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sexta-feira, 7 de junho de 2024

LIVRO

     Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



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Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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TEMPO RICO

 Clerisvaldo B. Chagas, 5 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.056



O mês de junho para nós sertanejos alagoanos, representa muita festa junina e esperança total no campo. Nosso chamado inverno, denominado pelo povo, tem início no outono e tira até o fim do inverno oficial. Portanto, apesar das incertezas dos climas no mundo, já tivemos início do período chuvoso desde o mês de abril, embora com poucas e alternadas chuvas. O mês de maio foi uma ótima alternância de chuva pouca e sol. Isso permitiu que todas as regiões alagoanas mostrassem nesta ocasião um verde cheio de matizes pelo Sertão, Agreste, Zona da Mata e Litoral. Essa chuva pouca e alternada é muito sadia para o campo e nutre esperanças na agropecuária que teremos um ano de fartura e de barriga cheia com se fala por aqui.

Barreiros e açudes estão cheios, o homem do campo cortando terra e plantando com a animação em alta. A Economia da região, em todos os setores não abandonou a certeza de um ano privilegiado. Como somos pobres em indústrias, temos um comércio crente, tanto pelas condições climáticas quanto pelos muitos festejos programados para os próximos dias. Assim, Festa da Juventude, Festa da Padroeira, Festa de Santo Antônio, Festa de São João, Festa de São Pedro e mais tarde, Festa de São Cristóvão, vão semeando com antecedência a mente dos que pensam em dinheiro. Sempre escutamos bombas no meio da noite e foguetes que antecipam a vontade do comportamento junino. São tantas festas que até falta fôlego para a narrativa.

Por outro lado, faz gosto viajar dentro do estado ou caminhar pela zona rural do Sertão. Mato verde, barragens cheias, riachinhos escorrendo, chuva fina nos telhados de argila. E para coroar a alegria sertaneja e agrestina, ordem de continuidade do Canal do Sertão, que pegará nessa etapa a metade da nossa pujante Bacia Leiteira. Melhor do que isso, só no Céu, mas ninguém quer ir agora. O alarme que autoridades falam nos alertas de tragédias de chuvas em Alagoas, talvez seja mais pelo trauma brasileiro do Rio Grande do Sul. Por enquanto, graças a Deus, o tempero do clima em solo alagoano segue um desenho de bondade e fartura que almejamos para todos os irmãos do campo e da cidade, ligados diretamente ao tempo. Ave!



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CAIÇARA

 Clerisvaldo B. Chagas, 7 de junho de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.057



Caiçara é uma paliçada de madeira usada em torno de aldeias indígenas. Cerca de proteção contra inimigos e animais. Caiçara é também a denominação aplicada a quem nasce no litoral paulista. Caiçara pode ser chamada a uma cerca de varas para proteção do gado. A denominação acima é coisa rara no Sertão alagoano e se for encontrada é nesse último sentido. Porém, ainda não sabemos porque a grande serra de Maravilha, com mais de 800 metro de altitude, é denominada serra da Caiçara. Essa referência vem de séculos apontada sempre como serra da Caiçara. Nos últimos anos vem sendo chamada também de serra da Maravilha, mas não pode perder sua mais antiga identificação. Aliás, atualmente foi transformada em área de reserva ecológica. É uma das mais belas do estado e falam do magnífico cenário visto do cimo.

Mas Caiçara também era um soldado que pertenceu à força volante do coronel Lucena. Por ser uma pessoa perversa matou sem necessidade o velho José, pai de Virgolino Ferreira, o futuro Lampião. E o coronel Lucena, ainda não coronel, teve que assumir a culpa por ser o comandante da tropa que invadiu a casa onde estava o pacato pai do cangaceiro. O soldado Caiçara também fora sacristão do padre Bulhões, pároco na época, de Santana do Ipanema. O sacristão gostava muito de jogar e explorava o padre por dinheiro de jogo e cerveja. Tentara o suicídio por várias vezes. E ainda como volante, matara à pedradas um dos irmãos Porcino, justamente o mais pacato que não era cangaceiro manso como os irmãos. (Lampião em Alagoas).

Voltando à palavra Caiçara, a serra nos arredores da cidade de Maravilha, tem sido visitada por inúmeras pessoas da região e turistas que chegam para conhecer o museu que abriga fósseis de mastodontes, construído na cidade. Não sabemos, porém, dizer se a nova condição da montanha como Reserva, exige licença para visitá-la, mas o procedimento é sempre esse.  No caso de formação de varas ou estacas como proteção o termo no sertão de Alagoas é apenas “cerca”. Assim vamos desvendando o reino encantado do Sertão que, mesmo profundamente desmatado, ainda oferece encantos mil para os apreciadores da Natureza e da pesquisa inusitada.

SERTÃO (FOTO: ROBSON FRANÇA)

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ACORDO COM LAMPIÃO? SÓ NA BOCA DO FUZIL!

 

Marcelo Felipe Sampaio

Brasil | 2024 | 60'

Inspirado no livro “Os homens que mataram o facínora – a história dos grandes inimigos de Lampião” do jornalista, historiador e roteirista Moacir Assunção, o filme conta a história dos Nazarenos, moradores do bairro de Nazaré do Pico, no município de Floresta (PE), que enfrentou Lampião, a Coluna Prestes e a polícia pernambucana nas primeiras décadas do século 20. Para esta exibição o guitarrista Lúcio Maia (ex-Nação Zumbi), autor da trilha original do filme, fará uma performance musical sobre a projeção do filme que para a ocasião terá uma mixagem e um corte exclusivos para esta sessão. 

https://br.in-edit.org/filmes/acordo-com-lampiao-so-na-boca-do-fuzil/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR02MqJO7AyF3CapbzDpQzBcrzC4jBCJHZSn9QVlmlm27DeF6OIv3qE8CoU_aem_AcqTEhwRzFKjTA7L9WZJFnmvdohrr4hamSUM4hfkqG7KrZmOM8iW9PPYZ8DEmSG5KzcBjxehFmqT92beQ036_K8k 

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O CANGACEIRO VULCÃO

  Por José Mendes Pereira


Vulcão era um cangaceiro diferente dos outros. Estava sempre sozinho, vivendo o seu “eu” da maneira que ele bem pensava. Não gostava de conversa e sempre procurava não se entrosar com ninguém. Levava a sua vida isolada e pensativa, e até mesmo, a sua aparência física não se assemelhava com ninguém. Diz Alcino Alves em seu “Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico” que Vulcão tinha uma cor morena, de corpo meio atlético, alto, corpulento e não e era obeso, de cabelos lisos...

Como bom estrategista e observador o rei Lampião estava de olho nele, e fazia tudo para o Vulcão não perceber que ele estava prestando a atenção no seu comportamento. O rei precisava conversar com alguém sobre o comportamento daquele seu comandado. E chamando o compadre Luiz Pedro, participou sobre o que vinha tentando descobrir com urgência, o porquê do cangaceiro Vulcão estava tão quieto, num lugar sem querer conversar com ninguém: E olhando para o Luiz Pedro diz:

- Compadre Luiz Pedro, eu não sei o que Vulcão está imaginando. Ele não fala com ninguém, não se entrosa com os outros, está sempre sozinho e pensativo.

- Eu vou ficar sempre de olho nele, compadre Lampião. E logo direi o porquê do Vulcão não querer se relacionar com os outros.

- Certo! Não desgruda o olho. Quero uma confirmação sem muita demora! – disse o compadre Lampião ao Luiz Pedro.

Neném do Ouro e Luiz Pedro

Assim que saiu da barraca do capitão Luiz Pedro foi tentar vê-lo, mas foi inútil. O cangaceiro não estava ali por perto. Saiu procurando-o por todos os aglomerados de cangaceiros que se divertiam jogando cartas, palestrando, brincando, mas infelizmente, o cangaceiro Vulcão não se encontra por ali. Depois de percorrer todos os grupos, Luiz Pedro foi até a barraca do cangaceiro Pancada, e perguntou se por acaso, tinha visto o Vulcão. A resposta foi negativa. Luiz Pedro  voltou à barraca do rei e diz que o cangaceiro Vulcão havia desaparecido do coito. Por último, o que o rei deveria fazer, era ordenar que alguns cangaceiros fossem à procura do fugitivo. Rapidamente,  Lampião ordenou que Luiz Pedro e outros fossem atrás do Vulcão humano.

O motivo do desaparecimento do cangaceiro Vulcão foi porque ele imaginava outra maneira de viver no cangaço, e de repente viu que não tão bom quanto ele imaginava. Estava enganado. Uma situação terrível de viver, sempre fugindo da polícia, matando, roubando, e isto não era para ele. Ia deixar aquela vida e voltar para a companhia dos seus pais, irmãos, parentes e amigos. Só tinha que enfrentar a suçuarana humana, quando ele dissesse que não mais iria participar do cangaço.

E vendo que o Vulcão não estava mais ali, o certo seria o capitão mandar cangaceiros à sua procura. De repente, Luiz Pedro, Zé Sereno e outros facínoras partiram em busca do desconfiado com ordem do capitão. Luiz Pedro tinha plena certeza para onde ele fora, e depois de andarem bastante, chegaram à casa de um conhecido, e lá, perguntam se ele viu o cangaceiro Vulcão. Mas a resposta foi negativa, que ninguém passou por ali antes deles. E logo adiante, ao encontrarem um viajante, esse afirmou ter passado por um indivíduo assim, assim, assado, muito diferente, e que ia entrando em Canindé Velho de Cima. Sem se demorarem, os cangaceiros partiram rumo ao local indicado pelo homem desconhecido. A viagem tinha que ser rápida, porque caso eles se demorassem o Vulcão iria pegar transporte (balsa ou canoa), e não mais eles o alcançaria.

Vulcão continuava fugindo ao destino que ele havia escolhido, e depois de muito andar, finalmente chegou a Canindé Velho de China, e foi para o porto. Lá, aguardava uma embarcação. Mas por sua infelicidade, o barco não apareceu, e ele passou a sentir medo, coisa que fazia tempo que não tinha medo de nada. O Vulcão sabia muito bem, do seu destino, e se por acaso ele caísse nas mãos dos perversos de Lampião, que não são mais seus amigos, e sim inimigos, estava lascado.

A noite chegou e o Vulcão não estava bem. Sentiu medo  e põe-se a pensar o que seria dele se os seus ex-comparsas o encontrassem por ali. Sabia muito bem que o seu final seria devastador. Estava impaciente, com receio  de um possível encontro com os facínoras. Nenhum barco aparece para fugir o mais rápido possível dali. O seu destino negou-lhe a presença da sorte ali por perto.

Uma voz conhecida disse com autoridade que ele estava preso. O Vulcão tentou reagir de todas as maneiras, mas não conseguiu, porque eram cangaceiros de sobra que o seguravam. Em seguida, o Vulcão humano foi amarrado. A ponta de uma corda os cangaceiros amarraram o fugitivo, e a outra ponta foi amarrada em um dos seus cavalos. Vulcão não tinha mais chance de se livrar daquela desgraça. A viagem até a presença do capitão Lampião foi sofredora, porque os cangaceiros não tiveram um tico de dó do ex-companheiro.

Como o Vulcão já estava cansado, caiu. Mesmo assim, o cavalo foi ordenado que seguisse. É a partir dalí que o sofrimento do Vulcão começou. O corpo do miserável já estava todo rasgado, sangue vivo saía pelas aberturas do corpo. Na caminhada foi ficando pedaços de pele do infeliz nos bicos das pedras, paus...

Lá mais adiante, os malfeitores chegaram a uma casa, a mesma que tinha passado antes e receberam respostas negativas. Lá estava havendo um forró, e os facínoras beberam e dançaram. O infeliz Vulcão já quase morto foi amarrado pelos cangaceiros com os braços para cima, porque eles temiam uma possível fugida, e em seguida, voltaram ao forró. Vez por outra, alguns saíam do forró e com a ponta do punhal furavam o quase falecido. Vulcão não tem mais resistência nem para pedir que não o maltratassem mais. Estava com cheiro de velório. 

A noite para o Vulcão foi terrível. Mas ele não iria ser morto ali. O capitão Lampião precisava do cabra em sua frente. Pela manhã, já todos cheios de pingas, chegaram ao coito com o miserável ainda vivo. Lampião estava ali, aguardando a sua chegada. Mas ele ordenou que o matassem sem nem fazer uma revista no miserável. 

Vulcão amarrado a uma corda ao cavalo, os facínoras chicotearam o animal que saiu sem rumo, arrastando aquele infeliz pelas terras do sertão sofrido. O estado que o Vulcão ficou, era triste se ver, porque o sangue saía por todas as partes do corpo. O cangaceiro Luiz Pedro observava, e quando percebeu que o animal havia parado, mandou uma criança, "Hercílio Feitosa", que estava com eles, ir buscar o animal.

Mesmo Vulcão tendo resistido todo este sofrimento, só morreu, porque o Luiz Pedro o matou com um tiro de pistola. 

Hercílio Feitosa a criança que foi buscar o cavalo que arrastava "Vulcão", por ordem de Luiz Pedro, muitos anos depois, é quem narra esse triste e cruel fato ao pesquisador Alcino Alves Costa.

Fontes de pesquisa:

 “LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO – Mentiras e Mistérios de Angico” – COSTA, Alcino Alves. 3ª Edição. 2011

Sálvio Siqueira - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/01/a-morte-de-um-desertor.html

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SAIU O TRAILER DE GUERREIROS DO SOL...

 

Saiu o trailer oficial de Guerreiros do Sol aqui no @globoplay Que emoção! Quem já viu????? Esta não meus stories também. Que felicidade poder estar num projeto gigante deste. Faremos história!

https://www.facebook.com/groups/205271909509842/?multi_permalinks=7591105864259706%2C7583532051683754%2C7571798559523770%2C7571801129523513%2C7560905070613119&notif_id=1717317670498280&notif_t=group_highlights&ref=notif

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PODE SER A MULHER MAIS VELHA DO MUNDO.

 Acervo Robério Santos

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