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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O cangaceiro Vinte e Cinco declarou ao Jornal de Notícias


Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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Jovelina Maria de Jesus


Jovelina Maria de Jesus disse que não o viu de perto porque corria toda vez que o bando se aproximava de sua casa.

Hoje ela conta rindo esse fato, mas recorda que o bando de Lampião passou próximo a casa dela em Cícero Dantas, no interior da Bahia. Foi lá que ela nasceu dia 26 de dezembro de 1909.

Fonte: facebook
Página: Paulo George

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HOJE SENTI SAUDADES DELES...

Por João de Sousa Lima
Alcino Alves Costa  e João de Sousa Lima

Com a aproximação do Cariri Cangaço que acontecerá em Piranhas comecei relembrar os personagens e as personalidades que figuram nesses eventos e senti saudades deles.

Senti saudades de Alcino (meu inseparável amigo de tantas viagens), senti saudades de Ivanildo Silveira, saudades de Pedro Luiz, de Jairo, Cacau, Inácio Loiola, Severo, Aderbal Nogueira, Ângelo Osmiro, Vilela, Edson Barreto, Jadilson "Bin Laden", "Os Cisnes": Afrânio e Thomás, Juliana Schiara, Aninha do Ó, Nely Conceição, Durvinha e Aristeia, Amaury, Luiz Ruben, Gilmar Teixeira, "Os Passos":  Felipe e Marcos, Archimedes e Elane Marques, Lamartine Lima, Geraldo Ferraz, Honório de Medeiros, Diana, Petrúcio, Narciso, Kiko Monteiro, Rosália, Andrade Tuíca, Bosco André, Teófilo Pires, Kydelmir, Gastão, Chico Cardoso, Leandro Cardoso, Seraine, Juracy Marques, Antonio Galdino, Pereirinha, Gilson, João Souto, Josué Santana, Joventino, Karlon, Lourinaldo Teles, Luis Alberto e Nildinha, Múcio Procópio, Dr. Magérbio,  Primo, Rostand, Sérgio Dantas, Rubinho, Sabino e Toinho de Juvininho.

Mais se por acaso seu nome não constar nessa lista foi por mero esquecimento e ai me cobre que mesmo assim senti saudades de você também.

João de Sousa Lima, Ivanildo Alves Silveira e Alcino Alves Costa
Pedro, Jairo, Cacau, Inácio e João
João, Arlindo grande, Nina e Nely
Nely, João, Alcino e Vilela
João de Sousa Lima e Alcino Alves Costa
Atravessando o Raso
Aderbal Nogueira o Benjamim moderno
Teófilo ao centro - ex-volante
Petrúcio, João, Amaury e Magérbio
Felipe e Marcos Passos com João
Loiola, Alcino e João
Severo, João, Aderbal e karlon
Jadilson: Bin Laden
Nely
Aninha, João, Né, Vilela, Jú, Wescley, Elane, Archimedes e Alan
Aristeia e João de Sousa Lima
Ex-coiteiros com João
Teófilo, João e zé de Helena

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

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DE 24 A 27 DE JULHO TEM CARIRICANGAÇO EM PIRANHAS


DE 24 A 27 DE JULHO TEM CARIRICANGAÇO EM PIRANHAS.
 VOCÊ É CONVIDADO, VENHA!

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CLEMILDA, GUERREIRA ALAGOANA DE NOBREZA SERGIPANA

Por Rangel Alves da Costa*

Parece que ela está presente naquelas fotografias antigas onde Benjamin Abrahão retratava as mulheres cangaceiras. Não pelas armas empunhadas nem pelas inglórias na sina, mas pelos sorrisos sempre presentes, pelos vestidos enfeitados, pelas feições tão próprias das nordestinas: amorenadas, bonitas, felizes diante de quaisquer circunstâncias. Mas falo de Clemilda, sim senhor, dessa guerreira alagoana que se fez rainha sergipana e ainda hoje orgulha não só o salão forrozeiro como toda cultura popular.

De baixa estatura, rosto arredondado, feições trigueiras, cabelos negros encaracolados, usando preferencialmente vestidos rodados e floridos, com maquiagem que acentue sua feição sorridente, assim é aquela batizada como Cremilda Ferreira da Silva, e depois Clemilda. Verdade que hoje, perto dos 78 anos e mais de 50 anos de carreira artística, já traz as marcas de múltiplas enfermidades pelo corpo. Infelizmente, já foi acometida por osteoporose e agora se recupera do segundo acidente vascular cerebral. E entristece demais não ter a presença da forrozeira maior ecoando pelos arraiás.

A nossa guerreira está combalida, mas não vencida. Desde alguns anos que não viaja para apresentações, também está impossibilitada de receber e divulgar os artistas locais no seu Forró no Asfalto, programa dominical da TV Aperipê com mais de 25 anos de sucesso absoluto. Internada, ainda em recuperação, certamente doeu-lhe muito estar ausente dos forrós aracajuanos dessa época junina. Ainda assim as homenagens são muitas, desde exibição de documentário, exposições a apresentações artísticas, e todas num justíssimo reconhecimento.
  

Pelas raízes que possui em Sergipe, onde vingou e se espalhou como a melhor e mais autêntica representante da música de feição junina, até que se poderia imaginar ser a forrozeira sergipana de folha e flor. Mas não, ainda que tenha escolhido Aracaju como seu verdadeiro lar e toda essa terra sergipana como sua irmandade, Clemilda nasceu em São José da Laje, no estado das Alagoas, e lá pelos idos de 1936. Ter nascido lá e vindo pra cá é outra história, e esta só pode ser contada trazendo a lume outra presença marcante na musicalidade nordestina: Gerson Filho.

Nasceu, pois, em São José da Laje, mas acabou passando a infância e adolescência em Palmeira dos Índios. A vida sem oportunidades no lugar, certamente aliada ao destino que lhe acenava outras possibilidades, de repente se viu seguindo para o Rio de Janeiro. Era década de 60. Na capital fluminense, trabalhou como garçonete até conseguir, em 1965, se apresentar como caloura na Rádio Mayrink Veiga. Foi nesta emissora que conheceu Gerson Filho, também alagoano do município de Penedo, então artista já contratado. Assim, o destino unia a voz com a sanfona de oito baixos.

Inicialmente gravou ao lado daquele que viria se tornar seu esposo e a acompanharia pelas estradas forrozeiras até 1994, quando faleceu. Mas seu primeiro disco, “Gerson Filho apresenta Clemilda”, só foi gravado em 1967. Daí em diante o sucesso lhe abriria cada vez mais as portas. Não somente pela artista talentosa que já demonstrava ser, com sua voz afinadamente peculiar, mas principalmente pelo seu jeito único de interpretar: a alegria da música se expressava com toda pujança no gestual da cantora, no seu bailado segundo as exigências de cada canção.


Mas o casal sabia que era na própria região nordestina, berço do forró, que estava o seu público maior. E assim arribou do sul do país para shows e apresentações junto ao seu povo, morando primeiro em Palmeira dos Índios e depois vindo fixar residência na capital sergipana. Sergipe logo acolheu carinhosamente o casal. Famosos, porém simples, humildes e verdadeiramente artistas, viviam de canto a outro realizando shows, numa agenda sempre cheia e onde não havia escolha para as apresentações. Participavam de programas de rádio, de auditório, se apresentavam em grandes e pequenos circos, touradas, grandes eventos; enfim, onde o público apreciador do autêntico forró estivesse.

Foi numa dessas incursões pelo interior sergipano que Clemilda e Gerson Filho foram parar na distante Poço Redondo, localidade que passou a ser uma constância na agenda dos forrozeiros. Na cidade tornaram-se amigos do saudoso Alcino Alves Costa, tantas vezes prefeito do lugar, que não somente os contratava como os acolhia na própria residência. Era ali que sentado à mesa com garfadas na galinha de capoeira que Gerson Filho mastigava pimenta malagueta inteira como se estivesse mordendo um doce.

Alcino Alves Costa

Foi também em Poço Redondo que surgiu uma parceria entre Clemilda e Alcino Alves. Numa das ocasiões, Alcino mostrou à forrozeira alguns versos sertanejos que havia escrito. E num destes estava “Seca Desalmada”, que após a feitura da melodia pela própria cantora, em 1973 foi gravada num disco de mesmo nome, alcançando retumbante sucesso. “Visitei o Juazeiro que fica lá no sertão, havia muitos romeiros escutando um sermão...”. O próprio Gerson compôs um forró em homenagem ao lugar que tanto apreciava, intitulado Forró em Poço Redondo (LP Ingazeira do Norte, de 1969).

Anos mais tarde, numa homenagem prestada à amiga, Alcino Alves Costa escreveu um “Tributo a Clemilda”, cujo texto, dentre outras passagens, diz: “Sergipe tem uma dívida grandiosa com uma celebridade de seu mundo artístico. Fabulosa intérprete que durante décadas vem oferecendo aos sergipanos a sua extraordinária capacidade e competência na arte de cantar a terna e meiga cantiga que tanto glorificou a essência e singeleza da fonte musical sertaneja e nordestina. Estou falando de Clemilda Ferreira da Silva, a nossa querida e amada Clemilda, que com sua maravilhosa voz enterneceu e enternece o sentimento e a alma daqueles que tiveram a felicidade e o prazer de conhecer e ouvir as suas incomparáveis canções, especialmente aqueles de seus primeiros tempos; aqueles que não possuíam o recurso condenável do duplo sentido.

Em quais arquivos da cultura sergipana estão cuidadosamente guardadas as imortais melodias interpretadas pela inesquecível companheira de Gerson Filho? Será que Sergipe sabe da existência das majestosas "Saudade vai me matar", "Sete meninas", "Morena dos olhos pretos", "Guerreiro alagoano", "Meu guerreiro", "Beata mocinha" e "Siricora"? Será que Sergipe reconhece, agradece e louva o altíssimo desempenho e valor dessa sua guerreira e uma das maiores representantes do cenário musical brasileiro? Não. Com certeza que não. O povo sergipano não se lembra, ou talvez nem conheça, maravilhas como estas: "Fazenda Taquari", "Rosa branca da serra", "Recordação de vaqueiro", "Recado a Propriá", "Console ela papai", "Leva eu benzinho", "Tiro o lírio", "Estou chorando por você" e tantas outras beldades musicais que seria impossível enumerá-las, mas que elas tanto mereciam.

Não podemos desconhecer as tremendas dificuldades e provações que os intérpretes da verdadeira música sertaneja nordestina, aquela do fole, do pandeiro e do ganzá, vêm passando por anos seguidos. Sabemos perfeitamente da luta insana dos poucos abnegados que tentam sobreviver em meio à tão medonha borrasca. Clemilda é parte importantíssima desse reduzido grupo que vive numa inglória luta que tem como principal objetivo preservar essa tão desprezada cultura musical nascida nos recônditos mais escondidos e distantes dos campos, ribeiras e pés de serras de nosso sertão caboclo”.

Por fim, arremata Alcino, fazendo referência ao programa Forró no Asfalto (sucesso também na Rádio Aperipê), “Ali a nossa deusa do forró canta e propaga a cantiga de sua terra de adoção e coração, a terra sergipana e nordestina. Tudo que se fizer por essa invulgar artista ainda é pouco. Clemilda é patrimônio cultural de Sergipe. Deus lhe abençoe, minha querida heroína e amiga. Deusa e rainha do forró!”.

Tais palavras resumiriam tudo, mas Clemilda merece mais. Inegável que o sucesso alcançado foi também fruto de sua obstinação. Poucas artistas nordestinas conseguiram levar o forró aos grandes espaços radiofônicos e televisivos como ela o fez, pois se tornou presença constante em programas como Cassino do Chacrinha, Clube do Bolinha e Faustão, dentre outros. Sua discografia é vasta, incluindo desde os primeiros discos gravados com Gerson Filho (É pra valer e Forró sem Briga), aos lançados como artista principal a partir de 1967 (Gerson Filho apresenta Clemilda, Fazenda Taquari, Morena Dos Olhos Pretos, Seca Desalmada, Guerreiro Alagoano, Coqueiro da Bahia, Prenda o Tadeu e Forró Bom Demais, só para citar alguns).


De voz aguda, porém delicada, impondo a cada canção um acorde melodioso dos mais afinados, Clemilda foi além da mera interpretação para também se firmar como compositora famosa, de grande sucesso, mas geralmente em parceria com outros compositores nordestinos. Ao lado do artista, tecia a letra, remendava, modificava, e tudo para ficar em conformidade com sua voz. Daí que gostava de pincelar as letras já prontas, fazendo os arranjos necessários para o alcance da melodia desejada.

E foi nesse acuido que a grande artista foi se firmando no meio forrozeiro até alcançar a fama tão difícil e até impensável para uma mulher já de longa estrada musical. Contudo, se por um lado a genialidade artística de Clemilda pode ser mais observada na sua fase de melodias tipicamente nordestinas, por vezes de plangência romântica, seu sucesso maior ocorreu exatamente quando passou a apimentar as letras de suas canções. Quando a música Prenda o Tadeu foi lançada em 1985, logo se tornou em estrondoso sucesso. A partir daí emprestou duplo sentido a outras canções, como Forró Cheiroso (Talco no Salão). Os dois Discos de Ouro, e também de Platina, vieram dessa época.

Ainda que o sucesso absoluto somente chegasse com maior força na fase do duplo sentido, ainda assim estava na artista a destreza pela aceitação popular. Eis que não apenas com letra apelativa, mas tendo por fundo a genial interpretação, e assim porque Clemilda, com seu gingado e seu rebolado caipira, sempre foi uma atração à parte. Por isso tanto e duradouro sucesso. E assim sempre será pela eterna gratidão que lhe guarda o povo nordestino, principalmente sergipano, por ter a honra e glória de acolher tão bela flor agrestina.

Poeta e cronista
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Rubens Antônio: colorindo o cangaço e a vida

Por João de Sousa Lima

Rubens Antonio além de ser uma figura humana fantástica é um grande artista na arte de colorir as imagens do cangaço e da vida.

Rubens atuando no Museu Geológico da Bahia

Funcionário do Estado da Bahia, atuando no Museu Geológico  da Bahia, tem por hobby colorir as imagens do cangaço,  uma árdua tarefa que leva tempo e dedicação.
      
O trabalho de Rubens Antonio é digno de análises de compor as futuras obras sobre a sociologia e os costumes do cangaço.

As cabeças do massacre da Grota do Angico
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
Inacinha de Gato - A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
Maria do capitão Lampião - A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio
A arte de Rubens Antonio

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ACEITA UMA MORDIDINHA?

Por Clerisvaldo B. Chagas, 25 de junho de 2014 - Crônica Nº 1.215

Diz o mestre alagoano que mordida é uma dentada. Aurélio escrito tem razão e o seu dono deve ter pensado numa dentada supimpa na hora de catalogar a coisa. Dentada é caso interessante, pois todos mordem, tanto os animais quanto os humanos. A mordida pode ter vários significados dependendo do momento e da vítima. Morde-se por amor, por ódio, pelo prazer sexual, pela ternura e muito mais.


O jumento morde a jumenta, o homem morde a amante, Mike Tyson morde Holyfield e por que o Soares, uruguaio, não poderia plantar o par de queixos 32 em seu adversário de Copa do Mundo?  A pior dentada, todavia, é a do rei dos animais. Dentadas das “mile peste” que são capazes de desmontar qualquer devedor de imposto de renda e, que logo depois, fica com os “quartos” desmantelados.

O mundo inteiro mostrou, através da mídia o flagrante equino de Soares. Não temos autoridade para dizer se a dentada do homem foi bonita ou feia. Para os comentaristas, o ato medonho do jogador teria sido condenado como fora do desporto no geral. Mostraram a nódoa da investida e, se não deu para notar as marcas dos dentes, pelo menos estava lá no ombro da vítima o vermelhão. Um vermelhão que parecia um beijo com batom de propaganda.

Que tipo de mordida teria sido aquela, meu amigo leitor? Uma mordida de desespero? Uma mordida de fúria? Uma dentada de admiração? Um grito disfarçado de: “Eu te amo, seu peste, por que não presta atenção em mim?” Só sabemos que a incomum botada de Soares, causou grande sucesso no mundo. Se o ato foi positivo ou negativo para a FIFA e para a Terra, o brado retumbante deixou o atleta sul-americano em evidência, gerando inúmeras oportunidades de sucesso.

Quantas dentadas ainda vão aparecer na copa? É que se a moda vinda do Uruguai pega, iremos terminar como A Copa das Mordidas.  

Estar pensando em quê, você que vai curtindo uma geladinha nos bares da cidade? Ao chegar a casa ou à esquina, quando sua namorada ou esposa perguntar: “ACEITA UMA MORDIDINHA?”. Aceite logo, seu besta, que o negócio é bom.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/06/aceita-uma-mordidinha.html

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Caravana policial de Aracaju em Angico - SE.


ADENDO:
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Geralmente quando falamos no coiteiro Pedro de Cândido, lembramos logo do Judas que traiu Jesus. Mas você acha que Pedro de Cândido entregou Lampião pelo simples fato de traí-lo? Cada um que pense como queira, mas o que ele passou, maltratado, chutado, humilhado, unhas arrancadas com alicate, pescoção, é muito difícil um ser humano calar a boca. Ele diz até o que não fez. Ele entrega Jesus Cristo à forca, mesmo sabendo que irá ser punido pela divindade.

Foto de cangaceiro morto em Angico-SE

Pedro de Cândido sabia que se Lampião escapasse da chacina ele estaria frito, porque Lampião não o perdoaria. Então a entrega de Lampião às volantes foi um meio de se livrar no momento do castigo, mesmo sabendo que Lampião faria pior com ele. 

Fonte: facebook

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Aurora Promove Visita a Sítios Históricos

 Por José Cícero Silva
José Cícero e equipe da Secult

Com o objetivo  de melhor divulgar e também promover o turismo local, a secretaria de cultura(Secult) iniciou esta semana o projeto imagético  'Belezas d'Aurora' que conforme o secretário José Cícero,  em sua primeira etapa  pretende produzir uma série de pequenos vídeos e imagens  retratando em seu bojo toda a beleza dos ambientes, tanto naturais, quanto relacionados à história, as artes, os artesanato e a religiosidade do município. 

Neste sentido,  uma equipe de trabalho capitaneada pelo próprio secretário, esteve no último sábado(21) visitando alguns dos locais mais emblemáticos da  história de Aurora, bem como dos seus atrativos naturais espalhados no mais das vezes, pelo interior rural. 

O professor Ronaldo Santos, como convidado, também compôs a equipe de pesquisa de campo, incluindo a presença do senhor Zé de Pedro  do sítio Espinheiro, autêntico contador de causos e que na oportunidade guiou a equipe durante o percurso(ver fotos). Ocasião em que visitaram diversas partes do rio Salgado, a exemplo da famosa Massalina no sítio Volta na região do Pavão. Como inclusive, a capelinha onde encontra-se sepultada a jovem Cotinha  - filha do vaqueiro do padre Cícero, no sítio Maracajá(Pavão) que, segundo os moradores da região vem obrando milagres. 



Ainda o cemitério da Bailarina na comunidade de Carro-quebrado no riacho das Antas onde encontram sepultadas clandestinamente as vítimas da grande epidemia de cólera ocorrida em meados do século XVIX e, por último as famosas minas do serrote do Coxá que no passado pertenceram ao padre Cícero Romão sendo motivo de sangrentas disputas envolvendo sitiantes do lugar e outros personagens como Floro Bartolomeu e seus jagunços, os engenheiros conde Adolfo, Frochot, entre outros. 

Episódio que passou à histórica do Cariri  como "as polêmicas demarcação das minas do Coxá de 1908", sem esquecer sua ligação como chamado "Fogo do Taveira".  Sem esquecer a histórica disputa entre os Macambiras e os Fernandes pelas terras onde estavam localizadas as minas. 

Padre Cícero no Serrote do Coxá

O serrote do Diamante também recebeu as atenções da equipe, visto que tantas vezes serviu de coito e esconderijo para Lampião e seu bando nos anos de 26 e 27 antes de chegar à fazenda Ipueiras sob os auspícios do vaqueiro do coronel Izaías Arruda, Miguel Saraiva  que ali residia.

Banco de Imagens - Projeto Imagético: Inicialmente, o rol das fotografias selecionadas será exposto nas vidraças que compõem o espaço sob a estátua do Senhor Menino Deus, ao lado da igreja matriz no centro da cidade. "A ideia  é mostrar para as pessoas um pouco do grande potencial turístico que possui o município de Aurora nos aspectos religioso, histórico e ecológico. Além de tentar provocar em cada cidadão um maior apego e conhecimento acerca da nossa própria história, além de um sentimento de 'pertecimento' no que se refere à defesa do nosso  rico patrimônio histórico, arquitetônico, ambiental, humanístico e cultural", disse.

Fonte:http://blogdaaurorajc.blogspot.com.br/2014/06/equipe-da-secult-realiza-visita-lugares.html

José Cícero Silva
Secretário da Cultura de Aurora
Pesquisador, Escritor
Conselheiro Cariri Cangaço

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