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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

LAMPIÃO AS MULHERES E O CANGAÇO


Veja se o professor Pereira está vendendo através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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JOÃO DEDÉ SE FOI


Por Manoel Belarmino

Na manhã de hoje, eu soube do falecimento de seu João Dedé, ou João de Belinha, como também era conhecido. Seu João era esposo de Tia Belinha Soares, filha de Toinho Nicácio da lendária Fazenda Santo Antonio. Com mais de cem anos de idade, Seu João Dedé se foi. Despediu-se do sertão.


Na foto, feita na histórica Pia das Panelas, nas margens do Riacho do Quartavo, onde estão sepultados as cangaceiras Rosinha Soares e Lídia e o cangaceiro Coqueiro, está Seu João Dedé, eu e Tia Belinha.

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A MORTE DE EZEQUIEL ( irmão de Lampião)... - LAGOA DO MEL POR JOÃO DE SOUSA LIAM


Vídeo: Aderbal Nogueira com o escritor João De Sousa Lima.
https://www.youtube.com/watch?v=U2W9z7ZLDfE&feature=youtu.be&fbclid=IwAR0PBtbrJxqDA8CmX_-Upifj6WLrtmO-1254pT0efcGezf8SHCbGMLfEm1g&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o



O pesquisador e escritor João de Sousa Lima fala sobre o combate na Lagoa do Mel onde a história conta que morreu Ezequiel, irmão de Lampião.
Criado com
Vídeos de origem

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LAMPIÃO: A RAPOSA DAS CAATINGAS – UMA OBRA IMPRESCINDÍVEL E INDISPENSÁVEL PARA QUEM ESTUDA O NORDESTE BRASILEIRO

Por José Romero Araújo Cardoso


Finalmente atrevi-me terminar de ler o extraordinário livro de autoria do renomado escritor e pesquisador José Bezerra Lima Irmão, intitulado Lampião: A Raposa das Caatingas, pois denso, riquíssimo em informações e bem estruturado em suas abordagens sobre o personagem principal e sobre o nordeste de uma época, perfazendo mais de setecentas páginas bem escritas,  setecentas e trinta e seis, para ser mais preciso, consiste-se em verdadeiro desafio concluir sua leitura, tendo em vista a forma envolvente como prende o leitor às minúcias de uma pesquisa séria e compenetrada que levou onze anos para ser concluída, a qual, utilizando metodologia eclética e bem selecionada, tem garantido lugar de destaque entre os grandes clássicos escritos sobre o Lampião, o cangaço e o Nordeste em todos os tempos.
          
Concordo, em parte, com o autor quando este defende que a história do nordeste brasileiro resume-se basicamente às figuras de Lampião, Padre Cícero e Antônio Conselheiro. Na minha humilde opinião, creio que faltou inserir o nome do grande evangelizador dos sertões nordestinos – “Coronel” Delmiro Augusto Gouveia Farias da Cruz, para quem trabalharam, exercendo o ofício de almocreve, Lampião e familiares, transportando, assim como diversos anônimos, algodão e outros produtos regionais a fim de contribuir para movimentar a produção da sofisticada fábrica de linhas Estrela da Villa da Pedra, em Alagoas.

          
Esses personagens destacaram-se, no espaço e no tempo, fomentando expressivos momentos da história nacional nos quais suas atuações notabilizaram-se pela atenção despertada além divisas regionais e fronteiras pátrias.
          
A objetividade que embasa o trabalho de fôlego de José Bezerra Lima Irmão é um dos pontos altos da imensa contribuição efetivada pelo responsável escritor e pesquisador, pois conclama que os leitores tirem suas conclusões sobre os assuntos abordados, tornando-os figuras de destaque na leitura da obra.
          
A estrutura didática sobre a qual ergue-se Lampião: A Raposa das Caatingas, em segunda edição, publicada em Salvador (Estado da Bahia) pela JM Gráfica & Editora, no ano de 2014, destaca duzentos e quarenta capítulos, iniciando com A figura de Lampião emoldurada no contexto histórico e no ambiente em que viveu, sendo concluída com importante abordagem sobre a sombra de Lampião, por título Corisco, o último cangaceiro.
          
O autor faz questão de frisar que o Lampião enfocado em sua obra não seja visualizado nem como herói e nem como bandido e sim como produto de sua época, um cangaceiro, pois “O Nordeste até quase o meado do século XX era uma terra de cangaceiro. Ser cangaceiro era moda” (LIMA IRMÃO, 2014, p. 17).
          
Um dos grandes momentos da obra, conforme constatei, é a própria valorização do nordeste em seus fundamentos humanos, pois o autor conseguiu compreender a região em seus aspectos mais incisivos, a exemplo da defesa referente à ortopéia popular, ou seja, o linguajar rude do matuto, o qual assinala a forma de falar do povo do sertão, tendo em vista que Lampião e seus cangaceiros falavam e se expressavam como a gente simples da qual faziam parte.
          
Mesmo tendo se passado mais de setenta anos de sua possível morte na grota de Angico, ao lado de dez cangaceiros e um praça volante, Lampião suscita polêmicas, dúvidas e incertezas, as quais são analisadas de forma inteligente e bem articuladas por José Bezerra Lima Irmão.
           
Virgulino Ferrreira da Silva integrou um nordeste marcado pela violência, pelo desejo de vingança, tornando-se arquétipo de uma raça altiva e forte, vem sendo estudado há décadas por autores nacionais e por brasilianistas, mas a forma ímpar como foi inserido como personagem principal na pesquisa metódica e compenetrada de José Bezerra Lima Irmão destaca sua importância incontestável na história regional.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial e em Organização de Arquivos. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Sócio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP).

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O COMERCIANTE JOSÉ PEREIRA DE SOUZA - J. P. SOUZA

Por José Mendes Pereira
José Pereira de Souza

José Pereira de Souza nasceu em Pereiro, no Estado do Ceará, a 26 de Setembro de 1911. Era filho de Manoel Lucas Sobrinho e de Maria José de Souza. Tinha vários irmãos, os que mais se destacaram foram: Damião Rodrigue pai do Manoel Enfermeiro, dona Chiquinha Rodrigues Duarte esposa do fazendeiro Chico Duarte, dona Antonia Rodrigues (dona Toinha) esposa de Senhor, dona Santa esposa de Rosadinho.

Comércio de José Pereira de Souza

Conheci muito o José Pereira de Souza e era pai do empresário Paulinho da Honda. Foi casado com dona Júlia Paula e com o seu falecimento, casou-se pela segunda vez com dona Maria do Carmo Nogueira do Monte (Carminha), irmã do empresário Milton Nogueira do Monte que foi meu patrão na Editora Comercial S/A em Mossoró.

Costumeiramente quando ele passava para visitar dona Chiquinha Duarte, sua irmã na Fazenda Duarte - Barrinha, sempre tomava café na casa do meu pai Pedro Nél, Pedrinho, como chamava ele e os demais irmãos, pois nós morávamos na propriedade de Manoel Duarte, ao lado da estrada que leva até a antiga fazenda Barrinha. Mas antes era uma única propriedade, e que posteriormente foi dividica com os filhos do falecido fazendeiro Chico Duarte.

Dr. Milton Marques e Rafael Negreiros

Segundo Rafael Negreiros teceu seu perfil dizendo o seguinte: "Conheci José Pereira de Souza há mais de 40 anos, quando era gerente de uma fábrica de sabão de Luiz Paula, seu sogro. Posteriormente estabeleceu-se por conta própria, teve um gravíssimo problema de coluna e estou a me lembrar que nos idos de 1950, quando ele desceu num avião da Panair (caiu na fazenda Barrinha de sua irmã dona Chiquinha Duarte).


Não tinha quem o levasse para um carro especialmente preparado para a tarefa e não tive dúvidas, subi, levei-o nos braços e ele nunca me esqueceu o favor que lhe prestei. (...) Entre as muitas boas qualidades de José Pereira de Souza ele tinha uma fora do ramo - não falava mal de ninguém, ria apenas, dizia que seu estabelecimento era sua maior diversão e dava tempo integral e eu gostava de dizer a ele que estava correndo atrás de uma sombra, que jamais alcançaria. De casa para o armazém ou para uma fazenda de gado e estamos conversado".

Dona Chiquinha Duarte

Mas o seu sorriso ninguém sabia se era com o que estava sendo criticado, ou se era contra a pessoa que atacava o outro naquele momento, e se o crítico criticava daquele, talvez ele temia que o crítico podeira também criticar dele.

José Pereira de Sousa colaborou muito com o desenvolvimento de Mossoró, gerando emprego para os mossoroenses. Era pai de Ney, Zezinho, Paulo Neto, José Paula, Javan e Nathan. O empresário Faleceu no dia 07 de Dezembro do ano de 1999, e fez muita falta para Mossoró.

Fonte de pesquisa:

Ruas e Patronos de Mossoró

Raimundo Soares de Brito

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

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LAMPIÃO EM MOSSORÓ SAQUEIA A FAZENDA VENEZA


https://www.youtube.com/watch?v=brptLLGeUH4&feature=youtu.be&fbclid=IwAR04xdQ3a4kvXbehw3zUN48AxOEpDuv6EjAF94bT7UG0TF7VTj_Oz9hLaW0



Pouca coisa se fala sobra as façanhas de Lampião e seu bando de cangaceiros em terras potiguares. Além da famosa defesa de Mossoró no dia 13 de Junho de 1927 contra os cangaceiros, a história guarda alguns feitos do bando, pouco explorados, trazemos agora esse relato que ate hoje é contado nos arredores da antiga fazenda Veneza. Fique-se registrado. Bom estudo. Crédito fotográfico: Blog Tok da História. Agradecimento: Aos queridos amigos, Rostand Medeiros por nos ceder gentilmente as fotos que compuseram o vídeo a Raimundo Filho pela Criação da trilha sonora e a todos que diretamente ou indiretamente nos ajudaram nesse trabalho.

https://www.youtube.com/watch?v=brptLLGeUH4&feature=youtu.be&fbclid=IwAR04xdQ3a4kvXbehw3zUN48AxOEpDuv6EjAF94bT7UG0TF7VTj_Oz9hLaW0&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

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OS CANGACEIROS DA CAATINGA...

Por Donizeti Silva

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VAMOS PRESTIGIAR O CANAL ADERBAL NOGUEIRA CANGAÇO NO YOU TUBE


Por Jose Irari

Novo inquilino!! Romance histórico, baseado em fatos verídicos!! Autor escreveu através de histórias orais. Estou começando a ler. Avante amigos do cariri cangaco. Vamos prestigiar o canal Aderbal Nogueira cangaco no YouTube. 

Toda semana uma live, com bons temas e ótimos palestrantes.

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O CANGACEIRO BRONZEADO E ATRAPALHADO.


João Filho de Paula Pessoa

O Ceará produziu poucos cangaceiros, tendo vivido em paz com o Cangaço, do qual não sofreu sua atuação violenta, pelo contrário era Terra respeitada por Lampião. No entanto, produziu um cangaceiro de apelido Bronzeado, natural de Lavras da Mangabeira, que fez parte do Bando de Massilon em 1927 no Rio Grande do Norte, participando de algumas ações naquele ano.

Participou do ataque a Apodi/RN e atacou também o lugar chamado Gavião. Saiu deste último ataque desnorteado, sozinho, fugindo e tentando retornar para casa no Ceará, mas sua desorientação era tanta, que errou o caminho e chegou à cidade de Martins/RN, onde foi reconhecido e preso. Dias depois chegou à mesma prisão o cangaceiro Mormaço, outro cearense, que tinha participado da invasão à Mossoró e desertou do bando, mas foi preso no Crato/Ce., ficaram presos por quase um ano, quando em Março de 1928 foram fuzilados na cadeia juntamente com outros presos, sob a justificativa de que tinham tentado fugir. 

Bronzeado morreu aos 27 anos, com uma curta e atrapalhada vida no Cangaço, sem nunca ter conhecido Lampião. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 13/01/2020.

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HUMOR E REFLEXÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 3 de setembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.378

Saindo do sério histórico da minha terra, entremos na área do humor e reflexão. Existem pessoas que têm um raciocínio tão rápido que parecem saber o que vai ser perguntado ou dito. Uns chamam o fenômeno de tirocínio. Você é assim? Seja lá o que for vamos contar quatro passagens que o tempo não deixou esquecer.

(FOTO: B. CHAGAS)

O saudoso prefeito de Maceió, Sandoval Caju teve publicada várias histórias de presença de espírito. Uma delas conta que uma vez eleito, foi participar de uma reunião quando um dos presente disse baixinho ao companheiro, mas não tão baixo assim: “Esse é o palhaço que foi eleito”. Sandoval ouviu o desabafo opositor, virou-se rapidamente e disse: “Os palhaços são vocês, agora eu sou o dono do circo”.
Seu Marinho Rodrigues negociava no “prédio do meio da rua”, despachava no balcão do armazém juntamente com sua esposa Prazerinha e o cunhado Reguinho. Ao receber dinheiro costumava levá-lo contra a luz e examiná-lo com o tato. Gostava de chamar seus clientes homens de “caboclo velho”. O cidadão Zé Malta, de verve boêmia, entrou no armazém, pediu uma carteira de cigarro, pagou, recebeu o troco e saiu caminhando. Quando, lá na frente contou o troco, coisa rara! Marinho Rodrigues dera dinheiro a mais. Malta voltou lá para devolver o excesso: “Seu Marinho...”  “Diga caboclo velho”. Prossegue Zé Malta: “O senhor deu o troco errado”. E seu Marinho, na sua pompa de autoestima: “Aqui não se passa troco errado, caboclo velho”. Zé Malta falou apenas: “Muito obrigado, Seu Marinho”.  Pôs a gratificação de volta ao bolso, saiu assoviando e desapareceu na primeira esquina.
O ex-prefeito interventor Nozinho despachava no balcão da sua  Sorveteria Pinguim. Um rapaz pediu um picolé e veio um produto verde escuro. O cliente mordeu, experimentou, deglutiu um pedaço e indagou: “Seu Nozinho, esse picolé tão verde assim é de mata-pasto ou de quê?”. O ex-prefeito marca três efes respondeu em cima da bucha: “Você que estar chupando não sabe, quanto mais eu...”.
Antônio Alves Costa, o “Costinha” era prático de veterinária, brincalhão e rápido nas respostas. Certa feita foi vacinar o gado na  fazenda do meu pai, sítio Timbaúba. Os vaqueiros laçavam e dominavam as reses, o prático encostava e zás! enfiava a agulha com perfeita habilidade. Uma vaca, porém, dava muito trabalho aos vaqueiros.  Esperneava, pulava, escoiceava... E Costinha olhava da sua zona de conforto. Um dos vaqueiros, o Chicão, antes de dominar completamente a rês, gritou: “Venha, seu Costa que a rês é mansa”. Costinha só teve tempo de abrir a boca: “Mansa era minha mãe e meu pai tinha medo dela”. E Ficou espiando de longe tempos melhores.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/09/humore-reflexao-clerisvaldob.html

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