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terça-feira, 9 de abril de 2024

𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐓𝐀

 Arquivo Jaozin Jaazinn

Aqui podemos ver a fotografia completa, porém sem uma boa qualidade, de alguns dos bandoleiros pertencentes ao subgrupo do cangaceiro Mariano; dentre eles, temos o chefe cangaceiro e sua companheira, Rosinha. Registrado em Pão de Açúcar/AL, possivelmente de setembro para outubro de 1936.
Ela é bastante conhecida através da revista carioca Noite Ilustrada, do ano de 1938, apresentando a iconografia cortada e com o seu foco direcionado ao sorriso da cangaceira.
Na completa, retirada do Jornal A Noite/RJ, não só conseguimos ver os personagens de corpo inteiro como também a presença de um "penetra" na foto (reparem no canto esquerdo).
E então, já tinham visto ela por aí? Compartilhe com outras pessoas!
𝑨𝒄𝒆𝒓𝒗𝒐 𝑫𝒊𝒈𝒊𝒕𝒂𝒍: 𝑪𝒂𝒏𝒈𝒂𝒄̧𝒐 𝑩𝒓𝒂𝒔𝒊𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐.

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TEXTOS ANTIGOS RELACIONADO AO CANGAÇO

Por Antônio Corrêa Sobrinho

 AMIGOS,


Apresento mais uma consolidação de textos antigos relacionados ao cangaço. Desta feita, O CANGAÇO DE LUIZ PADRE E SINHÔ PEREIRA NOS JORNAIS DE ÉPOCA. Na verdade, um retrabalho, uma vez que eu já tinha compilado a respeito e o livro fazia parte integrante dos meus trabalhos virtuais. O que fiz agora foi revisá-lo, oportunidade em que anexei outros artigos e formulei uma outra apresentação, esta que trago abaixo.
Trata-se de impressos publicados na imprensa nacional, há 100 anos, sobre os acontecimentos relacionados aos célebres cangaceiros Luiz Padre e Sebastião Pereira, o Sinhô Pereira.

E-book (PDF) disponibilizado no meu site www.antoniocorreasobrinho.com , pelo preço simbólico de 5 reais.

Aos que gostariam de obter o livro impresso em papel, recomendo adquirir o e-book e procurar tirar cópias.

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APRESENTAÇÃO

Entre o cangaço de Manoel Batista de Morais, o ANTÔNIO SILVINO e o de Virgulino Ferreira da Silva, o LAMPIÃO, o banditismo no sertão nordestino foi protagonizado pelos cangaceiros Luiz Pereira da Silva Jacobina, o LUIZ PADRE, e Sebastião Pereira e Silva, o SINHÔ PEREIRA.
Roubos, furtos, sequestros, assassinatos, estupros e outros crimes perpetrados por esses quatro bandoleiros e seus asseclas foram noticiados pela imprensa nacional de época, embora SILVINO e LAMPIÃO, principalmente este último, tenham ocupado mais páginas de jornais.
Porém, ao contrário de ANTÔNIO SILVINO e de VIRGULINO LAMPIÃO, que desde sempre foram objeto de estudo dos mais variados, e suas façanhas contadas fartamente por historiadores, artistas, literatos, bem como, seus nomes tornados palavras adjetivas e até mesmo adverbiais, LUIZ PADRE e SINHÔ PEREIRA em tempo algum de suas vidas e trajetórias delituosas chamaram a atenção efetiva dos pesquisadores do cangaço.
O que, além de seus nomes, se sabe dos cangaceiros que formaram os grupos de SINHÔ PEREIRA e LUIZ PADRE? E a respeito dos militares que lhes combateram? Que maiores informações e esclarecimentos temos dos ataques feitos por esses dois bandoleiros, a pessoas, propriedades, povoados, vilas?
É matéria que parece não fazer parte da “grade curricular” da história do Cangaço; como se irrelevantes, na composição deste banditismo imperante no passado, os terríveis acontecimentos causadores de sérios prejuízos às populações principalmente as do sertão pernambucano e paraibano, envolvendo os temerosos SINHÔ PEREIRA e LUIZ PADRE; estes que, sob certo olhar, a meu ver fomentaram o cangaço mais intenso, abrangente e de consequências nefastas, o de LAMPIÃO. Eu diria até que LAMPIÃO, ao se integrar e, posteriormente, herdar a chefia do grupo facinoroso destes seus comandantes, quando os tais deixaram a perigosa luta, chamou para si o ódio e todo uma gama de ressentimentos (se não diretamente, indiretamente ou reflexivamente sim) nutrido pela família Carvalho, contra o clã dos Pereira, de SEBASTIÃO e LUIZ PADRE. Aversão recíproca esta, rixa nascida há muitos anos, perpetuada que fora por recorrentes desentendimentos, conflitos pontuais, justamente no meio da qual LAMPIÃO assentou-se e fez carreira. Estamos falando das tradicionais e poderosas famílias, raízes do Cariri, em perene conflito, desentendimentos maximizados e agravados pela busca constante pelo poder político nesta, sem dúvida, das mais ricas e fecundas porções do sertão nordestino. Guerra esta, segundo consta, uma das causas que levaram SINHÔ PEREIRA e LUIZ PADRE ao mundo do cangaço.
Naturalmente que existem trabalhos versando sobre os celerados primos, parentes do barão do Pajeú, filhos de Vila Bela, a hoje Serra Talhada, do sertão pernambucano, a exemplo da obra de Nertan Oliveira, editada em 1975, intitulada SINHÔ PEREIRA, O COMANDANTE DE LAMPIÃO.
Mas, geralmente, é retratado assim, SINHÔ PEREIRA, como descreve o título do retromencionado livro, como um ilustrador da saga lampiônica, ao mesmo tempo, como um personagem a ser enaltecido (sobre isto até podemos imaginar), a começar pelo desinteresse da pesquisa pela sua violenta e sanguinária vida cangaceira. E mais, como o cangaceiro que, no auge da luta armada, em respeito ao apelo do grande, famoso e respeitável taumaturgo, o líder religioso e político cearense, padre Cícero Romão Batista, e abandona o cangaço. Ainda, o homem que chefiou LAMPIÃO, deu-lhe este apelido; ensinou ao iniciante e futuro rei do cangaço, táticas e estratégias de guerra; a atemorizar, aterrorizar, extorquir populações; como negociar com poderosos; como adquirir armas e munições etc.
E sobre LUIZ PADRE eu já ia esquecendo. Com esta alcunha a sugerir religiosidade, paz, espiritualidade, na verdade, foi o mais violento da célebre dupla. Muito pouco temos a respeito deste bandoleiro e de seus muitos crimes.
A imprensa em geral, por sua vez, desde os tempos que LUIZ PADRE e SINHÔ PEREIRA abandonaram o cangaço e os holofotes do jornalismo se voltaram para as tenebrosas e espetaculares proezas de VIRGULINO LAMPIÃO, andou na mesma toada dos pesquisadores, ou seja, calou-se em relação ao marcante cangaço situado entre os praticados por ANTÔNIO SILVINO e VIRGULINO LAMPIÃO.
O objetivo deste O CANGAÇO DE LUIZ PADRE E SINHÔ PEREIRA NOS JORNAIS DE ÉPOCA é, primeiro, facilitar o acesso do leitor ao noticiário e às opiniões que vieram a lume na imprensa contemporânea à atuação bandoleira de SINHÔ PEREIRA e LUIZ PADRE. E, depois, convidar você, leitor, a conhecer o que os jornais disseram, naquela época, a respeito dos acontecimentos envolvendo estes dois personagens imortais da história do banditismo brasileiro.
São textos elaborados há cem anos, os que formam esta coletânea, vale aqui de logo mencionar, portanto praticamente inéditos, pois só foram lidos quando os jornais circularam, e, desde então, apenas por raros pesquisadores, frequentadores de acervos.
Servi-me, para tanto, dos jornais DIÁRIO DE PERNAMBUCO (PE), A PROVÍNCIA (PE), JORNAL DO RECIFE (PE), A NOITE (RJ), A ÉPOCA (RJ), CORREIO PAULISTANO (SP), O NORTE (PB), O PAIZ (RJ), GAZETA DE NOTÍCIAS (RJ), O IMPARCIAL (RJ), A RAZÃO (RJ), A ORDEM (CE) e o JORNAL DO BRASIL (RJ).
Dizer que, no final da coleção, anexei um texto de 1971, “VOLTA AO SERTÃO DO PAJEÚ ANTIGO BANDIDO QUE FOI CHEFE DE LAMPIÃO”. Aconteceu que o ex-cangaceiro SINHÔ PEREIRA, aos 75 anos de idade, retornou ao Cariri para rever a sua família, e o Diário de Pernambuco o entrevistou. Vale a pena lê-lo.
Os impressos estão agrupados cronologicamente, ou seja, de acordo com as respectivas datas de publicação. É um e-book (PDF) o presente trabalho, composto de pouco mais de cem páginas, e que não carece de índice remissivo.
Concluo agradecendo à Biblioteca Nacional, pela disponibilização do seu acervo digital, e ao meu filho Thiago Corrêa, pela feitura da capa e diagramação do livro.

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A ORIGEM DA FLOR QUADRIPÉTALA

Arquivo Volta Seca

O ornamento da flor quadripétala - quatro pétalas com cantos entre cada pétala, como se estivesse assente sobre um quadrado - representa a união entre o céu e a terra. Nos primeiros séculos da era cristã, a produção têxtil do Egipto copta atingiu grande qualidade, onde se incluía este motivo. Com ligeiras variantes – com cinco cantos, ou enlaçado em si, e também a elementos iguais, mas com as pétalas transformadas em círculo colocado sobre os lados do quadrado –, encontra-se tal módulo na escultura arquitectónica do já referido palácio de Khirbat al-Mafjar; com o canto do quadrado virado para o interior, repete-se noutro padrão nesse palácio. A mesma dinastia, agora limitada ao al-Andalus, utilizou a flor quadripétala enlaçada nos estuques e pedras de Madinat al-Zahra, entre outros exemplos. Algumas plantas de edifícios islâmicos têm esta forma. Numa placa ornamental de Lisboa, as grandes flores quadrilobadas, também com os cantos do quadrado colocados entre cada pétala, mostram que estavam esculpidas internamente com águias; no topo, vê-se as garras e cauda da ave, e, na base, aparece ainda uma cabeça. Segundo Manuel Luís Real, em ficha de catálogo, essa placa repete desenhos dos estuques do palácio de Khirbat al-Mafjar, e “Não têm qualquer paralelo com a restante arte peninsular, atribuível à época visigótica”; o autor atribui esta placa a uma oficina moçárabe de Lisboa islâmica dos séculos IX-X. Tanto a flor quadripétala como a palmeta (também presente neste relevo, em grupos de quatro) – que veremos adiante – são motivos que aparecem nestes couros lavrados mais antigos. Contendo figuras, tal módulo – com menor ênfase dada aos meios-círculos / pétalas – encontra-se em iluminuras do “Apocalipse do Lorvão”, de 1189. A mesma forma utilizada no couro lavrado encontra-se talhada em madeira na cabeceira do túmulo de Isabel de Aragão, c. 1330, na Igreja de Sta. Clara (Coimbra); os cantos entre as pétalas apresentam-se agudos. No Mosteiro da Batalha, do século XIV final, na fachada do portal sul, duas flores quadripétalas, no gablete triangular, encerram a heráldica dos reis D. João I e D. Filipa.

Esse ornamento também é perceptível no chapéu no cangaceiro, sendo usado muito frequentemente por Lampião, citando o especialista na arte de couro lavrado ibérico Franklin Pereira, Suria Seixas na Dissertação Desenhos de Couro sobre a influência islâmica ibero-mudejar nos trabalhos de couro nordestino ( Seixas, 2017, pág 83 ):

" O desenho de couro sertanejo nas selas de couro, por outro lado, teve considerável alteração de repertório visual, muito embora a base técnica seja a mesma, a de punção ou ferreteamento e costuras, e a memória dos motivos seja ainda rastreável. Segue-se descrição particularmente familiar, se tivermos em mente os desenhos de couro do sertão pernambucano (e mesmo não sendo nosso objeto focal o desenho de couro que aparece no cangaço lampiônico, a descrição a seguir ainda alcança as chinchas e os bornais dos cangaceiros):

' No campo dos lavrados (realizados por goiva em V cortante), encontra-se uma série de ornamentos devedores ao legado islâmico. Assim, vemos largas molduras de estilizações florais inscritas em SS deitados - também lidas como dispostas numa estrutura de espiral, colocada alternadamente ao longo de uma linha, em ondas, em enlaçado vegetalista de dois cabos, ou em rombos; no campo, aparecem palmetas simétricas, flor de quatro pétalas sobre quadrado (cada canto entre pétalas), minuciosa decoração floral com pássaros, 8 duplo/ nó do infinito.A estilização da folha de acanto - denominada em estudos espanhóis como "palmeta digitada" apresenta-se como gomos e anéis, ou meias luas com curvas internas, ou gomos em torno de espiral; esta estilização é continuadora daquela iniciada no Califado e que se prolongou até ao Sultanato de Granada. (SEIXAS 2017 apud PEREIRA 2008, p.83 ) "

Logo após ela conclui:

" Tais motivos, transformados nos sertões do norte do Brasil em pleno século XX, se encontram inclusive nas fotografias dos cangaceiros – na única peça de couro que usavam, o chapéu de aba levantada – bem como no encouramento mais rico e elaborado de uso dos vaqueiros, ainda em produção pelos mestres do couro sertanejos. "

Fontes:

- Franklin Pereira, «O couro lavrado de estética mudéjar na Casa-Museu e Fundação Guerra Junqueiro – memórias do al-Andalus em terras portuguesas», Medievalista [Online], 22 | 2017.

- NEIVA, Suria Seixas. Desenhos de couro: registro e memória dos desenhos no encouramento do vaqueiro sertanejo. 2017. 192 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Desenho Cultura e Interatividade) - Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2017.

- PEREIRA, Franklin. A monta "à brida", e "à jineta" nas planícies da Península Ibérica - selas, arreios, e protecção do cavaleiro cristão e muçulmano. Revista Mirabilia 8, julho 2008. ISSN 1676-5818.

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CANGAÇO: JOSÉ SAMPAIO - DE TENENTE-AVIADOR A COMANDANTE DE VOLANTE

Por Fatos na História 

https://www.youtube.com/watch?v=E_qXA5qRb_o&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

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CABRAS DE ANTÔNIO SILVINO


Alguns cangaceiros que atuaram ao lado de Antônio Silvino, o Rifle de Ouro, que se tem registros fotográficos.

Antão Godê, Baianinho, Baliza, Cascavel, Chico Jararaca, Cobra Verde, Galo Branco, Gavião, Gitirana, Luiz, Mar Revoltozo, Relâmpago, Serrote e Toinho Valete.
Estou em busca de mais fotos de cangaceiros que atuaram com Antônio Silvino.
Agradeço ao professor Julierme Do Nascimento Wanderley pelas explicações com relação ao cangaço do Rifle de Ouro, venho aprendendo muito com suas valiosas informações.
Edição: Helton Araújo

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CANGACEIROS DA VELHA GUARDA.

 Por Robério Santos

Os da frente: Maria, Juriti e Lampião. Mas, o de trás? Quem é? Foto: trecho do filme de Benjamin Abrahão, 1936.

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LAMPIÃO...

Por Robério Santos

Para quem nunca viu, estão aí. Lampião e Juriti montados. Provavelmente trecho retirado de um filme inédito de Lampião em 1936, por Benjamin Abrahão. Queria muito ver isso em movimento. Fico pensando: quantas imagens ainda existem por aí que nunca vimos? Fica a pergunta, você já tinha visto esta foto?

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CORONÉ PEREIRA

 Por José Mendes Pereira

Caby e Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba162.htm

Antonio Pereira de Melo ou simplesmente o Coroné Pereira, apesar de não mais exercia a função como comunicador, foi um dos maiores radialistas de Mossoró, não só da Rádio Difusora, mas como também na Rádio Tapuyo e Rádio Libertadora e outras. Além disto, foi durante muitos anos operador de filmes no Cine Caiçara de Mossoró. 

Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1969 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Em 1966, no início deste ano, eu comecei a trabalhar na Editora Comercial S/A., empresa que pertencia a um grupo de sócios que era dono de três cinemas em Mossoró, mais a Rádio Difusora, Pereira era controlista da Rádio Difusora. Mas posteriormente ele passou a ser locutor,  e como fazia na emissora um programa sertanejo sempre usando a fala caipira, chegou a atingir uma grande audiência em Mossoró e nas cidades adjacentes.

Edmilson Lucena, Coroné Pereira e Tota – Enchente 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Com o aparecimento do humorista e cantor Coronel Ludugero, que por algumas vezes veio à Mossoró, e fez seus shows no Cine Caiçara, a radialista Alnice Marques, uma comunicadora natalense, que foi locutora da Rádio Difusora de Mossoró por alguns anos, lançou-o como locutor, nomeando-o de Coroné Pereira. 

telescope.blog.uol.com.br

Leia um pouco sobre o humorista e cantor Coronel Ludugero:

"Luiz Jacinto Silva ou Coronel Ludugero, nasceu em 1929 e foi escoteiro aos dez anos de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Fonte do texto e foto:  http://www.forroemvinil.com/coronel-ludugero-manda-brasa - DJ IVAN

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.

http://mendespereira.blogspot.com

O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, Rosa Maria.


Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a ¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.


Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.

Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).


1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anísio, fazendo Zé Beato e Ludugero". - Fonte: http://www.forroemvinil.com

J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm

Coroné Pereira continuava sendo uma pessoa prestativa e educada, recebendo como antes os seus amigos que o tempo os distanciou do seu círculo de amizade. 

Coroné Pereira faleceu no dia 11 de dezembro de 2020, vítima de câncer intestinal..

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COMPONENTES DAS FORÇAS VOLANTES, DA FAZENDA SACO DA ROÇA (SERRA TALHADA).

De Marilurdes Ferraz

Componentes das Forças Volantes, da Fazenda Saco da Roça (Serra Talhada), segue as identificações segundo as numerações da foto abaixo: (1) Paulino do Nascimento, (2) Severino Rodrigues de Andrade, (3) Manuel Panta do Nascimento, (4) Luís Tiburtino do Nascimento, (5) José Dantas do Nascimento, (6) Manoel Almiro, (7) Antônio José do Nascimento, (Antônio Cassiano e (9) Antônio Joaquim dos Santos o famoso rastejador de vulgo "Batoque".

Fonte : Livro O CANTO DO ACAUÃ "Das memórias do Cel. Manoel de Souza Ferraz (Manoel Flor) / 4ª Edição.
De: Marilourdes Ferraz
Aproveite e assista nosso último vídeo postado em nosso no canal no YouTube com uma entrevista de Joca Bernardo, o delator que levou a morte de Lampião. Segue o link abaixo
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