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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

ESCRITOR BILLY JAYNES CHANDLER

Por José Mendes Pereira
 Esta foto pertence ao acervo do escritor e pesquisador do cangaço Honório de Medeiros.

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Honório de Medeiros, Billy Jaynes Chandler é um dos mais importantes escritores do cangaço e coronelismo, fenômenos ligados entre si e característicos de uma certa época da história recente do Brasil. 

Suas belas obras são: Lampião, o Rei dos Cangaceiros, e Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns, são canônicas, seminais, inigualáveis. E o escritor afirma que o seu filho que mora no Canadá, por lá conseguiu o Lampião traduzido para o inglês.


Clique no link para saber mais sobre este escritor. 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2019/08/eu-era-doido-pra-saber-por-onde-andava.html

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O LAMPIÃO ACESO RECOMENDA: LUMA HOLLANDA APRESENTA SEU MAIS NOVO REBENTO: "LUGARES DE MEMÓRIA" DO CANGAÇO

 Assim como todo muçulmano precisa um dia ir a Meca, todo ´Cangaceirologo´ precisa um dia ir ao Angico; a Maranduba, a Malhada Caiçara, a Passagem das Pedras, a Patu e especialmente aos primeiros cenários do cangaço, que foram reunidos em um só trabalho pela pesquisadora e escritora pernambucana Luma Hollanda.

Este livro, primeiro escrito sobre o tema, apresenta a proposta geral, da constituição de uma memória coletiva do Cangaço e por meio de políticas de preservação, implementar literalmente os possíveis "Lugares de Memória" do Cangaço - Recortes geo-históricos do sertão nordestino.

Como recorte espacial, foram pesquisadas as cidades de nascimento e morte do cangaceiro Jesuíno Alves de Melo Calado, o “Jesuíno Brilhante” (1844-1879); do pórtico da cidade de Patu; da antiga cadeia pública de Pombal; do Memorial da Resistência à Lampião e do Museu Lauro da Escóssia, estes últimos situados na cidade de Mossoró/RN, dentre outros, os quais servem de locais de visitação e turismo.

Enfatiza, ainda, em sua valiosa obra, uma correlação de pensamentos entre os escritores Rui Facó e o Eric Hobsbawn, os quais possuem pontos confluentes sobre o banditismo social, alicerçado no meio rural, primitivamente.

O livro conta com 177 páginas e 35 fotos coloridas, algumas identificadas como possíveis "Lugares de Memória".

Está sendo vendido com valor promocional de pré-lançamento até 04/11: R$ 60 (sessenta reais) com frete incluso. 📲 Contatos p/ aquisição: (83) 99684-1036 / (83) 98230 7108.

Luma Hollanda é Conselheira Consultiva do Seminário Cariri Cangaço, Sócia da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) coautora do livro “Nas Trilhas do cangaço de Jesuíno Brilhante” (2013) e “Histórias do Baú da Vovó”.


http://lampiaoaceso.blogspot.com/2022/11/o-lampiao-aceso-recomenda.html

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O CANGACEIRO AZULÃO IV.

 Por Guilherme Velame Wenzinger

De acordo com registros do site "Geni", que é uma rede social genealógica, esse homem de nome Ângelo Mauricio da Silva é identificado como "o cangaceiro Azulão IV". Nascido em 15/06/1915 e falecido em 06/09/2018.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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DOIS CANGACEIROS DE LAMPIÃO FAMOSOS

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Cabo Besouro e o cangaceiro Criança na ocasião das entregas em Outubro de 1938. Me lembrei dessa foto após ver a capa do novo livro do João de Sousa Lima, "Terra de Brava Gente - "Resquícios de histórias cangaceiras"".

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CANGACEIRA CATARINA

Por Guilherme Velame Wenzinger

A cangaceira Catarina, mulher do cabra Nevoeiro. Foto retirada do site Geni.

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LIVRO

 Por João de Sousa Lima

Saiu a 2ª tiragem do livro Terra de Brava Gente..... A história da Cangaceira Dulce....para adquirir: direto como autor - 75-988074138 ou supermercado Suprave e hotéis San Marino e Bellavista.

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SINHÔ PEREIRA

 


Infelizmente perdi a fonte.

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BANDO DE CANGACEIROS DE MARIANO LAURINDO GRANJA

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Bando do cangaceiro Mariano na cidade de Pão de Açúcar(AL), em Maio de 1936. Segundo a legenda, nela constam Rosinha, Mariano, Mané Moreno e Pavão, faltando a identificação de mais um. Sabe a ordem?!

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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SERRA VERMELHA E A SAGA DO MAJOR JOÃO NOGUEIRA: CENÁRIOS CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA 2022

Por Manoel Severo

 

Saturnino Alves Nogueira, neto de Zé Nogueira - assassinado por Antônio Ferreira e bisneto do major Joao Nogueira

O Cariri Cangaço Serra Talhada - Calumbi - Bom Nome , se aproxima. Uma agenda intensa de visitas técnicas que nos proporcionarão conhecer uma gênese importante do coronelismo e cangaço de nosso nordeste. Em nosso quarto dia a programação chegará ao emblemático território da Serra Vermelha. A primeira visita da manha do dia 13 de novembro de 2022 será Casa sede da fazenda do Major João Nogueira,  personagem crucial das questões e vindictas familiares que ocasionaram o "ciclo do cangaceirismo de Virgulino Ferreira", e a questão Carvalhos e Pereiras da época. Se prepare e seja bem vindo à Serra Vermelha no Cariri Cangaço 2022. Avante !!!

Partiremos na manha do dia 13 de novembro, domingo, de Serra Talhada pela rodovia PE-390 que nos liga a Nazaré do Pico e Floresta e é justamente às margens desta rodovia que vamos encontrar um recorte importante da historia da região do Pajeú; essa rodovia também nos levará à Serra Vermelha, Fazendas Pedreira, Maniçoba e Passagem das Pedras, sem falar na Fazenda São Miguel. São casas e fazendas com vários logradouros que somente pesquisadores ou familiares dos personagens poderão decifrar em uma longa e boa prosa nos alpendres das casas velhas.  foi neste intuito que a Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Serra Talhada definiu as visitas do dia 13 de novembro. Primeira parada a casa do Major João Nogueira na Serra Vermelha.

Luiz Ferraz Filho na casa do Major João Nogueira
Comissão Cariri Cangaço em visita a casa do Major João Nogueira

Quem nos conta é o Conselheiro Cariri Cangaço, Luiz Ferraz Filho, "não há nenhum estudioso do tema que nunca tenha lido sobre este nome. Foi ai na casa velha desta fazenda que nasceu o major João Alves Nogueira (ou João Barbosa Nogueira - filho este de Jose Barbosa Nogueira e Claudiana Maria das Virgens, esta filha de Francisco Alves da Fonseca Barros, da Barra do Exu), personagem crucial nas questões e vindictas familiares que ocasionaram o "ciclo do cangaceirismo" e continua Luiz Ferraz, "Como era filho de um abastado e conceituado fazendeiro, João Nogueira, foi prometido e casou com uma prima legitima de nome, Bevenuta Pereira Nogueira, filha do fazendeiro Manoel Pereira da Silva e Sá (Manoel Senhor, da Passagem do Meio) e Úrsula Alves de Barros (esta também filha de Francisco Alves da Fonseca Barros, da Barra do Exu -  irmã de Úrsula, mãe de João Nogueira). Diante deste entrelaçamento entre Joao Nogueira e Bevenuta Pereira, surgiria uma rivalidade familiar sem precedentes entre os parentes de ambas as famílias. Disputa está que seria única e exclusivamente por causa da herança e do espólio do patriarca Francisco Pereira da Silva, fundador do próspero povoado de São Francisco e avô paterno de Bevenuta Pereira, esposa de João Nogueira."

Saturnino e Vilson da Piçarra
Vilson da Piçarra e Luiz Ferraz Filho
Heldemar Garcia, Joaquim Pereira e Valdir Nogueira

E a história segue: "Sabendo que seria duro enfrentar uma questão com os cunhados (Pereiras) por uma maior participação na herança que cabia a sua esposa, o major João Nogueira, se valeu de seus familiares Alves de Barros/Carvalho. Era ele sobrinho do todo-poderoso, coronel Antônio Alves da Fonseca Barros (da Barra do Exu), na época chefe politico da numerosa família Carvalho e que fazia oposição politica a família Pereira. Foi este o ponto-chave da questão. Por ser o responsável pelas partilhas das heranças deixadas pelo pai (Francisco Pereira da Silva) e pelo irmão (Manoel Pereira da Silva e Sá), o ex-prefeito de Vila Bela (Serra Talhada), Manoel Pereira da Silva Jacobina (o Padre Pereira) seria o alvo principal. Em 16 de outubro de 1907, era ele assassinado em emboscada na Fazenda Poço do Amolar, próximo a vila de São Francisco. O crime recaiu de imediato para o major João Nogueira, como um dos mandantes, dando inicio assim a uma rixa familiar que atravessaria as fronteiras sertanejas" emenda Luiz Ferraz.
Joao Nogueira Neto olhando a Serra Vermelha pela janela da casa aonde seu pai (Luiz Alves Nogueira) e seu tio (Raimundo Nogueira) pularam no terreiro para enfrentar o bando de Lampião com 95 cangaceiros em agosto de 1926. Joao Nogueira Neto (nasceu em 1945) - Filho do sargento Luiz Alves Nogueira, que teve o pai covardemente assassinado em fevereiro de 1926 por Antônio Ferreira. 

Maria do Socorro Pereira Diniz (esposa de Joao Nogueira , este filho de Luiz Nogueira e neto de Ze Nogueira). Dona Socorro vem a ser sobrinha-neta de Sinhô Pereira

"Inconformado com a morte de Padre Pereira, um sobrinho dele, Manoel Pereira da Silva Filho (Né Pereira - cunhado de João Nogueira), toma a frente na vingança familiar. Dias depois, ainda em outubro de 1907, são assassinados de emboscada Eustáquio Gomes de Sá Carvalho (primo legitimo de Antonio Clementino de Carvalho - Antônio Quelé) e Joaquim Alves Nogueira (rico-fazendeiro da Fazenda Tabuleiro - irmão de João Nogueira), talvez na cabeça de Né Pereira, o assassinato de Joaquim Nogueira foi no intuito de cessar parte dos recursos da família Alves Nogueira, para financiar e sustentar a questão contra eles. Já a morte de Eustáquio foi devido ele ter o mesmo perfil pacifico e de liderança sobre a família Carvalho, tal como Padre Pereira tinha sob a família Pereira.

A casa velha da Fazenda Serra Vermelha , fica exatamente as margens do Riacho São Domingos, menos de 1 km , da Fazenda Matinha e do Sitio Passagem das Pedras (onde nasceu Lampião). Do outro lado do Riacho São Domingos (bem pertinho da casa velha da Serra Vermelha) existe o cemitério local onde estão enterrados o major João Nogueira e Ze Saturnino (primeiro inimigo de Lampião).  
Lampião havia cercado a casa velha de Ze Nogueira para tocar fogo.
 Os irmãos Luiz e Raimundo na foto acima (já órfãos do pai assassinado por Antonio Ferreira) sustentaram o combate até que Lampião começou a incendiar a casa. Nisso, vendo a casa incendiada, os dois (Luiz e Raimundo) e mais um amigo (Ze Barros) e um morador (Zé Paixão) pularam no terreiro para se salvarem e correram.Ao pular a cerca, Zé Paixão foi ferido mortalmente. 
 Local onde o morador Zé Paixão foi ferido mortalmente após escapar do incêndio na casa velha da Serra Vermelha. 
Capela ao lado da casa aonde estão enterrados Luiz Alves Nogueira e Raimundo Alves Nogueira que combateram o bando de Lampião com 95 cangaceiros .
Parede com as marcas do incêndio de agosto de 1926.

E conclui Luiz Ferraz Filho: "Diante desta questão toda com toda a família Pereira, o major João Nogueira fez de sua casa na Fazenda Serra Vermelha uma "fortaleza de resistência" aos possíveis ataques dos cunhados (Né Pereira, Praxedes Pereira, Luiz Pereira, Quinca Pereira, Zé Menino, Joãozinho Pereira e depois Sinhô Pereira) e demais familiares da numerosa e poderosa família Pereira. Joao Nogueira era cunhado e inimigo mortal de Né Pereira e Sinhô Pereira. E foi justamente nesta casa ao pé da serra que dá o nome da secular fazenda, há cerca de 2 km da rodovia, que sentei no banco velho de aroeira e voltei no tempo onde a honra pessoal estava acima de qualquer sentimento de parentesco familiar."

Venha conhecer as terras da Serra Vermelha, Casa do Major João Nogueira, testemunhas vivas da história do Pajeú, do Sertão e do Nordeste... Sejam bem vindos ao Cariri Cangaço Serra Talhada 2022.
11 a 15 de novembro de 2022.

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/11/serra-vermelha-e-saga-do-major-joao.html

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