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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

PROMOÇÃO DE PRÉ-VENDA!

 Por Kydelmir Dantas

Para adquirir o livro SABINO GOMES: O CARCARÁ DE LAMPIÃO (354 páginas), basta fazer um pix no valor de R$ 70,00 para a chave-pix

ffmagra@hotmail.com

Em seguida, enviar o comprovante da transferência, nome e endereço completo para O WhatsApp da autora:

(83) 98142-8365.

O livro será postado nos Correios a partir de 11 de novembro, com frete grátis e preço promocional durante a pré-venda.

Todas as reações:

44

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CORRIGINDO...

Por Guilherme Velame Wenzinger

Cangaceiro "Zé Fortaleza" confundido por jornal com "Volta Seca".

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FELIZ ANIVERSÁRIO - 4 ANOS DO CANAL

Att. Helton Araújo

Há 4 anos atrás eu iniciava minha trajetória no mundo do YouTube tentando levar a história do cangaço de uma forma séria para aqueles que assim como eu amam o tema. Iniciava ali, sem experiência alguma em narração ou edição o maior desafio de minha vida.

Não foi fácil, críticas, falta de incentivo, pouco recurso, mas nunca desisti e Deus me honrou. Com o tempo pude consolidar a marca CANGAÇO ETERNO nas mídias sociais e no meio do campo de pesquisadores, e hoje sou extremamente orgulhoso dessa trajetória, não enchi os bolsos de dinheiro como alguns pensam, mas enchi de conhecimento todo aquele que quis aprender o pouco que aprendi e compartilhei da forma mais sincera.

Hoje 19/10/24, eu quero agradecer a cada um dos quase 75 mil inscritos do canal, aos 52 membros do meu grupo de estudos no WhatsApp, aos seguidores do Facebook, Instagram e a todos os amigos que apoiaram e apoiam NOSSO CANAL, Deus os abençoe, obrigado de coração.

Um dia não estarei mais aqui fisicamente, mas sei que um legado sério ficará e isso me deixa de consciência tranquila.

A história sempre vai viver para quem quiser viajar no tempo...

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UMA ESTROFE PARA O FAMOSO POETA.

 Por José Di Rosa Maria


Setenta e cinco janeiros

Antônio Francisco faz;

Que tenhas daqui pra frente

Saúde, sossego e paz,

Que do é bom seja digno,

De nada seja incapaz!


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IVANILDO VILA NOVA X RAIMUNDO CAETANO - O CANGAÇO

Por MBM
 https://www.youtube.com/watch?v=YeslnfleRSU

DVD comemorativo da trajetória poética do Repentista Ivanildo Vila Nova, ocasião em que convidou o Repentista Raimundo Caetano para fazer parceria. O evento foi promovido pelo apologista Orlando Queiroz em Fortaleza/CE. INSCREVA-SE NO CANAL: https://bit.ly/2m56WR7

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VIRGÍNIO FORTUNATO E LUIZ PEDRO

 Por Helton Araújo

Em frente as lentes da câmera de Benjamin Abrahão, em destaque duas das maiores feras do cangaço.

Em primeiro plano o potiguar Virgínio Fortunato, vulgo Moderno, ex-cunhado de Lampião, nas hostes do cangaço teve como companheira a bela cangaceira Durvinha. Virgínio foi morto em confronto com membros da volante em 1936.

Ao fundo vemos Luiz Pedro, apelidado por Maria Bonita como Caititu, Luiz Pedro natural de Triunfo-PE, foi o braço direito de Lampião durante boa parte da era lampiônica. Tanto que o mesmo foi morto em 28 de julho de 1938 na grota do Angico, junto com o chefe e mais 9 cangaceiros.

Cabras de Lampião....

Qual sua opinião sobre esses dois cangaceiros?

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domingo, 20 de outubro de 2024

CANGAÇO EM CASTELO DO PIAUÍ: O CANGACEIRO QUE SE ESCONDIA NA FURNA DAS BROTAS.

Por Augusto Júnior Vasconcelos

Os cangaceiros foram homens do Sertão que viveram à margem das leis, fazendo as suas próprias, a chamada lei do cangaço.

Originalmente eram, sertanejos, vaqueiros e jagunços de coronéis, mas por alguma insatisfação se debandaram para o cangaço.

O cangaço teve sua origem no final do século XVIII com José Gomes, vulgo Cabeleira e o mais famoso deles foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião que para muitos era bandido e para outros, herói.

O término do cangaço ocorreu na época da era Vargas, pouco se sabe de histórias de cangaceiros no estado do Piauí. Por ser uma região limítrofe com o estado do Ceará, em Castelo do Piauí os cangaceiros passavam porque aqui era corredor migratório até o Maranhão e também lugar de vegetação seca, lugar que esses bravos e destemidos homens costumavam se esconder.

Uma das primeiras descrições abrangentes sobre a Vila de Marvão (nome antigo de Castelo do Piauí) em relação ao banditismo foi escrita em documento pelo ouvidor da capitania do Piauí, Antônio de Moraes Durão que disse:

Esta Vila de Marvão é a pior de toda a Capitania, porque se acha no sítio mais seco e fúnebre da mesma. Tem únicas três casas ou moradores, para melhor dizer, pois ainda que aquelas sejam mais, não tem inquilino algum.

O vigário, o juiz, o escrivão e o pior é que nem esperança deixa desses aumentos por lhe faltarem todos os princípios condizentes para os mesmos.

No texto Durão comenta principalmente o problema do incontrolável banditismo nas regiões limítrofes com o Ceará, o que caracteriza o começo do Cangaço.

Mais recentemente na década de 1930 a localidade Brotas que dista 12 km da sede de Castelo do Piauí, uma furna (caverna) serviu de abrigo e moradia para um cangaceiro de nome Joaquim Francisco.

Sua origem é desconhecida, sabe-se apenas que ele desertou de um grupo que passou por estas bandas e que teria ficado na região das Brotas.

Contam alguns moradores mais antigos do lugar que o cangaceiro usava uma das furnas da localidade Brotas para se esconder da policia e que no local existia um tesouro.

Seria parte dos roubos que o cangaceiro guardava?

Certo dia Joaquim Francisco estava sentado tranquilo no interior da furna assando um pedaço de carne seca em uma trempe montada, quando foi surpreendido por policiais que chegaram atirando sem tempo de reação.

O cangaceiro morreu sem sequer tentar reagir e segundo se fala, ele teria sido traído por um ex-companheiro de bando que voltou para procurá-lo.

Texto: Augusto Júnior Vasconcelos.

Se inscreva no canal do Blog do Augusto Júnior no YouTube.

YouTube.com/blogdoaugustojunior

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NILTON MENDES PEREIRA

 


Meu irmão.

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SINHÔ PEREIRA

 Por Robério Santos


Imaginem esta foto colorida!

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PLEBISCITO

 Por Robério Santos


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MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA

Por Rangel Alves da Costa

O MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA continua com este pacote de livros à venda por apenas 180 reais (6 livros), com frete incluso. Ao adquirir, você estará ajudando o Memorial e a Casa de Pedra.

Contato com Rangel Alves da Costa pelo Cel/Whats (79) 99830-5644.

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sábado, 19 de outubro de 2024

HISTÓRIA DO SERTÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de outubro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.130


 

Você sabia? O município de Santana do Ipanema, era então, o maior de Alagoas. Começou a sua redução territorial a partir de 17.9.1949, quando cedeu terras, para a Emancipação Política do lugar “Sertãozinho”, que passou a ser chamado de Major Isidoro. Mesmo assim lembro ainda criança que na década de 50, no povoado olhodaguense do “Pedrão”, minha tia Delídia ainda chamava a nova cidade de “Sertãozinho”. Em 2.12.1953 -  meu aniversário - Mais uma vez Santana do Ipanema perde território e, desta feita para a vila de Olho d’Água das Flores. Era a vila altamente agrícola e merecia mesmo ter vida própria. Cinco anos depois Santana perdia mais terras, encolhia com a Emancipação do povoado Capim, em 24.4.1958, cujo lugar passou a ser chamado de Olivença.

Ainda no mesmo ano de 58, Santana perde mais terras e desta feita para o antigo Olho d’Água da Cruz, Poço das Trincheiras que se emancipou em 15.71958 com o mesmo nome de Poço das Trincheiras. Neste ano de 1958, foram três emancipações, pois Santana ainda teve que perder parte de sua extensão também para o povoado Cova de Defunto em 15.7.58. Perdemos, então, dois povoados no mesmo mês e no mesmo ano. Cova de Defunto passou a ser denominada de Maravilha. Quatro anos depois, novamente podaram Santana do Ipanema com a Emancipação de Olho d’Água do Chicão em 27.3.62 e que recebeu o nome de Ouro Branco. Não senhor, não parou por aqui.

No dia 11.7.62, mesmo ano acima, perdemos também o povoado Carneiros cuja emancipação conservou o mesmo título de povoado, Carneiros. Os ávidos políticos por prestígio, votos e poder de prefeito, continuaram formando novos municípios, em Alagoas. Assim, foi emancipado o antigo lugar “Usina”, Riacho Grande para se transformar em Senador Rui Palmeira na data 13.5.1982. Foi o último até agora que resolveu caminhar sozinho.

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CURRIÃO/BURINHANHÉM/TANGERINO

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de outubro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.129

Você sabe o que é um currião? Você imagina o que seja um burinhanhém? Ê cabra velho, só o autêntico sertanejo ou um grande apreciador do Sertão anota no papel ou na cabeça os diversos nomes, frases e costumes do nosso semiárido alagoano. E por falar em frases, “Mês miou, mês findou”, diz o homem-raiz da zona rural. Mas o mês não é gato e nem vai miar, porém, traduzindo o babado, o mês meou, isto é, chegou ao dia 15 e parece passar rápido o tempo do dia 15 até o fim do mês. Mas, voltemos às palavras do título desta crônica, que fala do exímio trabalho do artesão nordestino do couro.  Currião é o relho do carreiro, condutor do carro de boi. É feito de várias peças de couro cru que se tornam uma só e com cabo de madeira. Serve para o carreiro açoitar os bois de carro. É conduzido no ombro do carreiro, pendurado ao longo das suas costas.

O burinhanhém também é obra do artesanato do couro. É um relho de couro cru, usado pelos tropeiros – condutores de tropas de burros – e que em nosso Sertão eram mais conhecidos como almocreves. O burinhanhém é um relho maior do que o do carreiro e possui um cabo de madeira longo e roliço que vai afinando até a extremidade. Mas vamos a outra palavra do mundo mágico sertanejo: Tangerino. Não, não é o macho da fruta tangerina. É um tangedor de gado bovino. Geralmente o boiadeiro comprava uma boiada e, o tangerino ia levá-la ao seu destino tangendo-a pelas estradas, a pé ou montado em burro ou cavalo. Currião, burinhanhém e tangerino fazem parte, portanto do nosso dicionário alagoano e nordestino.

E se o Sertão é um planeta mágico, possui outros mundos mágicos dentro do próprio fantástico. O mundo dos vaqueiros, o mundo dos carreiros, o mundo dos repentistas, o mundo dos boiadeiros, dos tangedores e outros mais particularizados no global sertanejo que, quando um de nós pesquisadores, penetra em no deles, não consegue mais sair, impregnado de tanta paixão pelo aprendizado. Nesse momento mesmo seria uma reportagem e tanta registrar os passos do homem da roça com as dificuldades da transição entre estações mais fáceis e as mais difíceis. O aprendizado é um tesouro infinito para quem sabe procurá-lo com respeito, admiração e amor.

Orgulho em ser nordestino, sertanejo alagoano!!!

BRUINHANHÉM.

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HISTÓRIA SOBRE...

 Por Chico Dias

Muito feliz com o relançamento de CORISCO E DADA’ ! Não percam ! Uma aula de história do Brasil .

A partir de dia 17/10

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"VOCÊS SÃO O LIXO DO EXÉRCITO BRASILEIRO" ROGÉRIO CARVALHO JOGA DURO COM CORONEL QUE TRAMOU GOLPE.

 Por Beto Klöckner Rueda

O prefeito de Piranhas João Correia Brito mostra a Melchiades da Rocha a carta enviada por Corisco, após a chacina da fazenda Patos.

FONTE:

DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. Corisco: a sombra de Lampião. Natal: Polyprint, 2015.

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DIA DE COMEMORAR

Por Francisca Alencar

Hoje, 17 de outubro de 2024, vivo um dia especial - Nasceu meu rebento No.12, segundo CANGACEIRO da família. "AS MENINAS DO CANGAÇO", 200 páginas - Editora "A Província" - Crato- CE/2024. Junto com este, chegou-me também "HISTÓRIA RECENTE DO BRASIL em cordel - A DITADURA MILITAR - Repressão, Luta e Resistência " - Edição Independente, 2024. Também recebo hoje a 6a. Edição de AFRO-BRASIL em cordel - Paulus Editora. Dez mil exemplares vendidos. Infinita gratidão.



Facebook de Francisca Alencar para pedidos: 

https://www.facebook.com/

Meu facebook: José Mendes Pereira

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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

CASA DE MARIA BONITA

 Por João de Sousa Lima

Visitando hoje o museu casa de Maria Bonita…
Agende sua visita: 75-988074138

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DE REFÉM DE CANGACEIROS À SARGENTO DE VOLANTE. A HISTÓRIA DE PEDRO CAROLINO

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=0qvRhBI2uJk

A história do sargento Pedro Carolino, que após ter sido s3qu35tr4do e am34çado pelo cangaceiro Moreno (Antônio Ignácio da Silva) e seus homens, após ser libertado resolveu ingressar em uma Força Policial Volante cearense e a partir de então dedicou anos de sua vida na caçada a grupo de cangaceiros sertões à fora. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. Colaborem com o crescimento e com as melhorias do canal. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e publicações. Forte abraço! Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia.

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A ROTA QUE A VOLANTE PERCORREU ATÉ ANGICO.

 Por Cangaço em Foco

https://www.youtube.com/watch?v=sxwliel-Cto

A rota que a volante percorreu até o coito de Angico em Poço Redondo/SE.

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LIVRO

 Por Adriano de Carvalho Duarte.

Valor: 128 reais com frete incluso.

Após 22 anos de espera, a segunda edição do livro "Curiosidades do Cangaço" será finalmente lançada. O autor revisitou minuciosamente a obra, apresentando um rico conteúdo ampliado, com textos inéditos e lindas fotografias coletadas durante suas pesquisas ao longo dos anos em que explorou as caatingas do sertão nordestino, em busca da história das pessoas que viveram durante a era do Cangaço. 

Este livro retrata, de maneira simples e direta, diversos momentos marcantes na vida desses personagens. A obra já está disponível e será impressa sob demanda, ou seja, apenas será produzido o número de cópias previamente encomendadas.

 Aqueles que tiverem interesse devem entrar em contato com Adriano Carvalho pelo WhatsApp: 88 9 9956 1897 e garantir sua cópia deste magnífico trabalho com edição limitada de poucos exemplares. 

O livro possui 212 páginas, com capa dura, tamanho 16 x 23 e papel pólen, além dessa belíssima arte reutilizada da primeira edição. Aguardamos o seu contato!!!

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FOTOS DE LAMPIÃO OFERECIDA À VENDA.

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Carta de Edmar Morel endereçada ao famoso Roberto Marinho, oferecendo a venda de fotografias de Lampião, incluindo o famoso retrato em que ele segura o jornal “O Globo”.

31/12/1936.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

AVÓ, PAIS E IRMÃOS DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA, O LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira

Imagem: Família de Lampião (desenho de Lauro Villares utilizando-se de antigos retratos) - Infelizmente eu perdi a fonte desta foto.

1 - A primeira foto no desenho, ao centro e acima, é a dona Jacosa, mãe de Maria Sulena da Purificação, que é a mãe dos Ferreiras, isto é dona Jacosa é a avó dos Ferreiras por parte materna. 

Dona Jacosa avó de Lampião

Tenho esta foto como sendo dona Jacosa, mas alguns dizem que não é, e sim uma filha dela, Francisca Jacosa. Se é ou não, acredito sempre sendo a avó de Lampião. 

José Ferreira da Silva - https://www.facebook.com/groups/179428208932798

2 - A segunda foto, à esquerda, é de José Ferreira da Silva, o honrado pai dos Ferreiras, que por pouca sorte, foi injustamente assassinado por um volante comandado pelo tenente José Lucena, quando das suas perseguições aos irmãos Ferreiras.

Tenente Zé Lucena responsável pela morte de José Ferreira da Silva, pai de Lampião

Alguns pesquisadores afirmam que a intenção de José Lucena não era assassinar o José Ferreira, mas infelizmente um volante atirou no homem que nunca havia feito mal a ninguém, e este assassino do José Ferreira foi severamente castigado. José Ferreira adorava a paz e a tranquilidade.

Dona Maria Sulena da Purificação, mãe dos Ferreiras. Foto baseada em fotografias reais.

3 - A terceira foto, à direita, é dona Maria Sulena da Purificação, Maria Lopes..., mãe dos Ferreiras. Alguns pesquisadores afirmam que Maria Sulena tinha temperamento forte, e enquanto o José Ferreira da Silva desarmava os filhos na porta da frente, ela os armava na porta da cozinha, e ainda dizia: "- Não crio filho para ser desrespeitado por ninguém". Com isso, conclui-se que a sua lei era: “Olho por olho, dente por dentro”.

Uma informação importante:

Em entrevista ao médico Otacílio Macêdo Lampião afirma que a sua entrada ao cangaço foi tentando assassinar os responsáveis pelas mortes dos seus pais. Mas não é verdade. Antes da morte do seu pai, ele já fazia desordens por aí afora. E somente José Ferreira foi morto pelos policiais. Dona Maria faleceu em decorrência das perseguições feitas pelas volantes aos seus filhos, e pelo desrespeito ao José Ferreira, homem honesto e bondoso. ela não suportando tamanha pressão, foi infartada e veio a óbito, no mesmo ano em que foi morto o esposo. A diferença entre a morte dela que faleceu primeiro, e a de José foram menos de 30 dias.

Na minha opinião, Lampião afirmava isto somente para que a população o apoiasse, já que ele e os seus irmãos haviam perdidos os seus pais injustamente, e ele como inteligente, sabendo que mostrando ao povo que a mãe também tinha sido assassinada, muitos passariam a apoiá-lo. Mas na verdade, a mãe faleceu por sua própria culpa, pois se não tivesse entrado no mundo do crime, ela teria vivido muitos anos.

Antônio Ferreira da Silva, irmão de Lampião

4 - A quarta foto da esquerda é o Antonio Ferreira da Silva, ex-cangaceiro. Ele foi o primeiro filho de Maria Sulena, mas alguns pesquisadores do cangaço afirmam que ele não era filho de José Ferreira da Silva, e sim de um fazendeiro de nome Venâncio, que negociara com José para criar o seu filho, já que ele iria casar com Maria.

Mas o escritor José Bezerra Lima Irmão, cujo, tive a honra de o conhecer na minha humilde casinhola,  aqui em Mossoró, quando veio para lançar livro na Livraria Iguatemi em Fortaleza; que é autor do livro “Lampião a Raposa das Caatingas” diz em sua obra, que: 

Escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - Adquira logo este livro - josebezerra@terra.com.br - (71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

De acordo com a contagem dos meses e do período em que José Ferreira juntou os seus panos com dona Maria Sulena da Purificação, não há dúvida, Antonio Ferreira da Silva também é filho de José Ferreira da Silva. Então está comprovado que Antonio é irmão dos Ferreiras por parte de pai e mãe.

Maria Bonita companheira do mais estudado bandido do Brasil e do mundo, o Lampião

5 - Abaixo da foto de dona Jacosa está a foto do maior e mais estudado cangaceiro no Brasil e no mundo inteiro, Virgolino Ferreira da Silva, o perverso e sanguinário capitão Lampião. Passou quase 20 anos vivendo da bandidagem, matando, roubando, vingando-se dos seus afetos, satisfazendo e alimentando o seu ódio, assaltando, sequestrando, açoitando aqueles que ele os tinha como traidores, justiçando, segundo ele. Alguns momentos, era protegido por pessoas importantes, e em outros casos, deixava de ser perseguidor para ser perseguido pelas volantes de 7 Estados do Nordeste Brasileiro, que não lhe davam tréguas um só instante.

11 cangaceiros mortos na chacina de Angico-SE.

Lampião era companheiro da cangaceira Maria Bonita, e ambos foram assassinados juntamente com mais 9 cangaceiros e um volante, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, em terras da cidade de Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 

Volante Pedro Adrião de Souza.

Além dos 11 cangaceiros, lá também foi assassinado o soldado Adrião Pedro da Silva. Há quem diga que o Adrião foi assassinado por fogo amigo.

Tenente João Bezerra-  responsável pela morte de Lampião

O responsável pela morte de Lampião e da sua rainha Maria Bonita é o tenente João Bezerra da Silva, que organizou a chacina, e naquela madrugada de 28 de julho de 1938, atacou o bando de cangaceiros.

Como eu não sou economista e antes eu não tinha uma formação sobre a despencada que dava na economia quando Lampião atacava, mas já sei o porquê que ela caía. Ora, se Lampião atacava nas cidades, lógico que o comércio todo fechava as suas portas com medo dele, e aí, a economia despencava, ninguém ganhava dinheiro, somente os policiais que lhe perseguiam, por serem funcionários dos governos.

João Ferreira, irmão dos Ferreiras.

6 - À direita de Lampião está seu irmão João Ferreira da Silva, o único filho de José Ferreira e dona Maria Sulena que não quis entrar para o cangaço. Foi um homem honrado e ainda por alguns anos, criou Expedita Ferreira da Silva, filha de Lampião e Maria Bonita.

Vários historiadores dizem que ele não entrou no cangaço porque Lampião não deixou. Dizia a ele que fosse cuidar das suas irmãs, na época, Ezequiel ainda era muito pequeno. Mas ele tentou por duas vezes fazer parte do mundo cangaceiro.

Ezequiel à esquerda - à direita é o seu cunhado Virgínio casado com Angélica.

7 - Na primeira foto, ao lado do João Ferreira é o Ezequiel Ferreira da Silva, que no cangaço era alcunhado de Ponto Fino. Dos homens, este era o filho mais novo do casal de fazendeiros.

Levino Ferreira da Silva

8 - Abaixo de Antonio Ferreira e Virgolino está o cangaceiro Livino Ferreira da Silva. Este morreu muito jovem em um combate, no ano de 1925. Nesse mesmo dia, Lampião foi atingido no olho por cacto, vazando o seu olho, que o cegou para toda sua vida.

9 - Abaixo de Livino, João e Ezequiel estão as suas irmãs, as quais são: Virtuosa Ferreira da Silva, Angélica Ferreira da Silva, Maria Ferreira da Silva e Anália Ferreira da Silva. De todos os irmãos de Lampião, Maria Ferreira da Silva foi a última a falecer.

Nota: Antes de usar este como trabalho faça uma pesquisa em outros sites. Muito importante fazermos algumas comparações sobre qualquer trabalho.

Segundo o escritor João de Sousa Lima o nome Virgolino (do afamado Lampião) é escrito com "O" e não com "U". Comece a escrever o nome (Virgulino) com "O", quando se tratar de Virgolino o Lampião.

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LANÇADA E ESPERANDO POR VOCÊ

VEJA SE AINDA ENCONTRARÁ COM O PROFESSOR PEREIRA  ATRAVÉS DESTE ENDEREÇO ELETRÔNIOCO:

franpelima@bol.com

Benjamin Abrahão - ENTRE ANJOS E CANGACEIROS


Autoridade na cultura do Nordeste do Brasil, o historiador Frederico Pernambucano de Mello, nos apresenta o livro Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros (Escrituras Editora), que traz a biografia do secretário particular do padre Cícero, do Juazeiro, de 1917 a 1934, além de fotógrafo autorizado do cangaceiro Lampião, tendo acompanhado os diferentes bandos de que este dispunha em sete Estados do Nordeste, no meado de 1936, creditando-se como responsável pela mais completa documentação do cangaço jamais obtida, ao incorporar a imagem cinematográfica às velhas fotografias conhecidas.

A obra é ensaio interdisciplinar que ocupou boa parte da vida do autor, e também um livro de arte, com dezenas de fotografias e de fotogramas históricos da trajetória do sírio Benjamin Abrahão Calil Botto -- um “conterrâneo de Jesus”, como se declarava, por conta do nascimento em Belém, na Terra Santa --, que desembarcou no Porto do Recife em 1915, aos 15 anos de idade, fugindo da Grande Guerra, para trilhar uma aventura extraordinária pelos sertões do Brasil setentrional.

No livro, Pernambucano de Mello, reconhecido por Gilberto Freyre, já em 1984, como “mestre de mestres em assuntos de cangaço”, apresenta pesquisa profunda, feita ao longo de 40 anos. Pela primeira vez, é divulgado o conteúdo da caderneta de campo deixada por Benjamin Abrahão, recolhida pela polícia no momento de seu assassinato com 42 punhaladas, no começo de 1938, no sertão de Pernambuco, aos 37 anos de idade. Cobrindo os anos da missão sobre o cangaço, a caderneta abrange o período 1935-1937, com lançamentos alternados em português e em árabe, assim impusesse a necessidade de sigilo sobre o assunto.

O historiador trabalhou por três anos, com dois professores de árabe, traduzindo, ponto a ponto, o conteúdo averbado -- muitas vezes resultante de conversas noite adentro com Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros -- que são relatos que matam polêmicas e contestam versões atuais sobre fatos e figuras das décadas de 1910, 1920 e 1930, como o polêmico Floro Bartolomeu da Costa e a apregoada amizade entre Lampião e o padre Cícero, além de informações que dizem respeito ao real combate do Batalhão Patriótico à Coluna Prestes, para o qual traz entrevista inédita que fez com Prestes, em 1983, no Recife.

Particularmente importante, pela originalidade, é a revelação da matriz setecentista e estrangeira do pensamento social brasileiro dos anos 1930 sobre o cangaço, presente, sobretudo no chamado romance nordestino, tendente a culpar a sociedade e a desculpar os excessos dos protagonistas do fenômeno. O mesmo se diga sobre a revelação, de todo desconhecida até o presente, dos esforços de apropriação internacional do apelo épico que o tema encerra, por parte das facções travadas em luta de morte ao longo da década aludida: o Reich alemão contra o Soviete russo, Hitler contra Stalin, ao tempo em que Lampião dava as cartas na caatinga.

O livro traz ainda apêndice com a reprodução de importantes documentos, colhidos em pesquisa que contou com o apoio de muitos colaboradores e instituições, como a Fundação Joaquim Nabuco, do Recife, a Cinemateca Brasileira de São Paulo, os arquivos Renato Casimiro/Daniel Walker, do Juazeiro, e da antiga Aba-Film, de Fortaleza, ambos do Ceará, entre outros.

Sobre o autor:

FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO possui formação em história e direito. Na Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação, integrou a equipe do sociólogo Gilberto Freyre, de 1972 a 1987, período em que se especializou no estudo da cultura da região Nordeste do Brasil, tendo publicado os seguintes livros: Rota batida: escritos de lazer e de ofício, Recife, Edições Pirata, 1983; Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco, 1985 [ora em 5ª edição pelo selo A Girafa, de São Paulo]; Quem foi Lampião, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1993 [ora em 3ª edição]; A guerra total de Canudos, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1997 [ora em 3ª edição pela A Girafa]; Delmiro Gouveia: desenvolvimento com impulso de preservação ambiental, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco-CHESF, 1998; Guararapes: uma visita às origens da Pátria, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2002; Tragédia dos blindados: a Revolução de 30 no Recife, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2007; Estrelas de couro: a estética do cangaço, São Paulo, Escrituras Editora, 2010, livro finalista do Prêmio Jabuti de 2011, nas categorias projeto gráfico e ciências humanas. 

É membro dos Institutos Históricos de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, e da Academia de História Militar Terrestre, tendo sido curador internacional da Fundação Bienal de São Paulo para a Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 Anos, São Paulo, 2000, e presidente da União Brasileira de Escritores – Seção de Pernambuco.  Na Academia Pernambucana de Letras, ocupa a cadeira 36 desde o ano de 1988. Pela originalidade de seus estudos, pelo volume da obra que produziu, e por se dedicar a aspectos de nossa história considerados ásperos e de pesquisa difícil, tem sido considerado o “historiador do Brasil profundo”, na palavra do professor Nelson Aguilar.

Prefácio: Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes
Texto das orelhas José Nêumanne Pinto
Gênero História/Cangaço e cangaceiros/Usos e costumes/Ensaio interdisciplinar.
Formato brochura, com mais de "97 imagens. Páginas "352

Carmen Barreto – comunicação e imprensa – imprensa@escrituras.com.br
escrituras editora e distribuidora de livros ltda.

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*Matéria gentilmente enviada por Alfredo Bonessi
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2012/12/lancada-e-esperando-por-voce.html

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