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sábado, 31 de março de 2012

PC do B – 90 anos de luta em favor do Brasil

Por: José Cícero
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Neste mês de março comemoramos com muito entusiasmo e alegria o aniversário dos 90 anos de gloriosa existência do Partido Comunista do Brasil(PC do B). De quebra, a mais antiga agremiação política em atividade no Brasil. Um verdadeiro recorde histórico, da mais absoluta resistência e combatividade em defesa da soberania e da democracia do povo brasileiro.
Militantes do PC do B, comitê Municipal de AURORA - Ceará.
Trata-se, portanto, de um partido audaz e diferenciado, cuja marca da sua atuação política durante todo este tempo, tem sido a luta aguerrida e determinada em prol da construção democrática, como pressupostos fundamentais para o estado de direito e a cidadania da nação. De tal maneira, que mesmo depois de tantos anos de batalha, trilhando os mais difíceis e tortuosos caminhos, o PC do B se reafirma diante da realidade, como um partido de idéias avançadas e propostas inovadoras. Sem, no entanto, precisar se desfazer dos seus inalienáveis paradigmas, teóricos, ideológicos e marxistas na defesa intransigente do socialismo progressista e democrático. Como sendo a verdadeira saída para os intermináveis conflitos, sociais, políticos e econômicos por que passam atualmente a maioria das nações planetárias que há muito optaram pelo capitalismo.

Um partido que conseguiu sobreviver com altivez e ousadia a todos os reveses de uma história de percalços e às vezes não muito linear, diante dos chamados princípios da ética política e sociológica mundial. Um partido que nunca se deu por satisfeito diante das teorias paquidérmicas neoliberalizantes.
Razão pela qual foi sempre à luta – na expressão mais lídima do termo. Ao ponto de não hesitar um só instante quando precisou enfrentar frente a frente os inimigos da nação e do socialismo. Tendo como um dos exemplos mais gritantes e heróicos, a célebre guerrilha do Araguaia – quando valorosos e destemidos militantes não capitularam aos anos de chumbo de tão sanguinolenta ditadura milita. E assim, decidiram lutar pagando com a própria vida o preço da liberdade; a ter que abdicar do sonho da felicidade coletiva.
Portanto, foi artífice e protagonista de uma resistência sem precedente na história do Brasil na busca incessante dos direito do povo. Nunca deixando de acreditar na possibilidade de um dia puder usufruir da liberdade e do estado democrático como alicerces básicos para a democracia cidadão e a cidadania popular a que vivenciamos hoje. Sem que esqueçamos, sua contribuição em lutas mais recentes que redundaram na história eleição de Lula - o 1º presidente operário do Brasil. Um verdadeiro nocaute nos interesses espúrios das elites.
Enfim, são 90 longos anos de pura combatividade e resistência destemida, contra os imperialistas de plantão em prol de um Brasil livre e soberano. 90 anos de luta contra os verdadeiros cupins da história. Terríveis ladrões do suor e do sangue dos operários/trabalhadores desta nação que ninca se dera por vencida.
Este é o PC do B que mesmo após nove décadas de profícua existência, ainda se evidencia como um partido profundamente jovem, vez que se mantêm identificado com os mais altos e atuais sentimentos e aspirações da sociedade brasileira. Fruto e semente dos esforços de bravos combatentes. Gente consciente, que não ainda agora não desiste e nem se entrega ao desânimo de crer no futuro. Multidões do campo e das cidades, dos mais diversos rincões e matizes sociais. Jovens e velhos. Estudantes,intelectuais, aposentados, trabalhadores e profissionais liberais... Todos juntos a engrossarem as grandes fileiras dos que ainda não perderam a capacidade de sonhar por uma país potencial.
Na firme esperançae de, coletivamente, construir um Brasil diferente, próspero, renovado e fraterno. Socialmente justo e igualitário. O Brasil socialista dos nossos sonhos... Uma nação moderna, livre, culturalmente avançada e economicamente desenvolvida para o bem de todos os seus filhos.
Eis aí a grande bandeira de 90 anos de luta do PC do B que hoje, mais do que nunca, tremula com muito mais força e empolgação cívica no mais alto panteon deste Brasil continental.
Viva o PC do B nos seus bravos e heróicos 90 anos de vida!
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José Cícero
Dirigente do Comitê Municipal do PC do B
Secretario  municipal de Cultura e Esporte -
Aurora – CE.
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Uma Biografia ao aniversariante do dia - Adailton Macedo

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Pequenas Considerações Biográficas...
José Adailton Macedo - É o mais novo dos quatros filhos de Francisco José de Macedo(Chico Amor) e da Srª. Francisca Risalva Santos Macedo(Dona Risalva). Nascido aos 31 de março de 1967 no sítio Volta na região do Pavão município de Aurora-CE.
Veio ao mundo, como ele mesmo costuma dizer “sem posses e num ambiente humilde de uma modesta casinha de taipa”. Porém, como a maioria dos conterrâneos do seu tempo, teve a marca do trabalho como um exemplo de virtude que até hoje vem sendo seguido.
É casado há vinte e dois anos com Srª. Maria Rozilange de Macedo(dona Rose), de cujo feliz matrimônio nasceram dois filhos: Pedro Henrique e Rodrigo Macedo.
Agropecuarista e empresário de profissão, Adailton Macedo também atuou por mais de oito anos como diretor do Hospital Geral Ignêz Andreazza do seu município, onde teve as suas primeiras experiências como um administrador audaz e competente.
É por assim dizer, um homem de princípios – como poucos que ainda militam na política deste país. De longe, a mais nova liderança política de Aurora e porque não dizer, do próprio Cariri. De cujo ramo familiar já se destacaram políticos consagrados, tais como o ex-prefeito João Antonio de Macedo(João de Zeca) e o atual deputado federal Raimundo Macedo – seus tios.
Estreou na vida política aurorense no ano de 1997 quando foi eleito vereador pela primeira vez e, (diga-se de passagem), com uma boa votação. Sucedendo no legislativo municipal o seu próprio pai - o ex-vereador ‘Chico Amor’.
Desde então, tem sido elogiado por todos, como um político de reconhecido destaque, notadamente em face do alto nível da sua atuação corajosa, inteligente e pioneira em defesa dos mais altos interesses da sua gente.Sua trajetória política, portanto, é de fato de vencedor.
Por força da sua atuação absolutamente marcada pela coerência, combatividade e sintonia popular foi alçado ao cargo de vereador por mais duas eleições, ambas com expressivas quantidades de votos. Tendo sido, por via de conseqüência detentor de três mandatos consecutivos na vereança de Aurora.
Sua visão de futuro, aliada a uma enorme vontade de trabalhar pelos seus conterrâneos o fez prefeito(hoje do PMDB), sob a aclamação absoluta e democrática do povo aurorense.
Uma vitória histórica que, como se ver, tem sido destacável diante do processo de desenvolvimento e modernidade por que passa atualmente, todo o município. Um modelo de administração que, além de participativo e transparente, tem sido motivos de fartos elogios não somente dentro dos quadrantes municipais.
Em se tratando da sua operosa gestão a frente dos destinos do seu torrão natal, certa feita o emérito advogado filho da terra - Paulo Quezado, o chamara de “O roceiro que deu certo...”
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José Cícero
Secretário de Cultura
Aurora – CE.
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EM TEMPO: Neste dia tão especial em que se comemora a data do seu natalício, queremos desejá-lo nossos mais sinceros Votos de um Feliz Aniversário, elevando nossas orações aos céus; rogando ao bom Deus que o proteja, ilumine e guarde. Cobrindo-o igualmente da mais plena graça com paz, saúde e prosperidades, tanto em espírito quanto em matéria.

LEIA MAIS EM:

www.cariricangaco.com
WWW.jcaurora.blogspot.com

FOTO: ARQUIVO CARIRI CANGAÇO - SECULTE.

Enviado pelo Secrtário de Cultura de Aurora-CE:
José Cícero

ALCINO E O DIÁRIO DA VIDA (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

ALCINO E O DIÁRIO DA VIDA

Quietinho, se recuperando aos poucos no leito hospitalar – e juro que daria tudo na vida para trocá-lo por uma rede num sombreado de arvoredo ou mesmo por esteira em noite enluarada -, talvez esteja ouvindo o ecoar distante do som da viola caipira, da harmonia cantante de Tonico e Tinoco, dos quais é incomparável admirador.

Mas também pode ser que na sua mente esteja uma velha radiola tocando música que ao mesmo tempo retrata seu lado radialista e também sua verve compositora, em letra de sua autoria que Dino Franco musicou e brilhantemente canta ao lado de Mouraí:

“No nordeste brasileiro/ Uma onda se espalhou/ Na voz da Rádio Xingó/ Com seu apresentador/ Foi uma benção divina/ A um povo sofredor/ O violeiro cantando/ Sertão, viola e amor/ O cavaquinho do samba/ Num canto se encostou/ O tamborim fez silêncio/ Pra longe se retirou/ A natureza sorriu/ Ouvindo seu trovador/ No rádio leu-se a mensagem/ Sertão, viola e amor/ Cantigas e mais cantigas/ De um tempo que já passou/ As trovas apaixonadas/ Do poeta cantador/ Histórias de vaquejadas/ Maravilhas, sim senhor/ Me alegra quando ouço/ Sertão, viola e amor/ No nordeste, leste, oeste/ O povo se admirou/ Ouvindo a Rádio Xingó/ E seus poemas de amor/ Canta, canta minha gente/ Pois violeiro também sou/ O Brasil todo conhece/ Sertão, viola e amor” (“Sertão, viola e amor”, de Alcino Alves Costa e Dino Franco).

Mas se eu pudesse, assim como filho que conhece suas preferências, cantaria baixinho no seu ouvido uma velha canção sertaneja composta por ele lá pelos idos dos anos 70, que deu nome a disco de Clemilda em 1973 e fez enorme sucesso, tratando dessa imensa fé e religiosidade do povo sertanejo. O velho poeta certamente que gostaria de ouvir sua “Seca Desalmada”:

“Visitei o Juazeiro que fica lá no sertão/ Havia muito romeiro escutando um sermão/ Eu também fui escutar/ Prestei bastante atenção/ Perguntei quem era o padre/ Meu Padim Frei Damião que vinha da eternidade/ Pra salvar o meu sertão/ O sertão está passando uma grande provação/ É a seca desalmada acabando com o cristão/ Mas temos um defensor/ Meu Padim Frei Damião/ Padim Ciço Foi embora/ Para o céu Deus o levou/ O romeiro do sertão de tristeza até chorou/ Mas agora vive alegre/ O santo Padre voltou”.

Outro retrato não é senão desse sertão tão seu, decidindo um dia desmontar de vez do galope atravessado da política e subir no lombo manso de qualquer montaria que o fizesse cortar vereda e caatinga, encontrar o verdadeiro homem, conhecer a verdadeira história, e depois contar tudo a seu modo, num palavreado sempre lírico, poético, tão cheiroso como o perfume do mato.

Mas Alcino, o poeta sertanejo, o bardo da saga nordestina, continua ainda na estrada em busca das conclusões para tantas dúvidas ainda existentes. Por enquanto, ferido na alma por espinho de quipá ou talvez ponta de mandacaru antigo, repousa na tapera dos homens bons que preservam a vida. Apenas lutam pela preservação, pois sobre toda conservação somente Deus saberá.

A tapera é mais distante, ali não tem uma lua bonita como o sertão de lá, não há amanhecer com cantar passarinheiro nem violeiro no vinil a lhe dar prazer em viver. Nessa tapera de outro barro, bonito, vistoso, todo iluminado, também não tem aquela boa vizinhança com seus amigos que se avolumam noutra estante agora também silenciosa à espera do retorno do seu amigo pesquisador.

Digo aos livros que não entristeçam não; os coiteiros preparem o caminho para o retorno do herói, cangaceiros, jagunços e volante baixem as armas para a festa da alegria; beatos e missionários estendam suas cruzes, os crentes na divina providência cantem o seu louvor pela vitória da vida. Pelo mesmo caminho que o fez sair apressado, retornará calmamente para cumprir com o restante de sua missão.

Ah, os amigos estão ansiosos para esse dia chegar, o instante do retorno, o reinício da vida que resta viver, talvez o começo pela metade. E já tem gente indo naquela direção, já andando pela mataria rumo a Nossa Senhora da Conceição do Poço Redondo para abraçar o amigo, cada um portando no coração a arma mais poderosa do mundo que é a fé. A fé em Deus.

Ivanildo Silveira,


Juliana e Júlio Ischiara,

Paulo Gastão,

Manoel Severo,

Rostand de Medeiros, Kiko Monteiro,

José Mendes Pereira,

Carlos Eduardo,

Rubinho,

Aderbal Nogueira, Professora Luitgarde,

João de Sousa Lima,

Lemuel Rodrigues,

Anildomá Willians,

Arquimedes Marques e tantos outros e muitos mais, já guarnecem seus embornais, seus alforjes, já pingam água nos seus cantis para não perder o foguetório. E vai ter pífano e viola, aboio e toada, e um sertão todo contente porque seu filho estará voltando.

E logo chegará esse dia. Por enquanto Alcino ainda descansa nessa tapera improvisada, se recuperando dos sustos do tempo e buscando as forças necessárias para preencher as páginas da vida que ainda estão em branco.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Descalço, pela estrada... (Poesia)

Por Rangel Alves da Costa

Descalço, pela estrada...


Meu pé
amigo do espinho
amigo da dor
passo no desalinho
olhou pro sapato
e disse que fosse
caminhar sozinho
mas não devia
ter feito isso
podia muito bem
vender o calçado
cheio de enfeite
e depois comprar
uma estrada
só minha
cheia de pedra
e areia cortante
quente demais
mas estrada
e só minha.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

sexta-feira, 30 de março de 2012

Comentário

Por: Kidelmir Dantas

Comentário de Kidelmir Dantas sobre o artigo "Fotos de cangaceiros", publicado neste blog:

Ô, Mendes!
Esta relação feita pelo Pe. Bezerra Maciel, não está parecendo com aquela do grupo que atacou Mossoró? Afora alguns nomes, a maioria está nela. Inclusive SABINO, que morreu em menos d'um ano após o ataque a Mossoró em 13 de junho de 1927. JARARACA? Deve ter sido outro! Temos que ver a data desta prisão do Mineiro Que o Padre gostava de romancear, lemos isto no seu trabalho, agora que fazia o milagre da ressurreição... É novidade... Pelo menos pra mim.

Kydelmir Dantas Mossoró - RN.

De Mossoró para a 'bagunça' em Salvador: conheça a história da dupla que parou a capital baiana


Por: Gilvan Reis - gilvan.reis@redebahia.com.br
Pais de gêmeos presos com maconha na av. Paralela virão a Salvador para buscar filhos

Os gêmeos Diogo e Diego Leão chamaram a atenção dos soteropolitanos pelas fantasias irreverentes e discursos surreias

O que era para ser uma viagem séria de cunho político, virou piada nos principais meios de comunicação da Bahia. Dois roqueiros, vestidos como manda o figurino, chegam no principal corredor de Salvador, a Av. Paralela, param o carro em horário movimentado, travam a pista, descem para fazer flexões no asfalto em pleno calor baiano, se confundem em explicações e histórias sem pé nem cabeça, tripudiam das autoridades locais e trocam carícias incestuosas diante das câmaras. Pode até parecer encenação, mas a história dos gêmeos de Mossoró, Diego e Diogo Leão, é bem mais comovente do que parece.

Nascidos e criados no interior do Rio Grande do Norte (RN), à 300 km da capital Natal, os dois jovens, de 28 anos, sempre levaram uma vida tranquila. Estudaram no Colégio Dom Bosco e depois na Rede Geo de ensino. Filhos de pais comerciantes - Nilza Leão e Francisco Leão - os gêmeos sempre tiveram uma educação mais severa, quase conservadora, segundo amigos da família. Dessa formação, inclusive, teria vindo o gosto pela rebeldia do rock.

Juntos, ingressaram na Faculdade de Direito e cursaram somente os quatro primeiros semestres. É que nos anos iniciais da graduação o sonho de formar uma banda e de seguir carreira artística pareceu-lhes mais promissor do que a toga e os tribunais. Foi aí que, com o amigo Rafaum Costa, fundaram o grupo indie Leões de Minerva e começaram a se destacar na cena alternativa da cidade. Shows, participações em eventos, festivais e um intenso trabalho de dedicação à música.

Numa destas surpresas da vida, quando a empolgação já tomava conta dos garotos, a
notícia de que Rafaum pretendia deixar o grupo, em outubro do ano passado, deu início a uma série de transtornos na vida dos gêmeos e dos demais parentes. Preocupados com as apresentações já agendadas e com a proximidade da turnê, eles não suportaram a carga e tiveram o primeiro surto.

"Eu me lembro que isso ocorreu uma semana antes do nosso filho completar um ano. Eles tinham começado a trabalhar na pastelaria da família e estavam levando uma vida mais normal. Na crise, ele [Diogo] dizia que tinha matado o nosso filho, falava coisas sem nexo mesmo, fora da realidade. Ele não tinha noção do que dizia", diz Iana Gongalves Fontes, 24 anos, ex-namorada de Diogo, com quem teve uma criança, Apolo Gongalves Leão de Moraes. Segundo
ela, os dois chegaram a receber medicamentos, foram tratados em Fortaleza, no Ceará, onde ficaram 15 dias, mas acabaram saindo por vontade própria.

Nos meses subsequentes, eles se recusaram a tomar a medicação orientada e seguiram para Natal. Na capital, fizeram um
curso sobre a profissionalização e empreendedorismo de bandas. Voltaram decepcionados com as aulas, acharam que era uma enganação e ficaram indignados com a situação da cultura no município. "Foi aí que tiveram a ideia de sair daqui para discutir o sistema cultural com a presidenta Dilma Rousseff. Todo mundo sabia que eles estavam indo para Brasília, não houve surpresa nisso. E só levaram a roupa do corpo", conta Iana.

Mesmo sem ter a confirmação ainda de que o carro utilizado, um Chevrolet Ágile,  foi tomado com ou sem autorização do
pai, a mãe de Apolo acredita que os seis mil reais encontrados com a dupla sejam mesmo da família. "Os pais deles não tem conta em banco, não tem cartão de crédito, guardam tudo no cofre de casa. Seria mais fácil o acesso para eles". Além da quantia, outro elemento que fez com que a polícia baiana concluísse que os jovens não estavam no estado normal foi a presença de uma quantidade considerável de maconha dentro do veículo.

Nos depoimentos, diziam que, no trajeto de Mossoró,  viam placas estranhas com nomes deles. A mãe de Apolo, entretanto, afirma desconhecer o uso da maconha na rotina dos jovens. "Eles eram certos. Queriam trabalhar duramente para ver o sucesso da banda". Opinião semelhante foi compartilhada por um comerciante da cidade, próximo da família dos jovens. "Nunca fizeram nada de errado. São boas pessoas. Até imaginei que eles apreciassem a erva, mas que não usassem por conta do trabalho mesmo".
Surtos
Apesar disso, outra pessoa que conviveu com a dupla e que prefere se identificar, confirma que parte do surto veio pelo uso abusivo de drogas. "Em Mossoró tem muita gente rica e pouca coisa para fazer. Eles começaram a usar drogas muito pesadas como daime, muito pó (cocaína), ácido e fizeram muitas coisas erradas por lá. Roubaram os pais e inventavam que tinham sido contratados. Essas coisas", relata.

A questão financeira é uma das características mais presentes nos surtos. "Eles ficam preocupados com o dinheiro. Diogo é o que mais fala, sabe? Diego é mais observador, mais calado". Neste segundo dia de detenção, na Delegacia de Roubos e Furtos, eles caíram no choro e não demonstraram mais a mesma habilidade ou gracejo para falar sobre a legalização da'cannabis', discussão que eles, consumidores de maconha desde os 21 anos, alegam ter sido o mote da viagem.

"Quando liguei para o Diogo e ele me disse que estava passando pela Bahia não imaginei que fossem parar na Av. Paralela. Desde que eles viajaram quem sente mais a falta deles é o filho. Perguntou no dia que eles saíram e vive perguntando porque o Diogo e o Diego também sempre, todos os dias, vinham ver e brincar com Apolo.", afirma Iana. Segundo ela, Diogo, nestes um ano e seis meses, tem sido um pai exemplar: "Ele não é o tipo de homem que só dá a pensão e pronto. Ele participa de tudo. Isso tudo é um pesadelo".

A dupla aguarda em Salvador a
chegada de um familiar que deverá ajudar na liberação. Os pais seguem em Mossoró esperando a resolução do caso. Depois que soube do ocorrido, a mãe, segundo depoimentos, tem tido febres e não está em condições de dar declarações.
Vídeos do Youtube

Cangaço


As causas do surgimento do cangaço foram de natureza variada. A pobreza, a falta de esperanças e a revolta não foram as únicas. Isso é mais que certo. Mas foram estas circunstâncias as mais importantes para que começassem a surgir os cangaceiros. Muitos, como dissemos, eram pequenos proprietários, mas mesmo assim tinham que se sujeitar aos coronéis. Do meio do povo sertanejo rude e maltratado surgiram os cangaceiros mais convictos de que lutavam pela sobrevivência.
- Se não me dão os meios de conseguir, eu tomo. - pareciam dizer.
Virgolino Ferreira era um trabalhador. Do tratamento duro e injusto que o trabalhador Virgolino Ferreira e sua família receberam surgiu Lampião, o "Rei do cangaço ".
Lampião nunca foi um líder de rebeliões ou um ídolo que servisse para a formação de camponeses revoltados. Política nunca foi parte de sua vida. Mas as populações humilhadas e ofendidas viam em Lampião um exemplo, naquele meio termo entre temer o que ele era e querer ser igual a ele, quase a justificar sua existência de bandoleiro errante.
Lampião subverteu a ordem imposta, mesmo que não fosse esse seu objetivo. Latifúndios que, durante décadas e até mesmo séculos imaginavam-se intocáveis, sentiram o peso de sua presença e o terror das consequências do não atendimento de suas exigências.
O caminho que Lampião traçou nas sendas da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, hoje claramente observado nos mapas e na memória viva da história do cangaç ;o, praticamente não foi alterado nos últimos 60 anos. E pouco, talvez nada, será alterado durante os próximos 60 anos ou mais.
Onde lutou Lampião ainda estão, nos dias de hoje, as sobras da subserviência, a presença maciça da ignorância, a exploração dos pequenos e dos humildes. E, de forma geral, também a indiferença nacional continua a mesma.
A economia brasileira progrediu, mas esse progresso deixou de lado a estrutura caótica e ultrapassada das distâncias sertanejas.
Existem dois países neste nosso Brasil: um mantém a mesma ordem, a mesma estrutura e os mesmos vícios do passado; o outro caminha para o progresso, modificando-se e modernizando-se, seguindo os modelos apresentados por outras nações.
No norte-nordeste até a imagem física das localidades permanece quase a mesma do século passado. Quase nada mudou desde os tempos em que Lampião decidiu que não seria mais o trabalhador Virgolino Ferreira, já que não valia a pena. E o pouco de paciência que tivera se acabara por causa dos abusos.
Se quase nada mudou, se as circunstâncias continuam as mesmas, podemos concluir que o terreno que gerou Lampião ainda está lá, esperando novas sementes. Se existe alguma germinando, neste exato momento, é difícil saber.
Talvez alguns prefiram não pensar a respeito.
O cangaço surgiu e desenvolveu-se na região semi-árida do nordeste brasileiro, no império da caatinga, nome que significa "mata branca". Não é uma área pequena, cobrindo cerca de 700 mil quilômetros quadrados.
Na caatinga existe um único rio perene, o São Francisco, o velho Chico, tão conhecido por todos. Os outros rios secam e desaparecem durante a época da estiagem, quando os únicos a não sofrer são os coronéis, muitos deles transformados, atualmente, em políticos. Se mudaram a roupagem, não mudaram os hábitos, e continuam, de maneira geral, procurando tirar o máximo proveito possível da situação.
Nos leitos dos rios secos, durante o período de nossa história, que vai de 1900 a 1940, os sertanejos cavavam cacimbas, procurando o pouco de água que ainda restava. Ainda hoje, em muito lugares, essa é uma das poucas formas de se conseguir alguma água, mesmo de má qualidade. Outra maneira era cavar à procura da raiz de uma árvore chamada umbu, extraí-la da terra e espremê-la até obter um pouco de líquido com as mesmas qualidades da água. Os cangaceiros utilizavam-se muito desta última forma de conseguir "água".
Os sertões de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe serviram de palco para o drama que envolveu milhares de nordestinos, apesar de existirem, em meio à aridez da região, verdadeiros oásis. Em Pernambuco, por exemplo, está Triunfo, a 1180 metros acima do nível do mar, onde existe uma cachoeira de 60 metros de altura. A temperatura chega a cair, durante a noite, a 5 graus, e existem árvores frutíferas em abundância. No sertão do Cariri, no Ceará, há uma região coberta de mata, formando uma floresta tropical com árvores de até 40 metros de altura. Outros exemplos de locais de clima ameno são Garanhuns e a região de Serra Negra, no município de Floresta, ambos em Pernambuco.
Já de aspecto completamente oposto, o Raso da Catarina e a região de Canudos são pontos em que a natureza aprimorou-se em deixar a terra nua e sáfara, totalmente árida.
A fauna nordestina varia dependendo do tipo de clima.
Quando Lampião andava por aqueles sertões, ali existiam onças pintadas, suçuaranas, onças pretas, veados e tipos variados de serpentes, como jararacas, jibóias, cascavéis, etc.
O gavião carcará é um dos mais conhecidos habitantes dos sertões, assim como diversas espécies de lagartos. Papagaios, periquitos, canários, juritis, azulões, pássaros pretos e emas eram também numerosos naquela época. À beira do Rio São Francisco encontrávamos jacarés guaçú, pipira, tinga, o de papo amarelo, etc.
Hoje é uma outra história, pois o homem teima em destruir a natureza.
Fonte: www.infonet.com.br

COMUNICADO

Gastei 28 minutos para postar este comunicado.
Se a Internet colaborar comigo, ainda hoje  postarei algumas pesquisas.

Blogdomendesemendes

Familia Camboa - Amâncio Raimundo Nogueira

Por: Grismarim
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Amâncio Raimundo Nogueira era filho de Raimundo Nogueira de Lucena e de Maria Xavier. Amâncio foi um abastado comerciante no setor portuário, casado com Inocência Nogueira de Lucena, sua prima , esta irmã do capitão Targino Nogueira de Lucena. Foi um abnegado habitante de Porto de Santo Antônio, tendo ali atuado com esforço, dinheiro e obstinação em favor de qualquer melhoramento que viesse beneficiar a coletividade, inclusive construindo, por duas vezes, capela para orago padroeiro dos habitantes daquele reduto. Na seca de 1877, foi o único comerciante que ali permaneceu com seu estabelecimento aberto. Os demais não se sustentaram. Era Amâncio Raimundo Nogueira benquisto, em meio de um grande circulo de amizade que desfrutava, dotado de um espírito varonil, alguns de seus filhos se tornaram alto comerciantes em Mossoró e Areia Branca, onde vários dos seus descendentes se ramificaram e formaram família. Um de seus irmãos de nome Pedro Nogueira de Lucena faleceu no Amazonas com 112 anos de idade.
Pesquisa feita por mim.
Grismarim

Mulheres Mossoroenses III - 25 de Março de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento


 
Hoje traçaremos o perfil de mais uma mulher mossoroenses que, por seus atos, por sua luta, por sua coragem, permanece nos anais da história de Mossoró. Trataremos hoje de Ana Rodrigues Braga, ou Ana Floriano, como ficou sendo conhecida e do se protesto contra a obrigatoriedade do alistamento militar para o exército e armada. Vamos aos fatos:

Mulheres Mossoroenses - III
Geraldo Maia do Nascimento
Gemaia1@gmail.com 



 
Em 30 de agosto de 1875, numa Segunda-feira, Mossoró viveu o mais esdrúxulo de seus movimentos libertatórios que foi “O Motim das Mulheres”. Naquela data, cerca de trezentas mulheres saíram pelas ruas em passeata, com o objetivo de protestar contra a obrigatoriedade do alistamento militar. 
Tudo começou quando o Gabinete do Visconde do Rio Branco aprovou o regulamento do recrutamento para o Exército e Armada. Esse regulamento teve repercussão desfavorável na Província do Rio Grande do Norte, onde várias comunidades se levantaram em sinal de protesto. Ninguém desejava que seus filhos fossem apanhados para o serviço militar, notadamente quando era sabido das intenções dos chefes políticos dominantes em darem sua preferência a filhos de adversários, como estava acontecendo em Mossoró. Desse modo, tomando conhecimento de levantes que estavam acontecendo em outros municípios, as mulheres mossoroenses promoveram uma manifestação e conseqüente passeata pelas ruas da cidade, rasgando os editais afixados na Igreja Matriz de Santa Luzia e dirigindo-se a casa do escrivão do Juiz de Paz de quem tomaram e rasgaram o livro e papéis relativos ao alistamento. Partiram depois para à redação do jornal “O Mossoroense”, onde destruíram cópias dos mesmos que ali estavam para serem publicadas. Concluída a tarefa da destruição dos editais, as revoltosas partiram para a Praça da Liberdade, onde entraram em choque corporal com um grupo de soldados da Força Pública que ali estavam para dominar a rebelião. Algumas saíram feridas, não se agravando mais o movimento, graças à interferência de pessoas neutras que foram ajudar a acabar com a confusão. 

Encabeçando o movimento estava Ana Floriano, uma mulher forte, de olhos azuis, cabelos louros e estatura considerada acima do normal para o seu sexo, juntamente com D. Maria Filgueira, esposa do Cap. Antônio Secundes Filgueira e D. Joaquina Maria de Góis, genitora do historiador Francisco Fausto de Souza. 
Logo após o movimento, o Juiz de Direito, Dr. João Antônio Rodrigues comunicou o fato ao Presidente da Província, Bacharel João Bernardo Galvão Alcanforado Júnior, que mandou instaurar inquérito contra a promotora do Motim das Mulheres, cuja peça processual desapareceu do arquivo do Departamento de Segurança Pública.
               
Em seu depoimento, o Dr. João Antônio Rodrigues afirma que o movimento contou com um número de cinqüenta a cem mulheres e que as mesmas eram lideradas por D. Maria Filgueira, mulher do capitão Antônio Filgueira Secundes, 3º suplente de Juiz Municipal deste Termo, juntamente com D. Joaquina de Tal e D. Ana de Tal, que mal aconselhadas por seus maridos e parentes cometeram o criminoso ato. O referido Juiz não admitia que o movimento tivesse partido das mulheres e sim do capitão Antônio Filgueira Secundes, seu adversário político, que assim procedera para lhe prejudicar. Quanto ao número das revoltosas? “De cinqüenta a cem mulheres”, foi o que ele disse para diminuir a gravidade do movimento. E quanto a D. Ana de Tal, tratava-se de D. Ana Rodrigues Braga, ou Ana Floriano, assim chamada por ser esposa de Floriano da Rocha Nogueira, pais do jornalista Jeremias da Rocha Nogueira, Diretor proprietário do jornal “O Mossoroense”.
               
Francisco Romão Filgueira, prócer abolicionista de 1883, falecido a 7 de setembro de 1958, deu depoimento ao historiador Vingt-un Rosado sobre o fato por ele presenciado. Segundo o mesmo, o movimento teria contado realmente com cerca de trezentas mulheres e que as mesmas eram chefiadas por D. Ana Floriano.
               
O historiador Raimundo Nonato registra que “ao tempo, Romão Filgueira era um jovem impetuoso, rapaz de boa família, exaltado, que devia se encontrar no meio da rebelião, agarrado no cós de sua mãe, Dona Maria Filgueira, esposa do capitão Antônio Filgueira Secundes, figura de prestígio do município. O jovem Romão Filgueira corria pela casa dos 16 anos fogoso e turbulento”./
Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:

CRÔNICAS E POESIAS


Millor Fernandes (*)
Quem aumenta seu conhecimento aumenta a sua dor”
(Eclesiastes, I, 18)
Não é o lar o último recesso do homem civilizado, sua última fuga, o derradeiro recanto em que pode esconder suas mágoas e dores. Não é o lar o castelo do homem. O castelo do homem é seu banheiro. Num mundo atribulado, numa época convulsa, numa sociedade desgovernada, numa família dissolvida ou dissoluta só o banheiro é um recanto livre, só essa dependência da casa e do mundo dá ao homem um hausto de tranqüilidade. É ali que ele sonha suas derradeiras filosofias e seus moribundos cálculos de paz e sossego. Outrora, em outras eras do mundo, havia jardins livres, particulares e públicos, onde o homem podia se entregar à sua meditação e à sua prece.
Desapareceram os jardins particulares, pois o homem passou a viver montado em lajes, tendo como ilusão de floresta duas ou três plantas enlatadas que não são bastante grandes para ocultar seu corpo da fúria destrutiva da proximidade forçada de outros homens. Não encontrando mais as imensidões das praças romanas que lhe davam um sentido de solidão, não tendo mais os desertos, hoje saneados, irrigados e povoados, faltando-lhe as grutas dos companheiros de Chico de Assis, onde era possível refletir e ponderar, concluir e amadurecer, o homem foi recuando, desesperou e só obteve um instante de calma no dia em que de novo descobriu seu santuário dentro de sua própria casa — o banheiro. Se não lhe batem à porta outros homens (pois um lar por definição é composto de mulher, marido, filho, filha e um outro parente, próximo ou remoto, todos com suas necessidades físicas e morais) ele, ali e só ali, por alguns instantes, se oculta, se introspecciona, se reflete, se calcula e julga. Está só consigo mesmo, tudo é segredo, ninguém o interroga, pressiona, compele, tenta, sugere, assalta, Aqui é que o chefe da casa, à altura dos quarenta anos, olha os cabelos grisalhos, os claros da fronte, e reflete, sem testemunhas nem cúmplices, sobre os objetivos negativos da existência que o estão conduzindo — embora altamente bem sucedido na vida prática — a essa lenta degradação física. Examina com calma sua fisionomia, põe-se de perfil, verifica o grau de sua obesidade, reflete sobre vãs glórias passadas e decide encerrar definitivamente suas pretensões sentimentais, ânsia cada vez maior e mais constante num mundo encharcado de instabilidade. É nesse mesmo banheiro que o filho de vinte anos examina a vaidade de seus músculos, vê que deve trabalhar um pouco mais seus peitorais, ensaia seu sorriso de canto de boca, fica com um olhar sério e profundo que pretende usar mais tarde naquela senhora mais velha do que ele mas ainda cheia de encantos e promessas. É aqui que a filha de 17 anos vem ler a carta secreta que recebeu do primo, cujos sentimentos são insuspeitados pelo resto da família. Já leu a carta antes, em vários lugares, mas aqui tem o tempo e a solidão necessários para degustá-la e suspirá-la. É aqui também que ela vem verificar certo detalhe físico que foi comentado na rua, quando passava por um grupo de operários de obras, comentário que na hora ela ouviu com um misto de horror e desprezo. É aqui que a dona de casa, a mãe de família, um tanto consumida pelos anos, vem chorar silenciosamente, no dia em que descobre ou suspeita de uma infidelidade, erro ou intenção insensata da parte do marido, filho, filha, irmãos. Aqui ninguém a surpreenderá, pode amargurar-se até aos soluços e sair, depois de alguns momentos, pronta e tranqüila, com a alma lavada e o rosto idem, para enfrentar sorridente os outros misteriosos e distantes seres que vivem no mesmo lar.
Não há, em suma, quem não tenha jamais feito uma careta equívoca no espelho do banheiro nem existe ninguém que nunca tenha tido um pensamento genial ao sentir sobre seu corpo o primeiro jato de água fria. Aqui temos a paz para a autocrítica, a nudez necessária para o frustrado sentimento de que nossos corpos não foram feitos para a ambição de nossas almas, aqui entramos sujos e saímos limpos, aqui nos melhoramos o pouco que nos é dado melhorar, saímos mais frescos, mais puros, mais bem dispostos. O banheiro é o que resta de indevassável para a alma e o corpo do homem e queira Deus que Le Corbusier ou Niemeyer não pensem em fazê-lo também de vidro, numa adaptação total ao espírito de uma humanidade cada vez mais gregária, sem o necessário e apaixonante sentimento de solidão ocasional. Aqui, neste palco em que somos os únicos atores e espectadores, neste templo que serve ao mesmo tempo ao deus do narcisismo e ao da humildade, é que a civilização hodierna encontrará sua máxima expressão, seu último espelho — que é o propriamente dito.
Xantipa, que diabo, me joga essa toalha!

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