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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SEDE DA FAZENDA COBRA DO CORONEL ULISSES LUNA, EM ÁGUA BRANCA-AL.

Por Junior Almeida

Sede da Fazenda Cobra do coronel Ulisses Luna, em água Branca-AL. 

Foi nesse local, onde o Cel. Delmiro Gouveia se refugiou em 1902, depois de ter "roubado" a sobrinha do governador de Pernambuco.

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MISSA DO VAQUEIRO EM BARAÚNA/RN

Por Kydelmir Dantas

Neste sábado 06 de janeiro de 2018, Dia de Santos Reis, estivemos na cidade de Baraúna – PB, participando da 3ª Cavalgada e 1ª Missa do Vaqueiro naquela urbe; eventos que fazem parte da Festa da Padroeira local, Nossa Senhora do Desterro. A Missa, organizada e co-celebrada pelo Padre Assis (Francisco Assis Meira), teve como celebrante principal o Padre Fabiano (vaqueiro de almas e coração). Ponto marcante na cavalgada e nesta Missa foram as presenças de dois vaqueiros, distantes na idade mas muito próximos na profissão: Seu Burrego Galdino (que completará 100 anos nos próximos meses, mas ainda lúcido e guiando seu cavalo com admirável habilidade) e Vinicius (este com 5 anos). Na chegada dos vaqueiros o coral entoou A MORTE DO VAQUEIRO (Nelson Barbalho – Luiz Gonzaga) e parte d’A TRISTE PARTIDA (Patativa do Assaré). Chamou-nos atenção as músicas que o Coral da Igreja entoou durante a Missa, sendo a maior parte delas Paródias do repertório do Rei do Baião, conseguidas pelo Padre Fabiano que nos ficou ‘devendo’ o nome do autor das paródias, citadas abaixo:

• Canto de entrada – LUAR DO SERTÃO (Catulo da Paixão Cearense)
• Ato Penitencial – SÚPLICA CEARENSE (Gordurinha – Nelinho)
• Hino de Louvor – A VOLTA DA ASA BRANCA (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
• Aclamação ao Evangelho – OLHA PRO CÉU (José Fernandes - Luiz Gonzaga)
• Ofertório – QUI NEM JILÓ (Humberto Teixeira - Luiz Gonzaga)
• Sanctus – NENEM MULHER (Pinto do Acordeon)
• Cordeiro de Deus – ASA BRANCA (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
• Comunhão – NOITES BRASILEIRAS (Zédantas - Luiz Gonzaga)
• Canto Final – SABIÁ (Luiz Gonzaga – Zédantas)


1 - chegada da cavalgada

2 - Padres Fabiano e Assis

3 - Seu Burrego Galdino e N. S. Aparecida

4 - Seu Burrego Galdino e sua neta, a cavalo

5 - vaqueiro mirim Vinicius

6 - Coral da Igreja de Nossa Senhora do Desterro.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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JOSÉ MARTINS DE VASCONCELOS


José Martins de Vasconcelos nasceu na cidade de Apodi, no dia 11 de novembro de 1874. Ainda muito moço foi para mossoró a fim de procurar trabalho e estudar. Ali, iniciou sua vida, desenvolvendo atividades modestas; foi vendedor de jornais, alfaiate, músico, para depois ingressar no jornalismo, dedicando-se ao mesmo a serviços tipográficos, instalando uma tipografia, ``O NORDESTE´´, ainda hoje em pleno funcionamento. (Não existe mais). Participou ativamente de todos os movimentos literários e políticos de sua época, fundou jornais, fez teatro, criou bandas de música, escreveu e publicou os seguintes livros: ``Saltérios de Saudades´´(poesias), ``Renovos D´Alma´´(poesias), ``O Sultão´´(poesias), ``Histórias do Sertão´´(contos), ``Goivos´´(poesias). Faleceu em mossoró aos 73 anos de idade, onde viveu e desenvolveu suas atividades de jornalista, poeta, músico, comerciante e intelectual dos mais primorosos.

MINHA TERRA (APODI)

VINHA DE LONGE, DE OUTRAS TERRAS VINHA CISMADO EM TI, A LUZ D´UM SOL CANDENTE QUANDO VISEI-TE NO TAPIZ FLORANTE, FORMOSO E ALTIVA, O MEIGA TERRA MINHA.
VI-TE CINGINDO UM ARREBOL QUE TINHA UNS NIMBOS DE OURO SOB O CÉU RIDENTE; RIA A TEUS PÉS UM ESTENDAL VIRENTE DE UM LAGO AMENO, ONDE O AMOR SE ANINHA!...
VIA A IGREJINHA DE SÃO JOÃO BATISTA, NOSSO PATRONO; E A CAPELINHA ANTIGA DO CEMITÉRIO, ONDE EU FUI BATIZADO.
QUANTA SAUDADE NESSA TARDE QUISTA TIVE DE TI, COMO DA QUADRA AMIGA DE MINHA INFÂNCIA, O MEU TORRÃO AMADO.

MOSSORÓ, 8 DE AGOSTO DE 1903
JOSÉ MARTINS DE VASCONCELOS

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JARARACA; SANTO OU BANDIDO?

Por Junior Almeida

Lampião e seus cabras andaram centenas de quilômetros do Nordeste onde roubaram, queimaram propriedades, violaram donzelas, mataram inocentes, sequestraram... Enfim, aterrorizaram o povo.

Jararaca, um dos seus cabras mais cruéis, foi baleado e preso durante a tentativa de invasão a Mossoró, no Rio Grande do Norte,em 13 de junho de 1927.


Após ser preso Jararaca foi assassinado covardemente, e a história da heroica resistência de Mossoró foi de certa forma manchada.

O prefeito Rodolfo Fernandes foi o homem que não se curvou às ameaçado Rei do Cangaço, organizou a resistência e expulsou o temido bando, salvando a cidade.

Atualmente o Memorial da Resistência, naquela cidade, dispõe de um gigantesco painel com a imagem dos cangaceiros, dando a impressão à primeira vista que aqueles foram os heróis do sangrento conflito, e uma imagem bem menor do prefeito e sua resistência.

Noventa anos depois daquele dia, no cemitério da cidade, o túmulo de José Leite de Santana, o Jararaca, é visitado como se ele fosse um santo.

Devotos acreditam que o pernambucano de Buíque alcançou a santificação pelo seu martírio, e vêm de longe para pedir e agradecer as supostas graças a “São Jararaca”. No dia de finados existem filas e mais filas para visitação da catacumba do cangaceiro no campo santo de Mossoró.

Será que as pessoas têm razão e Jararaca é Santo por que foi martirizado? Ou deviam ser gratas mesmo ao prefeito Rodolfo Fernandes, esse para muitos o verdadeiro e grande herói de Mossoró?

*Para melhor formar a sua opinião assista os dois vídeos nos links abaixo:


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