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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

CASA GRANDE DA FAZENDA DOIS RIACHOS


Por José Tavares de Araújo Neto
Casa da Fazenda Dois Riachos.



Esta é casa grande da Fazenda Dois Riachos, no município de Catolé do Rocha/PB, que pertenceu ao poderoso coronel Waldevino Lobo Ferreira Maia, que em fevereiro de 1922, foi cenário do mais lucrativo assalto da história do cangaço.

A empreitada foi financiada por Antonino Saldanha e pelo major José Ignácio do Barro.




O bando foi comandado pelo pombalense Ulysses Liberato de Alencar, que contou com Sinhô Pereira, Tiburtino Inacio (Gavião), Lampião e seus irmãos Antonio e Levino Ferreira, Cícero Costa, os irmãos João Dedé (Criança) e José Dedé (Baliza), dentre outros sicários que fizeram a história do banditismo rural brasileiro.

É uma longa história que pretendemos contar!


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CORDÃO DE SÃO FRANCISCO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de dezembro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica: 2.230

Quando criança, nas minhas incursões pela caatinga bruta, capoeiras e margens de riachos, treinava na escola da vida com os matutos. Aprendi, entre outras coisas, a descascar laranja com as unhas, a fazer flauta de caule de abóbora, comer das cercas de arame o melão-de-são-caetano, brincar com o chumbinho e o fio-de-ouro, identificar os indivíduos da fauna e da flora. Entre os vegetais, gostava de sugar flores daquilo que sempre chamei de espinheiro. As flores longas e amarelas que rodeavam o núcleo cheio, pontiagudo e macio pareciam com espinhos. Fazia igual ao beija-flor (colibri, bizunga), degustando o néctar, gostoso, de ínfima quantidade. E somente agora, compadre venho a descobrir nome e serventia da planta formosa do Sertão.
CORDÃO DE SÃO FRANCISCO (FOTO/DIVULGAÇÃO).
 Conheci que o espinheiro, por mim chamado, tem o nome de cordão de frade ou cordão de São Francisco. Sua espécie é a Leonotis nepetaefolia, pertencente à família Labiatae. Originária da África pode ser encontrada na Ásia e em toda a América. Mas a surpresa não estava somente aí. Diz a botânica: suas propriedades são ótimas para problemas de rins, aliviam os gases, indicadas para dores abdominais, aliviam a circulação do sangue, desincha o pé, auxiliam nos problemas de estômago, cólica, fraqueza, reumatismo, cistite, nevralgias, febre e malária. Ajuda criança a aumentar os glóbulos vermelhos, reforça as defesas, ajuda problemas respiratórios como asma, infecção pulmonar, rinite e sinusite. Limpa os pulmões, reduz o catarro, curar tosse seca e dores de garganta.
Será que o nosso saudoso amigo Ferreirinha, cantor e mateiro, também sabia disso? Bem que ele publicou um folheto – era garrafeiro – sobre as curas pelas plantas.  A última vez em que vi o meu espinheiro foi no pátio de terra da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas. Ao avistá-lo recordei a adolescência, mas só agora conheço os seus benefícios. Não sou eu quem recomenda os seus chás.
Se fumado, o cordão de São Francisco tem o mesmo efeito da maconha.
Ô Sertão arretado! “É morrendo e aprendendo”, comadre, com hífen ou se hífen


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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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UMA VERDADE VERDADEIRA

*Rangel Alves da Costa

Uma verdade verdadeira, com se dizia por lá e que agora vou contar, pois assim a voz irretocada da história:
O home tá o restim, só o cangaço. Tomem, pela vida que leva. Coroné pensa que ele é bicho pra sustentar no lombo, pru riba das costas e pru todo lugar, a sina da dor, do sofrimento, do fardo pesado. Mai num é não. O home inté se ajoeia pru causa do peso mai adespois se alevanta.
Tem home covarde, que se ajoeia mermo e se deixa rolar no chute das bota. Mai outo não. Ninguém nasceu fio de uma égua pra ser ispizinhado, martratado, ferido naquilo que é. Argum dia vem o troco e quano o troco é bem dado entonce começa a guerra.
Só seno mermo fi da cegueira mai cega pra pensar que a pessoa, só pruque é pobe, tem de viver debaixo da sola, com as costa esperano chibata, teno que fazer as orde e as desorde mandada pelo outo. E num só isso não. A pobeza num pode ter nada pru mode o poderoso mandar acabar com tudo. Só o rico pode ter tudo, mai a pobeza nada.
Veja que desaforo da gota serena. Pru causo de intriga de terra, se achano no direito de poderoso, entonce vai e manda sangrar uma rês, duas, três, um rebanho intero. E achano que o mai fraco tem que suportar tudo isso calado. Quer tomar na força o terreninho do outo, achano que o mai fraco, o da pobeza, tem de ficar calado.
Mai existe tudo isso mermo entre pobe. Tem gente que é mai ruim que o diacho raivoso. O que dói é quano o pobe se ajunta com o poderoso pra ferrar com a vida daquele que nem tem onde cair morto. Ou quano muito tem uma casinha de barro, um pedacim de chão e duas ou três vaquinha. E uma fiarada que só.
Vida da gota é essa. Vida frebenta da gota serena é essa, seu moço. Quem vai aceitar que uma fia sua, menina nova e aina cheirano a mijo, seja deflorada por quarque um? Mai o poderoso se acha no direito de martratar a bichinha. O pior que achano que tudo vai ficar assim mermo. Fica não, seu moço. Não com pai de famia honrado e valente, que dá a vida mai num aceita uma desfeita dessa.
Num é fáci viver num mundo assim não. O pobe sempre tratado cuma escravo. No mundo sertanejo é cuma se Deus tivesse criado tudo na divisão. De um lado os que tudo pode e do outo os que nem nada pode nem nada tem. E aina pru riba uma tar de justiça pra abençoar os marfeito de quem tem poder. O pobe mata, vai preso e é esquecido, mai o rico manda matar e é cuma nada tivesse acontecido.
Quantas cova rasa, quanta cruz perdida, quanta ossada esquecida nesse meio de mundo? Tudo da pistola, do mosquetão, do clavinote, da espingarda, da arma sedenta de sangue. Tudo ofício da jagunçada a mando do coroné dono do mundo. E quano as casinha de barro e cipó fica sem dono, entonce chegue logo o dono do mundo.
Assim esse mundo. E muito mais pior do que se possa dizer. Entonce pregunto: inté quano isso vai acontecer até que o troco seja dado? E assim pruque tem veiz que o bicho sai de debaixo da sola da bota e sobe botina a riba. E vai subino mais inté chegar no ôio do poderoso e preguntar o pruquê de tanto martrato e tanta preseguição.
Entonce, quano o ôio da honra e da valentia confronta o ôio medroso do poderoso, tudo começa a desandar praquele que se achava arriba de tudo. Agora sabe que já num pode fazer tudo cuma quer sem que a valentia venha cobrar explicação. Entonce a canga é tirada das costa e aqueles tratado como bicho vai ser respeitado.
Entonce é assim que aparece um Antonho Sirvino e um Lampião. É assim que tomem aparece um Corisco, um Labareda, um Vorta Seca, um Canário, um Azulão, um Zabelê, um Sabonete, um Luís Pedro, um Cajazeira, um Balão, um Zé Sereno. Mai tomem muié valente da gota cuma Dadá, Adília, Maria Bonita, Enedina e tantas outa.
Quano a canga foi tirado do lombo, quano o home acordou sua valentia, entonce tudo mudou. O cangaço já num era feito de home tendo de suportar o peso do poder, da injustiça e do mando nas costa, mai ele mermo fazeno valer sua razão de home. E cobrando aina o preço de tanta dor sofrida no passado.
E num venha dizer que cangacero era tudo gente ruim, tudo bandido, tudo matador. Num me venha dizer que entraro na caatinga e arribaro no mundo só pra fazer mardade. Dizer assim é num conhecer a razão de tudo assim acontecer. E pior ainda: é num conhecer o outo lado. Esse sim, matador, carrasco, bandido, com o punhal do poder na mão pra sangrar toda a vida sertaneja. Quem feiz mais mardade no sertão, foi o cangacero ou o poderoso?
Conveusar é fáci demai, saber é que é difíci, seu moço. Só viu a terra tremer quem estava desprotegido. Só viu o sangue jorrar quem num tinha cuma fugir. Só ouviu o grito de dor quem tava do lado do sofrimento. Ninguém se alembra disso. Mai é preciso sempre se alembrar. E pra num tá falano bestera.


Escritor
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GRUPO DE PESQUISADORES DO CANGAÇO


João de Sousa Lima com Pereirinha, Bismarck e João Dantas.....I Campina Cangaço


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CHICO ANYSIO DISSE:



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VIRGULINO FERREIRA DA SILVA, O LAMPIÃO, VIVIA EM DESACORDO COM A RELIGIÃO CRISTÃ E AS LEIS DO ESTADO...


Por Verluce Ferraz

• Desagregado da sociedade, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu em terras do Sertão árido e lá cresceu vivendo por entre as caatingas, sem lei e nem rei. À época, a ordem social e estatal habitual era sonolenta e seguia uma espécie de “clouds” [em Inglês no original alemão. [] – nuvens (N. do T.)]. Também é interessante observar que o Nordeste vivia a calma, pouco sabendo que que estava ocorrendo no cenário político-social do país e do mundo. Algumas perturbações eram isoladas e eliminadas da mesma maneira. Mas que surge no cenário uma pessoa nascida em Villa Bella, atual Serra Talhada, a pessoa que recebeu o nome Virgulino Ferreira da Silva; para mitigar o sossego dos sertanejos. Nesse período de incubação do sossego e rompem o período de ‘vexations’ (aborrecimentos). Isso acontece, pela primeira vez nas terras sertanejas de Villa Bella – o nascimento de um Lampião Aceso, com sintomas graves psicopatológicos. De menino a homem, jamais Virgulino despertava de um curto período de repouso com a mente desanuviada; vivia sempre ativo, dia e noite, não conseguindo, é provável, chegar à paz tão desejada por qualquer ser humano racional. Cercava-se de inúmeros jovens, todos do sexo masculino, conduzindo munição e armas. Lampião dormia pouco e vivia fortemente armado e cercado de seus cabras, para o vigiar. Talvez o mito de se atribuir que na hora em que foi emboscado, estivesse com ‘as armas descansando (?)’. Tomemos por base o sua personalidade e verificamos que surgiram no cangaceiro fortes impulsos que o conduziram ao crime. O fascínora, sempre encarado pela população por causar medo e horror; o Lampião era portador de seu comportamento dominado pelo distúrbio psicopatológico, sempre munido de armas que conduzia; dominando numerosos grupos que o fortificava e protegia. Foi assim que ficou conhecido; causava temor as famílias sertanejas até o dia em que se teve confirmada sua morte. Mnteve-se resistente até que no dia 28 de julho de 1938 as polícias o surpreenderam – há muito tentavam sem sucesso, em virtude de correr de canto a outro, daí se atribuir seus modos incomuns aos das pessoas, "andarem pulando feito macacos" e sem deixar rastros (do latim rastru-, «ancinho») vestígio que alguém, algum animal ou alguma coisa deixou no solo ou no ar, quando passou; sinal; pegada; pista; indício). Foi essencial que apresentassem as cabeças dos vários cangaceiros em praça pública; imagens desagradáveis para alguns que descreveram as cenas; mas apropriada para uma confirmação pública do fato. Diante das cenas macabras alguns que foram ‘ver com os próprios olhos’ ainda expressavam intranquilidade; até subiam em árvores para enxergarem melhor, outros duvidavam do que viam e muitos presenteando-se do prazer de ver o cão morto. Muitos sertanejos em pleno século XXI, ainda persistem os nos "mitos": Virgulino, o Lampião não morreu; e puseram uma coroa, nem de espinho ou aura dos anos querubins; a coroa do crime lhe pega bem melhor. É que o estoico Virgulino vivia mesmo em desacordo com a religião; estando ajoelhado e com rezas e patuás; visitando o Juazeiro do Norte, ou Juazeiro do Padre Cícero Romão Batista. Entretanto, todas as atitudes do cangaceiro eram da negação da religião Católica Apostólica Romana, que tem nos seus Mandamentos:

• 1º - Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
• 2º - Não invocar o Santo Nome de Deus em vão.
• 3º - (......)
• 4º - Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
• 5º - Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
• 6º - Não pecar contra a castidade
• 7º - Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
• 8º - Não levantar falsos testemunhos.
• 9º - Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
• 10º- Não cobiçar as coisas alheias.

Nenhum desses Mandamentos Virgulino guardou. Nele, o Virgulino, a única coisa que parecia permanecer, não obstante, era o fato da lembrança que o pai morrera; queria justificar (aqui não cumpria o 5º Mandamento) que esse fora o motivo de entrar para o mundo do crime. Facilmente esquecia que foram suas próprias atitudes que construiu no passado, ditas consequências para o evento. Lampião hoje seria um bom paciente para os especialistas da Psicologia, - pois à época, sua cabeça ficou no Instituto Nina Rodrigues, mas apenas um crânio oco de massa encefálica não traria às pesquisas quaisquer possibilidades relevantes às ciências – lembremos que ainda estava-se utilizando o método da Escola Italiana de Lombroso.

Massa Encefálica se refere ao volume encerrado no interior do crânio, ocupado pelo encéfalo. A falta dessa substância (massa) torna-se incapaz estudos do córtex cerebral.


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LAMPIÃO E OS SETE UMBUZEIROS, A SEGUNDA GRANDE VITÓRIA.


Por João Filho de Paula Pessoa

Em Janeiro de 1932, Lampião e seu bando, uns 32 cabras, estavam na localidade de Maranduba/Se, quando souberam que uns cem soldados, de duas volantes diferentes estavam em seu encalço à apenas alguns minutos de distância. Sem tempo à dispor para traçar um plano de defesa e luta, Lampião rapidamente olhou a seu redor e contou sete umbuzeiros e logo dividiu seu bando em sete grupos posicionados atrás de cada umbuzeiro. Logo em seguida chega a alvoroçada volante dos Nazarenos, cegos de ódio como sempre, liderados por Manoel Neto, e quando perceberam, estavam encurralados num semi círculo de cangaceiros e uma chuva de balas.

Os Nazarenos cercados atiravam para todos os lados em pleno desespero, a segunda volante, de Liberato, que vinha logo atrás, ao ouvir os tiros correu para a luta e sem perceber, entraram no semi-círculo de fogo cangaceiro, recebendo também tiros de todos os lados e da mesma forma revidaram para todos os lados, ocasionando uma série de baixas por fogo amigo, atingindo vários Nazarenos pelas costas. 

Este confronto durou de meio dia ao por do sol, morreram três cangaceiros, Sabonete I, Quina Quina e Catingueira e de 10 a 14 volantes, sendo quatro Nazarenos, além dos feridos, restando Lampião novamente como vitorioso. 

Esta luta foi considerada a segunda grande vitória de Lampião, após o combate de Serra Grande. Após esta Luta o ten. Manoel Neto abandonou a campanha contra o Cangaço e seguiu carreira militar na capital pernambucana. 

(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.) 12/10/2019.


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A MISERICÓRDIA DE MERGULHÃO.



Em 1928, o Cangaceiro Sabino Gomes, célebre parceiro de Lampião, cabra mau, foi baleado por um Nazareno numa emboscada no Ceará, na Fazenda Piçarra (Jati) onde junto com Lampião e bando tinham ido pegar umas armas e munição. 

ra tarde da noite e as volantes estavam entrincheiradas na escuridão, no momento em que Sabino ultrapassava por cima de uma cerca, foi iluminado por um relâmpago e visto pelos soldados que na oportunidade atiraram acertando-lhe os “vazí” (barriga), muito ferido foi resgatado por Lampião e levado em rápida fuga, sendo que, em determinado momento, sentindo-se muito abatido, com fortes dores, o ferimento exalando odor de fezes, percebeu que não tinha chance de vida e que estava atrasando o grupo e pondo todos em risco, pediu então a Lampião que o executasse para por fim àquele sofrimento,.

Lampião disse-lhe que não matava amigos, então ele pediu uma arma, que lhe foi entregue, ao tentar atirar no próprio ouvido a arma não disparou e percebeu que ela não tinha balas, aí disse que aquilo era uma covardia, que no meio de tantos amigos, não tinha um homem para atender seu pedido, foi quando o cangaceiro Mergulhão, de seu sub-grupo, disse que se fosse mesmo de sua vontade faria o serviço. 

Sabino então, pediu um instante, fez uma oração, cobriu o rosto com um pano e disse que estava pronto, momento em que Mergulhão deu-lhe um tiro de misericórdia ceifando ali sua trajetória de vida. 

(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.) 11/10/2019.


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ENTREVISTA COMPLETA DE EVERALDO CARVALHO CONCEDIDA À EQUIPE DO CEEC PARA O DOCUMENTÁRIO "ASSIM ERA DADÁ – A VIDA PÓS CANGAÇO DE SÉRGIA DA SILVA CHAGAS".



Entrevista Completa: https://youtu.be/Xs8RqnVwfWE

Essa ação tem como objetivo facilitar o acesso de pesquisadores e do público em geral ao acervo audiovisual do Centro de Estudos Euclydes da Cunha, pois entendemos que todo conhecimento produzido por nós deve ser tratado como bem público e disponibilizado de forma democrática e gratuita.


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O EX-CANGACEIRO MORENO


Foto tirada em 2007 - a foto é do acervo da Lili Neli filha do cangaceiro.


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BEATRIZ MINHA NETA


MINHA NETA BEATRIZ COLANDO GRAU NO JOSUÉ BUFFET . PARABÉNS !

HOJE FOI UM DIA ESPECIAL DE REUNIÃO DE CULTURA DE TRÊS COLETIVOS INDEPENDENTES:


Por Hérlon Fernandes

A MUNGANGA, CARIRI DAS ANTIGAS E LAMPIÃO: GOVERNADOR DO SERTÃO.

Reunimo-nos em um grande desafio: encontrar os escombros da casa do Coronel Antônio Joaquim de Santana, na Serra do Mato, assim como para visita à Fonte da Pendência, limites de Missão Velha e Barbalha.

Encontros como esses são valorosas experiências, principalmente pela simetria dos ideais e paixão desinteressada pela preservação da nossa história.

Além da convergência dos nossos objetivos, encontramos pelo caminho o Sr. Antônio Vaqueiro, homem simples, típico sertanejo, nascido e criado naqueles rincões, onde ouviu histórias escabrosas sobre o poderoso coronel, braço forte de Lampião, peça-chave nessa simbiose coronelismo x cangaço. Foi o Sr. Antônio quem nos apontou com precisão o que restou da Casa Grande do Coronel Santana. Lá o que persiste inabalável é o velho bambuzal citado pela crônica ao longo dos tempos.

Estreitamos os laços, do lado de fora da rede virtual, braços estendidos à amizade e ao altruísmo necessário à causa histórico-cultural.

Muito obrigado, Bruno Yacub, Roberto Jr. e José Francisco, pelo banquete de sabedoria, sem esquecer das doces mangas que encontramos pelo caminho!

“A simplicidade é o último degrau da sabedoria.”
(Khalil Gibran)


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