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quinta-feira, 2 de junho de 2016

NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.
Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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ELOY JURUBEBA E A FESTA DO CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2016

O Cariri Cangaço Floresta 2016 continua em terras Nazarenas. A partir do berço da mais famosa vila do cangaço, antiga Fazenda Algodões... Depois do Jenipapo partimos para a Fazenda de Eloy Jurubeba, um dos valorosos nazarenos, quando fomos recepcionados por Zinho Flor e o espetacular relato do Fogo do Enforcado.

"O ódio de Lampião contra a família Jururubeba trouxe perdas irreparáveis. Eloi Jururubeba perdeu a casa destruída por Lampião em 1925. A história revela que nas proximidades da casa de Eloi morava também sus sogra Mariquinha Conrado, mãe de Lero, Hercílio e Adalgiso. Hercílio e Adalgiso perderam suas vidas e foram sepultados na Maranduba-Se."
Fazenda de Eloy Jurubeba e o Fogo do Enforcado
  Ricardo Ferraz, Jorge Remígo e casal Voldi Ribeiro na Fazenda de Eloy Jurubeba 
 Pesquisadores de todo o Brasil pisam as terras Nazarenas






Junior Almeida, Luiz Antônio, Rubelvan Lira, Luiz Ferraz e Kydelmir Dantas
A festa do Cariri Cangaço teve seu prosseguimento com a sensacional recepção com um café nordestino nas terras dos ancestrais "Jururubeba" ; iguarias tipicamente sertanejas encantaram os convidados da Caravana Cariri Cangaço que vieram dos quatro cantos do Brasil. Bolo de milho, bolo de macaxeira, milho cozido, milho assado e carneiro na brasa se uniram a mungunzá salgado temperado com uma das mais espetaculares histórias cangaceiras de todos os tempos, realmente um momento inesquecível do Cariri Cangaço Floresta 2016 em Nazaré do Pico.
Manoel Severo, Manoel Serafim, Maria Amélia e a recepção calorosa dos Jurubebas através de Gildete
Oswaldo Alves, Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Ingrid Rebouças e Higor Silva
Ivanildo Silveira, Maria Amélia e Quirino Silva e a festa gastronômica dos Nazarenos
Juliana Pereira, Olimpyo Jururubeba e Junior Almeida

Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda de Eloi Jurubeba
Nazaré do Pico
Fotos: Louro Teles, Ingrid Rebouças, Magno Araujo, Junior Almeida

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/06/eloy-jurubeba-e-festa-do-cariri-cangaco.html

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LAMPIÃO É BALEADO NA SERRA DO CATOLÉ


Em certa data do ano de 1924, O “Rei do Cangaço” se envereda por veredas na base da Serra do Catolé.

Tinha o chefe cangaceiro de ir buscar ‘encomendas’ para abastecimento do bando, encomendados a gente de confiança.

Usando de táticas praticadas lá do outro lado do Atlântico, determinados ‘coronéis’ abasteciam Lampião, com armas, munição, vestimentas e alimentos na base do toma lá da cá. Ao prestar um ‘favor’ ao bandoleiro, com certeza esse seria cobrado, mais dia menos dias... E nada melhor do que estar em uma rede, no alpendre da casa grande da fazenda, e seu, ou mesmo seus, inimigos serem atacados, feridos ou mesmo mortos por um bando de foras-da- Lei. Nada juntava aquele ‘coronel’ aos fatos ocorridos. E tudo se pode dizer do filho de Zé Ferreira, menos que ele descumpriu uma palavra dada, ou entregou alguém que lhe tenha ajudado.

Pois bem, nesse dia, 24 de março, seguindo com dois de seus ‘cabras’, quis o destino que o comandante Theófannes Ferraz Torres e sua volante, se depara com o pequeno grupo. Inicia-se o tiroteio e um projétil penetra no calcanhar do “Rei Vesgo”, traspassa a parte atingida e penetra na barriga do animal em que ia montado.

O animal despenca e, ao cair, cai por cima da perna de Lampião. O animal, desfalecido, está com todo seu peso em cima da perna do cangaceiro que, tenta, estrebucha e, só a muito custo e esforço, consegue retirar sua perna de debaixo do corpo do animal.

Os dois cangaceiros que seguiam com o chefe seguram o fogo para que a volante não termine de matar seu chefe, nem a eles. Após se desvencilhar daquele peso, Lampião pega seu rifle e a coisa muda de figura. Tiroteando como só ele conseguiu tirotear, consegue dar uma guinada de 360° na situação, atingindo vários militares. Consta no Boletim emitido pelo comandante da volante que os casos mais graves seria do “soldado Manoel Gomes Sá e do Anspeçada Manoel Amaral de Souza”. (Lampião – entre a Espada e a Lei” – DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. 1ª edição)

Na obra acima citada, há um relato de uma entrevista dada por Vanderley Pereira Nunes, a qual transcrevo na íntegra:

“Aquele foi o primeiro ferimento de gravidade que Lampião sofreu. Não sei de outro ferimento antes deste. Dizem que foi o próprio Major Teófhanes quem disparou contra ele e lhe atingiu o calcanhar. Correu a notícia aqui que a bala do fuzil atravessou um calcanhar de Lampião de um lado para outro, e acabou alojada na barriga do jegue no qual vinha montado. Daí Lampião caiu e por cima dele arriou o bicho. O peso do jegue, que é muito para um homem suportar, deixou preso uma das pernas de Lampião. Com o peso do animal por cima, o ferimento começou a sangrar muito”.

Com esse fenomenal contra ataque, obriga o comandante bater em retirada para não aumentar as baixas da pequena tropa. Ligeiramente, os cangaceiros passam para o lado paraibano da Serra do Catolé. Ao reencontrarem-se com o restante do bando, o chefe mor do cangaço escolhe a Serra das Panelas, como coito para recuperar-se do ferimento. Tinha como ‘enfermeiro, o cangaceiro, que era também raizeiro, Cícero Costa. Com os cuidado de Cícero, a ferida dava sinais de boa recuperação...

Porém, um ex canganceiro, que agora “trabalhava” do outro lado, Quelé, grande inimigo de Lampião, por o mesmo ser o causador de inúmeras mortes de familiares seus. Ao saber que o “Rei” estava ferido, junta uma volante e segue em sua busca. Após idas e vindas pelas brenhas sem encontrar algum vestígio do local, Quelé descobre onde o mesmo localiza-se, através de um coiteiro que, depois de grande sessão de torturas, abre o jogo.

Quelé comanda o ataque e pega os cangaceiros totalmente desprevenidos. O primeiro a tombar sem vida é Cícero Costa. Esperança e Lavandeira são feridos. O primeiro consegue cair na mata e escapar da morte. Já o segundo não tem a mesma sorte e é sangrado pelo comandante da volante. Tendo sangrado o cangaceiro, Quelé saí em busca de sinais que o levem ao seu desafeto maior, Lampião.

Lampião está de repouso numa rede e no momento dos primeiros tiros joga-se no chão. Apressadamente levanta-se começa uma corrida em busca de escapar, salvar sua vida. Nisso o ferimento rebenta e uma grande hemorragia se inicia. A perda de sangue é imensa e depois de levantar-se e dar poucas passadas, cai no tórrido chão do árido sertão o “Rei do Cangaço”, quase sem forças.

Quelé, ainda de punhal na mão, percebe um rastro de sangue na terra seca. Segue com cautela e, já estando a poucos metros de seu grande inimigo, escuta alguém o chamar para fazer uma averiguação em algo... No mesmo instante, dá meio volta e vai ver do que se trata.

Lampião, ao cair, sente a falta de forças nas pernas e, por mais que tente, não consegue mais ficar em pé. Arrasta-se e ‘entra’ numa mota a fim de esconder-se. Ver o seu inimigo verificando o terreno e aproximar-se cada vez mais, acreditamos que ele pensou que seria, naquele lugar, sangrado por Quelé. Mas, ver ele dar meia volta e ir para juntos dos seus comandados e, nesse instante perde os sentidos.

Após vários dias no mato, o ferimento infecciona bastante. Começa a aparecer bichos e os mesmos, a devorar os tecidos da perna de Virgulino, ainda vivo...

Um rapazinho, menino ainda, está a caminhar naquela ribeira quando sente um odor forte, e vai verificar que catinga é aquela. Nesse momento escuta o homem falar, chega junto e ver um homem deitado no chão em condições deploráveis. Sai em toda carreira que o mocotó bande na bunda e vai chamar seu pai. O pai do menino vem e faz o que está ao seu alcance para cuidar do ferido. Recuperando um pouco as forças, Lampião manda que o homem vá em determinado lugar, diga a seus irmãos, Antônio e Livino, que está vivo e que venham busca-lo... O que fazem sem perda de tempo, nas quebradas do sertão.

Fonte Ob. Ct.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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RELAÇÃO DE LIVROS À VENDA (PROFESSOR PEREIRA - CAJAZEIRAS/PB).


Clique no link: 

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/04/relacao-de-livros-venda-professor.html

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ENVENENAR LAMPIÃO EM UM ALMOÇO OU JANTAR EM CASA DE AMIGOS ERA INÚTIL


“LAMPIÃO TINHA UMA COLHER DE PRATA PURA, QUE AO TOCAR EM QUALQUER TIPO DE BEBIDA OU COMIDA, ACUSAVA A PRESENÇA DE SUBSTÂNCIA ESTRANHA”.

https://www.youtube.com/watch?v=clGcrAqzhYo

“TENHO SAUDADES DA VIDA NO CANGAÇO”

Dois cangaceiros de fibra - Candeeiro e o Vinte e Cinco ambos já falecidos

Aos 95 anos, o ex-cangaceiro Vinte e Cinco conta detalhes da rotina que viveu ao lado de Lampião, quando integrava o bando que assombrou o Nordeste nos anos 30 do século passado

Unhas bem cuidadas, cabelos cuidadosamente cortados, lúcido e afável, apoiado em 95 anos de idade, é assim que nos recebe para uma entrevista o cidadão José Alves de Matos, o conhecido ex-cangaceiro “Vinte e Cinco”, que por cinco anos integrou o bando de Lampião.

Casado com Maria da Silva Matos desde 1959, é pai de uma prole de sete filhos, entre os quais há dentista, economista, assistente social, técnica de saúde e uma funcionária pública federal. Acerca do casamento, diz que acredita no destino, considerando que a esposa nasceu em 1938, exatamente no ano do extermínio do grupo de Lampião; ambos não tinham pai nem mãe, e o matrimônio, realizado em Maceió, já dura 53 anos de felicidade.

Considera-se um homem de bem com a vida, não se arrepende de nada que fez, principalmente no tempo de cangaceiro, de cuja época diz ter saudades, “porque ali todo mundo era tratado como igual e todos eram amigos confiáveis. A vida era bastante complicada”, diz com certo ar de tristeza, “mas era muito boa, e se havia momentos de agonia, os momentos de alegria e de prazer eram maiores”.

Nascido no dia 8 de março de 1917, em Paripiranga, na Bahia, ingressou no mundo do cangaço aos 16 anos de idade, no dia 25/12/1933, razão por que Corisco o apelidou de Vinte e Cinco. “Ao ingressarem na vida do cangaço”, diz, “todos esqueciam os seus verdadeiros nomes e a partir daí passavam a ser conhecidos pelos apelidos que recebiam. Também recebiam ordem de manter o máximo de respeito entre eles, pois seriam tratados como verdadeiros irmãos e irmãs. Se alguns deles se dispersavam do bando, após algum tiroteio, mesmo que fossem homem e mulher, havia respeito total entre ambos, até que novamente o grupo se reencontrasse. Uma coisa que Lampião fazia questão de manter, aumentando o vigor da voz, era o respeito absoluto entre todos”.

Vinte e Cinco confessa: “A Polícia era cheia de analfabetos, havia oficial que não sabia sequer atender a um telefonema. Além disso, eram excessivamente violentos, e foi essa violência desmedida que levou muitos jovens a ingressar na atividade do cangaço, entre os quais eu me incluo”.

E continua: “Os policiais, conhecidos como macacos, chegavam à casa dos agricultores e indagavam se Lampião havia passado na localidade; se a resposta fosse negativa, eles apanhavam porque poderiam estar mentindo; se a resposta fosse positiva, apanhavam ainda mais porque não informaram, antes, sobre a presença deles no local”.

A respeito do seu ingresso na vida do cangaço, respondeu: “Havia uma família que tinha parentes na Polícia, e fez uma denúncia de que a nossa tinha admiração por Lampião. Daí, terminaram dando uma pisa em um sobrinho meu, que passou três dias acamado. Dias depois, encontramos com um membro dessa família, que já não gostava do meu sobrinho por causa de uma namorada, terminou havendo uma briga entre nós, pelo que fiquei foragido durante dois anos, carregando como lembrança uma cicatriz na cabeça, cujo ferimento foi curado com pó de café”.

“Ao regressar”, prossegue, “fui a uma feira colocar sola em um sapato, cujo sapateiro era cabo da Polícia, de nome Passarinho, que me reconheceu. Terminei preso durante doze horas e, como consequência, resolvi fazer parte do bando dos cangaceiros onde eu já tinha cinco parentes. Mantive contato inicialmente com Corisco, que chefiava um grupo, tendo-o encontrado junto com Dadá, sua companheira, e um cachorro de nome ‘Seu Colega’”.

Vinte e Cinco recorda que vez por outra Lampião pedia a Corisco que o colocasse à sua disposição e, em meio a essas oportunidades, terminou ficando com o Rei do Cangaço, até quando ocorreu a chacina de 28 de julho de 1938, em Angico, no Estado de Sergipe.

O regime que imperava no cangaço era rigoroso, mas todos viviam satisfeitos. Não faltava comida – carne de bode, carneiro, boi, farinha, sal, queijo –, uma vez que os fazendeiros ordenavam aos vaqueiros para abastecer os grupos, o que não acontecia com relação aos que faziam parte da Polícia. Do mesmo modo, não faltavam bebidas, mas aquele que as adquiriam era obrigado a experimentá-las antes de serem servidas a Lampião.

A propósito – lembra Vinte e Cinco – Lampião quando passava em lugar que não tinha aguardente ou conhaque, ele deixava dinheiro com alguém para que os produtos fossem comprados. Tinha mais: orientava no sentido de que as bebidas fossem enterradas no quintal da casa, bem arrolhadas, e que um dia retornaria para degustá-las.

Sabe-se que certa vez Lampião deixou alguma importância com determinada mulher para a compra de bebidas e, dias depois, retornou para saboreá-las. Antes de ingeri-las, pediu à mulher que as experimentasse, o que foi recusado por ela. A mulher terminou confessando que a Polícia a havia obrigado a colocar veneno na aguardente. Depois de perguntar como é que a Polícia soube que a bebida estava enterrada no quintal, mandou que a mulher ficasse despida, saísse correndo e se abraçasse com um pé de mandacaru que estava mais adiante.

Vinte e Cinco conta ainda que Lampião tinha uma colher de prata pura que, ao tocar em qualquer bebida ou comida, acusava a presença de qualquer substância estranha.

Nada faltava ao grupo, conforme relata Vinte e Cinco. Havia alegria, principalmente em razão de alguns tocarem realejo, e dinheiro também não faltava, distribuído por Lampião, periodicamente, não sendo verdade que recebiam semanalmente importância fixa, como já foi noticiado.

Não faltavam mulheres para a prática sexual, pois alguns tinham as suas companheiras no bando. Para os solteiros também não faltavam mulheres, quando chegavam às fazendas, e muitas vezes eram mandadas para as suas companhias pelos próprios maridos, pois além de serem bem compensadas financeiramente, presenteavam-nas com brincos, cordão de ouro, anel etc. – relata Vinte e Cinco.

Os cachorros de nome “Seu Colega” e “Guarani” exerciam papel importante, haja vista que, além de serem adestrados para despertar a atenção do grupo quando algum estranho se aproximasse, muitas vezes comiam antes uma parte das comidas que seriam servidas aos cangaceiros para terem a certeza de que não estavam envenenadas.

Sobre Lampião, explica que “era um tanto fechado, mas em alguns momentos se mostrava brincalhão. Era portador de uma espécie de enxaqueca e, quando amanhecia acometido do mal, falava muito pouco com a gente. Em nenhum momento ouvi dele dizer-se arrependido da vida que levava e, igualmente, nunca manifestou a intenção de abandonar o cangaço, como já foi dito por aí”. Era católico; das 4h30 da manhã para as 5 horas, os cangaceiros acordavam, colocavam os joelhos no chão e começavam a rezar.

Vinte e Cinco confessa que somente Lampião, Luiz Pedro e Quinta Feira sabiam quando e onde eram adquiridas as armas utilizadas pelos bandos. Algumas eram guardadas em ocos dos paus até que delas precisassem, mas era proibido perguntar onde eram adquiridas. Além dos chapéus de couro que portavam e dos apetrechos que conduziam, eram indispensáveis dois cobertores de chitão, um servia para forrar o chão e o outro para cobrir-se.

Vinte e Cinco participou de vários tiroteios, mas preferiu não os relacionar, referindo apenas ao que ocorreu em Pedra d’Água, em Sergipe, quando morreu Barra Nova. Nunca foi vítima de ferimentos graves, carregando nos ombros alguns arranhões que não lhe causaram mal algum. Recordou que Barreira – que foi funcionário da Secretaria da Fazenda de Alagoas – degolou Atividade, colocou a cabeça em um saco e foi se entregar à Polícia.

Sobre Pedro de Cândida, diz que era o homem de maior confiança de Lampião, entre os coiteiros. Recorda que a intimidade era tanta entre os dois que havia uma certa ciumada por parte dos cangaceiros, ou seja, ele “não entrou no espinhaço do grupo”, expressão que significava não simpatizar, não gostar do outro. 

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=209059

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MADRE TEREZA DE CALCUTÁ


Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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