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sábado, 24 de setembro de 2016

A VALENTIA E A CORAGEM ERAM QUALIDADES PRESENTES NOS COMPONENTES DOS DOIS LADOS DA “GUERRA” DO CANGAÇO.

Do acervo do pesquisador do cangaço Geraldo Júnior

Leiam essa história...

Após ter sido capturado em uma fazenda do município da cidade pernambucana de Águas Belas, o Coronel João Nunes, então oficial na reserva, embora para os cangaceiros continuasse a ser o mesmo homem que chefiara a Policia de Pernambuco e que os perseguira tenazmente. A fúria de Virgulino, que o conduziu prisioneiro por alguns quilômetros, estava prestes a desabar sobre o militar por não ter recebido a quantia de quinze mil Réis exigida pelo seu resgate quando um bandoleiro intercedeu por sua vida, declarando que lhe devia um grande favor.

Mas o que pesou certamente na decisão do chefe dos bandoleiros para dar a liberdade ao prisioneiro foi a sua consciência de que aquele homem em suas mãos não era um anônimo nem insignificante, mas um prisioneiro muito importante; se o liquidasse, amargaria as consequências desse ato e atrairianovamente a perseguição das forças pernambucanas certamente com maior apoio das autoridades. Mesmo que tivesse optado pelo seu extermínio, teria guardado de João Nunes a imagem de um homem corajoso que não se deixou dominar pelo temor da morte iminente e que se mostrou altivo diante das ameaças sofridas.
Ao ser interpelado, naquela ocasião, se não se arrependia de ter combatido os cangaceiros, respondeu-lhes que não, pois havia cumprido o seu dever e se tudo começasse de novo, tornaria a fazê-lo do mesmo modo, pois era antes de tudo, um Soldado.

Fonte: Livro “O CANTO DA ACAUÔ de Marilourdes Ferraz
Foto: Acervo do Professor Antonio Vilela (Garanhuns/PE)
Transcrição: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
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AGUABRANQUISMO

Por Valberto Barbosa Sena 
 

Do meu nascimento, passando à infância
Aos dias de jovem até em adulto
Sou a prova viva do quanto resulto
Na prosperidade dessa minha estância.
Viajei um dia, deixei essa terra
Como vento errante que vagante erra,
Tentei esquecê-la, mas não foi possível.
Bateu-me a saudade, me trouxe de volta,
E as recordações foram minha escolta:
Devolvi-me à casa; fiz-me indivisível.

Retornando ao ventre do seio materno
Colei as raízes dos dias de ausência.
Fui condecorado pela consciência:
“MEDALHA DE ORGULHO E DE AMOR ETERNO”.
A minha intenção agora é ficar
De pernas plantadas no mesmo lugar,
Nessa boa vida de tons e matizes.
Na tranqüilidade do bem dado a vista
De quem a procura, encontra e conquista,
Em meio aos destroços das próprias raízes.

Não é cafonice nem é fanatismo.
Somente é apego pelo que se tem.
Valorize tudo que for seu também,
Depois faça idéia sobre o meu lirismo.
Não é vil receio de ética ou de código,
Nem é mera trova dalgum filho pródigo
Agradando aos pais no retorno à casa.
Não é devaneio dalgum gira mundo.
É sim meus senhores, amor tão profundo,
Que faz o meu peito queimar que nem brasa.

Sinto tanta honra nesse sentimento,
Que noto um acréscimo em meu coração.
Percebo que ele infla igual balão,
De mim se desprega e escoa ao vento.
Todo sentimento se faz comovente,
Quando toca o ego, e adentra na mente,
Sai pelos soluços, exigindo calma,
Larga o íntimo puro repleto de amor.
Se externa nos olhos com luz incolor
E ganha outro rumo transpassando a alma.

Eu nesse estribilho exponho o que penso,
Por ser a vontade de tudo que pinto.
Sabendo a verdade e como eu a sinto,
Agarro-me com unhas no valor imenso.
Não é objeto para expor a venda,
Nem é caderneta ou fonte de renda,
Ou coisa que eu valorize demais.
É só o respeito e o valor justo,
Do meu sentimento que não meço custo
À terra na qual nasci com meus pais.

O meu sentimento é puro e real.
A minha verdade é essa que falo.
Martela no peito e na mente. Não calo.
Tudo isso ocorre de forma normal.
Supervalorizo a cidade bela,
Onde um ancestral depositou nela,
Semente genética na qual me amparo.
Decorrendo o tempo, a mesma germina,
Crescendo floresce e tudo termina
Nesse fruto doce, de gosto tão raro.

O meu sentimento é dos mais profundos
Para o coração de homem sentir.
E para os futuros dias do porvir
Os meus sonhos são sonhos mais fecundos.
Esse amor tão forte batendo em meu peito,
Faz-me caminhar num caminho estreito
No qual não existe vereda ou atalho.
Mas, há de deixar-me no ponto final
No local correto, no mesmo local
Do meu sentimento no qual me encalho.

Se alguém quer saber do que estou falando,
Atentem os olhos para o que escrevo.
Sem nenhum bajulo, pois a ninguém devo,
E a minha causa só estou honrando.
Por descrever isto, meu eu se embarga.
A partir daqui, sendo estreita ou larga,
Cada porta ao mundo pra mim se destranca,
Dependendo apenas da própria vontade.
Por esse motivo com toda verdade,
Agradeço a Deus por ser de Água Branca.

Valberto Barbosa Sena. Poeta Popular, natural de Água Branca/PB.

Enviado pelo escritor, professor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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UMA ANÁLISE DO CANGAÇO NA HISTÓRIA DO BRASIL


O estudo do cangaço é investigar também o contexto socioeconômico e cultural do Brasil desde a sua colonização. Um país “descoberto” por europeus que não respeitavam a cultura dos habitantes ali encontrados, iniciando assim uma série de violências contra a etnia que habitava as terras e palmeiras brasileiras. O poder político do Império através das capitanias e sesmarias concedeu terras aos seus correligionários em detrimento dos que ali já viviam. Posteriormente a exploração da mão-de-obra escrava também não era questionada em razão das etnias, tidas como minorias e não serem reconhecidas culturalmente sendo tratadas como inferiores, forçadas ao progresso “civilizador”.

O objetivo é refletir essas práticas violentas compreendendo-as como um grito de justiça social diante da concentração de riqueza, da ausência do Estado de direito, do controle social exercido pela política coronelística. O estudo traz uma reflexão sobre o cangaço, configurando-o como uma questão social nordestina, pelo fato de ter surgido no final do século XIX, época de seca na Região Nordeste, fome e miséria, além dos conflitos gerados pelo latifúndio explorador onde o homem do campo era subserviente à elite agrária e ao coronelismo político. Os direitos sociais eram inexistentes e a lei do mais forte era a que imperava, de modo que a justiça se efetivava através da coragem das pessoas e de suas ações vingativas.

As condições climáticas do semiárido nordestino favoreciam o surgimento de secas prolongadas de tempos em tempos, castigando a produção agrícola do homem do campo trazendo miséria e fome. As secas, o controle social, a partir da prática de favor cultivada pelos senhores de fazenda diante dos trabalhadores fez com que alguns se indignassem e fossem mudar o seu destino, adentrando no cangaço ou no messianismo. Ainda havia aqueles que decidiam entrar no cangaço por motivos de vinganças pessoais ou como grito de justiça em um país onde não havia políticas para diminuir as desigualdades sociais e os direitos só eram efetivados através da lei do mais forte.

“Em 1877, por exemplo, o sertão nordestino foi atingido por uma terrível seco, que matou cerca de 500 mil pessoas e obrigou 3 milhões de sertanejos a buscar sobrevivência em outras áreas. Uma delas foi a Amazônia, onde se expandia a exploração da borracha” (Projeto Araribá: 2006.p.69).

“Vale a pena citar o Diário de Pernambuco que informa o número de flagelados em fins de 1877: 700 mil no Ceará, 150 mil no Piauí, 117 mil no Rio Grande do Norte, 400 mil na Paraíba, 200 mil em Pernambuco, 50 mil em Alagoas, 30 mil no Sergipe e 500 mil na Bahia. Vê-se que o Nordeste sofria por inteiro, com fome, miséria e morte. A história do sertão é marcada pela ausência do Estado; o sertão passou da monarquia para a República, esquecido pelo poder central ficando a mercê das elites arbitrárias. O sertanejo continuou entregue à própria sorte.” (Diário de Pernambuco in Bezerra: 2009.p 58).

O orgulho e a questão de honra no sertão nordestino sempre foram muito fortes, uma vez que não havia resposta imediata da justiça, os sertanejos faziam justiça com as próprias mãos respondendo as suas indignações. 

Muitos sertanejos entraram no cangaço pelo status social que ele adquiriu no sertão, chamados de justiceiros, o que denotava poder entre a população sertaneja, já que ora eram amados e ora eram temidos. Outros seguiam Antônio Conselheiro ou o beato José Lourenço nas comunidades criadas por eles onde se vivenciava os princípios da igualdade e fraternidade, onde ninguém era oprimido e tudo era repartido entre todos.

Virgulino Ferreira da Silva (o Lampião) sentindo-se injustiçado formou seu bando e, com a alma ébria de ódio saiu pelo sertão nordestino saqueando o comércio, as fazendas e matando sem temor, como forma de se vingar e sobreviver a dor que encarcerava as veias do seu coração. Agia como se toda a sociedade fosse culpada pela sua perda e assim a vida destemida o protegia de seu desalento e o fato de ser temido e conhecido no País inteiro alimentava o seu ego.

Lampião foi o produto de uma sociedade desigual econômica e socialmente, que por não oportunizar aos trabalhadores à dignidade, transforma-os em rebeldes e revolucionários, Virgulino fez do cangaço uma forma de enfrentamento à justiça, às desigualdades sociais, ao próprio governo e a toda elite agrária, sendo temido por suas ações violentas e truculentas em todo o sertão nordestino. Subverte a ordem também quando por amor deixou Maria Bonita adentrar no cangaço, levando-a consigo e tratando-a como companheira, o que acarretou a vinda de outras mulheres para esse movimento social. Analisamos a questão de gênero que envolve o cangaço. Um país que caminhava com base na educação patriarcal, machista, onde o homem era o centro das decisões, cabendo a mulher apenas a educação da prole e a organização do lar. Na vida rudimentar da Caatinga, do sertão nordestino, as mulheres entram no cangaço, quebrando a tradição masculina do mesmo e são tratadas como companheiras, participando das lutas, seguindo os seus companheiros nas viagens, alegrando as suas noites com músicas e danças.

O estudo sobre o cangaço trouxe a possibilidade de analisar esse movimento como uma questão social do Nordeste, surgida como um grito de justiça social em decorrência das desigualdades, da falta de oportunidades com dignidade para o trabalhador rural e pela ausência do Estado diante das questões sociais.

Conclui-se que a violência praticada no cangaço pode ser refletida a partir de uma análise da conjuntura do Brasil naquele momento, assim podemos melhor compreender as razões que levaram a formação desse movimento social.

http://www.m.vermelho.org.br/noticia/249409-11


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A PRIMAVERA DOS POETAS

*Rangel Alves da Costa

Um dia, sentados num café europeu vitoriano, dois poetas conversavam, quando um de repente exclamou: “Que me venha assim a primavera. Preciso de novas cores no meu jardim, preciso de novos aromas ao amanhecer, preciso dar mais poesia ao meu viver”. Ao que o outro falou: “Não há mais primavera. Nunca houve primavera. As estações estão apenas nas nossas mentes. Suas flores e seus aromas são as mesmas folhas mortas que há em mim. E muito desejaria que não morressem minhas flores de plástico”.

“Engana-se, amigo, engana-se. A primavera existe sim, sempre será essencial que continue existindo. Mesmo que não venha nas suas manhãs, nos seus jardins, nas suas cores, nos seus aromas e suas fragrâncias, será sempre necessário que continue existindo. O ser humano precisa dessa estação em sua vida, que seja realista ao olhar ou de concepção ilusória. Não podemos perder o senso mais profundo da existência do belo, da permanência das esperanças. Ademais, a janela dos olhos devem se abrir nas manhãs em busca do arbusto verdejante, da folhagem viçosa, da pétala rodeada de beija-flores, das flores, lírios, rosas e jasmins, no mais profundo do olhar, do coração, dos sentimentos. Assim, na estação a primavera me chega como um alento d’alma, e, se ela parte, ainda assim sinto que necessito continuar buscando suas flores pelos jardins. E um jardim em qualquer lugar”. Afirmou o primeiro poeta.


O outro logo expressou: “Abraça-te ao otimismo como um cão ao mais fétido dos ossos. Diante de ti, bom amigo, certamente o tempo de desolação estará povoado de borboletas e colibris. Que bom que pense assim. Certamente que faz bem ao âmago avistar chaminés como roseirais e muros cimentados com a feição de heras. E quantos pomares não estariam onde povoa o ferro e a ferrugem, a pedra e o espinho. Não me desfaço de sua primavera florida agora e em qualquer estação, mas eu, porém, tenho de me reconhecer como o mais triste dos jardineiros. Qual a valia das rosas, begônias e crisântemos, ante o som ensurdecedor da máquina triturando ao lado? Qual a beleza e o viço da pétala perante a pele mendiga e ossuda que passa catando restos nos beirais das calçadas? Qual a sensação de ter borboletas e beija-flores ao redor da fumaça, da sirene, do apito, do fumo que sai voraz das caldeiras? Sim, eu também queria a primavera mais primaveril, a manhã mais pujante de cor, a paisagem mais doce e cativante. Contudo, não sou apenas poeta, sou humano, essencialmente humano, e, como tal, hei de reconhecer que nós, os homens, nas nossas ânsias e indiferenças, acabamos apagando os calendários. E a primavera morreu”.

“Sinto que o teu copo transborda de pessimismo. E não posso tirar-lhe a razão. Mas tenho a minha razão. Talvez o homem tenha se deixado demasiadamente levar pelos negativismos da vida. Sim, os tempos são difíceis, angustiantes, mas não de modo a não poder avistar outras realidades. A sensibilidade ainda deve prevalecer, eis que os bons sentimentos superam as angústias da alma. Por isso reafirmo que há primavera e vivemos num tempo de primavera. Não apenas uma estação viva no calendário, mas principalmente pelos jardins do olhar e do coração. Encontro uma rosa e a multiplico, encontro um colibri e o multiplico. Sinto a poesia do perfume, a gratidão florida em cada encontro com as singelezas da vida. Tal primavera existe. E talvez além e mais verdadeira que a própria primavera”. Foram as palavras do primeiro poeta, que em seguida ouviu:

“Então colhe tuas flores que eu colho as hastes pontudas que a tudo dilaceram. Tens um jardim, preserva-o, conserva-o, e eu tenho pedras sobre meus sapatos e ácidos nas minhas veias. Mas uma coisa é certa, ao morrermos sobre o teu túmulo vingará uma bela flor, e sobre o meu apenas a cruz solitária e feia. E nisto você tem razão: o outono é sempre mais triste”.

Em seguida, silenciosamente, levantaram e saíram caminhando por entre canteiros ainda desnudos. Todo florido ao olhar de um poeta. Ressequido demais perante os olhos do outro.

Escritor
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O CANGAÇO NO NORDESTE BRASILEIRO

https://www.youtube.com/watch?v=mz-SLdM-aTs

Enviado em 4 de abr de 2011
Video Apresentado na disciplina de História do Brasil III no curso de História - UFPB no ano de 2010.

Narração: Felipe Coutinho
Música: O cangaço - Cabrueira
Edição: Maíra e Suelen
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Música
"CocoNutzMass" por boTECOeletro ( • )

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ANIVERSÁRIO UERN ABRE PROGRAMAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE 48 ANOS


UERN abre Programação do Aniversário de 48 anos.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) abriu nesta quinta-feira, 22 de setembro, a programação alusiva ao seu aniversário de 48 anos.

As comemorações terão como ápice a tradicional Assembleia Universitária, que ocorrerá no dia 28 de setembro, às 19h, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, presidida pelo Magnífico Reitor, Pedro Fernandes Ribeiro Neto.

Durante a solenidade serão outorgadas honrarias a professores, servidores técnicos e personalidades que prestaram relevantes serviços à Instituição e ao município de Mossoró.

SELO COMEMORATIVO- O aniversário de 48 anos marca ainda o início das comemorações em torno dos 30 anos de estadualização da UERN. Para celebrar as três décadas de estadualização, a Unidade Regional dos Correios lançará um selo comemorativo da UERN. O lançamento do Selo ocorrerá no dia 27 de setembro, às 16h, na Reitoria.

Outra referência aos 30 anos de estadualização será a entrega da Medalha da Abolição 2016 aos vereadores da Legislatura de 1983/1988.

FUNDAÇÃO - Criada em 28 de setembro de 1968, pela Lei Municipal nº 20/68, a UERN nasceu com o nome de Universidade Regional do Rio Grande do Norte - URRN, vinculada à Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte - FURRN. Em 8 de janeiro de 1987, o então Governador do Estado, Radir Pereira, assinava a Lei Estadual nº 5.546, que estadualizou a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN.

PROGRAMAÇÃO
Culto Evangélico
Quinta-feira - Dia 22 de Setembro de 2016
Local: Igreja Presbiteriana
R. Felipe Camarão, 711, Centro, Mossoró-RN
Horário: 19h30
Missa em Ação de Graças
Sexta-feira - Dia 23 de Setembro de 2016
Local: Igreja de São Vicente
Centro, Mossoró-RN
Horário: 18h
Lançamento de Selo Personalizado - 30 anos de Estadualização da UERN
Terça-feira – Dia 27 de setembro
Data: 27/09/2016
Horário: 16h
Local: Reitoria da UERN.
Endereço: Almino Afonso, 478 – Centro, Mossoró/RN
48ª Assembleia Universitária
Quarta-feira - Dia 28 de Setembro de 2016
Local: Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
Praça Cícero Dias, s/n | Centro, Mossoró-RN
Horário: 19h

HOMENAGEADOS
Título de Doutor Honoris Causa
Jerônimo Vingt Rosado Maia (in Memoriam)
Título de Professor Honoris Causa
Profa. Dra. Maria dos Remédios Fontes Silva
Título de Professor Emérito
Profa. Esp. Maria Hélderi de Queiroz Diógenes Negreiros
Diploma do Mérito Administrativo
TNS Me. Francisco Fábio Mesquita Oliveira
Medalha da Abolição - Vereadores da Legislatura de 1983/1988
Antonio Fernandes Duarte
Antônio José de Almeida Sobrinho
Davi Lima de Santana (In Memoriam)
Edmilson Lucena Barreto (In Memoriam)
Expedito Mariano de Azevedo (In Memoriam)
Francisca Gurgel de Brito da Silva
Francisco Cornélio Evaristo Nogueira
Francisco Silmar da Silveira Borges
Geraldo Alves de Oliveira
Gilmar Lopes
Herbert de Oliveira Mota
Janúncio Soares da Silveira
Jessé Luiz da Rocha (In Memoriam)
Joalba Vale
José Bernardes da Silva
José Lázaro de Paiva
Mateus Justino Carreiro (In Memoriam)
Paulo Caetano Davi
Raimunda Nogueira do Couto (In Memoriam)
Raimundo Milton da Silveira
Reginaldo Regi Campelo Bezerra Paz (In Memoriam)



 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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FOTOS DO LANÇAMENTO DO MEU LIVRO " HISTÓRIA DA MINHA VIDA PROFISSIONAL "

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Fotos do lançamento do meu livro "História da Minha Vida Profissional", em Natal, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, na noite do dia 22-9-2016, que contou com as presenças do Presidente em Exercício, da Secretária e de muitos Acadêmicos da ANRL, respectivamente, Paulo Macedo e Leide Câmara. 

A apresentação do livro ficou a cargo do amigo e Conselheiro do TCE Gilberto Jales, que fez um belíssimo discurso. Muitos amigos da EMPARN, de Mossoró, parentes, escritores e intelectuais que fazem parte do mundo cultural do nosso Estado, prestigiaram este evento.










Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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O ESCRITOR LUIZ SERRA NA ENTREVISTA NO PROGRAMA ILUMINURAS


A ENTREVISTA NO PROGRAMA ILUMINURAS, estará disponível em vídeo no site da TV JUSTIÇA, a partir de terça-feira, 27/09. Temática do livro O Sertão Anárquico de Lampião.


Em face do grande número de pedidos, informo que há um distribuidor na região Nordeste, Francisco Pereira Lima, que atende também pelo e-mail: 
franpelima@bol.com.br

E na equipe de Brasília, pelo e-mail: 
anarquicolampiao@gmail.com

Amanhã a entrevista será reprisada no mesmo horário. E seguem os dias e horários em que irá ao ar pela TV Justiça:

SAB 20H30 
DOM 20H30 
SEG 18H00 
TER 22H00 
QUA 13H30 
QUI 22H00

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207047816656256&set=a.10200649915632729.1073741826.1305540679&type=3&theater

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LUIZ GONZAGA & FAGNER - VEM, MORENA (1988)


LUIZ GONZAGA & FAGNER - VEM, MORENA (1988)

Publicado em 28 de abril de 2012
Composição de Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

Na foto, da esquerda para a direita: Fagner, Luiz Gonzaga, Oswaldinho do Acordeon e Sivuca.
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"Vem Morena" por Luiz Gonzaga, Raimundo Fagner ( • )

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TRANSFORMANDO A TERRA EM PÃO

Por Valberto Barbosa de Sena

A nuvem derrama o pranto
Em forma de gotas d"água.
Qual o motivo da mágoa
Que a faz soluçar tanto?
Será que tem um motivo
Pra que um choro tão vivo
Venha cair sobre o chão?
Não sei, só sei que ela chora,
O solo se revigora,
E transforma a terra em pão.

Um novo dia amanhece,
A nuvem derrama o pranto.
Cada lágrima, no entanto,
Para Deus é uma prece.
Lá do seu trono elegante,
Ele escuta a cada instante,
O choro com emoção.
O camponês da mão grossa
Planta a semente na roça
E transforma a terra em pão.

Quando a semente germina,
Se estrela por todo canto,
A nuvem derrama o pranto,
Num formato de neblina.
O sol se esconde por perto,
Espera o momento certo,
Fazendo uma aparição.
Manda em direção da gente,
Raios de luz de sol quente
E transforma a terra em pão.

Bem cedinho me levanto,
Ponho meus pés sobre a terra.
Lá sobre o alto da serra,
A nuvem derrama pranto.
De lá cai com ligeireza,
Em forma de correnteza,
Transportando a erosão.
Complementando essa pauta
Traz cascas da terra alta
E transforma a terra em pão.

Com simplicidade e empenho,
Numa bonita figura,
Recebe uma cor escura,
Num conhecido desenho.
A nuvem derrama o pranto,
Não por ter medo ou espanto,
Da cor da escuridão.
Mas, por ver como se integra
No seu ciclo, se alegra
E transforma a terra em pão.

Quando uma semente cai
Duma planta lá na mata,
Seu laço não se desata,
Reintegrar-se ela vai.
Já em um novo recanto,
A nuvem derrama o pranto
Parecendo transfusão.
A semente ressuscita,
Fica viçosa e bonita
E transforma a terra em pão.

Quando a água cristalina,
Pára em um canto e alaga,
A si própria ela se indaga
Qual será a minha sina?
De repentemente entende
Que enquanto ali se prende,
A nuvem derrama o pranto.
Faz a sua irrigação
E transforma a terra em pão
Esse alimento tão santo.

A água transborda o poço,
Onde estava e vai embora.
Dela uma parte evapora,
Sem ter nenhum alvoroço.
A que se gaseifica,
Logo se liquidifica,
Suspensa na imensidão.
A nuvem derrama o pranto.
Seu choro é um acalanto,
E transforma a terra em pão.

Em minha visão poética,
Eu não prevejo o futuro,
Mas, tudo o quanto procuro,
É na nova dialética,
Transmitir os meus informes.
Tudo dentro dos conformes
Da boa observação.
Para falar sobre o quanto
A nuvem derrama o pranto
E transforma a terra em pão.

(V. B. S. - 2012-06-20).


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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