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quinta-feira, 20 de novembro de 2025

AMOR DE CANGACEIROS.

 Por Adauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=9OT_582Gtd0

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ESCRITOR ANTÔNIO AMAURY NA GROTA DE ANGICO - PARTE I.

 Por Dauto Silva

https://www.youtube.com/watch?v=4RysaBaIou0&t=24s

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A MORTE DE LAMPIÃO | O CANGAÇO NA LITERATURA #07 | VoM #52.

Por O Cangaço na Literatura
 https://www.youtube.com/watch?v=WUHCqrsbg5g

Nosso programa desta semana foi até a Grota do Angico em Poço Redondo-SE, palco final da vida de Lampião e mais 10 cangaceiros (Mais o praça Adrião, dentre eles, sua esposa Maria Bonita. Fomos ver como está o local e desvendar um mistério de 80 anos: de quem é o corpo que aparece numa das fotos mais sensacionais do Cangaço? Acompanhem nosso programa.

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UM POUCO SOBRE A BIOGRAFIA DESTES CANGACEIROS. DA ESQUERDA PARA A DIREITA.

  Por José Mendes Pereira

Colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

1 - Virgulino Ferreira da Silva, “o Lampião”, ou ainda o patenteado “capitão”. Nasceu em 1898, no Estado de Pernambuco. Era filho de José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação. Depois de quase vinte anos como chefe de cangaceiros, foi abatido juntamente com a sua rainha Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, lá no Estado de Sergipe. Um dos maiores líderes de cangaceiros.

2 - Ezequiel Ferreira da Silva o Ponto Fino (irmão de Lampião); Nasceu no ano de 1908, no Estado de Pernambuco. Foi abatido no dia 23 de abril de 1931 – no tiroteio da Fazenda Touro, povoado Baixa do Boi, no Estado da Bahia, ponto conhecido como Lagoa do Mel.

3 - Virgínio Fortunato da Silva o Moderno. Ex-cunhado de Lampião. Nasceu em 1903 e faleceu em 1936, aos 33 anos de idade. 

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço de nome Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada, que Virgínio era da cidade de Alexandria, no Estado do Rio Grande do Norte.

No cangaço ele era companheiro de Durvalina, que com a sua morte ela amasiou-se com Moreno.  Durvalina faleceu no dia 30 de junho de 2008. Moreno faleceu no dia 06 de setembro de 2010.               

4 - Luiz Pedro do Retiro companheiro de Neném do Ouro. Ele foi abatido juntamente com Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota do Angico, no Estado de Sergipe. Dizem que quem o assassinou foi o policial Mané Véio. Mas na minha opinião Mané Véio já encontrou o cangaceiro Luiz Pedro morto. Se interessar, leia sobre a minha sustentação que ele não matou Luiz Pedro: http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2020/11/o-cangaceiro-balao-nao-usou-firmeza-nas.html

5 - Mariano Laurindo Granja companheiro de Rosinha.  Entrou para o cangaço em 1924. Foi um dos poucos que em agosto de 1928, cruzou o Rio São Francisco, em companhia de Lampião em direção à Bahia. Foi morto no dia 10 de outubro de 1936. Segundo Alcino Alves Costa em seu livro: Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico, o ataque foi entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, região conhecida como o Cangaleixo. 

A pesquisadora do cangaço, Juliana Pereira afirma que Rosinha foi morta a mando de Lampião. Era filha de Lé Soares e irmã de Adelaide, esta última sendo companheira de Criança, e parenta próxima de Áurea, companheira de Mané Moreno.  Sendo Áurea filha de Antonio Nicárcio, que era primo/ irmão de Lé Soares.

6 - Cristino Gomes da Silva Cleto o Corisco, companheiro da cangaceira Dadá. Ele foi abatido no dia 25 de maio de 1940, pelo tenente Zé Rufino, na fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, no Estado da Bahia. Dadá foi ferida e presa. Ela faleceu em 1994. Com a morte de Corisco, finalmente o cangaço foi enterrado com ele, porque ele foi o último cangaceiro a morrer.

7 – Mergulhão foi abatido juntamente com Lampião e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

8 - Hortêncio Gomes da Silva, o Arvoredo. – Desligou-se do bando no momento do ataque a Jaguarari, no Estado da Bahia. Fez dois meninos como reféns. Mas eles conseguiram o dominar, desarmando-o. Em seguida mataram-no a facadas. Achando que o serviço ainda não tinha sido concluído, degolaram-no e cortaram as suas mãos. Após o trabalho concluído acionaram a polícia. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

Segundo o professor Rubens Antonio, "Arvoredo", o cangaceiro. Alguns subsídios para sua história.

Cangaceiro Arvoredo que a população local e os demais cangaceiros chamavam "Alvoredo", tinha por nome Hortêncio Gomes da Costa. Também ficou conhecido, por assim se identificar, como Hortêncio Gomes da Silva, Hortêncio Gomes de Lima, José Lima e José Lima de Sá.

Depoimento de "Arvoredo", quando preso. 1927, copiado em extrato em inquérito policial de 1929:

José Lima, (que é o mesmo Hortencio Gomes de Lima ou José Lima de Sá, vulgo “Arvoredo”) estava;em Juazeiro, onde foi preso a pedido da autoridade policial de Jaguarary, alli;chegou a 5 sendo ouvido em auto de perguntas. Declarou “ser filho de Faustino Gomes, vulgo “Banzé” e Maria de Jesus, natural de “Salgado do Melão”; que dalli partiu;com destino a São Paulo, encontrando–se em Varzea da Ema com João de Souza,;(Cicero Vieira Noia) seu conhecido e João Baptista (que é o mesmo Christino ou “Curisco”); que em caminho se encontraram com Manuel Francellino, vindo em sua;companhia para Jaguarary, pernoitado em casa delle os tres; que moraram cerca de oito dias em casa de Antonio Piahy, até que alugaram uma casa a Demosthenes Barboza, por intermedio de João Baptista, seguindo na terça feira, 30 de Agosto para Juazeiro, a negocios, sendo alli preso na sexta feira ultima, dois do corrente; que antes de chegar á “Santa Rosa” com seus companheiros de viagem, o de nome João Baptista propoz para todos mudar de nome, ficando o depoente com o de Jose Lima, lembrando–se tambem que depois de se acharem nesta Villa, com João Baptista e João de Souza ou Cicero, foram á cidade de Bomfim, alli se hospedando na pensão de Piroca, por indicação do cel. Alfredo Barboza; que pretende não se juntar mais com João Baptista e João de Souza, caso se encontre ainda com os mesmos, pretende se retirar desta Villa depois de pagar o que deve ao senhor coronel Alfredo Barbosa”. (fls.208–210).

Aqui está o link para você seguir: http://cangaconabahia.blogspot.com/2012/11/arvoredo-o-cangaceiro-alguns-subsidios_26.html

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MEU, SEU, NOSSO ESTADUAL

Por José Mendes Pereira

Por que "O Estadual" e não "A Estadual"? Simplesmente porque esta escola já foi "Colégio Estadual de Mossoró", esta é a razão de todos a chamarem de "O Estadual".

Será que existem pessoas adultas ou bem adultas de Mossoró que ainda não conhecem o Estadual? É quase certeza que não. Quem aqui nasceu sabe muito bem chegar na maior Escola pública de Mossoró. E quem aqui nasceu e nela estudou conheceu e conhece todas as dependências dela, e até teve, muito embora pequeno e passageiro, um romance amoroso nas suas dependências, nos seus corredores, na cantina, na área de lazer, no auditório do teatro, na quadra de esporte, na rampa e que tenha sido em qualquer uma delas, enfim, "O Estadual" sempre foi e será um guardador de segredos que viu nas sua dependências casais de alunos e até mesmo professores se amando.


A Escola Estadual Jerônimo Rosado está localizada em Mossoró no bairro Santo Antônio, à Rua Ferreira Itajubá S/N, e foi fundada no ano de 1959, por Dinarte de Medeiros Mariz, que governou o Rio Grande do Norte entre 1956 e 1961.

Nas últimas seis décadas esta repartição já educou uma grande parte do povo mossoroense, inclusive pessoas de outras cidades que se matriculam nela, e é conhecida em toda região por "O Estadual", sendo de tradição. É a maior escola pública de Mossoró, com pouco mais de 20 salas de aula, e todas são grandes, com auditório, quadra de esporte, e duas rampas para ter acesso às classes.

Acadêmicos de matemática na recepção aos visitantes - http://pibidmatematicauern.blogspot.com.br/2013/06/salao-de-jogos-matematicos-movimentam.html

As alunas eram as pétalas que desabrochavam em suas flores para florirem aquela escola, e que sempre foram as personalidades que não deviam faltar naquelas dependências. Um olhar e um riso apaixonado de cada uma delas dentro daquele ambiente educacional, fazia a escola continuar educando e formando com muito prazer, obrigado!

Quem viveu o Estadual sabe muito bem como era divertido estudar nele, e com certeza, orgulhou-se ou orgulha-se muito, por estudar em uma das mais tradicionais escolas de Mossoró, com bons mestres e responsáveis funcionários.

Aquelas estudantes que vestiam as suas fardas do magistério eram  e ainda são muito bem lembradas em qualquer lugar de Mossoró, porque a cor do uniforme embelezava mais ainda a estudante.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com/2014/08/escola-estadual-jeronimo-rosado.html

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