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terça-feira, 7 de março de 2017

A VILA JUSTA

Por Geraldo Maia do Nascimento

Era a residência do Cel. Antônio Soares do Couto, industrial, sócio da empresa local M.F. do Monte & Cia., ex-Presidente da Intendência com cargo executivo em 1908, que ali residiu até sua morte na década de 20. O nome da mansão foi em homenagem a sua esposa, Justa Nogueira do Couto, que teve uma existência mais longa, falecendo nos idos de 1950. Foi construída em 1915, em terra virgem, dentro do mato, numa área onde existiam apenas frondosas árvores seculares.  O acesso era feito através de uma vereda no matagal que se iniciava na linha de ferro. 


A obra foi iniciada em 1915 e teve como chefe de construção o italiano Campitelli, arquiteto trazido para o Brasil como um dos maiores artistas do gênero que havia pisado em nossa capital. Foi ele o responsável pela introdução do “radier”, o que era novidade no sistema de amarração de prédios. A “Vila Justa” foi inaugurada solenemente a 15 de março de 1917, com a presença de autoridades, convidados especiais e familiares. Ali estiveram os Dres. Almeida Castro, Soares Júnior e Enéas Couto, os dois últimos sobrinhos do anfitrião, Manuel Benício de Melo, Cunha da Mota, Presidente da Intendência, Miguel Faustino do Monte, José Pedro do Monte, Antônio Florêncio de Almeida, jornalista Martins de Vasconcelos e outros. Houve missa e bênção do edifício, oficiados pelo Padre Manuel Barreto, vigário da paróquia e diretor do Colégio Santa Luzia, além da cerimônia de batismo de duas crianças, sobrinhas do Cel. Totô. O padre Barreto proferiu eloquentes palavras congratulatórias ao evento e ao proprietário. A festa culminou com um lauto jantar oferecido aos presentes em regozijo pela inauguração da “Vila Justa”. Uma história interessante envolvendo a mansão é que quando surgiu à ideia da aquisição de um imóvel, por parte da Diocese de Mossoró, para sede episcopal, chegou-se a conclusão que o prédio ideal seria a “Vila Justa”, que era considerado um solar de boas virtudes. E coube ao Padre Mota a responsabilidade da conversa inicial com os herdeiros da família. Acontece que o Padre Mota tinha tido um desentendimento com a proprietária, por tê-la reprimido durante uma missa, quando a mesma tentou furar a fila de comunhão. E o padre procurou explicar ao Bispo a situação, que estavam de relações cortadas com a viúva que nem mais o cumprimentava e que certamente não ia querer negociar com ele. Mas dada persistência do Sr. Bispo, padre Mota arriscou intermediar os entendimentos. E prometeu ao mesmo que falaria com a viúva quando houvesse oportunidade. E esta se ofereceu na própria Catedral, momento em que Justa, ajoelhada, contrita, fazia suas preces, rezava suas orações. Aproximando-se, cumprimentou-a. A mesma respondeu ao cumprimento com satisfação, demonstrando que não havia mais ressentimento pelo ocorrido. E começaram a partir daquele momento as negociações para aquisição da “Vila Justa” e todo o seu vasto terreno, para a instalação do Palácio Episcopal. O referido prédio está localizado na Praça Padre Mota, popularmente conhecida como Praça das Caixas d’Água. O prédio permanece com suas fachadas inalteradas, e já abrigou seis Bispos de nossa Diocese: Dom Jaime de Barros Câmara, Dom João Batista Portocarrero Costa, Dom Eliseu Simões, Dom Gentil Diniz Barreto, Dom José Freire de Oliveira Neto e Dom Mariano Manzana.

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EXPEDITA FERREIRA FILHA ÚNICA DO CASAL LAMPIÃO E MARIA BONITA.

Por Geraldo Júnior
EXPEDITA FERREIRA FILHA ÚNICA DO CASAL LAMPIÃO E MARIA BONITA. 

Expedita Ferreira nasceu na Fazenda “Enxu” que fica localizada no município de Porto da Folha/SE, no dia 13 de setembro de 1932. Atualmente D. Expedita conta com a idade de 84 anos e reside em Aracaju/SE.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=729076787256220&set=a.703792683117964.1073741835.100004617153542&type=3&theater 

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O MUNDO ESTRANHO DOS CANGACEIROS


Não tenho muita certeza, mas imagino que este livro você o encontrará na Livraria do Professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado a Paraíba através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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PROFESSORA DA UERN SERÁ HOMENAGEADA PELA PREFEITURA DE MOSSORÓ COM TRIBUTO ANA FLORIANO


A Profa. Dra. Ana Lúcia Oliveira Aguiar, Diretora de Políticas e Ações Inclusivas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), será a agraciada com o Tributo Ana Floriano 2017. 

Ana Floriano - blogdogemaia

A comenda é destinada a mulheres que contribuíram para o desenvolvimento político, social, cultural ou econômico da cidade e é concedido pela Prefeitura Municipal de Mossoró, anualmente, por ocasião da solenidade do Dia Internacional da Mulher.

Dra. Ana Lúcia Oliveira Aguiar

A Professora Dra. Ana Lúcia Oliveira Aguiar é graduada em História,  mestre e doutora em Sociologia. Possui Especialização em Inclusão, Curso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de Intérprete de LIBRAS, e Curso de LEDOR, e de Legendagem para Surdos e Ensurdecidos, e Curso de Audiodescrição.

UERN - Universidade Estadual do Rio Grande do Norte de Mossoró

É Membro dos Grupos de Pesquisa em Psicologia e Educação Inclusiva (GEPPEI) da UERN, professora do Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Educação, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, e representante da Linha de Pesquisa Formação Humana e Desenvolvimento Profissional Docente, no Programa de Pós Graduação em Educação/POSEDUC.

Professora Nevinha Gurgel - Fonte da foto Marilene Paiva

Em 2016, a homenageada com o Tributo Ana Floriano foi a ex-reitora da UERN, Professora Nevinha Gurgel.

Confira a lista de mulheres que já foram agraciadas com o Tributo Ana Floriano:

América Rosado (2006)
Edy Moura (2007)
Zuleide Sá e Zilma Sá (2008)
Dagmar Filgueira (2009)
Marieta Lima (2010)
Raimunda Almeida (2011)
Irmã Ellen Sheringz (2012)
Irmã Zelândia (2013)
Inalda Cabral (2014)
Chica Boa (2015)
Nevinha Gurgel (2016)


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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POR UMA QUESTÃO DE RECONHECIMENTO...

 Por Kydelmir Dantas

Em 30 anos morando na Mossoró resistente, pelo menos 20 foram dedicados a ler, analisar, escutar, escrever e fazer palestras sobre o 13 de junho. 

Fonte da imagem: YouTube

Ainda tive a alegria de ser - durante 5 anos - o 'consultor histórico' do espetáculo histórico-musical CHUVA DE BALA NO PAÍS DE MOSSORÓ, a convite do grande diretor teatral João Marcelino Oliveira e o beneplácito de Tarcísio Gurgel - autor do texto - e da Secretaria de Cultura de Mossoró ... Um reconhecimento pelo trabalho de pesquisador do tema. 


Com isto, além do respeito e admiração mútuos, conquistei muit@s amig@s que fazem parte do espetáculo...


Da direção aos atores, atrizes, contínuos, camareiras, maquiadores, o pessoal da limpeza, da segurança, do TG-07-010 e mais gente que nem dá pra listar aqui. 


Com tantos amig@s, devido as pesquisas sérias sobre o Cangaço em Mossoró... Sou um cabra feliz!!!

Fonte: facebook
Página: Kydelmir Dantas
Link: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=391534924545892&id=100010681625071&notif_t=like_tagged&notif_id=1488850505900471

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