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sábado, 19 de agosto de 2017

O CÃO DO POÇO E MANECA

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.718

No meu livro inédito: “O Boi, a Bota e a Batina; história completa de Santana do Ipanema” existe uma página com o mapa do comércio de Santana, década de 1960. Todas as casas comerciais, nomes, proprietários, localização, do espaço Senador Enéas Araújo, Praça Cel. Manoel Rodrigues da Rocha e Largo da Feira. O mapa contém, inclusive, todos os comerciantes e seus lugares no antigo “prédio do meio da rua” e no “sobrado do meio da rua”, demolidos na gestão Ulisses Silva. Na esquina defronte o museu estava à loja de tecidos de meu pai. Do lado de cima, negociava com café, o Maneca (pai da professora Mariluce). Depois o Maneca mudou-se para ser o nosso vizinho de baixo mantendo o seu Café denominado por todos de Bar de Maneca. O vizinho de cima passou a ser o comerciante de tecidos Jaime Chagas que foi vice-prefeito em Santana.
Estátua ao jegue. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).
Maneca fazia um café muito gostoso e ele mesmo dizia que misturava o café AFA de primeira com o de segunda. Todos gostam do café que faço em minha casa, mas não há uma só vez que eu não diga que é o café de Maneca. Gente finíssima e querida por todos, às vezes o proprietário tomava uma ou outra e ninguém notava, a não ser em virtude de algumas ações estranhas. E quando um vereador sentou à mesa e começou a pedir o café por várias vezes, Maneca respondia lá de dentro: “já vai!”. O vereador, enquanto isso ia colocando açúcar do antigo açucareiro de vidro que ficava à mesa, na mão e comendo.  E quando Maneco chegou com o café, entregou a xícara e retirou o açucareiro sem nada dizer. Pensando que Maneca iria trocar o objeto, o vereador perdeu a paciência e indagou: “Maneca, e o açúcar?”. O dono disse: “Você já comeu o açúcar, agora se rebole para misturar”. Já o mestre Alberto Nepomuceno Agra, sentou à mesa e pediu um queijo, duas ou três vezes. Maneca veio de lá, colocou um queijo inteiro de um quilo no prato de Alberto e retirou-se calado. “O que é isso Maneca?”. “Você não pediu um queijo?”.
Trabalhava no bar o garçom, alto, boca grande e bobalhão, apelidado Cão do Poço. O apelido vinha de coisas sobrenaturais que estavam acontecendo no Poço das Trincheiras, lugar de origem do garçom. Cão do Poço dormia no próprio bar. E quando o prefeito Ulisses Silva mandou deixar um monte de pedras para calçamento defronte o salão paroquial, Cão do Poço deve ter feito alguma raiva ao patrão. Quando o garçom pediu o chaveiro para dormir no bar, Maneca passou a chave na porta de ferro e indicou o monte de paralelepípedos da rua, dizendo: “Hoje sua cama é aquela”. Pendurou o chaveiro no cós da calça e foi embora.

Nem um anjo pediu pelo Cão do Poço.
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SEPULTURA DE UM MILITAR QUE COMBATEU A COLUNA.

Por Rubens Antonio

Guia de sepultamento e sepultura, no Cemitério do Campo Santo, em Salvador, de Fernando Miguel Pacheco Chaves, oficial do Exército morto em perseguição à Coluna Invicta, mais conhecida como Coluna Prestes, em 1926, na Bahia.

"A Noite", 9 de julho de 1924


"A Noite", 9 de julho de 1924





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SOBRE UMA POLÍTICA NACIONAL PARA OS FERTILIZANTES

Por Saul Ramos de oliveira*

Os fertilizantes são insumos agrícolas essenciais para uma agricultura produtiva, competitiva e também sustentável. É através da aplicação de fertilizantes que se atinge maior produtividade por área, melhora o desempenho fisiológico das plantas, possibilita o cultivo em solos de baixa fertilidade natural, diminui o aumento da área plantada e consequentemente do desmatamento, etc. Todos esses fatores serão cruciais para o aumento dos lucros dos produtores e da agricultura nacional como um todo.

No entanto, esse importante insumo se mostra como um dos mais caros para os produtores onerando muito os custos de produção. Nas cidades de Sorriso (MT) e em Uberaba (MG), os custos para a produção de soja subiram 17,8% e 8,6%, respectivamente. Sorriso, para se plantar um hectare de soja em abril/2015, foi gasto de R$ 2.045,63 contra R$ 1.737,21 em abril/2014. Em Uberaba foi gasto de R$ 1.955,94/ha em abril/2015 contra R$ 1.800,53/ha em 2014. 

Fertilizantes e defensivos foram os insumos que mais impactaram os custos de produção. Na cidade de Sorriso, o aumento com fertilizantes e defensivos foi de 24,7% e em Uberaba, de 14,5% (1).

Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontaram que fertilizantes e outros insumos foram responsáveis pelo grande aumento do custo de produção da cultura do milho nas safras de 2015/16. De acordo com os dados, esses insumos corresponderam por: 0,14% do custo de produção em Mato Grosso, 65% no Paraná, 65,72% no Rio Grande do Sul, 72,65% em Mato Grosso do Sul, 73,86% em Goiás, e 79,69% em Minas Gerais (2) .

A Conab também verificou que entre os anos de 2010 a 2016 ocorreram enormes variações dos preços de vários tipos de fertilizantes (2) . Essas variações podem ser explicadas por uma série de fatores como: compra de fertilizantes em escala por grandes produtores, mercado internacional (alta e baixa do dólar), especulação financeira, etc.

Esse cenário causa um impacto extremamente negativo na vida do produtor rural, pois o mesmo fica submetido a essas flutuações, o impedindo de realizar um planejamento agrícola a longo prazo e de saber se irá ter condições financeiras para fertilizar suas plantações.

Esses problemas referentes aos altos preços dos fertilizantes e das irregularidades do mercado prejudicam ainda mais os médios e pequenos produtores.

Sem políticas governamentais efetivas de subsídios para a compra desse insumo, muitos não têm acesso devido aos altos preços. O valor do frete tende a encarecer ainda mais a aquisição de fertilizantes por parte desses produtores.

Estes problemas que tanto prejudicam grandes, médios e pequenos produtores só ocorrem devido à falta de uma política nacional para os fertilizantes. O Brasil não tem soberania sobre suas reservas minerais e nem da comercialização dos fertilizantes. Em média, anualmente, o Brasil gasta cerca de 28 milhões de toneladas de fertilizantes, o problema é que 75% desses fertilizantes são de fonte estrangeira (3).

A perda da soberania nacional diante dos fertilizantes ocorreu na década de 90 com os planos de privatizações do governo Collor, mas nem sempre foi assim. Nas décadas de 40 até início da década de 90 o governo brasileiro teve grande protagonismo da exploração e venda dos fertilizantes, além do setor privado ter sido mais dinâmico e mais competitivo com mais empresas voltadas para esse ramo.

As primeiras empresas privadas desse setor realizavam misturas do tipo NPK através de matérias primas importadas, isso ocorria devido à pequena exploração e a não descobertas de minas nacionais. Contudo, essas importações eram feitas de forma favoráveis através de medidas de cambio. Essa fase ficou conhecida como I Plano Nacional de Fertilizantes (4).

Na década de 70 é criado o II Plano Nacional de Fertilizantes com a intenção de diminuir a dependência externa, se investindo na produção de matérias primas fosfatadas e nitrogenadas, também foi no ano de 1976 que foi criada a Petrobras Fertilizantes S.A (Petrofertil), essa empresa, posteriormente, ainda iria adquirir a Ultrafértil, Fosfertil e a Nitrofertil. Assim, a Petrofertil tinha grande monopólio da exploração e da comercialização dos fertilizantes nacionais. Na década de 80, o governo federal ainda iria lançar um segundo plano nacional de fertilizantes, esse plano tinha como objetivo explorar minas de rochas fosfáticas nos estados de Minas Gerais e São
Paulo (4).

Com o inicio da década de 90 e as políticas neoliberais do governo, o Brasil perdeu a soberania da sua produção de fertilizantes. Em pouco tempo a exploração e venda dos fertilizantes foram ficando cada vez mais monopolizada, atualmente poucas empresas dominam o mercado, entre elas estão grandes grupos multinacionais.

A perda do monopólio estatal dos fertilizantes causou impactos negativos para toda a agricultura nacional, altas e instabilidade nos preços dos fertilizantes, aumento nos custos de produção dos agricultores, menor produção por área, além de impossibilitar agricultores menos capitalizados do acesso a esse importante insumo. A
falta de regulação estatal nesse setor também causou impactos negativos no setor privado.

Antes das privatizações da década 90 havia muitas empresas privadas competindo no setor, aos poucos, pequenas e médias empresas foram sendo absorvidas por multinacionais formando monopólios. Também vale destacar que os insumos importados possuem tarifa zero, além de não pagar ICMS, em contrapartida, os empresários brasileiros são tributados em operações interestaduais variando entre 4 a 8,4% (5).

É necessário que o estado volte a ter a soberania dos fertilizantes, é uma necessidade nacional para o aumento do abastecimento interno dos alimentos e na geração de empregos e renda. Deve-se entender que não se trata de uma coisa qualquer, fertilizantes são insumos estratégicos para a soberania alimentar e da agricultura de qualquer nação. Esses insumos possuem características finitas, isso já é motivo suficiente para o estado ter papel de destaque na sua exploração e em um planejamento estratégico para racionalização e uso.

Atualmente já existe uma corrida mundial por exploração de novas minas para a produção dos fertilizantes. Sem uma gestão planejada dessas minas, uma nação não tem como garantir a produção de seus fertilizantes, sem essa garantia não se poderá fertilizar as culturas agrícolas e aumentar a produtividade para obter soberania alimentar e lucros para a economia nacional.

O Brasil tem pleno potencial para retomar a produção de fertilizante e ter destaque nesse setor. Em nosso território tem boas reservas de rochas fosfáticas e potássicas, com a descoberta do pré-sal será possível aumentar a produção de gás natural e consequentemente a de fertilizantes nitrogenados. Se for adotada uma política nacional poderá diminuir a dependência externa, e quem sabe até com o desenvolvimento das tecnologias e dos investimentos se tornar independente em alguns fertilizantes.

Até este ano o governo federal tem um meta de investimentos com valor de 18,9 bilhões de dólares para produção de fertilizantes com intuito de diminuir a dependência externa, esses esforços ficaram sob responsabilidade, em especial, da Vale Fertilizantes e da Petrobrás (6).

Porém, esses esforços necessitam ser acompanhados de políticas mais abrangentes como a monopolização do setor pelo estado. A Petrobrás já possui Know-how e investimentos nessa área, com isso, seria muito fácil e viável reestruturar a petrofértil Uma parte do mercado poderia ser aberto para o setor privado, no entanto, será necessária uma regulação estatal para impedir a formação de monopólios, isso descentralizaria a produção nacional e também proporcionava concorrência a empresa estatal.

Novas possibilidades mais sustentáveis também podem ser feitas. 

Nesse grande projeto, um setor de investimentos para a produção de fertilizantes orgânicos e organo-minerais também é necessário. Com a grande pecuária que o Brasil tem, grandes quantidades de excrementos podem ser aproveitadas para a fabricação de fertilizantes, além de uma grande biomassa de sua agricultura.

O Brasil já tem quadros técnicos para levar esse projeto adiante e capital de sobra, só basta vontade política e mais nada. A luta por fertilizantes a preços acessíveis é uma luta de todos os agricultores nacionais, cabem aos mesmos se conscientizar desse problema, que por sinal é muito pouco discutido, para exigirem das autoridades soluções rápidas e concretas. Os agricultores também precisam entender que a soberania nacional sobre os fertilizantes e a busca por auto suficiência não se tratam de propostas ‘’esquerdistas’’ e sim de uma necessidade para manter suas próprias lavouras produtivas e lucrativas hoje e no futuro.

* Engenheiro Agrônomo e Mestre em Horticultura Tropical pela UFCG.

REFERÊNCIAS

(1) CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Custos De Produção Agrícola. Disponível em:http://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0001131001468869744.pdfpdf. Acesso em <04 de Ago de 2017>.
(2) CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Compêndio de Estudos Conab v. 1. Brasília: Conab, 2017. Disponível em: https://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_05_17_15_41_25_7_compendio_de_estudos_comportamento_dos_precso_dos_insumos_agricolas_milho_e_soja_- _volume_7_2017.pdf . Acesso em <04 de Ago de 2017>.
(3) Correio Braziliensi. Brasil pode aumentar dependência de importação de fertilizantes. Disponível em :
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/10/14/internas_econo mia,452479/brasil-pode- aumentar-dependencia- de-importacao- de-fertilizantes.shtml. Acesso em <04 de Ago de 2017>.
(4) Fernandes, Eduardo, Bruna de Almeida Guimarães e Rômulo Ramalho Matheus (2009). “Principais Empresas e Grupos Brasileiros do Setor de Fertilizantes”, BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 29, p.203-228.
(5) IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração). 2015. AUDIÊNCIA PÚBLICA “Para debater a importância da exploração do potássio para agricultura brasileira. Disponívelem: http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00006000.pdf . Acesso em <04 de Ago de
2017>.
(6) ESTADÃO. Indústria de adubo do Brasil prevê investir US$18,9 bi até 2017.
Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,industria-de- adubo-do-

brasil-preve- investir-us18- 9-bi- ate-2017,125256e . Acesso em <04 de Ago de 2017>.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O MUNDO DE TODO MUNDO

*Rangel Alves da Costa

O mundo é uma imensidão, como já disse o viajante do alto mais alto do cume mais alto da montanha mais alta. E quanto mais lançava o olhar adiante, viajando pelas paisagens e horizontes, mais parecia estar apenas no início de tudo aquilo que poderia avistar.
Eis o tamanho do mundo: uma imensidão. Nas suas vastidões, o além muito além de tudo. Regiões desconhecidas, lugares desabitados, distâncias jamais alcançadas. Mas também os apertos das cidades grandes, as teias do subdesenvolvimento, o inacreditável.
Continentes, mares, oceanos, desertos, tudo fazendo parte desse imenso imundo. Mosteiros, santuários, igrejas, templos sagrados, tudo em meio aos quintais, aos terreiros de umbanda e de candomblé, aos pórticos de seitas desconhecidas, pois tudo no mesmo mundo.
Uma choupana de palha nos confins do mundo africano. Um santuário nas montanhas tibetanas. Moradias fincadas nas friezas hostis siberianas. Casebres toscos espalhados pelas distâncias nordestinas brasileiras. Jardins avarandados e floridos no mundo europeu. Tudo parte de um só mundo. Vasto. Imenso, parecendo sem fim.
Um mundo tão imenso que no seu vão cabe o esperado e o inesperado, o encantador e o desesperador, o alegre e o triste, o grandioso e a pequenez. Um mundo que é de paz e que é de guerra, que é riqueza e da pobreza, que é da acolhida e da brutal perseguição. Tantos jardins floridos e tantos rios de sangue correndo.
No ser humano, as raças, as crenças, os credos, os mitos, os conceitos e os preconceitos, se alastram em suas feições e matizes próprios. Religiões que se combatem e se comungam, tradições que se perpetuam ou dilaceram no tempo, crenças que se esfacelam pela descontinuidade de seus valores.
Um mundo tão contrastante como impiedoso a muitos. De um lado a riqueza e a bonança para tantos e de outro o menos de o nada ter. A mesa cheia, farta, volumosa, de uns, e a barriga sempre vazia de outros. Milhões de famintos catando grãos na areia, catando o pão nos lixões, enquanto outros se fartam nos luxos e consumismos.
Calçadas, ruas e vielas de um mundo só, único, com sua imensidão. E pelas calçadas vão passando os solados, os ternos e os paletós, enquanto que pelas mesmas calçadas se estendem as mãos estendidas, os rogos por uma esmola qualquer. Uns que simplesmente passam e outros que simplesmente ficam.
Um mundo de mãos em orações, de corpos ajoelhados, de mãos entrecruzadas em preces. Mas também um mundo do terror, da barbárie, da desumanidade sem fim. Muito se pede a paz, muito se prega a paz, mas os ataques continuam ceifando vidas por todos os lugares, os terrorismos continuam ensanguentando nações inteiras.
Um mundo de águas tantas, de florestas tantas, de plantações e colheitas. Porém correndo o risco de escassez de água, de comida, de campos para a plantação. Ora, os desertos vão se formando por todo lugar. Assim nas distâncias arenosas como nas selvas urbanas e os seus seres fugindo de outros seres. O homem cada vez mais lobo do homem.
Há uma favela aqui outra acolá, favelas pelo mundo inteiro. Barracos, palafitas, moradias indignas e desumanas. Prédios suntuosos, edifícios majestosos, tudo no requinte e na ostentação. E tudo num mundo só, mas parecendo dois mundos que se ladeiam sem ao menos se conhecerem.
Um mundo de todo mundo, mas de pessoas desiguais até em si mesmas. Pessoas que se desconhecem e negam de vez a existência do próximo. Daí ser um mundo de tantos e de tão poucos, um mundo tão solitário que talvez caminhe sozinho pelo próprio mundo.
Mas este é o mundo de todo mundo. E não há outro mundo que não este.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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CAMPANHA EM PROL DA PRESENÇA DO POETA MOSSOROENSE ANTÔNIO FRANCISCO NO PROGRAMA ENCONTRO COM FÁTIMA BERNARDES

Por Caio César Muniz

O poeta cearense Bráulio Bessa vive exaltando a genialidade do nosso poeta maior Antônio Francisco, no entanto ainda não rolou a iniciativa de levá-lo ao Programa Encontro com Fátima Bernardes.


Sugiro adotarmos uma campanha:
Quem apoia, repete.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO TRILOGIA

PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO TRILOGIA 2017

Delmiro Gouveia

QUINTA-FEIRA 
Dia 07 de Setembro de 2017

19h – Noite Solene de Abertura 
Museu Regional Delmiro Gouveia
"Museu da Pedra"
19h20min – Formação da Mesa de Autoridades
19h30min – Hino Nacional
19h35min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por: ANA LUCIA SOUZA e RANGEL ALVES DA COSTA

19h45min - Fala das Autoridades
MANOEL SEVERO
PATRICIA BRASIL RODRIGUES
CELSINHO RODRIGUES
PREFEITO PADRE ERALDO CORDEIRO

20h05min - Entrega de Diploma ao Museu da Pedra

Por: ELANE MARQUES e MARISTELA MAFUZ

20h10min – Entrega de Títulos "Amigo do Cariri Cangaço"
Por: NARCISO DIAS e URBANO SILVA

20h30min - Lançamento e Conferência de Abertura
"100 Anos de Angiquinho"
JOÃO DE SOUSA LIMA

21h30min - Coquetel de Abertura 


Delmiro Gouveia

SEXTA-FEIRA 
Dia 08 de Setembro de 2017

8h30min – Saída para Angiquinho

9h30min – Visita Guiada ao Complexo de Angiquinho

11h - Conferência
"Quem tem Água não Morre Pagão"
JORNALISTA ANTONIO GALDINO DA SILVA

11h45min - Entrega de Diploma ao Complexo de Angiquinho
Por: ARCHIMEDES MARQUES e ANTONIO VILELA

12h - Conferência
"O Legado de Delmiro Gouveia para a CHESF"
ENGENHEIRO FLÁVIO MOTA

MESA
CELSINHO RODRIGUES
MUCIO PROCÓPIO
WESCLEY RODRIGUES

13h - ALMOÇO

15h - Universidade Federal de Alagoas

15h10min - Conferência
"Quem Matou Delmiro Gouveia"
PESQUISADOR E ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA
Considerações Históricas
MEMORIALISTA CELSO RODRIGUES

15h50min - Conferência
"As Quatro Vidas de Volta Seca"
PESQUISADOR E ESCRITOR ROBÉRIO SANTOS 

MESA:
ADERBAL NOGUEIRA
RAUL MENELEU MASCARENHAS
JORGE REMÍGIO

17h30min - COFFEE BREAK

18h30min - Lançamentos

"Lampião em 1926"
LUIZ RUBEN BONFIM

"100 Anos da Fábrica"
ZECA QUEIROZ

"Lampião na Historiografia de Sergipe"
ARCHIMEDES MARQUES

19h30min - Conferência
"Delmiro Gouveia , O Mito"
PESQUISADOR VOLDI RIBEIRO
MESA:
IVANILDO SILVEIRA
JUNIOR ALMEIDA
LUIZ RUBEN BONFIM


 Água Branca

SÁBADO 
Dia 09 de Setembro de 2017


8h30min – Saída para Água Branca

9h00min – Solenidade de Boas Vindas
Auditório da Secretaria de Educação de Água Branca
Coral da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição

9h10min - Formação de Mesa
Hino Nacional com Orquestra Filarmônica Santa Cecília

9h15min - Fala das Autoridades
MANOEL SEVERO
EDVALDO FEITOSA
PREFEITO JOSÉ CARLOS

9h30min - Entrega de Prêmio para Melhor Redação sobre o Cangaço

9h40min - Coral da Melhor Idade 

9h50mim - A Saga de Maria Bonita
RITA PINHEIRO

10h - Xaxado de Raiz
QUIRINO SILVA e CÉLIA MARIA

10h30min - Visita ao Centro Histórico de Água Branca
Visita a Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Visita a Casa do Barão de Água Branca

11h - Visita a Fazenda Cobra de Ulisses Luna
"Quem foi Ulisses Luna"
EDVALDO FEITOSA

12h - Almoço Sertanejo no Distrito de Quixabeira
MACIEL SILVA

13h30min - Missa do Vaqueiro em Quixabeira
PADRE JOSÉ APARECIDO, PADRE ERALDO, PADRE JOSÉ CORDEIRO

Procissão dos Vaqueiros & Aboio
Encontro de Sanfoneiros
CECÍLIA DO ACORDEON

15h30min - Distrito de Santa Cruz do Deserto
Sepultura dos Pais de Virgulino Ferreira - Lampião

16h30min - Mirante do Calvário
Por do Sol no Mirante do Calvário

Piranhas

DOMINGO 
Dia 10 de Setembro de 2017


8h – Saída do Porto Fluvial de Piranhas
Catamarã

9h30min - Grota do Angico


Cariri Cangaço Trilogia 2017
DELMIRO GOUVEIA - ÁGUA BRANCA - PIRANHAS

Realização:
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
PREFEITURA MUNICIPAL DE DELMIRO GOUVEIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUA BRANCA

Patrocínio:
MFTUR

Apoio Institucional:
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC-GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GFEC-GRUPO FLORESTANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
GRUPO LAMPIÃO, CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO O CANGAÇO
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO

https://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/08/programacao-cariri-cangaco-trilogia.html

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