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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

PERGUNTAR OFENDE. E MUITO!

*Rangel Alves da Costa

Costumeiramente se diz que perguntar não ofende. Quer dizer, indaga por que quer saber, na esperança que logo venha uma resposta satisfatória.
Mas as respostas satisfatórias nunca chegam segundo o desejado. E assim por que, dependendo da situação e do tipo de questionamento, perguntar ofende. E muito.
Ofende e muito por que a pergunta pode ser expressa como verdadeira armadilha, como um beco sem saída para quem tem de responder. Perguntas existem que são como armas apontadas.
Mas nada melhor que uma boa pergunta para que os ocultos sejam conhecidos, para que os lixos saiam debaixo do tapete, para que as dúvidas não continuem. Mesmo sem resposta, ao menos a pessoa perguntada fica sabendo que não é segredo aquilo que faz.
Perguntas têm o dom de enrubescer, de causar vermelhidão no corpo inteiro, de fazer estremecer, de causar suores e calafrios, de tornar uma pessoa de pele escura em galega, de tornar o de pele clara sem cor.
Não raro que a pessoa perguntada arregala os olhos ante a indagação. Já houve gente que desmaiou depois de uma pergunta bem feita sobre algo que achava no mais escondido do mundo. Não é raro também que a pessoa questionada emudeça de vez e procure um buraco para se meter.
“Meu bem, estava aqui pensando. Você nunca me deixa olhar seu celular, o que é que tem de tão especial a você que eu não possa ver? E por que deixa o celular sempre bloqueado e nunca me revelou sua senha? Tem algo a me dizer sobre isso?”.
“Meu amor, não é por nada não, mas você nunca usa perfume quando estou aqui. Quando retorno de viagem sempre encontro os frascos praticamente vazios. Por que isso acontece?”.
“Você usa Messenger também. Eu sei que usa, pois vejo quando você está online. Com quem você conversa tanto, quem são seus amigos no privado? Posso dar uma olhadinha nas suas conversas? Como minha namorada eu sei que você não vai negar, vai?”.


“Meu amor, sempre convido você para sair, para ir a bailes, shows, para passear. Como resposta você sempre diz que está cansada, com dor de cabeça, que não está nem um pouco com vontade de sair. Mas eu soube que você não para em casa quando eu não estou por perto. É verdade isso? Pra onde vai tanto, fazer o que?”.
“Outro dia, sem querer, você deixou seu celular aberto. E eu, sem intenção alguma de bisbilhotar sua vida, avistei no seu whatsapp alguns perfis de homens com uns nomes pra lá de estranhos. Nomes como ‘ele’, ‘docinho’, ‘outro’ e ‘aquele’, estavam lá. Pode me dizer quem são essas pessoas?”.
Diante de perguntas assim, muitas são as consequências. Desde as respostas mais esfarrapadas do mundo à brutal reação: “Quem mandou você pegar no meu celular? O celular é meu e eu faço o que eu quiser, falo com quem eu quiser, e pronto...”. E termina tudo.
Outras vezes, a resposta é somente para dizer que é tudo mentira. Não sai a lugar algum, não tem amigos no celular, odeia que enviem cantadas. E diz ainda que só usa o telefone para falar com mamãe, com alguma amiga ou para situações de emergência. Fora isso, nem gosta de celular.
Mas se o marido ou namorado chega em hora inusitada, bem naquele momento que o dedinho não para de teclar no whatsapp, ela imediatamente esconde o telefone e vai logo atacando: “Coisa bonita você, tava bebendo, tava com outra? Eu aqui agoniada esperando você e chega uma hora dessas. Diga logo onde tava”.
E ele, que ia exatamente perguntar o que ela tanto teclava no celular, terá que responder aquele disfarce premeditado.

Escritor
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SABEDORIA E CONHECIMENTO ANDAM JUNTOS EM 'NEGO VÉIO'

Por Por Shirley M. Cavalcante(SMC)

José Carlos Barbosa nasceu em 2 de setembro de 1948 em Serra Azul (SP), na Fazenda Belo Horizonte. Radicou em Ribeirão Preto desde 1955, terra que o adotou como se fosse sua terra natal. Sempre estudou em escolas públicas, mas ao ingressar na universidade não chegou a terminar o curso de administração.

Tem outros cursos com certificados extracurriculares:

IBTF – Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância, Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, Habilidade Específica em: Negociação e Resolução de Conflitos e A Gestão de Equipes do Programa Auto Emprego, com carga horária de 200 horas. Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho dezembro de 2006; Certificado:IBTF – Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância, Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, com Habilidade Específica em: Como Elaborar um Plano de Empresa I e II, do Programa de Auto Emprego, com carga horária de 200 horas, Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho dezembro de 2006; Certificado –IBTF: Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância Cooperativismo e Auto Emprego a Distância, com Habilidade em: Plano de Marketing Estratégico, do Programa de Auto Emprego, com carga Horária de 145 horas, Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, dezembro de 2006. Foi caminhoneiro por algum tempo,  fundador do primeiro jornal no norte de Mato Grosso “Negócios e Negócios do Notão”, microempresário no ramo atacadista e representante comercial. Aposentado, hoje é presidente da Ordem dos Jornalistas de Ribeirão Preto e Região, membro da Casa do Poeta de Ribeirão Preto; UEI “União dos Escritores Independentes” de Ribeirão Preto; Grupo Médicos Escritores e Convidados. Barbosa é autor da Mostra dos Escritores de Ribeirão Preto e Região e Diretor do Sarau de Todas as Tribos.

Boa Leitura!

Escritor Barbosa, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais o atrai na arte de escrever?

Barbosa - Quero dizer que se falar José Carlos, não vai encontrar viv’alma que me identifica; agora se falar “o Barbosa escritor”, como sou conhecido em minha cidade e região... Para mim, escrever é como se estivesse viajando. Quando o tema chega, esqueço de tudo ao meu redor, então sento e as horas se vão, e chego a escrever um livro em uma noite, como tenho o mais recente escrito, ainda no prelo.

Como surgiu inspiração para o seu livro “Nego Véio”?

Barbosa - Desde a juventude eu gostava de escrever. Quase todo fim de tarde sentava e escrevia alguma coisa; era como se transferisse para o papel as confidências do dia a dia, mas acabava de escrever, acho que o estresse estava ali depositado, então jogava fora. O livro “Nego Véio” começou a ser escrito em um maço de cigarros desmanchado; guardei no bolso e depois criou vida, então guardei. Isto foi na década de 70, no entanto, foi publicado só agora em 2013.

Apresente-nos a obra.

Barbosa -“Nego Véio” nasceu em algum lugar da África, e quando estava atingindo o Kafo,foi capturado, como todos os escravos; foi comprado e viveu em uma fazenda. Era um exemplo e conselheiro dos escravos, era um iluminado que foi chamado para ser acompanhante e conselheiro do patrão, mesmo a contragosto dos seus.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do enredo que compõe “Nego Véio”?

Barbosa - Transmitir aos demais que, mesmo sendo escravo, ele parecia ter um conhecimento que não se sabe o porquê, e como uma mente àquela época tão distante poderia ser iluminada.

Quais os principais desafios para a escrita desta obra literária?

Barbosa - Esta obra foi escrita em 1974, e é a única obra publicada pela FUNPEC –Editora. Em 2013, um editor me fez um desafio:disse que publicaria um livro meu se eu entregasse os originais no prazo oito dias e me daria de graça 500 livros. Esse foi o tempo suficiente para remontar o livro e assim foi. Ele perdeu a aposta e cumpriu com o prometido.

Qual o momento que mais o marcou enquanto escrevia o enredo que compõe o livro?

Barbosa - O ponto crucial deste livro foi o pranto no seu final, mas foi a minha maior felicidade, porque a maioria dos que o leram chorou ao ler o final. Então, foi um livro que causou comoção em todos os meus leitores.

Além de “Nego Véio”, você tem outros livros publicados. Apresente-nos os títulos e segmento.

Barbosa -

01 - Coisas de Boteco 1- Trocando o Divã pela mesa dos bares (3ª edição, esgotado)
02 - Coisas de boteco 2- A Caneta Etílica(esgotado)
03 - Coisas de boteco 3 - Verdades e mentiras
04 - Coisas de Boteco 4 - Essas mulheres
05 - Zumbi dos Palmares - O Rei Negro do Brasil 
06 - Luiz Gama - Precursor abolicionista (1ª biografia)
07 - Serra Azul - Oitenta anos de causos e prosa
08 - Nego Véio
09 - Organizador de uma Antologia da Ordem dos Velhos Jornalistas de Ribeirão Preto.

Aguardem, vem aí, para início do ano, “Quem matou o Mortalha?”

Leia entrevista completa clicando no link ou imagem abaixo:

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso.

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O ROSTO DA RUA - RUA JOÃO CARNEIRO *POMBAL CORONEL JOAO VIERA CARNEIRO OU JOCA CARNEIRO.

Por Jerdivan Nóbrega Araujo

CORONEL JOÃO VIERA CARNEIRO OU JOCA CARNEIRO.


O João Vieira Carneiro, ou Joca Carneiro era casado com Maria Carvalho Carneiro - Sinhá, pais de Ruy e Janduy Carneiro Dalva, e outros.


Senador Rui Carneiro  (Pombal, 20 de agosto de 1906 — Brasília, 20 de julho de 1977)


Foi fundador do Jornal Correio da manhã que funcionou no sobrado da foto na Rua Duque de Caxias /João Pessoa.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso.

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ASCRIM/PRESIDENCIA – IMAGENS BLOCO “OS INTELECTUAIS” – OFICIO Nº 001/2018.



MOSSORÓ(RN), 13.02.2017
 ‘"RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(a).’"

PUBLICAMOS, ANEXO, AS PRIMEIRAS IMAGENS DOS COMPONENTES DO BLOCO, “OS INTELECTUAIS.

AINDA HOJE, DIVULGAREMOS A AGENDA DO BLOCO “OS INTELECTUAIS” . AGUARDEM.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO 
- PRESIDENTE DA ASCRIM -



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso
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ASCRIM/PRESIDÊNCIA –RESOLUÇÃO BLOCO “OS INTELECTUAIS” MOSSORÓ(RN), 13.FEVEREIRO.2018 Entrada x



ASCRIM/PRESIDÊNCIA –RESOLUÇÃO BLOCO “OS INTELECTUAIS”
MOSSORÓ(RN), 09.FEVEREIRO.2018
REENVIADO A PEDIDOS

ASCRIM/RESOLUÇÃO Nº 001/2018.  
ASCRIM/PRESIDENCIA – BLOCO “OS INTELECTUAIS”
I. Na qualidade de Presidente Executivo da ASCRIM, conforme  me faculta os incisos V do Art. 35, I, IV, V e VI do Art. 36, atendendo aos objetivos específicos preceituados no Art. 2º,  todos do ESTATUTO,
D E T E R M I NO:
1. A criação do BLOCO “OS INTELECTUAIS”, vigente a partir deste ano de 2018, destinado aos associados regulares e regularmente inscritos da ASCRIM, interessados em dele participar, caráter de lazer saudável, premissa do incentivo às FESTAS DE CARNAVAL, primando divulgar, anualmente, mensagens  intelectuais de sustentação aos valores sociais como forma de preservar PATRIMONIO DESSA CULTURA POPULAR, obedecidos os seguintes critérios:
a) Criação de uma COMISSÃO para organizar e coordenar o BLOCO “OS INTELECTUAIS”, que deverá elaborar o Regulamento e planejar o FUNCIONAMENTO de edições anuais das suas atividades.
b) podem participar da Comissão do BLOCO “OS INTELECTUAIS”, os associados regulares inscritos da ASCRIM, na condição de "bloquistas", que manifestem o interesse através de mensagem dirigida ao Presidente Executivo, que submeterá os nomes à DIRETORIA EXECUTIVA.
c) Participarão do BLOCO “OS INTELECTUAIS”, apenas ESCRITORES MOSSOROENSES, que sejam associados regulares inscritos da ASCRIM, inscrevam-se e estejam quites com suas obrigações sociais e financeiras.
d. Todos os atos do BLOCO “OS INTELECTUAIS”, não especificados neste normativo, devem ser prévia e obrigatoriamente submetidos à apreciação do Presidente da ASCRIM.
e) Consideram-se fundadores do BLOCO “OS INTELECTUAIS”, os associados que manifestarem interesse na aquisição do KIT, enquanto durarem o estoque, NO PERÍODO DE 09 A 14/02/2018, noticia já amplamente divulgada, conforme expedientes emanados da PRESIDENCIA DA ASCRIM,
       TERMOS EM QUE DETERMINA, PUBLICA-SE E CUMPRA-SE NA FORMA ESTATUTÁRIA.
MOSSORÓ(RN), 09 DE FEVEREIRO DE 2018,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-
C/CÓPIA PARA OS CANDIDATOS A POTENCIAIS ASSOCIADOS DA ASCRIM.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Gardoso
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FREI DAMIÃO RUMO AOS ALTARES.

Do acervo do pesquisador Edvaldo Morais

A Província Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil (PRONEB), cujo titular provincial é o Frei Franklin Diniz, OFMCap, com raízes em Mossoró, filho do casal Edmar Diniz e Maria Inez (ela, in memorian) informou nesta data que a Comissão dos Teólogos, na Congregação das Causas do Santos, aprovou o processo de beatificação de Frei Damião de Bozzano, OFMCap*. Ele tem reconhecido trabalho de evangelização em Mossoró, através das Santas Missões, ao lado de Frei Fernando OFMcap. De acordo com o postulador da causa, Frei Jociel Gomes OFMCap, agora é aguardar e rezar pelo parecer da Comissão dos Cardeais em Roma, na Itália. "Um grande passo, foi dado pra Frei Damião ser reconhecido pela Santa Igreja" , disse o Frei Cláudio Simões, OFMCap. O resultado desta próxima etapa deverá ser divulgado nos próximos oito meses, ainda sem data definida. Fonte: Província Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil (Recife/PE)

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CONSELHO AO FILHO ADULTO - SEBASTIÃO DIAS

https://www.youtube.com/watch?v=S-UCD-BZ2l0

Neste Vídeo Clip feito por Thadeu Filmagens no Rancho Paraíso caboclo em Tabira - PE, O Poeta, Repentista, cantor e Compositor, Sebastião Dias cabta uma de suas mais nobres pérolas da Canção Nordestina. Conselhos ao Filho Adulto. Veja e participe junto com ele da verdadeira maneira de educar e ter o filho como amigo.

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SÓ PARA ARQUIVAR - MULHER DE 109 ANOS DIZ TER VISTO PADRE CÍCERO E BANDO DE LAMPIÃO, NO CE


Diana VasconcelosDo G1 CE FACEBOOK - publicado em 2012


Aposentada completa 109 anos nesta quinta-feira. Viúva duas vezes, mulher teve oito filhos. Dois deles morreram.

Aos 109 anos, Dona Amélia tem problemas de vista.
Mas se mantém lúcida.
(Foto: Família/Arquivo Pessoal)

A aposentada Amélia Nunes dos Santos, moradora da cidade de Mauriti, a 493 de Fortaleza, completa 109 anos nesta quinta-feira (20). Segundo ela, neste mais de um século de vida presenciou eventos históricos, como as missas celebradas pelo padre Cícero Romão Batista, os confrontos na cidade de Juazeiro, em 1914, e até passagens do cangaceiro Lampião e seu bando pelo sertão cearense.

Nascida em 20 de setembro de 1903, no Sítio Oitis na zona rural da cidade de Milagres, a “Dona Amélia”, como gosta de ser chamada, conta que se mudou para o distrito de Arapuá com pouco mais 10 anos, localidade próxima a Juazeiro do Norte. A partir de então passou a frequentar as missas de padre Cícero e os grupos de orações no turno da tarde.

saiba mais

“Eu o conheci indo para a missa dele, me ajoelhei aos pés dele e ele benzeu minha cabeça. Eu ia toda tarde para a reza dele. Ele era [um homem] miudinho, não era um 'homão', não. Era branquinho”, conta Dona Amélia. No mesmo período, o pai da aposentada foi chamado para combater na Sedição de Juazeiro, confronto de 1914 entre as oligarquias cearenses e o governo federal, no sertão do Cariri.

“Meu pai voltou bem, mas porque foi ajudar padre Cícero”, diz a devota sobre o retorno do pai. Após a revolta, padre Cícero sofreu retaliações políticas. Ele foi excomungado pela Igreja Católica no fim da década de 1920, mas manteve a influência na região. Aos 23 anos, Dona Amélia afirma ter vista aina a passagem do cangaceiro Lampião e seu bando por Irapuã. “O povo ficou com medo, eles [bando] saíram levando os cavalos e os animais do povo”, afirma.

Devota de padre Cícero, Dona Amélia deve renovar votos em cerimônia religiosa neste aniversário (Foto: Família/Arquivo Pessoal).

Lúcida aos 109 anos, a aposentada lembra com tristeza da perda de três irmãos. “Hoje só tenho uma irmã viva. Senti demais a morte dos meus irmãos. Viver de mais tem coisas ruins”, destaca. Dona Amélia perdeu também os dois maridos, primeiro o agricultor Antônio Nunes e depois o irmão dele, Jacó Nunes. “Casei com o mais velho, ele adoeceu e morreu. Depois casei com o mais novo”, conta com risadas.

Dona Amélia teve oito filhos, dois já morreram. “Vivos tenho três mulheres e três homens”, explica e completa dando risadas, “agora, os netos, eu não conto mais não minha filha. Parei de contar”. Apesar das perdas, Dona Amélia diz estar muito feliz com o aniversário e a festa que a família está preparando para ela. “Estou feliz porque eu estou bem, graças a Deus. E estou mais feliz porque minha família está toda aqui, é bom”, afirmou.

Segundo a filha, Nininha Teixeira,  a aposentada tem 33 netos, 68 bisnetos e 10 tataranetos, todos participarão da festa de aniversário no fim da tarde. Além deles, parte dos moradores do Distrito da Palestina, em Mauriti, também devem participar. De acordo com a filha, o aniversário causa uma certa comoção na cidade pela aposentada ser muito conhecida.

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/09/mulher-de-109-anos-diz-ter-visto-padre-cicero-e-bando-de-lampiao-no-ce.html

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... DA SÉRIE “OPINIÃO DOS AUTORES”


https://www.youtube.com/watch?v=y7jqB65ikwI&feature=youtu.be

HOJE: O ILUSTRE PESQUISADOR ALCINO ALVES COSTA, FALA SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS “DE” E “EM” ANGICO ONDE FORAM MORTOS 11 CANGACEIROS E UM SOLDADO DA POLÍCIA DE ALAGOAS, EM 27 DE JULHO DE 1938.

Como tantos outros autores os quais nós trouxemos aos grupos de estudos sobre o temático e complexo cangaço, Fenômeno Social, ocorrido em sete Estados dos nove que compõem a Região Nordeste, suas opiniões particulares são muito importante para nós.

São opiniões particulares, deles, dos pesquisadores, que através de entrevistas e/ou depoimentos chegam até nós.

Importantes se mostram os dizeres e opiniões, suas diretrizes, dos pesquisadores/historiadores para nós, simples estudantes, para que, depois de lermos suas ‘crias’ e os escutarmos, possamos fazer uma análise, não só sobre o tema contextualizado, mas daquilo que os autores acham sobre o movimento em si e formamos nossas opiniões. 

De todos os mistérios que envolvem a história do cangaço, a morte dos cangaceiros na grota do Riacho Angico, na fazenda Forquilha, município de Poço Redondo, Sergipe, na manhã do dia 28 de julho de 1938 é, acertadamente, o maior deles. O fato é tão debatido e pesquisado que o pesquisador dedica-se em uma de suas obras quase que tão só exclusivamente a ele. 

“Alcino Costa, o Caipira e Poço Redondo. Um homem simples e querido por todos, um homem que conheceu e foi parente de muitos remanescentes do cangaço, aquele a quem todos os pesquisadores procuravam para obter informações preciosas. Aqui em uma palestra polemica, mas o que seria do cangaço sem as polemicas?”

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/


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