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quinta-feira, 13 de abril de 2023

MARIA: MÃE E FILHA

 Por Hélio Xaxá


No teu ventre o amor fez morada

Por obra do Espírito Santo.

Da tua fé, A Luz, foi gerada

Que fosse para todos, portanto.


Por tua Luz, a paz nos foi ensinada

Tanta sabedoria causava espanto...

Na tua dor, a vida nos foi revelada:

Jesus, o teu sorriso e o teu pranto.


Oh, Virgem de Nazaré!

Oh, Mãe Pura e santificada!

Fomos salvos por tua fé

Fé por Deus inspirada...


Oh, Maria, Mãe de Jesus!

Oh, Filha Predileta de Deus!

Tua fé é a nossa Luz

Jesus nos caminhos meus.

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NO SERTÃO...

Por José D. Diniz


No sertão tem água no pote

Morcego mora na gruta

Não existe mais matuta

O mocó mora em serrote

O jegue se agrupa em lote

Na novena tem festejo

E o galo come o sobejo

Que as galinhas deixam no chão

Para cantar bem o sertão

Tem que ser poeta e sertanejo


Eu aprendo muito cedo

Tirar leite de uma vaca

Cavar buraco para estaca

Fazer de um chifre brinquedo

Minha mãe me ensinou o segredo

Para fazer um bom queijo

Fazia do gado o traquejo

Em bom cavalo alazão

Para cantar bem o sertão

Tem que ser poeta e sertanejo


É simples a cultura nossa

Temos panela de barro

O brejeiro é um cigarro

A casa as vezes uma palhoça

Sendo para cantar a roça

Descrevo e não gaguejo

Tem muito percevejo

Capulho de algodão

Para cantar bem o sertão

Tem que ser poeta e sertanejo


Foi no sertão que eu amei

Dei o meu primeiro abraço

Consegui o meu espaço

Uma garota conquistei

O que eu nunca imaginei

Que após o primeiro beijo

Vinha o mais forte desejo

Pousar em meu coração

Para cantar o sertão

Tem que ser poeta e sertanejo.


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NO COLÉGIO ESTADUAL

 Clerisvaldo B. Chagas, 13 de abril de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.863

Estudando para relançamento dos “Canoeiros do Ipanema”, documentário, na Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva, no próximo dia 19, pela manhã. Missão prazerosa em mostrar para alunos, professores e demais funcionários, esse episódio dos canoeiros que a nova geração ignora. Muito bom voltar ao lugar onde iniciei minha carreira profissional no Magistério e onde fui o primeiro diretor eleito, pela unidade. Assim aproveito também para rever o mundo do meu trabalho por tantos anos na vida.  Já no dia seguinte, estarei, se Deus quiser, na Escola Estadual Prof. Aloísio Ernande Brandão (Cepinha), para uma palestra sobre Santana do Ipanema e também relançamento dos Canoeiros para aquela plêiade da educação.

COLÉGIO ESTADUAL, INAUGURADO EM 1964 (FOTO: LIVRO 230, B. CHAGAS).

Na Escola Estadual, contaremos com o diretor Fábio Campos, escritor e prefaciador do nosso documentário. E no Cepinha, contaremos com o assessoramento do prof. e escritor Marcello Fausto, perito nos preparos de slides para palestrantes. E se numa escola iniciei minha carreira, no Cepinha eu a encerrei, mesmo faltando alguma coisa burocrata para a aposentadoria. E para falar sobre a história de Santana, precisamos saber se o tema é o miolo da história ou suas periferias (episódios relevantes, que escapam dos escritos). Os canoeiros, por exemplo ficaram na periferia e só agora os estamos resgatando, assim como as indústrias calçadeiras e os curtumes santanense, também resgatados agora com o título de “Santana: Reino do Couro e da Sola” e episódios da histórica “Igrejinha das Tocaias”. Tudo será desdobrado em nossas palestras dependendo do interesse das plateias.

E lá vai eu descobrir onde estão as fotos antigas, tempos em que só contávamos com o lambe-lambe para comprovar os textos. A da segunda cheia de Santana, 1960, canoeiros atravessando em canoas uma camioneta, vencendo o riacho Camoxinga, as pontes de madeira que eram levadas pelas cheias e multidão contemplando os estragos em 1915, a primeira ponte de cimento sobre o afluente do Ipanema em 1947, a margem direita do rio completamente desabitada, O grande poço do Juá que servia de cenários para os navegantes da época ou as últimas casas da Avenida Barão do Rio Branco início das aventuras fluviais dos heróis do Ipanema.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/04/no-colegio-estadual-clerisvaldo-b.html

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A FOTOGRAFIA DE MARIA BONITA QUE NÃO ERA A CANGACEIRA.

Por João de Sousa Lima

Há anos, durante minhas pesquisas, em uma das visitas a Santa Brígida, fui com o irmão de Maria Bonita, o senhor Ozéias Gomes de Oliveira, entrevistar o soldado João Calunga. Foi João Calunga o homem que prendeu a Cangaceira Ana Bandida.

A conversa entre nós três rendeu algumas horas e quando solicitei os documentos de João para fotografar, do meio da carteira caiu uma pequena fotografia de uma mulher e quando perguntei quem era ele falou que era de Maria Bonita antes de ser Cangaceira. Junto com Ozéias ficamos por minutos apreciando a imagem e Ozéias achou mesmo parecido com a irmã.

O João perguntou se eu queria a fotografia e de imediato aceitei o presente.

Essa foto eu disponibilizei para sair em alguns jornais e livros, outras pessoas divulgaram a imagem sem citar a fonte de quem era.

Passamos em torno de uns 13 a 15 anos divulgando essa imagem.

Em uma das visitas a dona Hilda Gomes, irmã da Cangaceira Durvinha ela havia dito que aquela moça da foto era irmã dela e não sei porque não me aprofundei na informação. Em recente visita a minha amiga Marileide Gomes, no povoado Juá e que é sobrinha da Cangaceira Durvinha, observei a tão falada fotografia exposta em uma estante e quando a indaguei porque aquela imagem estava lá, ela me falou que estava exatamente naquele local porquê era a mãe dela, a senhora Santina Gomes de Sá, irmã da Cangaceira Durvalina Gomes de Sá.

Estava o mistério desvendado, a foto que foi tão divulgada como sendo Maria Bonita, na verdade é Santina Gomes de Sá irmã da Cangaceira Durvinha.

Quem utilizou a imagem e repassou como sendo Maria Bonita, em outra oportunidade atualizem em seus trabalhos essa informação e vamos em frente.

Cabe a nós, pesquisadores sérios e comprometidos com a verdade, corrigir os erros e tentar ao máximo nos aproximarmos da verdade.

Não há culpas e nem culpados e aqui preservo a imagem do soldado João Calunga que pode ter recebido a fotografia tendo essa informação, sem checar a veracidade e foi assim que ele me repassou. Não creio, em hipótese alguma, que ele tenha usado de má fé divulgando dessa forma a fotografia que me presenteou. Guardo a honra e a memória do soldado como também a de Ozéias Gomes de Oliveira quanto às informações, pois além da idade dos dois já avançadas na época, a análise que fizemos no momento foi muito rápida e houve o engano para todos.

Sigamos então o caminho da história e da verdade.

Paulo Afonso, Bahia, 12 de abril de 2023

João de Sousa Lima

Escritor e Historiador

Membro da ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço.

Membro da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

Membro da ALPA - Academia de Letras de Paulo Afonso

Presidente do IGH - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso.

Membro da ASLA - Academia Santabrigidense de Letras e Artes.

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CASO VOCÊ, ESTUDANTE DO CANGAÇO, QUEIRA ARQUIVAR - ENVIADO NO DIA 20 DE JANEIRO DE 2017. - E-MAIL ENVIADO PARA MIM POR MOEMA COVELLO ARAÚJO NETA DO FAMOSO CANGACEIRO LUIZ PADRE.

Por José Mendes Pereira

Moema Covello Araújo

Este foi um e-mail enviado para mim por Moema Covello Araújo, neta do famoso cangaceiro Luiz Padre, primo legítimo do mais famoso ainda o cangaceiro Sinhô Pereira. Ele foi o primeiro e único patrão de Lampião como fora da lei.

Sinhô Pereira e seu primo Luiz Padre

Segue abaixo:

Amigo José Mendes Pereira, no dia 17/de janeiro de 2017, faleceu em Palmas/TO, meu tio Vilar Araújo e Póvoa, irmão do meu pai Hagahus e terceiro filho do casal Luis Padre e Amélia Póvoa.

Filhos do cangaceiro Luiz Padre: Da esquerda para a direita: Vilar, Wilson e Hagahus

O sepultamento ocorreu na cidade em que morava: Dianópolis/TO, dia 18/01/2017.

Abraço
Moema Araújo

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O CHOCALHO DA DISCÓRDIA

 Por Ruy Lima


Lampião e seu Inimigo nº 1

O que tem um chocalho a ver com a intensa rivalidade entre Virgulino Ferreira (mais tarde o famoso Lampião, o Rei do Cangaço) e José Alves de Barros (nome de registro de José Saturnino ou Zé Saturnino) seu vizinho e companheiro de vaquejadas e farras? Tudo!

O chocalho é um instrumento, tipo sineta, fabricado artesanalmente, que se põe no pescoço de animais, para que, com o movimento destes, se produza um som. Nenhum chocalho tem som igual ao outro. Daí a sua particularidade para identificar o animal, ao longe, bem como a quem ele pertence.

A inimizade entre Virgulino e Zé Saturnino teve início em 1914, tendo como elemento principal a quebra de um acerto por parte de Zé Saturnino na pega de uma novilha indomada, solta na caatinga. 

Os dois haviam feito um pacto que só pegariam a novilha quando estivessem juntos. Tratava-se de uma questão de honra, ficando acertado que na terça-feira seguinte os dois iriam pegar o animal.

“Naquela segunda-feira , Virgulino foi à feira em Vila Bela e Zé Saturnino foi ao campo. De repente, defrontou-se com a novilha. Sem pensar em nada, muito menos no trato que havia feito com seu companheiro, partiu para cima da mesma. Nem precisou correr muito, derrubou-a no chão, pondo na mesma o chocalha da garupa da sua sela. Depois que soltou o animal foi que se deu conta de que teria descumprido o combinado com Virgulino. Enquanto pensava no que iria dizer ao seu amigo, a danada da garrota, num piscar de olhos, desapareceu na caatinga, que nem mesmo o tinido do chocalho se ouvia mais.”

“Zé Saturnino sabendo que o seu par de vaquejada, desde menino pequeno, queria ser o maior em tudo e não admitia perder para ninguém, ficou apreensivo com a reação desse quando soubesse do que tinha acontecido.

A essas alturas, o melhor seria dizer a verdade e justificar a sua falha. Mas, o difícil mesmo seria o seu parceiro aceitar as suas desculpas.”

Ele sabia que Virgulino iria ficar irritado, chamá-lo de tudo quanto fosse de impropérios, como já era de seu costume.

“Virgulino era assim, desde criança. Se as coisas não fossem de seu jeito, disparava fortes agressões verbais contra as pessoas envolvidas. Não era um sujeito benévolo.”

“Realmente, Virgulino não acreditou no companheiro e foi direto para o local onde pastavam os animais da fazenda Pedreira, de Saturnino.

“Logo que adentrou à caatinga escutou o som de um chocalho, reconhecendo sem demora tratar-se do chocalho da garupa da sala de seu amigo Zé. Foi lá conferir. Para sua surpresa estava o objeto no pescoço da tal novilha. Não ficou nada satisfeito com o que viu, como sempre, queria ser o melhor em tudo e, para provar que também seria capaz de pegar aquele animal arredio, não pensou duas vezes, em poucos minutos já estava com a bicha braba no chão. Todavia, estranhou que a mesma não tivesse corrido tanto, a ponto de chegar a pensar que ela estava doente e, por essa razão, Zé Saturnino havia conseguido pegá-la. Já iria soltá-la quando se lembrou que não valia a pena dizer que também teria derrubado a novilha, pois haveria de provar. Foi aí que teve a ideia de amassar o chocalho, como prova da sua ação, e assim o fez, sem pensar que a melhor opção seria tirar aquele gizo e entregá-lo para o seu dono e, quem sabe, tudo poderia ter ficado em paz. 

Todavia, não foi o que aconteceu. Virgulino julgou, erradamente, que o amigo estava passando-o para trás e, por isso, não o perdoou. Tinha mania de perseguição.”

Em resumo, Zé Saturnino não ficou nada satisfeito com a atitude agressiva do amigo em ter amassado o seu chocalho de estimação. Teve uma cerrada discussão com Virgulino, chegando a quase se atracarem, não fosse a intervenção dos seus pais. A partir dali, a amizade de ambos se arrefeceu, em relação também aos irmãos de Virgulino.

Ruy Lima 03/11/2018
Fonte: “PEGADAS DE UM SERTANEJO – Vida e memórias de José Saturnino” – Antônio Neto e José Alves Sobrinho

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CORONEL JOÃO DANTAS DE OLIVEIRA – DE ALIADO A INIMIGO DE JESUÍNO BRILHANTE

 Por Dr. Epitácio Andrade

De aliado incondicional no Saque à Cadeia Pública de Pombal (1874) a inimigo mortal depois da recusa de Jesuíno Brilhante em aceitar empreita para assassinar Juvêncio Vulpis Alba (professor que denunciou aquele controverso ataque à unidade prisional mais segura do interior paraibano), a história do coronel João Dantas de Oliveira parece que sempre orbitou em torno de Jesuíno Brilhante. Segundo registros paroquiais, ele nasceu em 1814, provavelmente em Patu. Depois mudou para Pombal, Paraíba, onde adquiriu título da guarda nacional e ocupou importantes cargos, inclusive foi responsável pelo controle da Cadeia pública, quando foi atacada por Jesuíno para libertar seu irmão Lucas Brilhante. Envolto em querelas e questões políticas, regressa para Patu, Rio Grande do Norte, onde constrói sua fortificação, alia-se aos Limões e passa a orquestrar o fim de seu agora arqui-inimigo, Jesuíno Brilhante.

Segundo Luís da Câmara Cascudo, era afeito à magia. Nas ruínas de sua casa grande, localizada no sítio Patu de Fora, podia-se observar a existência de um “caritó”, onde seriam acondicionados objetos totêmicos e alquímicos, como amuletos, pólvora e venenos. É possível que neste ambiente bélico-místico tenha sido confeccionada a munição que feriu mortalmente Jesuíno Brilhante. Em 1981, quando realizavam trabalho de campo para elaboração da Revista de História em Quadrinhos sobre Jesuíno Brilhante, os pesquisadores Aucides Sales e Emanoel Amaral encontraram o cadeado e a chave do casarão que pertenceu ao coronel Dantas, cuja simbologia representa seu poderio senhorial. Esses achados históricos estão contidos no acervo museológico da Estação Cultural de Patu. João Dantas de Oliveira é personagem do filme “Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro”, de William Cobbett(1972), onde aparece numa cena confabulando aos Limões. Pesquisas historiográficas mais apuradas precisam ser realizadas para melhor esclarecer o elo entre o coronel João Dantas de Oliveira e Jesuíno Brilhante, bem como, ampliar a compreensão sobre o cenário histórico e sociocultural do Sertão imperial no Oeste Potiguar e limites com a Paraíba.







Enviado pelo o autor.

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COITEIROS DE LAMPIÃO - PARTE FINAL

Por Rei Dos Cangaceiros

Enquanto Seu Pedro era coiteiro do rei do cangaço, seu Elias era adversário de Lampião, isto é inimigo dos dois, volante policial, tanto de Lampião como de seu Pedro. - Clique no link abaixo e conheça a histórias destes dois guerreiros. http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/1972/imprime58350.htm


Ana Maria dos Santos, dona Nô (ao lado do grande pesquisador e escritor João de Souza), que reside em Triunfo, Pernambuco. Ela foi batizada por Lampião, seu pai era coiteiro do cangaceiro. O nome do pai dela era João Zeferino dos Santos e sua mãe chamava-se Maria Joana da Conceição.

Dona Nô nasceu no dia 14 de abril de 1919 e encontra-se viva, completará 94 anos de idade daqui a dois meses, reside em um dos bairros da cidade pernambucana, vive cercada por filhos, netos e amigos. Encontra-se lúcida e gosta de contar as histórias da época do cangaço. Dona Nô foi casada com Manoel Pedro, irmão do cangaceiro Luiz Pedro, homem de confiança de Lampião. Ela diz que junto com Luiz Pedro seguiu o irmão Ulisses Pedro para o cangaço, ficando poucos dias na companhia de Lampião. Luiz Pedro ficou até a morte no dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico.

Na sua certidão de nascimento que se encontra no museu de Triunfo tem a comprovação do batismo e do apadrinhamento, onde lê-se padrinho: Virgolino Ferreira da Silva. Documento que marca a história dessa mulher que viveu momentos festivos na presença daquele que foi o mais famoso cangaceiro do Nordeste Brasileiro.


Arlindo conheceu Lampião ainda adolescente e seu Avô João da Varge e seus pais Quinca e Aristeia foram grandes coiteiros de Lampião.

A sua residência servia de coito e era sempre um dos lugares preferidos pelos cangaceiros para realizarem os famosos bailes.

A casa ainda encontra-se em pé, porém com algumas paredes semi-destruídas.


Vicente (sobrinho de Pedro de Cândido) o homem que levou a máquina de costura a pedido de Lampião para o coito de Angico. (Ainda é vivo e reside em Poço Redondo).

Paulo Gastão e o coiteiro Pedro (Qual o Pedro?)

Paulo Gastão e dona Especiosa, costureira de Lampião.


Durante 16 anos o padre Kherle foi vigário na terra natal de Lampião. O cangaceiro devotava-lhe grande admiração e respeito, sempre o obedecendo. Foto de 1919 quando foi pároco em Arco Verde, PE.


4. O coronel João Carvalho Sá foi um dos maiores coiteiros de Lampião, dono de muitas terras, foi deputado, constituinte na época do Cangaço. Na sua moradia, em Jeremoabo, no Estado da Bahia, tem uma fazenda por nome Espaduada, onde o Rei passava com frequência.


Coronel José Abílio, (de branco), chefe político de Bom Conselho, coiteiro de Lampião. - Clique no link para saber mais sobre o coronel José Abílio - http://agrestemix.blogspot.com.br/2013/08/historia-do-coronel-jose-abilio-em-bom.html


Major Pedro Sampaio Xavier, fazendeiro da Fazenda Ipueiras, no município de Serrita-PE. - Clique no link para você saber mais sobre o Major Pedro Xavier, da Fazenda Ipueiras - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/02/o-combate-da-fazenda-ipueiras-serrita.html

Coronel Zé Inácio, de Barros-CE. - Clique neste link abaixo para você conhecer mais um pouco sobre o Major José Inácio de Barros. - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/05/major-ze-inacio-foi-aqui-que-tudo.html

FIM!

Obervação: Aqui terminamos os coiteiros de La Lampião, mas não significa que ele só teve  estes homens em sua rede de coiteiros, ao contrário teve muito mais homens da sua confiança e também muitos traidores durante a sua trajetória de maldades no nordeste brasileiro.

Fonte: facebook
Página:  Rei Dos Cangaceiros
Link: https://www.facebook.com/virgulinoferreira.ferreira.5?fref=photo

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Postado por Mendes e Mendes 

TESOURO DA MESMA MINA

 Autor: José Di Rosa Maria

1
Sou das entranhas da terra
Que pariu Chico Traíra,
Um poeta caipira
Do sítio Pau de Jucá,
Região que quando Deus
Passou cheio de alegria
Derramando poesia
Fez chover grosso por lá.
2
Sou dum lugar onde há
Cordel bom gravado em disco
Do mestre Antônio Francisco
Que tem poema bem feito...
Por muito canto espalhado
Pelo mundo sem fronteira,
Sem medo de ter quem queira
Sair botando defeito.
3
Sou dum torrão de proveito,
Terra de Câmara Cascudo,
Grande fonte de estudo
Do folclore brasileiro,
Berço natural também
De Severino Ferreira
Uma brilhante bandeira
Do repente pioneiro.
4
Sou do chão que tem o cheiro
Da sublime poesia,
De Elizeu Ventania
O inventor da canção,
Sou conterrâneo também
Do poeta Chico Antônio
Verdadeiro patrimônio
Cultural da região.
5
Sou do pedaço de chão
Onde Dosinho nasceu,
Artista que escreveu
Eu não vou, vão me levando,
E doido também apanha...
Sucessos nos carnavais,
Lá em Campo Grande jaz
Quem tanto viveu criando.
6
Sou do canto que cantando
Luiz Campos, num baião
Fez uma bela menção
A tratadeira de “fato”
E nas rodas de charadas
Ganhou mais do que perdeu,
E foi famoso no seu-
Bairro Lagoa do Mato.
7
Sou compatriota nato
De Joaquim Crispiniano,
Cordelista veterano,
Escritor e bacharel,
Ministrador de palestras,
Político e bom colunista,
Agrônomo, radialista,
Professor e menestrel.
8
Sou da terrinha fiel
De Fabião das Queimadas,
Poeta de consagradas
Obras que fez como artista,
É muito justo lembrar
Renato Caldas também
Que a nossa terra tem
Como famoso trovista.

https://www.facebook.com/jose.ribamar.3939

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JOANNA EPIFÂNIA

 Por Adelson Mota

Dona Joana Epifania dos Santos, Joanna Facão, foto cedida a mim pelo neto

Joanna Epifânia dos Santos, de Uauá e o Sr, Manoel José Cardoso, depois passou a ser mais conhecido, como José Felix.

Lampião soube que o Sr. José Felix tinha informado uma volante da passagem do Bando, que ali estiveram, e jurou se vingar.

Certo, e o fez. Capturou o casal, e Dona Joanna Epifania dos Santos, Joanna Facão, assim ficou conhecida.

Lampião juntou os dois em Praça publica e deu uma surra na pobre mulher, grávida de oito meses, e raspou sua genitália com um facão, e bateu nas nádegas dela bem forte com os lados do facão

Já o Sr. José Felix, Lampião diz: "Agora você vai ver o que acontece com quem trai Lampião!

E mandou que Ajoelhado ficasse e enfiou um punhal pela clavícula até o estômago, e riam do pobre José Felix E antes disso, colocou os dois pelados, em cima de um Jumento. Dona Joanna, mesmos assim, ganhou a criança. Depois deste triste episódio em Uauá, Bahia, fatos ocorrido em Abril de 1931. 

A foto colorida me foi fornecida pelo neto de dona Joana Epifania dos Santos, e inédita, e não autorizo ninguém colocar carimbos e marca d’água, com seus nomes.

Adelso Mota, Historiador Amador contador de história do Cangaço na Bahia e na nossa região, a criança que dona Joanna esperava nasceu. Uma Menina Anália dos Santos.

Foto livro, Cangaço na Bahia, Cavalos do Cão professor historiador Rubens Antônio.

Foto livro, Cangaço na Bahia, Cavalos do Cão professor Historiador Rubens Antônio.

Manoel José Cardoso, depois passou a ser conhecido como José Felix, esposa de Dona Joanna Epifânia dos Santos, Joanna Facão. - Acredito que esta foto pode ser do Sr. Isaías Cardoso filho do casal. - Adelson Mota.



Foto cedida pelo escritor Rubens Antônio.

Foto cedida pelo escritor Rubens Antônio.

Joanna Epifânia.

Este acredito ser Isaías Cardoso filho do casal. – Adelson Mota.

https://www.facebook.com/groups/179438349192720/?multi_permalinks=1736412030162003&notif_id=1681218673295678&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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