Seguidores

terça-feira, 7 de julho de 2020

LIVROS PAJEÚ EM CHAMAS – O CANGAÇO E OS PEREIRAS (CONVERSANDO COM SINHÔ PEREIRA).

Por Geraldo Júnior

Finalmente terminei de ler e posso afirmar que se trata de um trabalho de referência sobre a história da tradicional família “PEREIRA” e a sua ligação com o cangaço nordestino.

Resta-me apenas agradecer mais uma vez ao Professor Helvécio e parabenizá-lo por magnífico trabalho, que na verdade é um presente de valor inestimável para as futuras gerações, ao que se refere ao estudo, pesquisa e conhecimento histórico.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Hervécio Neves Feitosa

Eu também já o li e aconselho aos amigos amantes do tema "Cangaço", que procurem lê-lo, é um excelente trabalho do escritor Hervécio Neves Feitosa.

Quem desejar adquirir o Livro PAJEÚ EM CHAMAS – O CANGAÇO E OS PEREIRAS (CONVERSANDO COM SINHÔ PEREIRA), basta entrar em contato com o Professor Francisco Pereira Lima através do e-mail: franpelima@bol.com.br
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO | EDUARDO BUENO

Buenas Ideias

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FRANKLYN TÁVORA, O CABELEIRA E O TEMA DA INJUSTIÇA SOCIAL



O escritor cearense Franklyn Távora (1842-1888), ligado a Tobias Barreto e à Escola do Recife[1], idealizou um protótipo de cangaceiro, o Cabeleira (título do livro). Trata-se do imaginário José Gomes. Este personagem, o Cabeleira, perambulou pelo interior do Pernambuco, injustiçado, tentando levar para os menos favorecidos uma justiça que o Estado e os poderosos se negavam a implementar. É de alguma forma um antepassado remoto do herói do sertão, um bandido social, tipologia que foi também explorada por Eric Hobsbawn.

Eis o personagem, na descrição do escritor cearense: “O Cabeleira chamava-se José Gomes, e era filho de um mameluco por nome Joaquim Gomes, sujeito de más entranhas, dado à prática dos mais hediondos crimes. ”[2] Além de idealizar um anti-herói, cujo ambiente familiar vincula-se a um sujeito metaforicamente prenhe de más vísceras, Franklyn Távora, ao longo da obra, também inventou um juiz ventríloquo das ordens dos mais fortes. Assim: “(...) mais sou eu acaso juiz? Não sou mais do que o executor de uma ordem do governador. Acredito que prendi um criminoso, para o qual, se a mim competisse julgá-lo, teria eu uma condenação mais branda. Mas o direito de o mandar ir embora não o tenho eu. ”[3]

Franklyn Távora insurgiu-se contra a (in) justiça de sua época, e sua obra traduz um desencanto. É um crítico. Ao narrar a execução do Cabeleira, o escritor cearense valeu-se de imagens fortes para criticar uma justiça cega, se é possível um equívoco malicioso: “O juiz nomeado pelo Governador para assistir à execução em conformidade do disposto na provisão régia, ordenou que o escrivão repetisse a leitura da sentença. Os delinquentes ouviram pela vigésima vez, com sincera contrição, esse padrão do absolutismo colonial. ”[4] E após a execução da sentença: “Cena bárbara que enche de horror a humanidade, e cobre de vergonha e luto, como tantas outras, a história do período colonial! ”[5]

Para Franklyn Távora os efeitos pedagógicos da pena eram nulos: “A execução do Cabeleira e seus corréus não atalhou as desordens e delitos, a que se refere a provisão; não trouxe terror nem emenda aos malfeitores. ”[6] E zurziu a pena de morte, em passagem bem atual: “Ah! Meu amigo, a pena de morte, que as idades e as luzes têm demonstrado não ser mais que um crime jurídico, de feito não corrige nem moraliza. O que ela faz é enegrecer os códigos que em suas páginas a estampam, por mais liberais e sábios que sejam como é o nosso; é abater o poder que a aplica; é escandalizar, consternar e envilecer as populações em cujo seio se efetua. ”[7]

Franklyn Távora imputou à sociedade os crimes que a justiça condenava. Escreveu: “A justiça executou o Cabeleira por crimes que tiveram sua principal origem na ignorância e na pobreza. Mas o responsável de males semelhantes não será primeiro que todos a sociedade que não cumpre o dever de difundir a instrução, fonte da moral, e de organizar o trabalho, fonte da riqueza? Se a sociedade não tem em caso nenhum o direito de aplicar a pena de morte a ninguém, muito menos tem o de aplicá-la aos réus ignorantes e pobres, isto é, àqueles que cometem o delito sem pleno conhecimento do mal, e obrigados muitas vezes da necessidade. ”[8]

Aqui a singular posição de Franklyn Távora. Raivoso para com o sistema o qual, a seu ver, reproduzia a miséria, verdadeira causa do chamado comportamento marginal, legou-nos uma obra genuinamente brasileira, reveladora de nossas mazelas, e de pontos recorrentes que nos cobrem de insatisfações e frustrações. Ler este livro de Franklyn Távora, ainda hoje, é um encontro com um tipo ideal — ainda que literário — que transita por nossos rincões e grandes cidades. Os injustiçados estão entre nós, porque a injustiça também está em nós, ainda que clamemos, o tempo todo, que a buscamos a justiça, todo o tempo.

1 Nesse particular, conferir, especialmente, Aguiar, Cláudio, Franklyn Távora e o seu tempo, São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997, pp.69-88.
2 Franklyn Távora, O Cabeleira, São Paulo: Ática, s.d.,pág. 19.
3 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 150.
4 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 153.
5 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 154.
6 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 155.
7 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 155.
8 Franklyn Távora, O Cabeleira, pág. 155.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

GLOBO REPÓRTER: FREI DAMIÃO E OS SANTOS BRASILEIROS - 30/05/1997


Globo Repórter sobre a vida e o culto a Frei Damião, exibido pouco antes de sua morte, no dia 30 de maio de 1997.
Música neste vídeo
Música
Artista
Álbum
Aboios & Vaquejadas, Nos Caminhos da Fé e São João Na Roça
Licenciado para o YouTube por
SME, UMG (em nome de Sony BMG Music Entertainment); UMPI, Abramus Digital, Associação Defensora de Direitos Autorais - ADAAF, Peermusic, LatinAutor e 2 associações de direitos musicais.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DOCUMENTÁRIO LUIZ GONZAGA - VIDA, MÚSICA E CONQUISTAS - TV ASSEMBLEIA CEARÁ


Produzido pelo Núcleo de Documentários da TV CEARÁ Coordenação de Núcleo e Finalização: Angela Gurgel Roteiro: Ana Célia Oliveira e Angela Gurgel Produção: Ana Célia Oliveira Apresentação: Marina Ratis Edição: Daniel Cardoso, Vinicius Augusto Bozzo e Paulo Tomé Direção de Fotografia: Vinicius Augusto Bozzo Imagens: Odério Dias, Fabiano Moreira, Hermann Lustosa, Fábio Ferraz.
Música neste vídeo
Música
Artista
Sergio Mendes
Licenciado para o YouTube por
UMG (em nome de Concord Records); SOLAR Music Rights Management, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, CMRRA, ASCAP, BMI - Broadcast Music Inc., LatinAutor, EMI Music Publishing, LatinAutor - SonyATV e 3 associações de direitos musicais
Música
Artista
Álbum
A Raíz do Nordeste
Licenciado para o YouTube por
Believe Music, Matter / CmdShft, SME (em nome de World Music Records); LatinAutor, Associação Defensora de Direitos Autorais - ADAAF, Abramus Digital e 5 associações de direitos musicais
Música
Artista
Álbum
Aboios & Vaquejadas, Nos Caminhos da Fé e São João Na Roça
Licenciado para o YouTube por
SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment); LatinAutor, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, UMPI, UMPG Publishing, LatinAutor - UMPG e 7 associações de direitos musicais
Música
Artista
Álbum
Mega Hits - Luiz Gonzaga
Licenciado para o YouTube por
SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment); LatinAutor, UMPG Publishing, UMPI, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, LatinAutor - UMPG e 3 associações de direitos musicais
Música
Artista
Luiz Gonzaga feat. Gonzaguinha
Licenciado para o YouTube por
SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment); BMI - Broadcast Music Inc., SODRAC, Associação Defensora de Direitos Autorais - ADAAF, LatinAutor, SOLAR Music Rights Management, EMI Music Publishing, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM e 6 associações de direitos musicais.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PROMESSA É DÍVIDA

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de julho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.340

RUA  PANCRÁCIO ROCHA - BR 316 (FOTO: GUILHERME CHAGAS).
SERRA DA CAMONGA (FOTO:GUILHERME CHAGAS): 
O Povo é como criança, o pai promete, o menino cobra. Foi publicado pela mídia local que o DENIT iria fazer em Santana do Ipanema, um longo desvio na BR-316, para melhorar a mobilização. Para quem vem da capital, ao chegar à entrada da cidade (Batalhão de Polícia) o desvio ali teria início indo em direção à serra da Camonga e, em semicírculo voltaria novamente à BR-316, após o Bairro Barragem, no outro estremo de quem vai para o alto Sertão. Logicamente cortaria o rio Ipanema muito acima da cidade com mais uma ponte, sim senhor. Essa informação, está com apenas alguns meses, inclusive, foi comentada neste espaço. Pois bem, depois disso ninguém mais tocou no assunto. Ora, se você dá a notícia, vá informando com certo espaço de tempo, com está o andamento da coisa. O santanense indaga se o projeto já morreu ou continua de pé.
Após as últimas cheias do rio Ipanema e riacho Camoxinga, foi notado problema numa ponte da BR-316, trecho urbano, no lugar denominado Aterro ou parte da Rua Pancrácio Rocha. O trecho chamado por nós, Via- Expressa, desafoga o trânsito por dentro da cidade propriamente dita. Agora o DNIT está consertando o problema na Pancrácio e a rodovia acha-se interditada. Todo movimento de automóveis acontece pelo centro de Santana. Carretas e outros bichos do seu tamanho são orientados com desvios por outras rodovias e não podem passar pelo comércio. Olhe aí gente, se as obras anunciadas lá atrás tivessem sido realizadas, tudo estaria dentro dos seus conformes.
Há tempos, chegou até a ser cogitada a continuidade da AL-120, vindo de Olho d’Água das Flores e, sem entrar na cidade, passar pelo Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo e sair muito na frente ligando-se a BR-316, rumo a Poço das Trincheiras. Quem conhece Santana sabe do que estamos falando. Mas isso não foi prometido, houve apenas sugestão política que morreu antes de qualquer trator.
No caso DNIT, seria mão na roda para o povoado São Félix. Cerca de um terço da sua estrada de terra de 12 quilômetros seria beneficiada com o asfalto. Continuemos aguardando notícias pela mídia. Obra federal é cheia de “protocolo”.
Mas como tudo tem seu dia... Amém.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FRUTA NA BOCA

*Rangel Alves da Costa

Ainda com a boca cheia e já querendo mais. E já com saudade, e já imaginando como será possível viver sem aquela delícia. Ainda com os bagos quase inteiros, mas desejoso de nunca acabar. É o amor pela fruta da terra.
Mesmo com as mãos lambuzadas e cheias de visgo, ainda assim meto a mão com avidez e vontade de demais, como se fosse um faminto perante o melhor prato do mundo. Uma visão que encanta os olhos e enche a boca de prazer. É o amor pela fruta da terra.
Ainda com o sumo escorrendo pelos cantos da boca e descendo e sujando a camisa, mesmo assim mordo com mais avidez, chupo com mais voracidade, sugo como se não pudesse deixar nem caroço nem casca. É o amor pela fruta da terra.
Mesmo que os outros olhem com olhar assustado e digam de minha gulodice. Mesmo que os outros estranhem meu apetite voraz e minha sanha em querer mais. Pego mais, quero mais, mordo mais, nunca sinto que já me basta. É o amor pela fruta da terra.
Fruta grande ou pequena. Fruta graúda ou pequenininha. Fruta de casca lisa ou de casca mais grossa. Fruta de casca rugosa ou de seda. Fruta amarela ou avermelhada. Fruta esverdeada ou de qualquer cor. Mais doce ou de leve acidez, nada importa se é fruta da terra.
Encanto-me e desencanto-me em gulodice toda vez que acordo e logo sigo para a feira interiorana. E bem pertinho de casa quando estou aqui – como agora – no meu berço de nascimento. Enquanto eu caminho, meus olhos passeiam e minha boca logo se enche d’água perante as frutas da terra.


Bananas, laranjas, goiabas, melancias, pinhas, jacas, mangas, mamões, jabuticabas, melões de mato, graviolas e muito mais. Aquele perfume que vai subindo, aquele cheiro saboroso que vai se espalhando, aquela vontade louca de sair experimentando uma a uma.
Cestos, balaios, caixas, sacos, tudo cheio de frutas. As bancas tomadas de cores vivas e sabores apetitosos. Corredores inteiros com aquelas frutas arrumadinhas e talvez dizendo me pegue, me experimente, me leve, me chupe. E levo mesmo.
Em instantes assim, logo recordo o grande Jorge Amado e suas descrições das frutas chegando aos portos baianos. Como diz, frutas gordas, olorosas, todas chegadas em profusão dos litorais. É como se as embarcações de repente surgissem como pomares deliciosos sobre as águas.
Mas tenho um esclarecimento a fazer. A fruta de minha predileção quase não existe mais: o araçá. Lembro-me bem que noutros tempos, principalmente nos idos de minha infância, a vendedora de araçás despontava pela rua com a lata na cabeça e gritando seu nome: olhe o araçá, quem vai querer araçá!
Então eu pedia de cuia. Uma cuia, duas cuias. E depois despejava uma porção na mão aberta e começava a me fartar. Como o araçá é uma fruta miudinha, só mesmo muita para produzir satisfação. E quanto mais comia mais eu queria outra porção daquele verdadeiro favo de mel na minha boca.
Mas meu araçá, como dito, quase não existe mais. Tornou-se uma raridade pelos sertões. Outro dia, alguém me trouxe uma pequena porção. Saudoso, dei-me ao prazer apenas com um tiquinho. O restante eu deixei guardado na geladeira para não morrer de saudade.
Mas hoje me lambuzei na jaca. Tanto faz a jaca ser dura ou mole, eu gosto de todo jeito. Tanto faz que as mãos fiquem apenas sujas ou cheias de visgo, tanto faz. Quando a jaca é graúda e os bagos grandes, então até se esquece até da sujeira que faz. O que se quer é comer mais.
Agora mesmo me deu uma fome danada. Não quero nem maçã nem pera. São frutas, mas não são da terra. Um amigo me trouxe uns umbus madurinhos e é na sua direção que estou indo agora. Quer?

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM


REENVIADO A PEDIDOS

PRORROGAR O DISTANCIAMENTO SOCIAL REFERENCIADO NA RESOL. ASCRIM Nº 003/2020, DE 16.03.2020, (ANEXA) COM ALTERAÇÕES

NESTE MOMENTO, PROPUGNO AS TESES SANITÁRIAS/CIENTÍFICAS, O DISTANCIAMENTO SOCIAL !
ENALTEÇO QUE O IMPORTANTE NÃO É EXAURIR AS FORÇAS DOS HERÓIS DA SAÚDE E NEM SOBRECARREGAR OS RECURSOS HOSPITALARES, MAS DEFENDER E PROVER RESERVA CONTINGENCIAL DESSES, UM PRECAUTÓRIO PARA SUPERAÇÃO DE LIMITES FUTUROS !

NA OPORTUNIDADE EM QUE HOMENAGEAMOS, COM LOUVOR E HONRA, OS HERÓIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DE INTENSO PESAR E RESPEITO LAMENTAMOS, PROFUNDAMENTE, AS DORES DIÁRIAS QUE ATINGEM, INTENSAMENTE, AS PESSOAS QUE PERDERAM E PERDEM(ATINGIDOS PELA COVID19) DIARIAMENTE, SEUS AMADOS FAMILIARES E AMIGOS   !

OH DEUS MISERICORDIADOR, CLAMAMOS DE VOSSA ONIBENEVOLÊNCIA, TENHA PIEDADE DOS TEUS FILHOS, EXTINGAIS DEFINITAVAMENTE O COVID19, NÃO SÓ NO BRASIL, MAS EM TODO O PLANETA TERRA. AMÉM !

I. NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA ASCRIM, NO  INTUITO PRIMAZ DE SEGUIR A RECOMENDAÇÃO INTELIGENTE DAS AUTORIDADES SANITÁRIAS, DA MEDICINA, E GOVERNAMENTAIS DO BRASIL, DIANTE DA PANDEMIA DECRETADA PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE-OMS, CONFORME ME FACULTA AS DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS:

1. CONSIDERANDO QUE, O “QUASE OBSCURO” ESTADO PANDÊMICO DO COVID19 PREMENTE NO BRASIL,PODE PERSISTIR INDEFINIDAMENTE,

R E S O L V O:

2. PRORROGAR O DISTANCIAMENTO SOCIAL, REFERENCIADO NO ITEM 4, DO INCISO I DA RESOL. ASCRIM Nº 003/2020, DE 16.03.2020, ATÉ O DIA 31.12.2020, EVIDENCIADO A CONTINUIDADE DO PANORAMA PANDÊMICO COVID19 ATUAL, ADMITIDAS AS SEGUINTES ALTERAÇÕES:

a) MANTER O CONTIDO NOS INCISOS I, II, III, IV e V. DA SUPRAMENCIONADA RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 003/2020, QUE NÃO CONFLITAREM COM ESTA RESOLUÇÃO.

b) ATIVAR A “PLATAFORMA DE ATIVIDADES VIRTUAIS DA ASCRIM”,- FERRAMENTA ONLINE SIMILAR A VIDEOCONFERÊNCIA-, OBSERVADO O ITEM 2 ALÍNEA ”a“ DO INCISO I,  DESTA RESOLUÇÃO, APÓS O ADVENTO DA INSTALAÇÃO OFICIAL DO SITE DA ASCRIM E ACADEM NA INTERNET.    

c) ADOTAR ALTERNATIVAS SUBSTITUTIVAS VIÁVEIS/SAUDÁVEIS DE PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS CULTURAIS, INTERNOS PATROCINADOS PELA ASCRIM E EXTERNOS PROMOVIDOS POR ACADEMIAS,  INSTITUIÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, ENTIDADES GOVERNAMENTAIS PÚBLICAS, PRIVADAS E ORGANIZACOES  NÃO GOVERNAMENTAIS, BEM ASSIM PELAS PESSOAS INTERESSADAS, SEM PRESCINDIR E DESCURAR, ANTE A PANDEMIA, DOS CUIDADOS PERFICIENTES PARA ESSE ALVO, GARANTINDO A CONTINUIDADE DA DINÂMICA CULTURAL.

II. AS ATIVIDADES PARTICIPATIVAS DA ASCRIM, NOS EVENTOS SOBREDITOS NO ITEM 2 ALÍNEA ”c” DO INCISO I,  DESTA RESOLUÇÃO, DEVERÃO TER CUNHO VIRTUAL, VEICULADAS EXCLUSIVAMENTE VIA ONLINE, NA FORMA DESTA RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 005/2020, de 20.06.2020.

III - ESTA “RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 005/2020, de 20.06.2020”, entra em vigor na data de sua publicação, transmitido para todo o corpo social da ASCRIM - por analogia literal do art. 47(VIA EMAIL OU SITE DA ASCRIM ACADEM).

EXPEDE-SE, PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE NOS ANAIS DA ASCRIM E CUMPRA-SE, revogando-se, as disposições em sentido contrário.

MOSSORÓ(RN), 20 DE JUNHO DE 2020,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO  
PRESIDENTE DA ASCRIM ACADEM

ANEXA: RESOLUÇÃO ASCRIM Nº 003/2020, de 16.03.2020 

Enviado pela ASCRIM

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SOBRE CABRAS, MACACOS E CANGACEIROS


Sobre cabras, macacos e cangaceiros Documentário de Camilo Vidal com depoimentos de Ângelo Osmiro, Antônio Amaury, Manoel Severo, Juliana Pereira, Carlos Elydio e Alfredo Bonessi. 

Link desse vídeo: https://youtu.be/3gpVbFbOAGk

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ANTECESSOR DE LAMPIÃO: CONHEÇA SINHÔ PEREIRA, O CANGACEIRO QUE COMANDOU O SERTÃO

Por André Nogueira
Sinhô Pereira - Divulgação/Youtube/Cangaçologia

Lampião não entrou no cangaço como rei, mas teve que ascender em meio àquele ambiente até chegar à posição de destaque. Ele ingressou ao movimento em 1920, época do auge do comandando bandoleiro que o levaria à soberania do cangaço: Sinhô Pereira.

Este era o nome de guerra de Sebastião Pereira e Silva, um sertanejo da mesma origem que Virgulino: Serra Talhada, Pernambuco. Responsável por um fortalecimento importante no cangaço, ele comandou as tropas que tomaram o sertão antes do zênite atingido pelo sucessor.

Sinhô Pereira era oriundo de uma importante e rica família do semiárido, descendendo do Barão de Pajeú e, por isso, tinha conexões e conhecimentos de destaque. No início da vida trabalhou no campo, em meio às produções da família, e foi alfabetizado cedo.

Porém, como era corriqueiro entre famílias poderosas, os Pereira estavam envolvidos com disputas acirradas com outros grupos políticos e econômicos da região, em especial os Carvalho. Influência política e posse de terras eram os principais pontos de conflito.

Esses atritos interfamiliares desencadearam uma série de assassinatos e vinganças que desestabilizou os grupos. Algumas dessas mortes, em especial a de um patriarca próximo de Sebastião, fizeram com que ele e o primo, Luiz Padre, fossem atrás de vingança contra a impunidade através do cangaço, em 1907.

Ingressando um bando numeroso que costumava atuar em Pernambuco, os parentes rapidamente ganharam destaque na atuação em batalhas. Logo, Sinhô Pereira ganhou o apelido de Demônio do Sertão, graças à fama causadas por suas habilidades de guerrilha.

Mesmo com fama de justiceiro, Sebastião não se sentia bem em estar à margem da lei. Isso o levou a se afastar do cangaço por um tempo, em 1918, junto ao primo, e buscar uma vida comum. Porém, logo, retornaram à vida de bandoleiro.

Em 1920, um parente também entrou no cangaço: Virgulino Ferreira. Eram próximos, na infância ambos moraram perto do outro e a mãe de Lampião era madrinha do pai de Sebastião.

Aos 26 anos, então, ele voltou a cogitar a saída do cangaço para constituir família, uma vez pressionado pelo Padre Cícero Romão, que teria enviado uma carta pedindo para que os primos deixassem o Pajeú em busca de uma vida melhor. Alguns historiadores confirmam que, ao ser respondido positivamente, o sacerdote se comunicou em um padre do Piauí, de nome Castro, para ajudar os dois.

Sinhô Pereira mais idoso / Crédito: Divulgação/YouTube

O religioso receberia os dois jovens para levá-los para o Maranhão, onde poderosos agricultores os auxiliariam. Porém, preferiram ir até Goiás, com o objetivo de conquistar uma vida independente. Mas, antes, Sinhô Pereira entregou ao parente Virgulino, que se tornaria Lampião, o comando de suas tropas. Isso teria se dado pela relação de confiança entre os cangaceiros e pela proatividade violenta do mais jovem.

Luiz Padre permaneceu no município goiano de Anápolis, no entanto, Sinhô decidiu se deslocar até Minas Gerais, onde continuou sua vida. Recebeu o título de cidadão mineiro e optou por um estilo pacato e familiar. Morreu em 1979, em Lagoa Grande.

+Saiba mais sobre o Cangaço através das obras abaixo, disponíveis na Amazon:

Apagando o Lampião: Vida e Morte do rei do Cangaço, Frederico Pernambucano de Mello - https://amzn.to/2RUsU7d
Lampião, Senhor do Sertão. Vidas e Mortes de Um Cangaceiro, de Élise Grunspan Jasmin (2006) - https://amzn.to/2RWQq3r
Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, de Frederico Pernambucano de Mello (2011) - https://amzn.to/2YQNZ3Y
Os cangaceiros: Ensaio de interpretação histórica, de Luiz Bernardo Pericás - https://amzn.to/2YROsms
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W


http://blogdomendesemendes.blogspot.com