 de março, e na data anterior, ou seja, 7 de março o Lampião abandonara a Terra do Padre Cícero.
Enfim, os estudos demonstraram que em face da morte de Floro, o mesmo não pode assumir pessoalmente o que havia encaminhado. Conseqüentemente, deixando para o Presidente Artur Bernardes, para o Governador Moreirinha, para os setores Militares e para o Patriarca do Juazeiro uma herança de cunho ético, pois o convite ao Rei do Cangaço com a intenção de combater a Coluna Prestes, resultara em um fracasso. Tenho a plena convicção, de que estes questionamentos e outros serão com certeza, esclarecidos neste Seminário.
Mário Correia de Oliveira Júnior
Advogado e Professor de Direito da Universidade Regional do Cariri
Fontes de pesquisas: Marcha da Coluna Prestes Através do Ceará- Pe.Geraldo Oliveira Lima-1970.

Massilon - o principal incentivador ao ataque de Lampião à Mossoró


Esta é a única foto que se tem do cangaceiro Massilon, responsável pelo ataque de Lampião a Mossoró

Benevides ou Massilon Leite nasceu no município de Patos, Paraíba. O pai, tempos depois, mudou-se para o sítio "Japão", nas raízes da Serra de Luiz Gomes, no Rio Grande do Norte, limites com a Paraíba. Gente pacífica.

Massilon, com toiro, conduzi comboios de algodão e peles para Mossoró. Numa das viagens, matou um soldado na Paraíba. Alegava legítima defesa. Procurado pela polícia paraibana, enveredou no cangaço. Desejava arrancar capital e fugir para o Sul do país.

A 10 de maio d 1927, a mando de políticos do Ceará, assaltou a cidade de Apodi e dois povoados do Rio Grande do Norte. Arrecadou bastante dinheiro. Respeitou as famílias,, não surrou e não matou as pessoas apontadas pelos mandantes. Entendeu-se com Sabino, chefe de grupo, sobre a viabilidade do assalto à Mossoró, servindo de guia durante a marcha. 

Extraído do livro: "Nas Garras de Lampião"
Autor: Raimundo Soares de Brito 

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Uma Benção especial virá até você na forma de um melhor trabalho, melhor relacionamento em casa ou situação econômica mais tranquila. Não faça perguntas. Envia a seus amigos e apenas confie em Deus
Deus
Tempo para Deus 

Quando Deus tira algo de seu alcance, lembre-se. Ele não está
punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor. Concentre-se nesta frase... "A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo." Alguma coisa boa vai acontecer com você hoje, algo que você tem esperado ouvir.. Por favor; Apenas 27 palavras. Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus... AMEM Esta oração é muito poderosa. Passe essa oração para o máximo de amigos não apenas para algumas pessoas, mas para todos. Todo mundo precisa de uma benção e agora nesse momento uma bênção está vindo para você na forma de um novo emprego, uma casa, o casamento, saúde ou financeiramente. Não faça perguntas.  Pare o que estiver fazendo e envie a mensagem. Observe o que Ele faz.

Enviado pelo Dr. Lima, da cidade de Cruz - no Estado do Ceará.

Dedico esta mensagem de amor a todos os visitantes deste blog
José Mendes Pereira

CARTA A ANTÔNIO FRANCISCO DO POETA JOSÉ AUGUSTO


Autor: José Augusto Araújo da Silva

CARTA A ANTÔNIO FRANCISCO

Dia tal do ano tal,
Mês do nosso carnaval,
Bairro do Abolição
Vizinho do Redenção.
– Meu caro, Antônio Francisco,
Daqui vai esse rabisco
Isso para lhe chamar
Para você nos dizer
O que se deve fazer
Co’as fendas desse lugar.

Não queria amigo não
Por nada nem um tostão
Dessa vez lhe incomodar,
Mas não podemos calar
Nem deixar de novo o povo
Dormir no ponto de novo
Nesse mundão de buraco,
Ficar nessa quarentena
Penar até fazer pena
E não suar nem sovaco.

“Não vou falar do prefeito”
Que leva tudo de eito
Pra não lhe aborrecer,
Também não vou lhe dizer
Que aqui pode afundar
“Para não lhe aperrear”.
E quem está aqui co’a gente
É o poeta Concriz
Com pá, enxada e verniz,
Coco rimado e repente.

Avisando que deixou
De ser poeta e botou
Uma pequena bodega,
Mas isso só lhe deu prega.
Agora está decidido,
E de rosto destemido
Pra mostrar como se tapa
Cada buraco daqui
Sem colocar rififi,
Farinha seca e garapa.

Talvez, Antônio Francisco
Nem por um novo disco
De Eliseu Ventania
O povo acreditaria
No que eu vou dizer agora;
Não é papo de caipora
Nem conversa de menino
É a mais pura verdade...
E perante a sua idade
Eu digo, firmo e assino.

Pois quem me disse não mente,
Não aumenta nem desmente
Que ouviu um carro dizer,
Uma moto responder
Como pisa sem vontade
No piso dessa cidade.
E também ouviu falar
Uma Calói magricela,
Um carroção sem biela;
Loucos para reclamar.

Assim o carro dizia:
– Não suporto essa agonia
Já estou de pneu rachado,
Amortecedor cansado
Batendo feito chocalho
E de vez em quando eu falho.
De tanto pular buraco
Já ando me arrastando
Quase sem voz e comando
Tossindo e de motor fraco.

Perdi balanceamento,
Ando sem alinhamento,
Meu freio vive estressado,
Meu toca-fitas quebrado,
Direção sem direção
Rodando feito um pião.
E Digo pros meus pistões
Cada buraco que eu vejo
Faço careta e despejo
Um palmo de palavrões.

A moto piscou o farol,
Rodou igual caracol
E disse para os ouvintes:
– Eu não gosto de requintes
Enfrento qualquer caminho,
Passo por cima de espinho,
Subo serra, desço serra,
Desbravo qualquer terreno.
Mas, amigos eu condeno
Os buracos dessa terra.

Já passei em muitos cantos
Por cima de fendas, mantos,
Mas digo, eu nunca passei
Se passei não reparei
Tantos buracos e emendas
No tanto de tantas fendas
Que corta vila por vila
Dessa terra que se cala,
Cala e não desacasala
Dos chefes que lhe mutila.

E quando a moto parou
Deu um pinote e levantou
Dizendo pra bicicleta:
– Diga agora sua meta
Que o carroção também
É mais um “alguém” que tem
Razão para reclamar
E está doido pra dizer
O que se pode fazer
Pra ajeitar nosso lugar.

Mas quando o carroção quis,
Quis falar, gritou Concriz:
– Olha lá quem vem ali
Pulando feito saci,
Com “Meu Martelo”, Crispin,
Luiz Campos de cetim,
Marcelo Morais pintando.
Logo atrás Zé Ribamar
E com ele Ademar
Duelando e declamando.

Aldaci, Gustavo Luz,
Um no meio de capuz
Que não quer mostrar a cara.
Toinho de Zezé para,
E Nildo da Pedra Branca
Diz com sua fala franca:
– Nós vamos já consertar
Co’a força de Laurentino,
Nilson Silva e Severino
Os rombos desse lugar.

Nisso chegou Dona Nira,
Com tudo na sua mira
Como sempre organizando,
Por Antônio perguntando
E Demirto respondendo:
– Nira, é mesmo que eu tá vendo
Antônio só deve estar
Juntando gente e mais gente
Pra vi pra esse batente
E essa terra costurar.

Quando Demirto findou
Dona Nira nos mostrou:
– Lá vem Antônio ali
Igualzinho um colibri
Batendo asas e voando
Declamando e recitando
Dizendo: – Vamos lá gente!
Começar por essa rua
Fazendo ali meia-lua
E seguindo essa tangente.

Mas antes de colocar
Qualquer coisa e espalhar,
Na base de cada fenda
Vamos pontilhar de renda,
Lenda, conto e fantasia.
Pandeiro pra melodia,
O canto do menestrel,
Alma pra nossa cultura,
Letras pra nossa leitura
E uma acorda, Cordel.

Talvez as fendas tapando
E mais a gente cobrando
Do governante a decência,
Da nação a consciência
Encurtamos o caminho
E salvamos nosso ninho.
Talvez a democracia,
Respire e diga de novo:
Só assim nosso povo
Vive mais cidadania.

Fim

PÁSSARO ETERNO (Crônica)

    Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa


PÁSSARO ETERNO
Quando eu era meninote ainda, tempo em que era deslumbrante tomar banho nu nas chuvaradas pelas ruas lamacentas de Nossa Senhora da Conceição do Poço Redondo, ouvi alguém falar sobre um certo pássaro eterno.
Não lembro bem quem me falou sobre a ave de duração indefinida, mas não me esqueço do contexto em que foi eternizado o passarinho. E segundo ouvi, há no mundo e na vida um pássaro, igual e muito além desses que passam em revoada, cujo voo é tudo que o ser humano precisa para existir.
Criança ainda, naquele momento não entendi muito bem o significado desse pássaro que é pássaro e também o homem no seu anseio maior de existência, de independência, de autonomia, e principalmente de liberdade. De lá pra cá, alguns anos e contínuas marcas do tempo, venho filosofando e dialogando na minha sabedoria matuta sobre o real significado daquelas palavras.
Ontem pensei novamente em tal pássaro. O mais incrível é que todas as vezes que o trago ao pensamento descubro novas possibilidades para a sua significação e continuidade de existência. De um simples passarinho emplumado foi ganhando contornos até chegar a um verdadeiro labirinto de possibilidades. Hoje não duvido mais que o pássaro é tudo. E direi por quê.
Aquele pássaro eterno sobre o qual um dia ouvi falar é o mesmo passarinho, sem nome e sem espécie, que eu via voando pelos céus do meu sertão, passando em revoada, cantando nas galhagens da mataria, fazendo seus nomes nos troncos dos paus. Eterno porque não um passarinho, mas o passarinho que podia ser qualquer um e que certamente sempre estaria voando por ali. Uma andorinha, um pardal, todos os pássaros.
Mas aí é que entra uma profusão de pássaros e todos com significados muito além daquela pequena ave voadora avistada sempre nas bandas de lá. Logo adianto que nenhum destes possui asas, penas, faz ninhos, canta perto das folhagens, namora no escondido da casa de barro, alça voo pelos horizontes. Mas todos possuem o mesmo destino de qualquer passarinho: o voo para a liberdade.
Assim, vejo o pássaro eterno em mim, na minha pessoa, no meu ser que tudo faz para permanecer e preservar os caminhos da liberdade. Esse pássaro-eu, pássaro em mim, sabe muito bem os perigos de cada passo adiante, sempre na mira dos predadores, dos caçadores, das agressões gratuitas que são avistadas a cada instante. Porque igual ao pássaro que voa, abro as asas da luta em nome da eterna liberdade.
É conhecido o voo do pássaro eterno daqueles que lutam contra as injustiças sociais, as arbitrariedades, as impunidades, os erros do judiciário, os nefastos vícios nos órgãos de poder, as prisões ilegais, a violência policial, o abuso das autoridades, a monstruosidade dos que discriminam e preconceituam aqueles economicamente desfavorecidos. O combate a estas ervas daninhas só se constrói com um voo tão voraz que logo se sentirá a eternidade desse pássaro.
Um pássaro eterno passa voando e logo enxergo ali um sonhador, aquele que luta e não fraqueja em busca de sua realização maior. Seja por uma formação acadêmica ou apenas aprender a ler e escrever, por uma simples ou grande conquista, pela mera sobrevivência ou ter um pouco mais para compartilhar, pela semeadura de grãos em solo árido e com a esperança de brotar ali não só a planta que alimenta, mas também a flor que encanta os olhos e a vida.
Por tudo isso o pássaro é eterno. Não só aquele passarinho, mas também todos os outros que procuram incessantemente voar para fugir do acaso, do descaso, da incúria dos homens. Este pássaro homem, pássaro ser, eu, nós, que jamais iremos admitir o cativeiro nem a sujeição à servidão perante um igual na condição humana. Daí essa necessidade de procurar sempre voar, e eternamente.

Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Romance (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa 

Romance


Não sei
mas certamente sobreviverei
desse labirinto fechado
aventura que experimentei
ao me sentir apaixonado
pelo ser que encontrei
pensando estar abraçado
no mar distante naveguei

não sei
ainda não sei abrir a porta
das muralhas do coração
mas o que ainda conforta
não o amor sede de paixão
e sim o que me transporta
para cair em tua mão
criança que não suporta
viver na desilusão.




Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com