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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O DIA DO FUZILAMENTO DE FREI CANECA NO FORTE DAS CINCO PONTAS NA CIDADE DO RECIFE

Por Jair Som

Hoje na História - Em 13 de janeiro de 1825 Frei Caneca é fuzilado.

Em 13 de janeiro de 1825, o frade carmelita, de 46 anos, frei Joaquim do Amor Divino Caneca, o Frei Caneca, foi executado por um pelotão militar em Recife por sua participação na Confederação do Equador, revolução separatista e republicana ocorrida em Pernambuco em 1824. A militância política de frei Caneca começou na Insurreição Pernambucana de 1817 pela qual passou quatro anos preso na Bahia. De volta à terra natal, em 1821, participou das agitações da independência. Por ocasião da aclamação de D. Pedro I como imperador dirigiu-lhe um sermão de louvação chamando-o de “príncipe justo, magnânimo, incomparável” que havia rompido “os infames grilhões” entre o Brasil e Portugal. Contudo, em 1823, indignado com o fechamento da Assembleia Constituinte, escreveu uma veemente crítica ao governo monárquico, publicando-a no primeiro número do Typhis Pernambucano, jornal editado por ele. Nas páginas do periódico, denunciava a facção portuguesa que cercava D. Pedro, demonstrava seu receio ao retorno do regime absolutista e defendia um Império liberal com ampla autonomia das províncias. Em janeiro de 1824, D. Pedro I nomeou Francisco Paes de Barros como presidente da província, indicação rejeitada pelas assembleias populares que se formaram. Sobre essa nomeação, Frei Caneca assim se manifestou, à época, nas páginas do Typhis Pernambucano

“Sua Majestade pode dar títulos de barões, viscondes, condes, marqueses e duques; porém dar ciência a um tolo, valor a um covarde, virtude a um vicioso, honra a um patife, amor da pátria a um traidor, Sua Majestade não pode.“

A notícia da outorga da Constituição, em março daquele ano, acirrou os ânimos. Contrariando o desejo de autonomia das províncias, a Constituição de 1824 preservava o centralismo , submetia as províncias ao poder do Rio de Janeiro, proibia as províncias de terem força armada própria e negava aos brasileiros terem preferência na ocupação de cargos públicos. O resultado foi a Confederação do Equador, proclamada em 2 de julho de 1824. A repressão imperial foi violenta agindo por terra e por mar. Frei Caneca foi condenado à morte na forca. Levado para o alto do patíbulo, três carrascos sucessivamente se recusaram a executá-lo. Por isso, Francisco de Lima e Silva mandou fuzila-lo com tiros de arcabuz no muro do forte das Cinco Pontas (13 de janeiro de 1825). O corpo foi recolhido pelos carmelitas e sepultado em uma das catacumbas da ordem.

Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/.../execucao-de.../ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

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MAIS RECENTE BOLETIM MÉDICO (ENCAMINHADO PARA LINDOMARCOS FAUSTINO) MOSSORÓ INTERCEDENDO POR SOLANGE SANTOS!

 Por Edvaldo Morais


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SÃO SEBASTIÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 13 de janeiro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.450



”Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na França em 256 d.C. Seu nome de origem grega, Sebastós significa divino, venerável. Foi criado em Milão na Itália, onde ele cresceu e estudou. Seguiu a carreira militar, do seu pai. Chegou a ser capitão da primeira guarda pretoriana. O imperador era Maximiano que não sabia que Sebastião era cristão e que não participava dos martírios, nem de idolatrias romanas, apesar de cumprir seus deveres militares. Visitava os presos e os ajudavam.

Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruenta diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos.

Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse. Porém, após sua morte, São Sebastião apareceu a Lucina, uma cristã, e disse que ela encontraria o corpo dele pendurado num poço. Ele pediu para ser enterrado nas catacumbas junto dos apóstolos

Alguns autores acreditam que Sebastião foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde se encontra sua Basílica. Construíram, então, nas catacumbas, um templo, a Basílica de São Sebastião. O templo existe até hoje e recebe devotos e peregrinos do mundo todo.

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. São Sebastião é celebrado no dia 20 de janeiro. Existe também uma capela em Palatino, com uma pintura que mostra Irene tratando das feridas de Sebastião. Irene também foi canonizada e sua festa é no dia 30 de março”.

No Sertão alagoano, São Sebastião é Padroeiro de vários lugares como Poço das Trincheiras, Monteirópolis e outras cidades, além do povoado santanense de Areias Brancas.

(Texto e foto extraído do site Cruz Terra Santa, Santos e ícones Católicos).



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LIVRO

 Por Rubens Antonio



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JOÃO BEZERRA DA SILVA RECEBENDO O PRÊMIO PELA CABEÇA DE LAMPIÃO.

 Por Adelsomota

Teria mesmo o TNT, João Bezerra recebido os prêmios pela cabeça de Lampiâo?

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ROBERTO CARLOS

 


Não sei aonde, não sei quando...

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PERSEGUIÇÃO A LAMPIÃO...

 Por Giovani Gomes

Foram em Canoas iguais a essas que em 1928, muitos Florestanos atravessaram o Rio São Francisco pelo o porto da fazenda Ambrósio, Floresta-PE, para perseguir Lampião na Bahia.


Tenho em meu acervo fotos das antigas canoas. Essas baquetas foram fundamentais nos transportes das volantes.

https://www.facebook.com/eleni.pereira.5055?comment_id=Y29tbWVudDoxMzY5NDk4MzYzMzgxMzg3XzEzNzA0NDk3MzY2MTk1ODM%3D

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GUARANI

Poesia de Conrado Matos

Poucas pessoas sabem
do cão de Lampião
Servia de sentinela
e era ágil na ação.
Seu nome, Guarani
Se tornou um cão,
Cangaceiro de Lampião
Volante não tinha perdão.
Guarani ficou conhecido
na história do cangaço
Cão amigo e querido,
de Maria Bonita e Lampião.
Dizem que o Capitão do sertão
foi um homem de perversões
Com seus cães, Ligeiro e Guarani
vivenciaram boas relações.
Finalizo aqui a história
do cangaceiro Cão Guarani
No Massacre de Angico,
o cão não deixou de agir.
Guarani mostrou ser cão
valente e amigo fiel,
no momento da degolação
da cabeça de Lampião.
Partiu pra cima do Soldado
feito um cão enraivado
O volante atira em Guarani
e o cão para de latir.
Conrado Matos - Psicanalista, Filósofo, Escritor e Poeta.
19.09.2019
Fotos: Maria Bonita e os cachorros do bando, Guarani e Ligeiro.

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